Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 8
Não se Derruba um Lightwood Facilmente


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Mais um capítulo para vocês!!!! Por favor, deixem seus reviews! É muito importante para o autor saber o que os leitores pensam!!! =D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460433/chapter/8

Alec acordou meio tonto no meio da madrugada. Sentia-se perdido, sem saber onde estava, nem o que tinha acontecido. Com a visão meio borrada, piscava os olhos, tentando enxergar com mais nitidez. Clary estava do lado dele, sentada numa cadeira, com a cabeça encostada em seu próprio ombro.

Alec olhou para o lado, e com a visão um pouco mais nítida, identificou a cunhada e a enfermaria do Instituto. Ela acordou ao ouvir alguns gemidos que foram emitidos pelo cunhado.

– Alec? – Ela alongava o pescoço, que doía.

– Clary? O que houve? – Ele ainda estava meio confuso.

– Você foi atacado por dois Raum.

– Agora me lembro. – Ele falou com dificuldade.

– Você está bem? Precisa de algo?

– Não. – Ele disse e virou a cabeça para o lado contrário da cunhada.

– O que houve, Alec? Sente alguma dor?

Não ouve resposta.

Clary acomodou-se na cadeira, e ficou observando o cunhado. Após longos minutos ele disse:

– Que irônica tem sido minha vida. – Fez-se silêncio por longos segundos. – Quando Jace te conheceu, eu disse a ele para tomar cuidado, pois uma runa para consertar um coração partido era muito mais dolorosa. – Ele voltou a fazer silêncio.

– Você esperava que Magnus viesse? – Clary perguntou com cautela, mas o cunhado não respondeu.

*****

– Jace! Jace! – Isabelle batia na porta do quarto do irmão, enquanto o chamava.

– O que é? – Ele perguntou abrindo a porta, sem camisa.

– Anda. Vamos ir ver o Alec.

– Calma. – Ele disse, adentrando novamente o quarto para colocar uma camisa.

– Estou preocupada – Ela disse encostando-se ao umbral da porta.

– Se alguma coisa tivesse acontecido, Clary teria nos chamado.

– Você está muito tranquilo, levando em consideração que ele é seu Parabatai.

– Se alguma coisa estivesse muito errada, eu sentiria. – Ele disse expulsando Isabelle de onde ela estava e saindo do quarto.

– Alec sempre foi um dos melhores. – Isabelle começou a dizer, enquanto caminhavam em direção à enfermaria. – Não acha estranho ele ter sido atacado por dois Raum?

– Ele estava lutando sozinho com três demônios enquanto nós dois lutávamos com dois. Não vejo algo tão estranho assim.

– Mas já lutamos com mais que cinco demônios e saímos ilesos.

– Talvez ele estivesse preocupado com você. Sem falar que eu e ele lutamos separados e isso modifica nossa forma de lutar. Você sabe disso.

– Mesmo assim... É estranho.

– Isabelle, pare de procurar problemas onde não têm.

*****

Isabelle e Jace chegaram à enfermaria e encontraram Alec fingindo que dormia. Clary explicou para eles como o cunhado passara a noite. Isabelle disse que ficaria com o irmão até ele voltar a acordar, dispensando Clary, que foi para seu quarto acompanhada do namorado.

– Jace, agora que estamos sozinhos preciso falar com você.

– O que houve? – Ele parecia se preocupar. Eles se sentaram na cama dela antes que ela começasse.

– Hoje, quando Alec acordou, ele me disse algo muito estranho.

– O que?

– Que a vida dele é irônica, e que uma vez, quando você me conheceu, ele te disse que você deveria tomar cuidado, pois uma runa para um coração partido doía mais.

Eles fizeram silêncio por alguns segundos e ela continuou.

– E tenho certeza que ele fingia dormir.

– Disso eu também tenho. – Jace ficou pensativo. – Isabelle disse que achou estranho Alec ser atacado por dois demônios, sendo que já lutamos com muitos mais e saímos ilesos.

– E você, o que acha?

– Nada. – Jace falou olhando para a namorada, que também o olhava com certa preocupação. – Não acho nada, mas vou conversar com Alec. – Ele sorriu para ela e a beijou.

– Você acha que está tudo bem?

– Acho que sim. – Ele ainda sorria para a namorada. – Você terá que treinar com Isabelle hoje de novo, está bem?

– Tudo bem. – Ela também sorria para ele. – Espero que consiga conversar com ele.

*****

– Isabelle! – Jace chamou a irmã ao entrar na enfermaria. – Vá treinar com Clary, ficarei com Alec.

– Mas ela não vai dormir? – Ela perguntou olhando para o irmão.

– Não. Quer treinar.

– Por que você não treina com ela?

– Prefiro ficar com Alec. – Ele olhou para a irmã pedindo que não insistisse. Logo Isabelle conseguiu entender o recado.

– Tudo bem. – Ela se levantou e Jace se sentou. Quando Isabelle saiu, ele disse:

– Alec. Não precisa fingir comigo. – Seu tom de voz era normal, nem baixo, nem elevado. – Estamos sozinhos.

Não houve resposta.

– Tudo bem. Quando quiser falar, eu estou aqui.

Alguns minutos se passaram e Alec resolveu abrir os olhos.

– E ai? – Jace perguntou para o irmão. – Como se sente?

– Bem. Pronto pra outra.

– Então está nessa maca aí por quê?

– Queria ficar sozinho pra poder ir para o meu quarto. – Ele olhava para seu Parabatai.

– Alec... O que houve ontem?

– Como assim?

– Você foi mordido por dois Raum. Já lutamos com demônios piores e em maior quantidade e ainda assim saímos sem muitos machucados, quando nos machucamos.

– Não sei. Falta de sorte.

– É isso mesmo?

– O que mais seria?

– Uma tentativa de rever Magnus?

– Está maluco? – Alec se alterou um pouco com a pergunta do irmão. – Claro que não! Não sou louco.

– Foi só uma pergunta.

– Não iria me machucar apenas para vê-lo.

– Desculpe.

Alec se sentou depressa, ficando meio tonto, mas conseguiu se recuperar rapidamente. Levantou e foi em direção à saída sem falar nada com o irmão.

Jace o observou, pensativo.

*****

Alec chegou em seu quarto e fechou a porta com força. Foi direto para seu banheiro, despiu-se e se banhou. Sentia-se exausto, como se tivesse sido atacado por vinte demônios em vez de dois.

Após o banho, foi para a cozinha e lá comeu um pedaço de pão. Em seguida, foi para a Sala de Treinos, encontrando Isabelle e Clary.

– Já vai treinar, irmão? – Isabelle perguntou preocupada.

– Você já está, não está? – Ele respondeu a ela, porém sem olhá-la.

– Mas você estava pior.

– Preciso de mais que dois Raum para me derrubar, irmã. E, Clary, obrigado por ter passado a noite comigo. Não precisava.

– Não precisa agradecer, Alec.

Ele não respondeu a cunhada. Começou a se aquecer com o saco de pancadas, fazendo com que Clary e Isabelle voltassem a treinar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Aku Cinta Kamu - Eu te Amo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.