Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 16
Onde Está Alec?




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460433/chapter/16

– Onde está Alec? – Isabelle perguntou quando ela, Clary e Jace chegaram na sala de treinos e não o encontraram.

– Clary, – Jace falou – onde Alec foi ontem à noite?

– Eu não posso dizer de quem era o recado.

– Por quê? – Jace cruzou os braços, irritado. Ela olhou para o namorado.

– Porque quem deixou o recado pediu que eu falasse somente com Alec.

– Mas ele não está aqui. – Isabelle falou olhando para Clary. – Então, diga.

– Talvez ele esteja dormindo.

– Alec nunca está dormindo às sete da manhã.

– Vocês chegaram ontem eram mais de três da manhã e ele saiu depois disso. Com certeza está dormindo.

– Vou verificar. – Jace falou firme olhando para a namorada e depois para a irmã.

Enquanto Jace subia novamente, Clary e Isabelle o esperaram na sala de treinos.

– Fale, Clary! – Isabelle pediu perdendo um pouco da paciência.

– Não. – Clary foi taxativa. – Pergunte pra Alec quando ele acordar.

– Se ele estiver realmente dormindo.

– Tenho certeza que está. – Clary falou e foi em direção ao saco de pancadas.

Jace bateu diversas vezes na porta do quarto de Alec, porém não havia resposta. Quando já estava desistindo, a porta se abriu.

– O que foi? – Alec perguntou com cara de sono.

– Estamos preocupados. Pensamos que algo ruim tinha acontecido.

– Por quê? – Alec não compreendia a aflição do Parabatai.

– Já são mais de sete horas e você não apareceu na sala de treinos.

– Já são mais de sete horas? – Alec perguntou se assustando.

– São. – Alec já estava dentro do quarto, trocando de roupa. Jace entrou. – Onde esteve ontem?

– Com Magnus. – Alec olhou para Jace. – Clary não falou?

– Ela disse que quem deixou o recado pediu para falar apenas com você.

– Que estranho.

– O que ele queria?

– Nada. – Alec respondeu tentando mostrar indiferença.

– Nada? – Jace não compreendeu. Ele cruzou os braços e olhou para o Parabatai.

– Nada. – Alec confirmou terminando de amarrar o tênis.

Eles ficaram em silêncio.

– Vamos? – Alec perguntou.

– Vamos.

*****

– Por que demoraram tanto? – Isabelle perguntou

– Eu estava trocando de roupa, irmãzinha – Alec falou para ela, mas não num tom duro e sim, leve, descontraído.

– E também demorou para abrir a porta – Jace falou.

– Você está bem? – Isabelle perguntou encarando o irmão.

– Estou. – Ele sorriu. – Estava com Magnus.

– Por que você não me disse? – Isabelle perguntou, furiosa, para Clary.

– Por que não disse? – Alec indagou.

– Magnus pediu que contasse somente a você, Alec.

– Ele pediu isso? – Alec franziu o cenho.

– Pediu. – Clary confirmou.

– Que estranho. – Alec falou.

– Estranho mesmo. – Isabelle concordou.

– Às vezes, ele pensou que nós pudéssemos tentar impedir Alec de ir até ele. – Jace refletiu.

– Por que faríamos isso? – Isabelle indagou.

– Porque ele foi um idiota?! – Jace respondeu.

– Pode ser. – Isabelle concordou.

– Ei! – Alec protestou – Ele não foi um idiota. Eu errei também.

– E precisava ter sido tratado como foi?

– Talvez. – Alec endureceu a mandíbula. – Não precisamos mais falar disso.

– Então, o que ele queria? – Isabelle perguntou.

– Nada. – Alec sorriu para a irmã e foi em direção ao centro da sala de treinos.

– Como nada? – Ela olhou para ele, com os braços cruzados.

– Nada. – Ele olhou novamente para ela.

– Alec!

– O que? – Ele se fez de desentendido.

– Por que está escondendo de nós?

– Não estou escondendo. Só não aconteceu nada.

– Mas ele te chamou lá! – Isabelle insistiu.

– Sim. – Alec confirmou sem olhar para a irmã.

– Por algum motivo!

– Vamos treinar? – Alec perguntou para Clary.

– Vamos. – A ruiva aceitou e eles começaram com luta livre.

– Alec! – Isabelle protestou, mas o irmão não respondeu. – Ele te contou? – Ela se virou para Jace.

Ele deu os ombros.

– Nenhuma palavra.

Isabelle bufou e começou a treinar com Jace.

Simon se levantou, tomou seu desjejum e foi – como sempre – jogar videogame. Esperou que Isabelle batesse na porta de seu quarto para irem buscar o almoço, o que ela fez na hora de sempre.

– Se acalme. – Ele disse quando eles já faziam o caminho de volta.

– Impossível me acalmar. Quero matar o Alec.

– Não vai adiantar nada. – Ele sorriu. Ela sorriu de volta.

– Mesmo assim. Por que ele não contou nada?

– Não sei. Às vezes, ele e Magnus estão conversando, tentando se acertar.

– E qual a dificuldade de dividir comigo? Com Jace? Nós somos sua família!

– Ele é mais fechado mesmo, Izzie.

– Eu sei. – Ela disse quase que se dando por vencida. – Vivo com esse gênio dele a vida toda.

– Já não deveria ter se acostumado? – Ele parou de andar e olhou para ela docemente.

– Era, mas não consegui. – Ela falou, também parando de andar, e retribuindo o olhar.

– Ele te ama.

– Eu sei. – Ela olhou para baixo. Ele pegou no queixo dela e levantou sua cabeça.

– Eu também te amo. – Ela sorriu.

– Eu também te amo, Simon. – Ela disse, seguido de um suspiro.

– Você quase nunca diz.

– Eu sei. – Ela se aproximou dele e o abraçou.

– Fico feliz quando diz.

– Eu sei. – Ela se aconchegou nos braços dele, fechando os olhos e sentindo o abraço frio de Simon.

*****

– Demoraram mais hoje. – Jace observou quando Simon e Isabelle entraram.

– Estávamos conversando. – Simon falou.

– Simon estava me convencendo a não matar meu irmão. – Ela falou séria.

Jace levantou uma sobrancelha.

– Estou falando do seu Parabatai... Só pra confirmar. – Ela olhou para Jace. – Caso tenha dúvidas.

– Não tenho dúvida alguma. – Jace afirmou. Alec olhou para a irmã, mas se manteve calado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Aku Cinta Kamu - Eu te Amo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.