Aku Cinta Kamu - Eu te Amo escrita por Diéssica Nunes Sales


Capítulo 10
Bryant Park


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!
Peço desculpas por não ter postado por todo esse tempo. Infelizmente, tive algumas questões pessoais que me impediram, porém agora tudo está se normalizando e voltarei a postar com certa frequência (espero, inclusive, que todo dia!).
Por favor, deixem seus reviews. É muito importante para o autor saber o que os leitores pensam.
Obrigada! =)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/460433/chapter/10

Clary saiu de seu quarto e foi até o quarto do namorado. Bateu na porta impacientemente, até que ele abrisse.

– O que foi? – Ele perguntou.

– Magnus – Ela sussurrou entrando no quarto.

– O que ele fez?

– Me ligou. – Ela sentou na cama do namorado.

– Pensei que ele não queria mais saber dos Nephilins. – Ele falou olhando para a namorada.

– Ele disse que queria saber como minha mãe está, mas acho que no fundo, queria saber sobre Alec.

– E?

– E nada. Ele não deu o braço a torcer. Mas tenho certeza que queria saber sobre Alec. Magnus também não está bem. Também sente falta de Alec.

– Então por que estão separados? – Jace perguntou mais para si que para a namorada.

– Não sei... Aconteceu algo que não sabemos o que foi...

– Acho que vou falar com Alec de novo. Talvez ele me conte.

Antes de Clary responder, ouviram uma batida na porta. Jace abriu e deu de cara com a irmã.

– Desculpe incomodá-los, mas daqui a pouco vou sair pra encontrar Simon e queria falar com vocês.

– Fale. – Ele disse.

– Com todos vocês. Poderia chamar Alec? – Ela pediu para o irmão.

– Claro. – Jace saiu do quarto sem entender nada.

– Aconteceu alguma coisa? – Clary perguntou para Isabelle.

– Ainda não.

*****

– Alec? – Jace bateu uma vez na porta dele.

Depois de longos segundos a porta foi aberta.

– Isabelle quer falar conosco. – Sem falar nada, Alec fechou a porta e seguiu o irmão.

*****

– Estamos todos aqui, Isabelle. – Jace disse entrando com Alec e fechando a porta.

– Bem... – Ela parecia meio nervosa. – Por favor, escutem e depois falem. Vocês se lembram quando eu contei que Raphael ameaçou Simon?

– Lembro. – Clary respondeu já preocupada.

– Então, eu queria protege-lo. Tenho medo que algo aconteça a ele.

– Quer matar Raphael? – Jace perguntou.

– É uma hipótese. Mas estaríamos violando o Acordo... Então pensei dele passar um tempo aqui... Até pensarmos no que fazer.

– Aqui? No Instituto? – Jace indagou surpreso. – Impossível! Nós abrigamos Caçadores de Sombras... Vampiros não.

– Mas aqui ele estará seguro. – Isabelle insistiu.

– Ele tem Jordan.

– Que fez um péssimo trabalho! Simon acabou matando... – Isabelle não conseguiu terminar a frase.

– Concordo com Isabelle. – Clary falou pela primeira vez. – É Simon, Jace! Ele precisa de ficar protegido.

– Eu sei que o que estou pedindo é muito. – Isabelle começou a falar. – Mas eu não vejo outra opção.

– Podemos matar Raphael. – Jace falou.

– Mas estaremos...

– Violando o Acordo. – Jace interrompeu a irmã. – Mas é a nossa única opção. Mesmo que Simon pudesse ficar aqui, seria por apenas um tempo. Estaria adiando o inevitável.

– Mas como mataríamos Raphael sem que ninguém soubesse?

– Não podemos matar Raphael. – Alec falou de repente. Todos olharam para ele, que até então, apenas observava e escutava.

– Por quê? – Isabelle não entendia. Aliás, ninguém entendia.

– É complicado demais.

– Complicado? Já enfrentamos piores. – Isabelle falou.

Alec suspirou.

– Não é complicado para nós. Por nossas habilidades. É complicado por outro motivo.

– Que motivo? – Ela perguntou.

Alec não respondeu. Todos ficaram em silêncio observando o Lightwood. Por fim, ele disse:

– Magnus irá pensar que fui eu.

– O que Magnus tem com isso? – Clary perguntou.

– É complicado.

– Então, descomplique! – Clary estava impaciente.

Alec olhou para os irmãos e para a cunhada e saiu do quarto sem dar mais explicações.

– O que houve? – Isabelle perguntou.

– Não sei. – Jace falou.

*****

Alec entrou no quarto e fechou a porta com força. Com raiva, jogou um copo que estava na cabeceira de sua cama, no chão. Ao ouvir o som do vidro se espatifando, Alec se jogou na cama. Poucos minutos se passaram até ouvir uma batida na porta. Ignorou. Mas ela continuava insistente.

Ele rolou na cama, e desistindo de ignorar, levantou-se da cama e abriu a porta. Era Jace. Alec não estava nem um pouco surpreso.

– O que quer? – Ele perguntou meio rude.

– Saber o que houve lá.

– Não houve nada. – Ele fez a menção de fechar a porta, mas Jace disse:

– Acho que é hora de você me contar o que falta, Alec. – Eles fizeram silêncio por alguns segundos. – Só assim vou poder entender, e ajudar.

– Ninguém pode me ajudar.

– Mesmo assim... Não quer contar?

Alec deu espaço para Jace entrar no quarto. Eles se sentaram na cama e Alec começou a contar. Falou sobre a oferta de Camille e consequentemente, de seu término com Magnus.

*****

– É sério que ele terminou com você só por isso? – Jace indagou. Os dois estavam sentados na cama de Alec. Jace no pé e Alec na cabeceira.

– Não foi só por isso. – Alec falou chateado. – Eu tentei tirar a imortalidade dele, quase me aliei a uma inimiga.

– Que ele, inclusive, já namorou.

– Isso foi no passado. – Alec falou irritado.

– Mesmo assim.

– Eu fui um imbecil e o perdi por isso. Quebrei sua confiança, e não há amor que possa consertá-la.

– Para com isso, Alec. Vá atrás daquele Feiticeiro idiota.

– Ele não é idiota.

– Você entendeu o que eu quis dizer.

– Ele deixou claro que não quer mais nada comigo.

– Ele te ama.

Alec suspirou e ficou com os olhos cheios de lágrimas, que foram imediatamente contidas.

– Eu sei. Ele me disse isso quando terminamos. E depois, quando fui em sua casa. Mas ele deixou claro que isso não muda as coisas.

– Ele ligou para Clary.

– Ligou? – Alec prendeu a respiração com a tensão que a notícia lhe causou.

– Ligou. Disse que queria saber sobre a mãe dela, mas não soou muito convincente, segundo ela.

– Ele disse algo mais?

– Ele não. Mas ela contou que você estava ferido.

– E ele?

– Desligou.

Alec olhou para baixo; a pouca esperança que tinha começava a se esvair.

– Isso não quer dizer que ele não se importe. Clary disse...

– Não importa. – Alec interrompeu Jace. – Por favor, me deixe sozinho.

– Mas...

– Por favor.

Jace olhou uma última vez para seu Parabatai e se levantou. Foi em direção à porta e saiu sem olhar para trás.

*****

– Clary! Isabelle! – Jace chamou por elas ao entrar no quarto da namorada.

– O que foi? – Isabelle perguntou tensa. – Ele contou?

– Contou.

– E então?

– O que?

– Como o que, Jace? – Isabelle estava irritada com o irmão. – O que foi que ele disse?

– A verdade.

– E você não vai me contar?

– Não. – Ele se sentou na cama da namorada, ao seu lado. Isabelle estava de pé, olhando para ele, nervosa.

– Tudo bem. – Ela disse relaxando os ombros. – Sei que não adianta insistir.

– Não mesmo.

– Mas e Simon? – Clary se intrometeu.

– Bem, temos que ver com os responsáveis pelo Instituto, mas acho que por enquanto abrigá-lo aqui é nossa melhor opção. – Ele olhou para a irmã e para a namorada e continuou. – Mas agora temos coisas mais importantes a fazer.

– O que? – Isabelle cruzou os braços encarando-o.

– Ir na casa daquele Feiticeiro idiota.

– Magnus? – Clary perguntou.

– Quem mais?

– Fazer o que lá? – Isabelle perguntou. – Ele deixou muito claro que...

– Não quer saber dos Nephilins. – Jace completou. – Mas ele ligou para Clary.

– Eu sei.

– Olha, eu não sei vocês, mas eu estou cansado de ver o Alec pra baixo.

– E você pensa em fazer o que? – Isabelle perguntou. – Obrigá-lo a voltar com Alec?

– Quase isso. – Ele sorriu.

– Jace – Clary disse –, eu sei que você está preocupado com Alec. Nós também estamos. Eu não sei o que Alec te disse hoje, mas talvez seja melhor que eles resolvam isso.

– Você acha?

– Acho. Qualquer que tenha sido o problema que os separou, somente eles devem resolver isso. E isso vai levar o tempo que eles precisarem.

– Mesmo não querendo, concordo com a Clary. – Isabelle falou. – Apesar de querer quebrar a cara do Magnus, sei que o melhor ficarmos de fora do problema.

– Então, caçamos hoje?

– Caçamos.

*****

Eram pouco mais de meia noite, Jace, Isabelle e Alec andavam pelo Bryant Park, que tinha apenas algumas luzes iluminando-o. Um dos cantos mais escuros estava cheio de demônios Drevak.

– O que é isso? Invasão de Drevakes? – Jace brincou.

– Acha que significa algo? – Alec perguntou.

– Não acredito em coincidências.

– Tem ideia do que seja? – Isabelle perguntou.

– Nadinha. Mas sei que podemos matá-los.

Em sincronia, os três deram o primeiro passo para o ataque. Isabelle com seu Látego atacou os mais distantes, enquanto Alec e Jace matavam os que estavam mais próximos. Os primeiros dois demônios a serem mortos pelos dois, não tiveram nenhum tempo de reagir, ao contrário, dos demais. Sem pausa, Jace e Alec partiram para mais dois, assim como Isabelle os atingia.

Um dos demônios foi em direção a Alec, para atacá-lo, mas Isabelle o matou antes. Ele sorriu para a irmã, que sorriu de volta. Com um belo ataque, Isabelle acertou dois demônios ao mesmo tempo, enquanto Alec matava um que vinha por de trás da irmã. Virou-se e se deparou com Jace matando um que estava vindo por trás de suas costas, e em seguida, avançou para frente, matando outro que vinha na direção deles.

A luta durou mais alguns minutos, rítmica e frenética. Quando por fim mataram todos os demônios que surgiam, pararam e se olharam.

– O que está havendo? – Isabelle perguntou.

– Não sei. Algo anda muito errado. – Alec falou. – Raramente nos deparamos com uma situação dessas.

– Mais demônios apareciam a cada vez que outros eram mortos.

– Deviam estar escondidos. – Jace disse.

– Mais um motivo para algo estar acontecendo. – Alec falou.

– Vamos fazer uma ronda. – Jace falou. – Talvez tenham outros. Quando chegarmos ao Instituto relatamos o que aconteceu hoje.

Os três se dividiram pelo amplo parque, mas nada encontraram.

*****

Era mais de uma hora da manhã, quando Clary acordou com seu celular tocando.

– Alô? – Ela atendeu ainda meio dormindo.

– Clary? – Uma voz conhecida chamou seu nome.

– Magnus? – Ela se levantou de uma vez.

– Sou eu.

– O que foi?

– É... É que estão tendo uns rumores no Submundo e achei que talvez fosse do seu interesse saber.

– E por que eu gostaria de saber?

– Porque tem a ver com seu irmão.

– Eu não tenho irmão.

– Tem. Mas não o considera.

– Vai dizer o que é?

– Eu não sei o que está realmente acontecendo, mas estão dizendo que ele voltou a aparecer. Parece que está invocando demônios.

– Ele sempre fez isso.

– Mas agora não faz mais como ele fazia antes, pelo que soube. Parece que ele está utilizando o método de Valentim.

– O que isso quer dizer?

– Pelo que dizem, Valentim costumava escravizar demônios. Seu irmão, antes pelo menos, se aliava a eles.

– Não vejo como isso faz alguma diferença.

– Faz bastante, Clary. – Magnus começava a ficar impaciente.

– Está bem, obrigada, Magnus. – Ela ainda estava sonolenta.

– Não há de quê. – Ele disse, porém, antes de Clary desligar, ele voltou a chamá-la. – Clary?

– Oi?

– Os caçadores de sombras estão caçando hoje?

– Os caçadores ou Alec?

– Os caçadores. – Ele respondeu friamente.

– Sim. Como fazem quase toda noite.

– Avise-os para tomarem cuidado. A atividade demoníaca na cidade hoje está alta.

– Como você sabe de tudo isso? – Ela perguntou, mas ele já havia desligado o telefone.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Aku Cinta Kamu - Eu te Amo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.