Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 70
Capítulo 70


Notas iniciais do capítulo

Cheeeeente! Capítulo 70! Sempre que vejo esses números me surpreendo por conseguir desenvolver uma fic tão grande assim!
Fico muito feliz por ter tanta gente acompanhando, mesmo sem comentar. Valeu mesmo gente! Isso que anima os autores!

Bom, sem delongas,
~Enjoy~

Músicas do Capítulo
— Rude - MAGIC!(https://www.youtube.com/watch?v=PIh2xe4jnpk)
— Love Don't Die - The Fray (https://www.youtube.com/watch?v=WptxUWvrINQ)



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– Vamos agitar isso aqui de novo. - Anne sorri. - Saturday morning, umped out of bed and put on my best suit. Got in my car, raced like a jet all the way to you. (Sábado de manhã, pulo da cama e coloco o meu melhor terno. Entro no meu carro, corro como um jato de todas as formas para você.) – Anne caminha pelo palco sorrindo e dançando.

– Blair? - Damien olhou para os lados, mas não a encontrou.

Ele suspirou e focou seu olhar na irmã, que estava mandando bem no palco. Sorrindo ele se viu hipnotizado por ela, afinal sua irmã era uma estrela.

Why you gotta be so rude? Don´t you know I'm human too. Why you gotta be so rude? I'm gonna marry her anyway.( Por que você tem que ser tão rude? Você não sabe que eu sou humano também? Por que você tem que ser tão rude? Eu vou casar com ela de qualquer maneira.)– Anne desce do palco e dança com os clientes.

Marry that girl, marry her anyway. Marry that girl, no matter what you say. Marry that girl and we'll be a family.( Casar com aquela menina, casar com ela de qualquer maneira. Casar com aquela menina, não importa o que você diga. Casar com aquela menina e nós seremos uma família)– Lia canta animada servindo os clientes.

Why you gotta be so rude?(Por que você tem que ser tão rude?)– Blair canta com Jack. - Jack, você acha errado eu ser amiga do vizinho novo? Sabe, por causa da Anne e do Adam...

– Poxa, sério... Claro que não, Anne vai entender. Ela está extremamente madura, ao contrário de mim... - Jack sorri era legal para ver em Blair alguém que precisasse de seus conselhos, mesmo ele achando que não estava tão bom nisso.

– Porque você acha que não está maduro? - Blair estranha.

– Eu amo a Lia, não sei se já percebeu... - Jack sorri - Mas, parece que o destino teima em nos separar.

– De novo a história com a Lia. Eu já disse o que você tem que fazer, mas você prefere ficar sofrendo aí.

– Num é fácil, eu olho para ela e revejo a cena no aeroporto o que me deixa muito puto. - ele suspira.

– Eu não sei o que dizer pra te ajudar a superar isso.

– Tudo bem, relaxa... Estou esperando o momento certo. Ele vai chegar. - Jack sorri.

John desce pelas escadas e se aproxima do bar, ele não havia parado de olhar para Jo e queria entender o porque.

Joanne continuava olhando para Anne, era incrível para ela estar perto da filha, mesmo sem a cantora dar algum espaço para ela.

– Jo, oi... - John a cumprimentou.

– John! - Joanne se surpreende. - Oi.

– Não esperava te ver aqui. Tudo bem?

– Eu disse que voltaria essa noite. - Joanne sorri. - Tudo bem e com você?

– Ótimo... - ele se senta em um dos bancos e sorri.

– Ela canta bem mesmo. - Joanne sorri voltando a olhar para Anne.

– Anne? Realmente, ela é maravilhosa, tenho muita sorte em tê-la aqui comigo. - John sorri ao olhar a garçonete.

– Ela é maravilhosa mesmo. - Joanne sorri.

– Saudades de Parksville? - John olha ela.

– Também. - Ela sorri.

– Incrível como você não mudou, pelo menos não extremamente. - John sorri e uma lembrança do passado invade sua mente.

– Você também não John. - Joanne olha para ele. - Você continua o mesmo e bem melhor sem uma Ellen a tira colo.

John sorri.

– Ainda mantém o mesmo humor.

– É o meu charme, você sabe disso. - Joanne ri.

– Estou enjoada de ouvir esses dois. - Blair cochicha para Jack e ri.

– Blair... - Jack ri.

John coça o cabelo não sabe como pedir Jo para sair depois de tantos anos.

– Quer me convidar para sair John? - Joanne olha para ele.

John fica sem graça.

– É... É... Bem...

– Acho que ainda conheço todos seus sinais. - Joanne sorri. - Um café no Starbucks amanhã?

– Perfeito! - ele fala empolgado.

Jack segura o riso ao extremo. "Alguém que deixa o John retardado. Pontos prá vizinha gostosa."

– Nos encontramos lá então. - Joanne sorri.

– Certo. Bem, preciso voltar lá prá cima.

– Tudo bem. Eu vou ficar mais um pouco. - Joanne sorri. - Até amanhã John.

– Até Jo. - ele se aproxima e beija o rosto dela, a proximidade dos dois causou um arrepio estimulante.

Joanne sorri com o beijo e sente seu rosto corar. "Joanne!"– Ela se repreende mentalmente.

John vai saindo dali e começa a subir as escadas, em certo ponto ele se vira e olha ela sorrindo.

Jo sorri e acena para ele.

– Dois adolescentes. - Blair sussurra para Jack.

– Pior... - Jack sorri. Arranjou uma segunda Myle.

Why you gotta be so rude?(Por que você tem que ser tão rude?)– Anne finaliza a canção e agradece aos clientes. - Até a próxima pessoal. - Ela acena para eles e sai do palco. - Nossa George, eu estou exausta!

– Você arrebentou! - George exclama - Gravei tudo... Terá novos fãs.

– Preciso me acostumar com tudo isso. - Anne sorri. - Bom, ao trabalho.

– Vai lá, garota. - George sorri e coloca Love Don't Die - The Fray.

Anne volta para o salão e coloca seu avental voltando a servir os clientes. Vez ou outra ela é interrompida por alguns clientes que pedem por uma foto ou um autógrafo. "Que loucura!"

– Ela não vai durar muito aqui na Fire, tem um futuro longe daqui, tenho certeza. - Duncan olha Anne - Mas... Sabe... Fico me perguntando e você? Pensa em sair daqui? Ou da cidade?

– Eu vou ficar aqui, me formar e abrir meu restaurante. - Myle olha para ele. - Mas, e você?

– Meu futuro era prá ser aqui, bem o futuro que estava planejado para mim. Mas, agora que mudei tudo, não sei... Está imprevisível. - Duncan fala sinceramente.

– Você vai descobrir o que será melhor para você Dun. - Myle sorri.

– Meu coração diz que está aqui, na minha frente. - Duncan sorri apaixonado.

– Então você deve ficar aqui em Parksville. - Myle sorri.

– Ou fugiremos juntos para onde o por do sol estiver mais vibrante. - ele envolve o pescoço dela com seu braço,

– Nossa, que poeta. - Myle sorri e beija o pescoço dele.

Duncan sorri e se estremece sentindo um forte arrepio.

– Você viu já posso escrever um livro.

– Nem preciso falar que eu serei uma leitora fiel né? - Myle sorri.

Duncan iria beijar Myle, mas em respeito a Adam ele deu um simples selinho.

Myle retribui o selinho e sorri.

– Quando acabar o turno aqui, podemos ir na praia? Quero falar com você.

– Claro! - ele quase vibra de alegria.

– Ótimo. E tomara que não apareça mais nenhum programa pra você fazer. - Myle se afasta dele. - Até mais tarde. - Ela sorri e vai até umas das mesas que chamavam por ela.

Duncan fica olhando para Myle e suspira, talvez o momento em que eles poderiam ficar juntos estava mais próximo do que Duncan podia imaginar. Mas, mesmo assim seria meio canalha de sua parte agarrar Myle depois do ocorrido, pelo menos não hoje.

– Acho que deu minha hora Jay. - Blair se levanta e paga pelas bebidas. - Até mais tarde.

– Blair, tome cuidado nas ruas, por favor. - Jack se sentia um tanto responsável por Blair, não fazia nem uma semana que ela estava na república e ele já estava criando um vínculo.

– Não se preocupe, eu chego inteira na república e vou fazer brigadeiro pra nós. - Blair pisca para ele e caminha para fora da boate.

Jack fita Blair até ela chegar na porta da boate.

– Ela é bastante gata, poderia apresentá-la. - Taylor comenta.

– Concordo com ele. - Luke ri.

– Precisam deixar de serem tão enrustidos. Sério. - Jack revira os olhos e vai lavar a louça. Luke e Taylor riem e vão para o balcão.

Blair vai até a calçada e olha pra a rua procurando por um táxi.

– Táxi! - Ela grita assim que um se aproxima, mas é em vão, ele passa reto ignorando ela. - Tá né, eu não queria mesmo...

– Blair... - Niky fala sentado no topo da escada de entrada da boate, Blair não havia o notado, por estar no canto.

– Niky? - Blair se aproxima dele. - Você não ia embora?

– Me leva embora, Blair. - ele fala olhando nos olhos dela, sua expressão era triste.

– Eu levo, calma. - Ela olha para ele e para rua. - Táxi! - Ela grita e dessa vez ele para. - Ótimo, vem. - Ela ajuda ele. - Uou, você é pesadinho.

Niky não fala nada, apenas se condena mentalmente por beber tanto, ele precisava abandonar esse vício.

Ao entrar no táxi ele coloca as mãos no banco da frente e abaixa a cabeça.

– Só não vomite aqui. - Blair olha para ele. - Middleton com a Jenkins, por favor. - Blair indica para o taxista.

– Certo. - ele sorri pelo espelinho e sai dali.

– Estou parecendo um imbecil.

– Não fala nada Niky. - Blair olha para ele. - Por que está mal assim?

– Reflexões... - Niky suspira e segura na mão dela quase involuntário.

– Deixa pra refletir depois. - Ela faz carinho na mão dele.

– Posso? - ele começa a se inclinar para deitar no colo dela.

– Pode. - Blair sorri e assim que ele deita ela faz carinho nele.

Niky abraça as pernas dela e respira fundo, precisava parar de beber, não queria mais ser um incomodo para as pessoas.

– Só não dorme tá? Senão eu não consigo te carregar. - Blair ri.

– Tá quase impossível. - Niky ri também e vira-se para poder ficar olhando prá ela.

– Tente resistir. - Ela sorri e tira o cabelo do rosto dele.

– Boo... - ele brinca quando ela faz isso.

– Você tá bem mal mesmo. - Blair gargalha.

– Desculpa, não queria estragar sua noite, mas...

– Quem disse que estragou?

– Sua mente que deve estar pensando: ‘Blair ainda dá tempo de saltar do táxi.’– Niky fala embriagadamente e ri.

– Minha mente está pensando: ‘Não, não pode se aproveitar de um bêbado...’– Blair sorri.

– Uou! - ele fala, quando ao levantar bruscamente sente sua cabeça rodar - Sério? - continua ao se recompor.

– É... - Ela dá de ombros.

Cresce na face de Niky um sorriso safado e ele fica olhando ela.

– Você realmente é surpreendente.

– Você ainda não viu nada. - Blair sorri e pega o dinheiro para pagar o táxi.

– Deixa que eu... - ele tenta pagar, mas é impedido pela própria Blair.

– Não. - Ela entrega o dinheiro para o taxista. - Obrigada. - Ela abre a porta e dá a volta para ajudar Niky a sair.

– Teimosa... - Niky revira os olhos e tenta sair.

– Fica quieto. - Ela ajuda ele. - Ainda bem que tenho uma chave da casa do Leon.

– Casa do Leon? - ele se surpreende - Minha casa é ali - ele aponta a casa de Deborah - Quer dizer a outra.

– Seriouslly? - Ela caminha com ele até a casa indicada. - Que mundo pequeno.

– Sim, fui com seu irmão prá boate. - Niky soluça.

– Entendi. Vamos logo antes que você vomite nos meus sapatos.

– Engraçadinha... Vai com calma que tudo tá rodando... - ele gargalha.

– Garanto que com mais uma dose de tequila, você melhora. - Blair fala irônica e ao chegar na porta da casa de Niky, ela coloca a mão no bolso dele a procura da chave.

Ele levanta os braços e faz cara de safado.

– Vai amor, vai... - ele debocha dela.

Blair tira a mão do bolso dele e se afasta descendo a escada deixando ele sozinho ali.

– Se vira Niky.

– Hey é brincadeira... - Niky tenta se explicar e tropeça na escada - Droga! - ele diz caído no chão.

– Niky! - Blair corre até ele e o ajuda a levantar. - Na boa, nunca mais beba assim de novo. - Ela pega a chave no bolso dele e destranca a porta.

– Blair... - ele disse ao levantar - Quando você olha prá mim, o que vê?

– Oi? - Ela entra com ele na casa e acende a luz. - Temos que fazer um curativo aí na sua testa.

– É sério... O que você vê em mim? - ele para na entrada da casa e erguendo a cabeça, penetra os olhos dela.

– Uma criança perdida. - Ela olha nos olhos dele. - Alguém que precisa de ajuda, mas que não aceita quando alguém quer ajudar.

Aquelas palavras arderam. Niky aceitou a verdade, mas a verdade doeu. Uma lágrima teimosa escorreu, mas foi logo repelida pela mão de Niky.

– Desculpa a sinceridade. - Ela vê ele tentando esconder a lágrima. - Toma um banho gelado, vou fazer um café forte pra você e um curativo nesse corte.

– Tá. - Niky acende a luz do corredor e se encaminha ao banheiro.

A casa que seus pais haviam lhe dado, era bastante bonita, um verdadeiro mimo ao filho amado.

Blair caminha até a cozinha olhando para a casa. "Bem máscula." Ela sorri com o pensamento e procura as coisas para fazer o café para eles.

– Mãe, acho melhor irmos... - Damien se aproxima do balcão - Minha companhia sumiu.

– Claro, vamos. Mas, como assim? Sua companhia?

– Uma das nossas vizinhas, conheci ela hoje, ai ela me chamou prá vir. Mas, tenho certeza que se arrependeu e foi embora. - ele levanta os ombros e suspira.

– Duvido filho. - Joanne se levanta e paga pela conta. - Deve ter acontecido algo.

– Bom, nem sei se quero saber. - Damien dá de ombros e reza mentalmente para a mãe não estar completamente alterada.

– Liga pra ela. - Joanne sugere enquanto vai saindo com ele.

– Depois eu penso nisso mãe. - Damien vai saindo e vê Anne indo ao balcão.

– 3 morangos, 5 cervejas e bochechas novas. To com câimbra de tanto sorrir. - Ela ri olhando para Taylor.

– Calma sei de algo que pode relaxar isso. - Taylor brinca.

"Exagerada...", Damien pensa e sorri.

– É? O que? - Anne morde o lábio olhando para ele.

– Espera. - Joanne se aproxima de Anne. - Pode me dar um autógrafo?

Anne se vira e vê Joanne.

– Desculpa, mas pra você nem mesmo um bom dia. - Ela se afasta da mulher e vai para o outro lado do salão.

– Mas... - Joanne vê ela se afastar e suspira. - Eu tentei.

– Hey, hey, hey... - Damien vai atrás de Anne e segura a mão dela - Na boa, não trate minha mãe dessa maneira de novo. - ele fuzila ela.

– Então diz pra ela ficar longe de mim. - Anne se solta dele. - O mesmo vale pra você pirralho.

– Eu consigo ver quem é pirralho! - ele berra para ela ouvir.

Anne se vira e fuzila ele com o olhar.

– Eu não conheço vocês, vocês não me conhecem. Então me deixem em paz. E nunca mais levante a voz pra mim.

– Droga! - Damien esbraveja e vendo Jo se aproximar - Desculpa mãe.

– Tudo bem Damien, vamos. - Joanne olha para Anne e caminha pra fora da boate com o filho.

– Luke... - Jack fala ao amigo após ver a cena.

– Vai lá, garotão.

– Valeu. - ele sai do bar e segue Anne.

Anne se senta em uma das mesas vazias no canto da boate, o movimento estava menor e ela queria um momento pra si. A garçonete coloca a cabeça na mesa e respira fundo.

– Burra! Grossa! Estúpida! - Ela resmunga.

– Teimoso! Chorão! Iludido! - Jack berra se aproximando - Esses são os meus.

– Bobão. Esqueceu desse. - Anne sorri de lado para ele.

– O que foi? Sua complicadinha. - ele senta de frente a ela.

– A vizinha nova, pediu um autógrafo e eu fui uma bitch com ela.

– Anne Collins... - Jack balança a cabeça negativamente

– Ah qual é, eu ainda estou magoada.

– A culpa não é deles, An. - Jack segura na mão dela - E ela gostou da sua voz, ficou te olhando hipnotizada durante a apresentação.

– Mas ainda sim Jay. - Ela olha para ele. - Ficou?

– Com total certeza. Em todas as músicas. - Jack fala e sorri.

– Nossa. Então eu devo um bom pedido de desculpas a ela.

– Poxa, agindo assim nem precisará mais do Jack conselheiro. - Jack ri.

– Mas é claro que preciso! Eu sempre preciso de você Jay.

– Vem aqui. - ele se levanta e abre os braços.

Anne se levanta e abraça Jack apertado.

– Te amo, sua linda. - Jack diz e beija a testa dela, enquanto faz carinhos nos cabelos dela.

– Eu também te amo Jay, amo muito. - Anne sorri olhando para ele.

Jack suspira e sorri por ter vencido o amor implacável que um dia sentiu por Anne, ele olha para ela e só sente um intenso carinho, realmente nada como antes.

Anne deita a cabeça no ombro dele e suspira. Era bom ter o Jack de volta, melhor ainda era saber que o sentimento entre os dois era de amizade e que ele não sofria mais por amá-la.

– E mais uma noite termina na Fire! - George berra lá da mesa, ao ver os últimos clientes saindo.

– Tão delicado. Só faltou expulsar os clientes com uma vassoura. - Lia ri olhando para George, mas ao ver Anne e Jack o sorriso dela se desfaz. - Mas... - Ela pega a bandeja e vai até o bar.

– Tá tudo bem? - Luke questiona quando Lia se aproxima do balcão, ela não estava com uma cara boa.

– To com cara de que está tudo bem? - Ela pega uma garrafa de tequila e serve uma dose para si.

– Eita... - Luke levanta os braços em sinal de rendição e vai guardar as bebidas.

– An, vou ajudar as meninas... - Jack dá mais um beijo na testa dela e vai na direção do bar.

– Desculpa Luke. - Lia olha para ele. - Você não tem nada a ver com meus problemas. - Lia bebe a dose e devolve a garrafa e coloca o copo na pia. - Vou embora. Meu trabalho já acabou por hoje.

– Uou... - Jack fala quando Lia tromba nele.

– Tudo bem, Li. - Luke sorri.

Lia sai do salão sem se despedir de ninguém, ela vai até o camarim, pega suas coisas e vai para a republica.

– O que houve? - Jack olha Luke e Taylor.

– Alguma coisa picou ela.

– E picou diversas vezes. - Luke reforça.

– Picou quem? - Myle se encosta no balcão.

– Lia, ela estava rugindo quando atravessou aquela porta. - Taylor indica a entrada da Fire.

– Hum... Mulheres rugem quando ficam com ciúmes de algo... - Ela senta em um dos bancos.

– Ah, seriously!? - Jack ri - Eu e Anne... Mas, num tem nada a ver.

– Explica pra ela então. - Myle olha para Jack. - Amanse a fera.

– Ai, estou exausta! - Anne se senta em um dos bancos. - Tay, me dá uma água, por favor.

– Mais essa... - Jack suspira.

– Uma água e um beijo. - Taylor entrega a água e beija ela.

– Ai, viram? - Jack indica o beijo - Eu e Anne definitivamente não rola mais.

Anne retribui ao beijo e faz um sinal de positivo para Jack.

– Jack, amor, no fundo a Lia sabe, mas ela ficar separada de você e te ver com a Anne, a mulher que você amou por tanto tempo, pode deixá-la insegura. - Myle explica para Jack e olha para Anne e Taylor. - Ah, vão para um quarto. - Ela ri.

– Aproveita que um está vazio... - Duncan fala vindo de lá e vestindo sua camisa.

– Tem razão, vou conversar com a tutu. - Jack suspira e espera que não seja nada complicado.

– Você estava em um deles? - Myle olha para Duncan.

– Converse sim Jay. - Anne fala ao se afastar de Taylor. - O que faremos hoje?

– Sexo selvagem... - Taylor brinca.

– Estava... Apareceu um programa quase no fim da noite... - ele respira lentamente.

– Não é uma má idéia. - Anne sorri.

– Hum... - Myle suspira.

– Falando em ciúmes... - Jack cochicha no ouvido de Myle e apanha seu capacete.

– É. - Myle dá de ombros. - Hora de irmos gente.

– Alguém quer carona? - Jack olha eles.

Duncan encosta no balcão.

– Taylor pode me dar um copo d'água, por favor?

– Claro, cara! - ele entrega a água.

– Eu vou com o Tay. - Anne olha para Jack.

– Eu... - Myle olha para Jack e depois para Duncan. - Vou sair com o Duncan.

– Beleza, vou encarar a tutu sozinho. - Jack ri amarelo e sai dali.

– Boa sorte Jay. - Myle vê ele indo e olha para Duncan. - Vamos?

– Vamos... Tchau pessoal. - Dunca se despede de Anne e os garotos.

– Tchau. E usem camisinha... Não to pronta pra ser titia agora. - Anne faz careta para Myle e ri.

– Tchau gente. E digo o mesmo pra ti Anne. - Myle acena para eles.

Duncan sai para fora e aguarda por Myle, ele sabia que talvez a conversa entre eles seria complicado e certamente os programas e a ida de Adam estariam no meio.

– Pronto. - Myle sorri para ele. - To doida pra dar um mergulho.

– Deitar na areia, olhar o céu estrelado, ficar com você... - Duncan imagina.

– Conversarmos...

– É... - Duncan se aproxima do seu carro e destrava ele.

– Não é nada grave Dun... - Myle entra no carro.

– Duncan olha ela, enquanto abre a porta para ela.

– Sim. - Ela coloca o cinto e sorri.

Ele entra pelo outro lado e ao colocar o cinto, liga o carro.

– Acho que precisamos colocar os pingos nos "is".

– E faremos isso. - Myle sorri olhando para ele.


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Notas finais do capítulo

O que será que vai virar essa conversa deles? E o que será que vai acontecer com Lia e Jack? Eu já sei :P

Até o próximo, e não me matem por essa piadinha acima :P



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