Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales
– Onde está Alec? – Isabelle perguntou quando ela, Clary e Jace chegaram na sala de treinos e não o encontraram.
– Clary, – Jace falou – onde Alec foi ontem à noite?
– Eu não posso dizer de quem era o recado.
– Por quê? – Jace cruzou os braços, irritado. Ela olhou para o namorado.
– Porque quem deixou o recado pediu que eu falasse somente com Alec.
– Mas ele não está aqui. – Isabelle falou olhando para Clary. – Então, diga.
– Talvez ele esteja dormindo.
– Alec nunca está dormindo às sete da manhã.
– Vocês chegaram ontem eram mais de três da manhã e ele saiu depois disso. Com certeza está dormindo.
– Vou verificar. – Jace falou firme olhando para a namorada e depois para a irmã.
Enquanto Jace subia novamente, Clary e Isabelle o esperaram na sala de treinos.
– Fale, Clary! – Isabelle pediu perdendo um pouco da paciência.
– Não. – Clary foi taxativa. – Pergunte pra Alec quando ele acordar.
– Se ele estiver realmente dormindo.
– Tenho certeza que está. – Clary falou e foi em direção ao saco de pancadas.
Jace bateu diversas vezes na porta do quarto de Alec, porém não havia resposta. Quando já estava desistindo, a porta se abriu.
– O que foi? – Alec perguntou com cara de sono.
– Estamos preocupados. Pensamos que algo ruim tinha acontecido.
– Por quê? – Alec não compreendia a aflição do Parabatai.
– Já são mais de sete horas e você não apareceu na sala de treinos.
– Já são mais de sete horas? – Alec perguntou se assustando.
– São. – Alec já estava dentro do quarto, trocando de roupa. Jace entrou. – Onde esteve ontem?
– Com Magnus. – Alec olhou para Jace. – Clary não falou?
– Ela disse que quem deixou o recado pediu para falar apenas com você.
– Que estranho.
– O que ele queria?
– Nada. – Alec respondeu tentando mostrar indiferença.
– Nada? – Jace não compreendeu. Ele cruzou os braços e olhou para o Parabatai.
– Nada. – Alec confirmou terminando de amarrar o tênis.
Eles ficaram em silêncio.
– Vamos? – Alec perguntou.
– Vamos.
*****
– Por que demoraram tanto? – Isabelle perguntou
– Eu estava trocando de roupa, irmãzinha – Alec falou para ela, mas não num tom duro e sim, leve, descontraído.
– E também demorou para abrir a porta – Jace falou.
– Você está bem? – Isabelle perguntou encarando o irmão.
– Estou. – Ele sorriu. – Estava com Magnus.
– Por que você não me disse? – Isabelle perguntou, furiosa, para Clary.
– Por que não disse? – Alec indagou.
– Magnus pediu que contasse somente a você, Alec.
– Ele pediu isso? – Alec franziu o cenho.
– Pediu. – Clary confirmou.
– Que estranho. – Alec falou.
– Estranho mesmo. – Isabelle concordou.
– Às vezes, ele pensou que nós pudéssemos tentar impedir Alec de ir até ele. – Jace refletiu.
– Por que faríamos isso? – Isabelle indagou.
– Porque ele foi um idiota?! – Jace respondeu.
– Pode ser. – Isabelle concordou.
– Ei! – Alec protestou – Ele não foi um idiota. Eu errei também.
– E precisava ter sido tratado como foi?
– Talvez. – Alec endureceu a mandíbula. – Não precisamos mais falar disso.
– Então, o que ele queria? – Isabelle perguntou.
– Nada. – Alec sorriu para a irmã e foi em direção ao centro da sala de treinos.
– Como nada? – Ela olhou para ele, com os braços cruzados.
– Nada. – Ele olhou novamente para ela.
– Alec!
– O que? – Ele se fez de desentendido.
– Por que está escondendo de nós?
– Não estou escondendo. Só não aconteceu nada.
– Mas ele te chamou lá! – Isabelle insistiu.
– Sim. – Alec confirmou sem olhar para a irmã.
– Por algum motivo!
– Vamos treinar? – Alec perguntou para Clary.
– Vamos. – A ruiva aceitou e eles começaram com luta livre.
– Alec! – Isabelle protestou, mas o irmão não respondeu. – Ele te contou? – Ela se virou para Jace.
Ele deu os ombros.
– Nenhuma palavra.
Isabelle bufou e começou a treinar com Jace.
Simon se levantou, tomou seu desjejum e foi – como sempre – jogar videogame. Esperou que Isabelle batesse na porta de seu quarto para irem buscar o almoço, o que ela fez na hora de sempre.
– Se acalme. – Ele disse quando eles já faziam o caminho de volta.
– Impossível me acalmar. Quero matar o Alec.
– Não vai adiantar nada. – Ele sorriu. Ela sorriu de volta.
– Mesmo assim. Por que ele não contou nada?
– Não sei. Às vezes, ele e Magnus estão conversando, tentando se acertar.
– E qual a dificuldade de dividir comigo? Com Jace? Nós somos sua família!
– Ele é mais fechado mesmo, Izzie.
– Eu sei. – Ela disse quase que se dando por vencida. – Vivo com esse gênio dele a vida toda.
– Já não deveria ter se acostumado? – Ele parou de andar e olhou para ela docemente.
– Era, mas não consegui. – Ela falou, também parando de andar, e retribuindo o olhar.
– Ele te ama.
– Eu sei. – Ela olhou para baixo. Ele pegou no queixo dela e levantou sua cabeça.
– Eu também te amo. – Ela sorriu.
– Eu também te amo, Simon. – Ela disse, seguido de um suspiro.
– Você quase nunca diz.
– Eu sei. – Ela se aproximou dele e o abraçou.
– Fico feliz quando diz.
– Eu sei. – Ela se aconchegou nos braços dele, fechando os olhos e sentindo o abraço frio de Simon.
*****
– Demoraram mais hoje. – Jace observou quando Simon e Isabelle entraram.
– Estávamos conversando. – Simon falou.
– Simon estava me convencendo a não matar meu irmão. – Ela falou séria.
Jace levantou uma sobrancelha.
– Estou falando do seu Parabatai... Só pra confirmar. – Ela olhou para Jace. – Caso tenha dúvidas.
– Não tenho dúvida alguma. – Jace afirmou. Alec olhou para a irmã, mas se manteve calado.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!