Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 15
Mensagem




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– Alec? – Clary chamou o cunhado quando os Caçadores de Sombras chegaram. Eram três horas da manhã.

– Ainda acordada, Clary? –Jace perguntou.

– Tenho um recado para Alec.

– O que houve? Alec perguntou dando um passo a frente.

– Se importa de falarmos a sós?

– Não. Vamos. – Alec falou preocupado. Eles foram para o quarto dele, e enquanto andavam eram observados por Jace e Isabelle.

Alec fechou a porta e perguntou:

– O que houve?

– Magnus me enviou uma mensagem.

– O que? – Ele perguntou ansioso.

– Ele pediu que você fosse vê-lo.

– Por que não me disse antes?

– Porque você acabou de chegar.

– Ele te ligou?

– Enviou uma mensagem.

– Obrigado, Clary. – Ele saiu de seu quarto numa rapidez que Clary nunca tinha visto fora da sala de treinos.

Alec passou por Jace e Isabelle sem falar nada, indo em direção à saída. Eles esperavam pelo irmão e por Clary do lado de fora do quarto.

– O que houve? – Jace perguntou para Clary.

– Eu tinha que dar um recado para ele.

– Isso nós sabemos. – Isabelle falou.

Clary suspirou.

– É isso que posso dizer.

– O que? – Isabelle perguntou.

– É isso que posso dizer. – Clary repetiu.

– Por que não pode dizer que recado era esse? – Jace perguntou.

– Porque não posso. Não façam mais perguntas. – Clary foi em direção a seu quarto.

– O que? – Jace e Isabelle perguntaram ao mesmo tempo.

– Boa noite. – Clary disse entrando em seu quarto.

*****

Quase uma hora depois Alec chegou à casa de Magnus, então, tocou a campainha. Rapidamente Magnus atendeu, como se realmente o estivesse esperando.

– Vejo que recebeu meu recado.

– Clary me contou da mensagem assim que cheguei ao Instituto.

– Poderia ter vindo amanhã. – Magnus falou controladamente.

– Você sabe que assim que eu recebesse a mensagem, eu viria. Não importa a hora do dia.

– Eu sei. – Magnus sorriu.

– O que você quer?

– Conversar.

– Sobre? – Alec sentiu sua respiração se alterar, ficando irregular. – Sobre o que aconteceu... Entre nós.

Alec engoliu em seco.

– Quer começar? – Perguntou ao ex-namorado.

Magnus sorriu.

– Talvez seja melhor você.

– Eu te amo. – Alec disse.

Magnus olhou ternamente para ele, pela primeira vez naquela madrugada.

– Eu sei.

– Eu errei, Magnus. Eu errei. Eu estava tomado por uma insegurança irracional, por um medo que não sei de onde tirei.

– Nunca te dei motivos para desconfiar de mim. – Magnus parecia ofendido.

– O problema nunca foi você me dar motivos para desconfiança, insegurança ou ciúmes. O problema sempre foi minha própria insegurança. – Ele piscava os olhos, tentando conter a ardência proveniente da vontade de chorar.

– Por que tão inseguro, Alec?

– Eu não sei. – Ele engoliu em seco e olhou para as próprias mãos, que estavam repousadas sobre seu colo.

– Por que nunca me contou? – Magnus tentava segurar suas próprias emoções.

– Eu sei. – Alec sentia um nó na garganta.

Eles ficaram em silêncio. Alec ainda olhando para as mãos, deixou as lágrimas escaparem de seus olhos. Então, olhou para o ex-namorado e disse:

– Eu fui um tolo, mas eu te amo. Por favor, me dê uma segunda chance.

– Eu também te amo. – Magnus disse, conseguindo ainda segurar suas lágrimas. – Mas perdi a confiança em você, Alexander.

– Eu também perdi a confiança em mim. – Alec abaixou a cabeça novamente.

– Olhe para mim. – Magnus pediu e Alec levantou a cabeça. – Eu gosto dos seus olhos. – Alec sorriu e suspirou.

Magnus o fitou e, em seguida, perguntou:

– O que Camille lhe pediu em troca?

Alec ficou em silêncio por alguns segundos. Após um denso suspiro, disse:

– Que eu matasse Rafael.

– Assim ela estaria novamente no controle. – Magnus falou, pensativo, para si.

– Magnus... Eu... Eu não ia aceitar. Não pela violação do trato, mas... – Suspirou novamente. – Por você. E se em algum momento eu considerei aceitar, foi por apenas um segundo. E esse segundo... Esse segundo foi por medo. Medo de eu envelhecer e morrer, e você ficar jovem e sexy para sempre.

Magnus esboçou um sorriso.

– Jovem e sexy?!

Alec soltou uma risadinha e olhou para baixo.

– Por favor, me perdoe.

– Eu quero. – Magnus falou pela primeira vez deixando seus sentimentos transparecerem. Era a primeira vez naquela noite que Alec notou sentimento em seu tom de voz, era a primeira vez que Magnus deixou de se deixar controlar. Ele se levantou e se sentou perto do ex-namorado.

– Eu te amo, Alec. – Magnus admitiu olhando para Alec. – Eu quero que voltemos. Eu quero voltar pra você... Quero que você volte para mim... – Ele fez uma pausa, olhou para baixo e, logo, para Alec novamente – Mas temo de não conseguir. Temo não conseguir ser o seu Magnus novamente. Você violou minha confiança.

– Eu sei. – Alec suspirou. – Por que não tentamos?

– Como? – Magnus perguntou sentindo-se perdido.

– Devagar. Do começo. Como antes. – Alec sorriu.

– Devagar. – Magnus repetiu. Sua expressão era indecifrável.

– Sim. – Alec confirmou com um sorriso.

– Do começo. – Ele continuou. – Como antes. – Ele esboçou um sorriso. Olhou nos olhos do ex-namorado, e então, sorriu largamente. – Acho que podemos tentar.

Numa explosão de emoções, Alec sorriu e ambos aproximaram-se um do outro. Colaram suas testas, sorrindo. Alec acariciou a bochecha de Magnus e inclinou levemente a cabeça.

– Obrigado. – Alec murmurou.

Lentamente, ambos aproximaram suas bocas, por fim, encostando os lábios. Tomados por uma invasão de sentimentos, se afastaram alguns centímetros e olharam profundamente um para o outro – certificando-se que o amado estava ali. Então, aproximaram-se novamente, iniciando um beijo cheio de saudades. Magnus colocou suas mãos sobre a cintura de Alec, apertando-a e fazendo Alec sorrir. Ele, por sua vez, enlaçou seus braços no pescoço do amado, trazendo-o mais para si.

A cada segundo que passava, o beijo ficava mais intenso e desejoso. Em vez de saciados, ficavam ainda mais famintos. Em total sincronia, Alec se inclinou para se deitar, com Magnus inclinando-se sobre ele.

Magnus parou o beijo.

– Devagar. – Ele sussurrou ofegante.

– Devagar. – Alec também sussurrou ofegante.

Os dois se sentaram.

– Talvez seja melhor você voltar para o Instituto. – Magnus falou.

Alec assentiu.

– Posso voltar mais tarde? – Perguntou se levantando, mesmo sem ter se recuperado completamente do beijo.

– Quando quiser. – Magnus sorriu.


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