Couples on Fire escrita por Vanessa Morgado, Celo Dos Santos


Capítulo 67
Capítulo 67


Notas iniciais do capítulo

Hey! Voltei =D

Esperamos que gostem! Preparem os lencinhos! Capítulo choroso ='/

~Enjoy~

Música do capítulo:
— All We Are - OneRepublic (https://www.youtube.com/watch?v=intQivxMMcE)



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Joanne se afasta olhando parra John, como se ele fosse um fantasma. “Não pode ser.”

– Não, acho que você se enganou, assim como eu. - Ela se vira e desce a escada atordoada.

– Calma aí, calma aí... Esse cabelo e olhos. Não tem como não ser você. Jo. - John desce atrás dela.

– Eu não queria reencontrar você John. Não foi pra isso que vim aqui. - Joanne olha para ele.

– Então diga o motivo... - John para e olha ela, que estava linda por sinal. Ele ajeita o óculos e suspira.

– A cantora... Queria conhecê-la.

– Anne? Claro, ela virá a noite. - John explica e sorri.

– Então eu volto mais tarde. - Ela sorri de lado.

– Ah... Ah... Tudo bem... - John gagueja um pouco, demonstrando nervosismo.

– É um bonito lugar. - Joanne olha para ele. - Conseguiu o que sempre quis.

– Obrigado. Quer uma bebida? Vem... - ele sorri e espera que ela o acompanhe.

Joanne sorri e acompanha ele. "Estou ficando maluca!"

– E como está depois de quase 18 anos? - John comenta terminando de descer as escadas.

– Bem. - Ela sorri. - E você e a Ellen?

– Nos divorciamos há pouco mais de um mês. - John olha ela e suspira.

– Nossa, sério? - Joanne olha para ele e tenta não sorrir.

– Sim, digamos que Ellen teve uma atitude drástica por conta de um problema particular e estragou tudo. - John fala.

– Nossa, que péssimo. Vocês se amavam muito.

– Bem, isso já foi a muito tempo. - John passa pelo balcão do bar e abrindo o freezer, ele apanha uma garrafa de uísque.

– John... Hum... E a Anne? Como ela é?

– Bem, ela é maravilhosa, loira, tem os olhos parecidos com os seus. Ela é gentil, amorosa, todos gostam dela. Estava passando por uma fase de conflitos internos, mas ela é uma pessoa incrível. - John explica e vê Jo se entusiasmar com o assunto.

– Mesmo? E ela estuda? Mora sozinha? Ou ela só canta aqui? - Joanne olha para ele com os olhos brilhando e sente uma esperança crescer em seu coração.

– Ela faz faculdade de Direito. Mora com mais umas 4 pessoas numa república. E bem, ela trabalha aqui a mais de 3 anos, cantar faz apenas 1. - ele estranha a animação dela.

– Direito. "Como o pai."– Joanne sorri. - E ela namora?

– Isso me estranha... Porque esse interesse? - John olha interrogativo.

– Ah eu só queria saber sobre ela... - A voz da mulher afina um pouco, mostrando que ela escondia algo e John sabia como interpretar isso.

– O que está me escondendo, Jo? - ele entrega uma dose a ela e vira a dele.

– Na...nada. - Joanne desconversa e vira a bebida.

– Uma hora sei que vai me contar. - John mantinha a mesma tranquilidade de sempre.

– Preciso ir John. Meu filho está me esperando no carro.

– Ah...Ah... Tudo bem. - John sorri um pouco confuso.

– Tchau John. Foi bom te ver. - Joanne sorri.

– Tchau Jo. Também foi bom revê-lo. - John se aproxima dela para dar um abraço.

Joanne se aproxima e o abraça. Ela respira fundo e sente o perfume dele, John ainda usava o mesmo perfume que Joanne tinha dado para ele quando eles namoraram na adolescência. "Seria um sinal?"

John sente algo extremamente envolvente no abraço dela, lápsos de memórias invadem sua mente e ele se vê de uma certa forma desejoso de que aquele abraço não acabasse tão cedo.

Joanne sorri ao sentir ele envolve-la. Mesmo tendo seguido sua vida com outro homem e se tornado viúva, John nunca saiu da cabeça dela, e hoje ela tinha certeza que o queria de volta.

Ele cessa o abraço e tenta disfarçar o sorriso bobo crescente em seus lábios.

– Até mais tarde John. - Joanne se afasta dele e sai da boate indo para seu carro.

– Jo! - John grita por ela.

– Eu? - Ela se vira e olha para ele.

– Está linda. - ele elogia.

– Obrigada, você também. - Ela sorri e volta para o carro. - Vamos Damien?

– Mas que demora... - Damien resmunga deitado no banco de trás com os pés no vidro da janela.

– Você está muito reclamão. - Joanne ri e liga o GPS para ir até a nova casa deles.

– O morador da casa vai sair hoje, né? - Damien questiona e vê que já se passavam das 4 da tarde.

– Sim. Você gostou da casa?

– Pelas fotos é bastante grande e aconchegante, fica ao lado de uma república. - Damien fala. - E estaremos mais perto de encontrarmos Anne.

– Não seria uma grande ironia se a casa fosse ao lado da casa da Anne? - Joanne olha para ele pelo retrovisor.

– É uma república, talvez ela faça alguma faculdade e more junto com outros universitários. Um gay, uma atleta e uma hippie quem sabe. - Damien ri.

– Credo Damien. - Joanne ri.

– Espero que ela não use drogas... - Damien arqueia uma sobrancelha voltando a sentar no banco.

– Eu duvido que ela use. - Joanne olha para ele pelo retrovisor. - Porque está falando isso? Está com ciúmes?

– Claro que não. Não vejo a hora de conhecer... Minha maninha!

– Eu também. Só fico com medo dela não nos aceitar... - Joanne engole seco.

– Ela vai aceitar, mas vamos com calma. Você é biomãe dela. - Damien sorri.

– Eu não poderia ter outro filho melhor que você. - Joanne sorri.

– Calma Myle... Ele fez bem em te trazer aqui, seria pior prá você vê-lo fazer as malas. - Jack fala a amiga.

Myle estava no sofá desolada, Anne e Blair ao seu lado consolando-a.

– Não dá pra ficar calma, ele tá indo embora. Adam foi o único homem que me tratou como mulher durante a minha vida! E se ele não voltar? E se acontecer algo? E se... - Myle abraça suas pernas e chora desesperadamente.

– Ande logo com esse chá, Li. - Jack pediu.

– To chegando. - Lia sai da cozinha e vai até a sala com uma bandeja com canecas de chá para todos.

– Calma My, ele vai voltar, não vai acontecer nada. - Anne olha para ela. A loira tenta acalmar a ruiva lutando para não desabar como a amiga.

Jack não conseguia ver a amiga daquela forma, ela precisava de algo, ele ficou estático próximo a parede pensando em algo.

Lia entrega as canecas para todos e Anne e Blair forçam Myle a tomar o chá. Lia se aproxima de Jack e entrega uma caneca para ele.

– Tudo bem? - Ela olha para ele.

– Mais ou menos, amor... Preciso fazer algo prá ela. - Jack estava tão preocupado com Myle que mal notou chamar Lia de "amor". Ele pegou a xícara.

– Podemos levá-la pra dar uma volta e depois voltamos quando o Adam tiver indo. O que acha?

– Sei para onde levá-la, mas posso só ir eu e ela? De certa forma, vai me ajudar também. - Jack suspira.

– Se quiser pode ir com meu carro. - Lia olha para ele. - Posso te dar um abraço? - Ela pergunta sem graça.

– Eu ficaria grato se fizesse isso. - Jack abre os braços com uma expressão fofa.

Lia se aproxima de Jack e o abraça carinhosamente.

Jack já sente os corpos deles se aquecerem fortemente.

– Vai ficar tudo bem. - Ela sussurra para ele.

– Prá todos nós, né? - Jack olha ela.

– É o que eu espero. - Lia sorri.

– Obrigado. - Jack suspira.

– Não precisa agradecer Jack. - Lia dá um beijo no rosto dele e se afasta.

– Eu vou lá! - Myle levanta do sofá e vai até a porta.

– Não! Você não vai! - Anne segura ela.

– Me solta Anne! Me deixa ficar lá com ele!

– Myle para! - Anne balança a amiga. - Volta em si! Do mesmo jeito que você está sofrendo o Adam também está! Respeite a dor dele por mais difícil que seja e respeite também a minha dor!

– Mas, mas...

– Vai ficar tudo bem Myle, eu prometo, ok?!

– Ok. - Myle abraça a amiga e as duas choram juntas.

– Anne, libera ela um pouco... Vamos sair amor. - Jack olha Myle.

Anne solta Myle e volta a sentar no sofá.

– Não. O Adam vai embora logo e eu quero estar aqui. - Myle olha para Jack.

– Ele vai embora as 18. Vem... - Jack estende a mão a amiga.

Myle segura na mão de Jack e com a mão livre ela limpa o rosto.

Jack olha lia e espera ela jogar a chave. Enquanto faz carinha na mão de Myle.

Lia pega a chave e joga para Jack enquanto vai até o sofá e abraça Anne.

– Blair cuide delas, certo? - Jack faz continência.

– Entendido. - Blair bate continência e sorri para Jack.

Jack ainda de mãos dadas com Myle, vai levando ela para perto do carro de Lia. Ele destrava o carro e abre a porta para que ela entre.

Myle olha para a casa de Adam e suspira. Ela entra no carro e fecha os olhos ao encostar a cabeça no banco.

Jack dá a volta e abrindo a porta, entrou e deu a partida.

– Sinto muito mesmo que tenha que passar por isso.

– Só pode ser um castigo por eu ter traído ele.

– Num pense assim Myle, por favor.

– Vou pensar como Jack? Não era pra ser assim!

– A males que vem prá bem. Você está lotada de emoções, não só sobre isso e quero te ajudar com isso.

– Como pretende me ajudar Jay?

– Vou te levar prá um lugar que ninguém vai te ouvir. Ai você vai poder liberar tudo que está sentindo. - Jack olha ela.

– Que lugar é esse? - Myle olha para ele.

– Prometo que vai amar. Chama Hilltop, alguns amigos me mostraram uma vez. - Jack sorri a ela e faz carinha na mão dela.

– Acho que só de estar com você me sinto melhor. - Myle sorri.

– Myle você não faz ideia do quão bem faz a mim. - Jack continua segurando na mão dela.

De acordo com os conhecimentos dele, Hilltop estava próximo.

– Eu digo o mesmo Jack. - Ela segura na mão dele. - Obrigada.

– Não me agradece até voltarmos. - Jack acelera e vai em direção dos morros que contornavam o lado leste de Parksville.

Myle suspira e olha para fora, observando os morros e as árvores.

Após entrarem numa estrada de terra cercada por arvoredos, Jack pegou uma segunda via na qual ia se estreitando a medida que eles ia subindo o morro.

– Fez as pazes com a Lia? - Myle olha para Jack.

– Não sou de ficar de mal, mas... Bem, acho que estar preocupado contigo nos uniu.

– Tanto que fez você chamá-la de amor. - Myle sorri de lado.

– Realmente, fui perceber isso depois. Mas, o que importa é que vou conseguir te deixar melhor. - ele para o carro fronte a uma clareia, o resto da caminhada seria a pé.

– Já está fazendo. - Myle respira fundo e desce do carro.

Jack sai do carro e sorri vendo que estava próximo de Hilltop. Ele havia sido apresentado ao lugar por alguns amigos da Faculdade. Depois acabou abraçando o lugar como um ponto de desabafo.

– É bonito aqui. - Myle caminha com Jack. - Porque aqui Jay?

– Por ser longe, quieto. Ninguém precisa ouvir o que vamos falar aqui. - a trilha termina a beira de um penhasco, eles conseguem ver grande parte da orla da praia e alguns pontos conhecidos de Parksville. - Bem vinda ao Hilltop.

– Uou. - Myle olha para o penhasco e para a orla da cidade.

– Lindo não é? - Jack olha ao redor admirando. Não deveria nem ser 17 da tarde, ele teria tempo para ajudar Myle.

– Perfeito. - Myle sorri e cruza os braços.

– Assim como você, eu também tenho meus problemas e muitas vezes a gente guarda eles no mais apertado lugar, nosso coração. - Jack começa.

– Acho que o meu não aguenta mais tanta coisa que está guardada aqui. - Myle olha para Jack e depois para a orla.

– E às vezes é bom liberarmos... Tipo... - Jack se aproxima do penhasco - Por que meus pais morreram?! - Jack berrou.

Myle olha para ele e entende o que Jack queria que ela fizesse.

– Porque minha família me odeia sendo que eu só queria ajudá-los?! - Ela grita.

– Por que perdi minha tia? Por que mal tive tempo de ver ela como minha mãe?! - Jack continua e já sente os olhos marejados.

– Por que meu pai disse ter nojo de mim e minha mãe nem conseguia olhar nos meus olhos? - Myle limpa umas lágrimas que já escorriam pelo rosto dela. - Eu sou orfã de pais vivos!

– Por que Clark nunca fica comigo? Seria eu um peso para ele carregar?! Eu amo tanto ele! - Jack berra e se ajoelha, chorando.

Myle se ajoelha ao lado de Jack e o abraça.

– Você não é um peso pra ninguém Jay.

– Desabafe My... - Jack sorri ao ver o quanto os dois se preocupavam um com um outro.

– Eu me odeio por não conseguir me decidir entre o Adam, Niky e o Duncan!

– Eu odeio quando eu sei que nunca dará certo e me mesmo assim me envolvo no amor! - Jack berra ainda mais forte, era boa a sensação de descarregamento.

– Eu odeio amar o Duncan e não conseguir admitir isso! - Myle berra e coloca a mão na boca. - Meu Deus!

– Eu odeio o fato da Lia ter encostado a boca no Adam, no John, no meu tio, ou em qualquer outra pessoa na face dessa terra! - Jack berra e se levanta, vendo que estava ficando melhor.

– Eu odeio o fato do Adam estar indo embora e eu ser tão ligada a ele!

– Eu odeio o fato de te ver assim Myle! - Jack olha ela.

– Eu odeio o fato de te ver assim Jack! - Myle olha para ele e o abraça.

Jack retribui o abraço de Myle, acabou, ambos estavam mais leves, o fato de gritar os problemas, dava a eles a oportunidade de expelir tudo aquilo que os comprimia.

– Obrigada Jack. - Myle sussurra para ele.

– Relaxa Myle, é assim que mostro que estou aqui por você. - Jack fala e sorri a ela.

– Eu sempre vou estar aqui com você Jay. - Myle olha nos olhos dele. - Sempre.

– Isso... Sempre. - Jack beija a mão dela e sorri lindamente.

Leon sai do elevador e bate suavemente na porta do escritório de Carol. Ele sabia que não seria fácil convencer a sogra, mas lutaria bravamente por uma chance de ajudar aquelas crianças.

– Pode entrar! - Carol gritou de dentro do escritório. - Não... Isso, três meses. Tudo bem. Até mais. - Ela desliga o telefone e sorri ao ver Leon entrar no escritório. - Leo

– Oi Car, tudo bem? – Leon sorriu para ela. "Como covencê-la? Como?"

– Tudo ótimo genrinho, e com você? - Ela sorri e cruza as mãos em cima da mesa.

– Estou bem, sogrinha. - ele decide entrar na brincadeira para o clima ficar mais leve.

– E a Debs? Não veio com você?

– Dessa vez não. Digamos que estou numa missão pessoal. - Leon sorri.

– Hum... E posso saber qual é?

– Digamos que tenho uma proposta de trabalho para você e a agência. - Leon inicia.

– Sério? Qual seria?

– Bem, digamos que seria um desfile... - ele pausa e teme pela continuação - Beneficente.

– Beneficente? - Carol olha para ele. - Você acha que eu tenho cara de quem faz caridade?

– Poxa, Carol, é prá ajudar as crianças do hospital. A área oncológica precisa disso.

– E o que eu ganho com isso? - Carol olha para ele friamente. - Dor de cabeça pra nada?

Leon fica em silêncio, precisava pensar em algo que fosse de certa forma motivadora a ela.

– Foi o que eu pensei... - Carol olha para ele e sorri.

– Sinceramente, eu acredito que uma campanha assim seria algo maravilhoso para a imagem da agência. - Leon começa vendo nisso uma forma de convencê-la.

– É, tem umas agencias que fizeram umas coisas beneficentes e se deram bem... - Carol passa a mão no queixo e pensa um pouco. - E?

– Fora sua imagem pessoal. Já consigo ver enormes manchetes, em negrito, em negrito eu disse. - Leon vai atrás dela e esticando o braço - A grande Carol Stone mostra um surpreendente ato de bondade ao realizar um desfile beneficente em prol da Oncologia.

– Ai Leon... - Carol suspira. - Ta bom. Faremos esse desfile. Você e minha filha como os modelos principais é claro.

– Certo. E Carol... Gostaria de promover uma nova design, ela é criativa, faz umas roupas maravilhosas. - Leon conteve os gritos de alegria.

– Mais alguma coisa? - Carol olha para ele. - Ai Leon, você me coloca em cada uma!

– Você vai gostar Carol, sei que vai. Ah! Marcaremos uma reunião com a direção do hospital a fim de definir o planejamento e todos outros interesses. - Leon estava eufórico, iria ajudar Kat e as crianças e agora mostrar o talento da irmã.

– Tudo bem. Tente marcar essa reunião para amanhã e já iremos preparar esse desfile. - Carol sorri.

– Obrigado Car, sua linda! - Leon não se aguenta e beija a sogra empolgado.

– Calma Leon. - Carol gargalha e abraça ele.

– Obrigado mesmo, aquelas crianças serão eternamente gratas

– Não precisa agradecer Leo. - Carol sorri. - Hora de preparar um desfile.

– Mãos a massa. - ele sorri - Acho que a agência precisava de um desses.

– Mãos na massa. - Carol sorri e pega sua agenda com todos seus contatos.

– Bem, vou te deixar a vontade... - Leon sorri e vai saindo - E sogrinha, mais uma vez, obrigado.

– De nada Leon. - Carol sorri e acena para ele.

– Ok, e agora o que eu faço? - Niky olha Deborah sorridente.

– Apenas fique a vontade. - Deborah sorri e tira uma foto dele de surpresa.

– Hey! - Niky exibe seu lindo sorriso e olha ela - Avise.

Deborah tira outra e sorri ao ver a foto.

– Essa ficou linda!

– E assim. - Ele coloca a mão atrás do pescoço e pisca para a câmera dela.

– Perfeito! - Deborah clica ele e se aproxima dele. - X! - Ela ri e tira uma foto dos dois.

A modelo olha nos olhos dele e sorri de lado ao sentir a respiração dele próxima a ela. Niky aproveita a deixa e beija a bochecha dela, esperando que ela clique. Deborah tira a foto e ri.

– Você nasceu pra isso. - Ela continua sorrindo, mas logo fica séria ao ouvir o telefone. - Tudo que é bom dura pouco...

– Espera aí, já volto. - ele apanha o celular e se surpreende ao ver a foto da Anne.

– Hey Niky.... - Anne cumprimenta ele.

– An! - Niky exclama, depois de estar um pouquinho longe de Deborah - Tudo bem?

– Na medida do possível. E com você? Tudo bem?

– Sim, estou ótimo. Você parece aflita. Aconteceu algo em posso te ajudar? - Niky questiona.

– Acho melhor você vim pra cá. - Anne suspira. - O Adam está indo embora Niky. Ele foi convocado novamente. - Ela volta a chorar.

– O quê?! Não... Para Anne, não fala isso... - Niky olha para Deborah chocado.

– Eu queria muito que fosse mentira, mas não é Niky. Vem pra cá... - A voz de Anne começava a falhar novamente, ela chorava ainda mais. - Ele vai embora às 18.

Deborah se aproxima de Niky ao ver como ele estava.

– Tudo bem? - Ela pergunta sem emitir som.

Niky num consegue falar mais nada para Anne, ele fica pasmo e estático. Muito menos responde Deborah.

Deborah pega o celular dele e fala com Anne.

– O que aconteceu?

– Deborah? O que você... Deixa pra lá. Apenas traga o Niky pra cá. - Anne encerra a ligação.

– Ok... - Deborah desliga o celular e estala os dedos na frente de Niky. - Niky? Fala comigo.

– Ad... Ele simplesmente... Não pode ir embora! - Niky esbraveja quando consegue falar.

– Calma. Vamos pra lá. - Deborah olha para ele.

– Você me leva, por que do jeito que estou vou acabar atropelando idosos na faixa de pedestres... - Niky parecia inconformado.

– Claro, vem. - Deborah olha para ele sem saber o que falar ou fazer. Ela o acompanha até o carro e assim que eles entram, a modelo liga o carro e vai para a casa de Adam.

Adam suspira ao terminar a última mala e dá uma longa olhada pela casa, sentiria falta dela, de ser vizinho da república, de namorar Myle e ser melhor amigo de Niky. Niky. Adam não conseguia ligar para o amigo. Seria doloroso demais.

– Toc toc... - Anne bate na porta e olha para Adam.

– Hey! - ele sorri vendo ela - Legal você já ir entrando assim...

– Pensei que eu já fosse de casa. - Anne sorri sem graça.

– É brincadeira sua boba, vem aqui. - ele abre os braços prá ela.

Anne vai até ele e o abraça forte, se controlando para não voltar a chorar.

– Para de chorar, sua boca aberta... - Adam ri e faz carinho nela.

– Desculpa. - Ela sussurra. - Eu avisei o Niky.

– Obrigado, eu não... - Adam não consegue terminar de falar.

– Não fala nada. - Anne abraça ele mais forte.

– Desculpa, mas será que eu posso interromper? - Lia bate na porta e olha para eles

– Pode... - Adam sorri ao ver Lia entrando. Era bom ver ela ali, deixava o clima mais leve.

– Vou deixar vocês conversarem. - Anne se afasta de Adam e vai para fora.

– Obrigada An. - Lia sorri para a amiga e vai até Adam. - E então? Preparado?

– Não, não tive coragem nem de ligar para Niky. - Adam confessa.

– Você não pode simplesmente ficar?

– Infelizmente, isso é uma violação. Preciso servir ao meu país. - Adam suspira.

Lia se aproxima dele e o abraça.

– Vou sentir saudade Adam.

– Eu sentirei ainda mais, foi bom tudo o que passamos juntos. - Adam sorri ao abraçá-la.

– Você fez eu me arriscar e me ajudou a ser mais segura de si. - Lia olha nos olhos dele. - Obrigada Adam.

– Caramba, eu nem sei o que te dizer, não sabia que tinha sido tão importante assim. - os olhos de Adam parecem brilhar ao olhar ela.

– Você não imagina o quanto foi importante na minha vida. - Lia sorri. - Promete que vai voltar e sempre que puder vai mandar uma carta ou ligar. Sei lá, apenas converse conosco. - Lia não se segura e deixa umas lágrimas escorrerem pelo rosto dela.

– Prometo voltar prá vocês e é claro, vou mandar correspondências. - ele abraça ela lindamente. Estava difícil se controlar com as meninas, imagine quando Niky chegasse.

– Vou esperar ansiosa por você. - Lia sorri retribuindo ao abraço.

– Niky! Espera! - Deborah grita pelo amigo ao ver ele sair correndo do carro.

– Adam! AD! Seu filho da mãe! - ele rompe a porta e fica parado ao ver Adam.

– Sanders... - Adam fala ao ver Niky.

Os dois ficam parados por um tempo, mas depois vão em busca de um forte abraço. Niky chora, assim como Adam.

Lia se afasta deles e vai até Anne.

Deborah sai do carro e se aproxima das garotas.

– Podem me explicar o que está acontecendo?

– O Adam foi convocado para o exercito novamente.

– Meu Deus Lia! - A modelo coloca a mão na boca e se encosta no carro. - Por isso o Niky ficou assim...

– O que me faz perguntar, porque vocês estavam juntos?

– Anne, Niky e eu somos amigos e eu estava tirando umas fotos dele. Quero ajudá-lo a ser modelo. Ele leva jeito pra coisa. - Deborah explica.

– Entendi. - Anne volta a abraçar Lia.

Niky interrompe o braço e dá um murro no ombro de Adam.

– Isso é por não ter me avisado. - Niky olha ele.

– Não é assim...

– É assim, sim! Você não pode ir, irmão. - Niky ainda estava inconformado - Não vou deixar aqueles putos te levarem.

Adam sorri.

– Para homem! É necessário que eu vá, ou melhor, obrigatório. E analisando de uma forma torta, talvez há algo positivo nessa minha ida.

– Não, agora é você que vai parar. Olha o que você está falando... - Niky revira os olhos.

Adam suspira, sabia que seria difícil colocar algo na cabeça de Niky, mas isso era de longe o que mais Adam gostava no amigo, esse jeitão meio cabeça dura.

– Pô Ad! Fica irmão... Será aqueles quengos não entendem! Você tem uma vida aqui, uma família! Amigos! Eles não podem simplesmente mandar uma cartinha e destruir tudo. - Niky fala andando pela sala.

Adam ouvia a tudo e sorria, lembrando de vários momentos como este, uma lágrima escorre em seu rosto. Ele perderia isso. O Niky.

– Fala alguma coisa! - Niky olha ela - Fala que você não quer ir! Fale! Ai podemos pegar um carro e fugir, tá, eu sei, seremos perseguidos e tudo mais, mas cara, estaremos juntos! E...

– Cala a boca, Niky. - Adam ria - Irmão, não dá. É certo que eu vá, não há como mudar isso. Aceite! - Adam fala enquanto segura a cabeça do amigo.

Myle olha para Jack e respira fundo.

– Eu não vou conseguir falar adeus pra ele Jay.

– Vai sim... Eu também achei que não conseguia falar para Clark. Precisamos confiar em nossas forças. - Jack pega na mão dela e estaciona o carro atrás do Deborah.

– Obrigada Jack. - Myle sorri e sai do carro com ele. - O que ela está fazendo aqui? - A ruiva cochicha para Jack ao ver Deborah encostada no carro.

– Sei lá, nunca vi ela com o Adam. - Jack devolve o cochicho estranhando - Mas, ela embeleza o ambiente.

– Menos Jack. - Myle revira os olhos.

– Oi Jack, Myle. - Deborah sorri.

– Oi Deb sensual. A que devemos a honra da visita? - Jack pergunta e solta a mão de Myle.

– Oi. - Myle acena para Deborah e vai até Anne e Lia.

– Vim trazer o Niky. Eu estava fotografando ele, mas aí a Anne ligou e contou sobre o Adam. - Deborah abraça Jack.

– Caramba, Niky não vai ficar bem. - Jack abraça Deborah.

– Ele está desolado. - Deborah suspira e faz careta. - Que perfume é esse Jack?

– Bem, é um que a Anne me deu. - Jack sorri e estranha a pergunta.

– É horrível. - Ela se afasta dele.

– Eita... - Jack fica surpreso e mal sabe o que fala

– Desculpa Jay. Não sei o que está acontecendo, mas estou enjoada demais ultimamente.

– Sério? Mas você já foi ao médico? - Jack olha ela.

– Não, mas não é nada sério. E eu odeio médicos.

– Deb, mas você precisa verificar isso. Há tantos vírus e bactérias nesse mundo... - Jack fez uma careta, talvez teria assustado-a.

– Para Jack. Vira essa boca pra lá . - Deborah olha para ele. - Não é nada de grave, só nervosismo. Minha mãe sabe como me deixar maluca.

– Desculpe. Não queria te assustar, mas é que fiquei preocupado. - Jack olha ela.

– Vai ficar tudo bem. - Deborah sorri.

– Ah não... - Anne vê o táxi chegar e abraça Lia.

Blair se aproxima das garotas e abraça Myle.

– Vai ficar tudo bem ruiva.

Niky sai pela porta com uma expressão triste e esta só piora com a visualização do táxi.

– Droga...

Jack olha para trás e ao ver o táxi parece que compartilha da emoção do momento e uma lágrima escorre em seu rosto.

Adam sai para fora com as malas em seus braços e ao olhar todos ali se me emociona.

Anne se afasta de Lia, assim como Myle de Blair. As duas limpam o rosto, mas de nada adianta, lagrimas teimosas escorrem pelos rostos delas.

Jack e Deborah se aproximam um pouco mais.

– Acho que é hora de ir... - Adam olha um por um e vai até Deborah - Tchau e cuide do meu Sanders... - Adam sorri a ruiva e a abraça.

– Vou cuidar, deixa comigo. - Deborah sorri e retribui ao abraço. - Boa sorte e volte logo.

Myle vai até o táxi e se encosta nele. Anne fica um pouco a frente de Myle, olhando para Adam.

– Voltarei. - Adam sorri lindamente a Deborah e vendo Jack o abraça.

– Vou sentir sua falta, Adam. - Jack diz sincero.

– Também vou sentir, Ripper. Me lembre de nunca mais escolhê-lo para jogar vôlei em meu time. - Adam gargalha.

– Certo! - Jack também ri e lembrando do dia na praia sente um leve desconforto em perceber que um amigo em potencial estava indo.

Posteriormente Adam vai até Lia.

– Hey, sua linda...

– Só volta logo. - A voz dela falha e Lia o abraça apertado.

Adam retribui ao abraço de Lia e beija sua testa 3 vezes.

– Eu volto... Se acalme, você precisa ajudar a Myle e Anne. - Adam olha ela.

– To fazendo o possível. - Lia sorri.

– Sei que consegue. Obrigado por tudo. - Adam sorri e se afasta dela.

– Eu que agradeço por tudo. - Lia sorri para ele.

Adam se aproxima de Blair.

– Que pena, será um oi e um tchau. - Adam faz uma careta por isso.

– Muito estranho, mas... - A garota sorri sem graça e o abraça. - Tenha cuidado. É um pedido sem noção pra quem está indo pra guerra, mas você entendeu...

– Tomarei. Acho que daria muitas risadas com você. - Adam comenta, abraçando-a.

– As pessoas se divertem comigo. - Blair sorri.

– Me espera, viu? - Adam encerra o abraço.

– Pode deixar. - Blair sorri. - Boa viagem.

Niky e Jack vão colocando as malas que Adam não havia carregado no táxi.

– Valeu. - Adam pisca a ela e suspira vendo Anne e depois Myle.

Anne olha para Adam e respira fundo ao abraça-lo.

– Obrigado, sem você isso tudo estaria mais denso. – Adam diz ao retribuir o abraço e beijar a testa dela e a abraçando mais forte.

– Eu vou sentir muito a sua falta. - Anne sussurra. - Muito mesmo.

– Nem me fale nisso. - Adam chora - Foi tão bom meus momentos de conselhereiro com você.

– Eu não poderia ter um conselheiro melhor. - Anne limpa o rosto dele e sorri. - Eu te amo Adam.

– Também amo você, Anne. - ele sorri ao ouvir aquilo.

– Tenha cuidado e se der pra voltar antes, não pense nem duas vezes e volte, ok? - Ela olha para ele sorrindo.

– Sim, capitã. - Adam bate continência e dá um beijo demorado na testa de Anne. Posteriormente ele visualiza Myle e Niky.

Jack se aproxima de Anne e abraça a amiga vendo a inconsolada. Anne abraça Jack e chora no ombro do amigo.

Myle cruza os braços e abaixa a cabeça. Ela não queria olhar para Adam, não queria se despedir dele.

– My... - Adam coloca o indicador no queixo dela.

– Não... - Ela sussurra sem olhar para ele.

– Myle... - ele começa a levantar o queixo dela.

Myle olha nos olhos de Adam e volta a chorar.

Adam chora assim como Myle e a abraça fortemente como se nesse abraço coletaria um pedaço da namorada para levar consigo.

Myle retribui ao abraço de Adam e não consegue falar nada. Ela sabia que se pedisse novamente para ele não ir, seria em vão, por isso ela preferiu ficar em silêncio e apenas abraça-lo.

– Eu te amo, Myle Bodegard, guardarei você eterna e fixamente na memória. - Adam diz próximo ao ouvido dela.

– Ah Adam... - Myle deita a cabeça no ombro dele. - Eu te amo tanto. Você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida.

– E isso é recíproco. Te amarei de janeiro a janeiro, My. Palavra de Adam Wolf. - Adam levanta a mão em sinal de juramento e sorri.

Myle sorri olhando para Adam e o beija apaixonadamente que retribui.

Niky sorri vendo eles e suspira, pegando as malas que Adam deixou no chão e colocou no porta malas.

Adam chorou em meio ao beijo, sabia que seu namoro com Myle acabaria ali, algo dizia isso a ele. Ele sofreria, mas tinha fé que um dia a felicidade o abraçaria e ficaria fixa a ele.

Myle se afasta de Adam e se permite chorar novamente.

– Eu te amo Adam, e sempre vou te amar.

Adam segura nas mãos dela e sorri lindamente ao ouvir aquilo, era sincero, mas Adam sabia que o amor dela, estava diferente do seu.

– Eu também te amo.

Niky se aproximou do casal, como se dissesse que era a hora de ele ir.

Myle olha para Niky e depois para Adam.

– Boa viagem. - Ela engole seco ao falar aquilo.

– Obrigado... - Adam limpa o rosto e envolve o ombro de Niky, este começa a chorar.

Adam olha para cada um ali, Blair e Lia, Deborah, Jack abraçado a Anne que não parava de chorar e depois Myle. Um sorriso pintou sua face posteriormente ele foi se dirigindo ao táxi com Niky.

– Adam? - Myle segurou a mão de Adam antes dele se afastar com Niky.

– Oi? - Adam se vira.

Niky sorri vendo os 2.

– E como nós ficamos? - Ela limpa o rosto e olha para ele.

– Acho que devemos seguir nossas vidas, My. - Adam suspira. Niky entende ele.

– Como quiser. - Myle concorda com Adam e solta a mão dele.

– Seja feliz, meu amor. - Adam sorri a ela.

– Você também. - Myle abraça ele mais uma vez e se afasta indo até Jack e Anne para que Adam possa se despedir de Niky.

Niky o escoltou até a porta do táxi.

– Tchau seu lindo. - Adam sorriu a ele.

– Para seu puto, ainda estou bravo por não topar minha ideia de fugir por aí. - Niky ri.

Adam sorriu e chorou ao mesmo tempo, não teria mais as loucuras de Niky consigo. Seria uma perca grande.

– Ele não pode ir! - Anne sussurra para Jack. - Não posso deixar ele fazer isso! E se ele não voltar? - Anne tenta ir até Adam, mas Jack e Myle seguram ela. - Me soltem!

– Anne, acalme-se... - Jack fala ao segurá-la.

Adam olha Anne.

– Vai grandão, antes que isso fique mais difícil. - Niky olha Adam.

– Mas, gato...

– Vai... - Niky fala de maneira firme.

Adam entende e dá um abraço no amigo. Niky não deixa o abraço se estender muito, mesmo que quisesse.

– Te amo, irmão. - Niky disse.

– Também te amo.

Niky cessou o abraço e foi se afastando de Adam, ele se aproximou de Deborah e deu a mão para a amiga. Chorou.

– Não dá! - Anne vê Adam entrar no carro e fica de costas para ele abraçando Jack.

Deborah acena para Adam e abraça Niky.

– Vou estar aqui sempre, ok?! - A modelo sussurra para o amigo.

– Obrigado Deb. - Niky abraça ela.

Adam coloca o fone de ouvido e All We Are - One Republic começa a tocar. O taxista liga o veículo e vai saindo dali.

Every single day that I can breathe, you changed my philosophy, I'm never gonna let you pass me by. ( Posso respirar todo santo dia você mudou a minha filosofia nunca deixarei você apenas passar por mim).– A letra da música, a melodia mais calma e serena, deram a Adam um estímulo maior ao choro. "Por que agora?". Ele pensou já chorando. Quando o táxi se aproximou da esquina, ele abriu a janela, seria sua ultima olhada para aquelas pessoas por um bom tempo.

– EU AMO VOCÊS! - Adam berrou fortemente, ao colocar a cabeça para fora da janela. Seu rosto exibia uma mescla de choro e alegria por vê-los ali ainda parados, acompanhando o táxi.

– Nós também te amamos! - Anne berrou ao olhar para o amigo.

Niky volta a olhar para o amigo e não se aguenta começa a chorar forte.

So don't say your goodbyes, you know it's better that way. We won't break, we won't die it's just a moment of change. (Nós não nos despediremos, você sabe que é melhor assim. Nós não quebraremos, não morreremos é apenas um momento de mudança).– Enquanto o refrão ecoa nos ouvidos de Adam deixando-o ainda mais destruído pelo momento.

Deborah abraça Niky mais forte enquanto Myle se senta na escada da casa de Adam e abraça suas pernas chorando desolada.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Reviews? Recomendações? Favoritos? #FaçamOsAutoresFelizes!

Quem vai sentir falta do Adam? Eu já to chorando e sentindo!

By the way, eu vejo a Carol Stone como a atriz Debra Messing (http://images1.fanpop.com/images/photos/2300000/Debra-debra-messing-2388176-1707-2560.jpg).

Até o próximo pessoal =D



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