Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 11
Não Vou Desistir de Nós Dois


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Mais um capítulo disponível! =)



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Alec estava bastante ansioso. Suas mãos suavam e sua respiração estava irregular. Respirou fundo, tentando se livrar um pouco da tensão, enquanto encarava a porta que por tantas vezes passara. Deu um passo a frente e olhou no relógio. Três horas da manhã. Não deveria estar ali. Sabia que jamais seria recebido em horários mais desejáveis, naquele horário então, não tinha esperanças. Ou não deveria ter. Mais um passo foi dado. Mais uma vez respirou fundo e fechou os olhos para sentir a brisa que passava naquele momento. Abriu-os e continuou encarando a porta. Com um súbito de coragem, tocou a campanhia. Ansioso esperou uma resposta.

Quando estava quase desistindo, a porta se abriu. Estranhando não ter tido que se identificar, entrou. Seu coração continuava batendo irregular, mas agora, mais acelerado.

– Magnus? – Ele chamou ao entrar na sala.

– O que você faz aqui? – Ele perguntou, aparecendo na porta que levava para o restante da casa. – Não temos mais nada pra falar. – Magnus estava vestido com um roupão de seda vermelho, bem amarrado na cintura. Alec ainda estava com a roupa de caça.

– Então por que me deixou subir?

– Eu não...

– Você sabia que era eu. – Alec interrompeu o ex-namorado. – Não teria deixado alguém entrar sem se identificar. A não ser... – Ele fez uma pausa. – A não ser que você estivesse esperando alguém.

– Eu não estava esperando ninguém. – Magnus se apressou em dizer. – O que faz aqui?

– Clary contou que você ligou para nos alertar sobre a alta frequência demoníaca. Um pouco tarde, é claro, àquela hora já estávamos chegando de volta ao Instituto depois de termos matado dezenas de demônios no Bryant Park.

– De nada. – Magnus respondeu seco. Presidente Miau rodeava seus pés.

– Você se importou bastante conosco para quem não queria mais saber dos Nephilins.

– Foi uma situação excepcional...

– Foi? – Alec perguntou nada convencido.

– Foi.

– Por quê?

– Por conta dos rumores. – Magnus apressou-se em dizer, um pouco desconcertado.

Alec deu alguns passos à frente.

– Sobre o irmão da Clary.

– Exato, Alexander.

– E desde quando um Feiticeiro que não quer saber dos Nephilins acredita que é uma situação excepcional avisá-los que a noite está com uma alta atividade demoníaca na cidade, e que, outro Nephilim revoltado resolveu escravizar demônios?

– Desde... – Magnus tentou encontrar as palavras.

– Magnus. – Alec chamou suplicando o nome do amado. – Pare com desculpas. Você ainda me ama.

Magnus o encarou calado.

– Nunca disse o contrário. O problema é...

– Que eu te traí. – Alec o interrompeu. – Eu sei. Cometi a maior traição que eu poderia cometer com você. Mas, por favor, Magnus. Vamos tentar reconstruir o que tínhamos. Eu quero, e pelas suas atitudes, eu acredito que você também.

– Não é tão fácil assim, Alexander.

– Eu sei. – Eles se encararam. Alec se aproximou mais, mas Magnus se afastou. – Por favor.

Os olhos de Alec já estavam marejados.

– Eu te amo. – Alec disse com devoção. Magnus sentiu suas pernas bambearem.

– Isso não importa mais. – Magnus disse tentando conter sua emoção.

Alec olhou para o amado, e sem lhe dar tempo de reagir, o encostou no umbral da porta, e o beijou. Magnus nem sequer tentou resistir. Enquanto Alec segurava seu rosto, Magnus levou suas mãos até a cintura dele e o puxou mais para si. Um beijo quente, apaixonado e saudoso.

O beijo terminou quando ambos já não tinham mais fôlego. Encostaram suas testas e ficaram abraçados por mais tempo.

– Você deve ir embora. – Magnus disse sem se afastar de Alec.

– Nós devemos conversar. – Ele disse da mesma forma.

– Não hoje.

– Quando?

– Não sei.

– Eu te amo.

– Eu também te amo.

– Por favor. – Alec suplicou.

– Hoje não, Alexander.

Uma lágrima desceu sobre o rosto de Magnus, encontrando o de Alec e se misturando com as que já caiam sobre o rosto do Nephilim.

– Eu não quero ir embora.

– Também não quero, mais preciso que você vá.

– Eu vou voltar.

– Ainda não estou pronto para conversar.

– Mesmo assim, eu vou voltar. – Alec distanciou seu rosto alguns centímetros do rosto de Magnus e o encarou. – Eu te amo. Eu não vou desistir de você. Não vou desistir de nós dois.

Alec olhou para Magnus uma última vez, e foi em direção à saída. Foi embora lutando para não olhar para trás.


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