Not so different, After all escrita por Ana Carolina Lattaruli


Capítulo 56
Feel Again


Notas iniciais do capítulo

JELSA JELSA JELSA JELSA JELSA JELSA JELSA JELSA JELSA JELSA JELSA JELSA OOOOOOKAAAAAAY, eu demorei (10 dias em ponto) maas voltei com o capitulo que vai fechar, fechou lacrou sambou na cara dos outros reencontros, mentira, não sei se tá tão bom maaas, espero que gostem, e Ah sim, pediram pra eu não correr tanto nos capítulos, pq realmente eu estava correndo (não descrevendo do jeito que eu descrevia) mas agora, (mesmo tendo prova de química amnh hihi) eu passei tres dias escrevendo esse capitulo e mais um, os dois tão de tirar o fôlego amores da minha vida, entãããããooo, ENJOY!! (SEJA BEM VINDA DE VOLTA CAROL ROSA) geeeeente Carol Rosa vai escrever num jornaaaal, fale sobre mim na sua coluna viu????????? meu nome verdadeiro gente ------> Ana Carolina Lattaruli, (italiano ta?! eu sei que é estranho, mas mesmo assim amo meu nome u.u) para os curiosos. :) beijos gelados e espero do fundo do coração que gostem e COMENTEM, FAVORITEM, RECOMENDEM (veio muuuuito pouco comentario no cap anterior, fiquei triste mas aqi estou) Até la embaixo ;*



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~•~

Pov Elsa.

Olá mundo, espero que me escute, me perdoe se sou nova demais para falar assim.

Existe um alguém do qual venho sentindo muita falta.

E penso que ele pode ser a melhor parte de mim.

Ele está no lugar errado tentando fazer a coisa certa.

E eu estou cansada de justificar minha dor.

Então peço para que volte para casa, porque o venho esperando há tanto tempo.

Eu tenho meu coração em qualquer lugar menos aqui, eu estou encarando a mim mesma, contando as lágrimas.

Não quero viver sem ele, eu não consigo viver sem ele todo dia, não gosto de viver assim, e jogo minha vida fora mais uma vez.

Ele é todo lugar que vou, tudo que vejo.

O inverno se foi e eu ainda não consigo dormir.

O verão está a caminho, pelo menos é o que dizem, mas esse frio não se vai.

Ando, respirando com dificuldade, enquanto deito no chão, leve meu coração, enquanto for embora, eu não preciso mais dele.

Estou deitada respirando frio e vejo meu peito subir e descer em decadência duvidosa.

Essa distância está me matando.

Já está de madrugada e vejo as luzes da aurora boreal daqui onde estou, a varanda está aberta.

Jamie dorme em uma cama de gelo em outro quarto que fiz para ele essa tarde logo após a guerra de bola de neve.

Aquela guerra me lembrou tanto aquela com o Jack, mas não teve o mesmo final, claro.

Jamie era como um irmão para mim.

Mas não posso mentir dizendo que não o beijaria se não fosse o caso.

Mas mesmo assim, meu coração pertence a um só.

Estão faltando pedaços em mim que só ele consegue preencher.

Ele é único, e ele é meu.

E ele está longe do meu alcance, isso está me corroendo por dentro.

Encaro as estrelas e as luzes.

Esperando o milagre que dizem que a aurora boreal traz.

Mas nada vem.

Então fecho meus olhos devagar, deitada naquele chão frio perto da varanda, rezando aos céus que me tragam ele de volta.

~•~

Pov Jack.

Ela dormiu em meus braços.

Enrolada no cabelo como se fosse seu cobertor, enquanto vôo.

O portal não deu exatamente onde eu queria, que era exatamente no castelo de gelo, mas deu próximo a ele, deu em Arendelle.

Talvez eu tenha pensado: leve-me para casa e o portal deve ter pensado o lugar em que minha casa fica.

Então não o culpo.

Minha vida está mudando a cada dia diferente, em todos os jeitos possíveis.

Os meus sonhos não são tão calmos quanto parecem.

Mas parei de sonhar com aquela senhora, o que pode significar que é porque já achei uma das vítimas, ou que é porque ela já não existe mais.
~•~

O castelo de gelo encontra-se na minha frente, tão azul e tão contrastado com as luzes da aurora boreal que parece que o mundo todo está em paz.

Encaro a varanda, aberta.

Isso me causa arrepios, Elsa nunca deixava a varanda aberta.

Ela dizia que poderiam achá-la, de um jeito mal.

Que varandas abertas significavam para ela, fuga.

Queda.

Meu coração acelera.

Eu não posso ter deixado ela ser pega pelo Pitch, não.

E ela faz parte de todos os meus sonhos.

Droga, droga, droga.

–Rapunzel, acorda rápido. - balanço-a devagar com uma das mãos.

–Que frio. - ela diz abrindo os olhos - onde estamos?

–Na minha casa, ou quase, ainda não entrei, - olho apreensivo para cima - mas a varanda está aberta, e Elsa nunca deixa a varanda aberta.

–Mas...

–Se for o Pitch, ele irá te pegar, você tem que ficar no topo da escada perto do portão, enquanto eu vôo lá para cima, tudo bem?

–Mas está frio. - ela reclama.

–Calma. - tiro meu moletom azul e dou para ela. Me encara.

–Você não vai ficar com frio? - A olho como se fosse uma pergunta sem noção alguma. - Não, claro que não. - diz por fim e coloca o moletom.

Subo com ela até o topo da escada.

–Certo, assim que eu ver que está tudo bem com Elsa, eu volto e te busco, ou abro o portão. - falo rapidamente - Fique atenta! Não fale com ninguém, e grite bem alto, qualquer coisa. Entendeu?

–Sim, mamãe.

–Haha. - rio irônico - Okay, já volto.

Vôo o mais rápido possível até a varanda de gelo azul incandescente.

Com medo de não vê-la.

Com medo de meus pesadelos terem se tornado realidade.

O vento frio me consome de forma boa, e minha boca forma um sorriso tão grande e branco que a fada dos dentes ficaria orgulhosa.

Elsa está lá.

Deitada em meio a um monte de neve branca.

Seu rosto virado em direção à varanda.

Esperando que eu chegasse.

Assim como esperei pelo momento que veria seu rosto novamente.

Ela conseguia ficar ainda mais bela dormindo.

E eu não sei como, porque ela acordada é tão linda que qualquer flor se curvaria à ela.

Ando devagar com meu cajado apoiado na mão, e sinto um pouco a falta do meu moletom, pois ela adora aquele moletom.

Fico de joelhos devagar a seu lado e me agacho um pouco até encostar meus lábios em sua testa fria, afastando alguns fios quase brancos da mesma.

Sua boca de um vermelho vinho, que me puxa em qualquer ocasião, parecia me puxar agora.

E me aproximei devagar, colocando uma de minhas mãos ao redor da sua nuca e puxando de leve enquanto lhe dava um pequeno beijo.

Apenas encostando nossos lábios gelados e sentindo aquela sensação da qual tanto estava sentindo falta.

Durante o pequeno beijo, vejo-a abrindo os seus olhos grandes e azuis, de um azul que eu nunca acharia em lugar algum.

De um azul que não tem nada que se compare, ou que chegue a seus pés.

Nem os meus eram tão gélidos e únicos.

Ela sorri, numa mistura de alívio e alegria, se assustou, mas foi um susto que logo tomou uma forma boa, que logo se transformou em um sorriso tão grande enquanto seus lábios estavam quase encostados nos meus.

Eu não sei o que é isso, mas posso dizer que é algo que não posso perder, é como se ela me mostrasse o caminho onde a felicidade se encontra.

A beijei outra vez, intensamente.

Puxei-a devagar durante o beijo até que ficasse sentada em cima do meu colo, me abraçando com as pernas enquanto suas mãos passeavam entre minha nuca e meus cabelos.

Minhas mãos a puxavam nas costas para mais perto de mim.

Não queria mais distância dela do que já tive nesse tempo todo.

Já não conseguia diferenciar se aquilo era um sonho ou era a realidade.

E parecia que ela também não.

–Eu senti saudades - ela diz me olhando, sua testa colada à minha.

–Eu também, muitas saudades. - admito e sorrio.

–Você é real ou é mais um sonho? - pergunta sorrindo.

–Eu ia fazer a mesma pergunta para você. - digo e a beijo.

Minhas mãos ameaçavam levantar sua camisa branca que ela usava para dormir e tirá-la ali mesmo, à luz da aurora boreal.

O quarto era todo neve agora.

Neve de nós dois.

Uma de suas mãos passeavam pelo meu tórax enquanto a outra pousava no pé da minha nuca puxando-me levemente os cabelos.

–Eu te amo. - digo entre um beijo e outro, quase nunca falávamos isso um para o outro, o nosso Eu te amo era coisa seria, era bom demais para ser desperdiçado a qualquer momento, mas aquele momento era único, assim como nosso amor.

–Eu também te amo, Jack. - diz baixinho, como quase sempre dizia desde do dia em que nos beijamos pela primeira vez.

Amar virou um segredo só nosso.

Minha língua gelada brincava com a sua em sintonia perfeita.

Não precisávamos de oxigênio, e não precisávamos parar.

Na verdade, precisávamos.

Droga.

Beijo-a no pescoço.

Rapunzel, tenho que buscá-la.

Levanto sua camisa até quase tirá-la.

Droga, está frio lá embaixo.

Tiro sua blusa.

Ela vai congelar, né?

Beijo seu peito, seu seios estão cobertos com a roupa de baixo.

Se ela congelar a culpa vai ser minha. Droga.

Levanto-a ainda beijando-a e imprenso ela contra a parede.

Merda, Rapunzel está com meu moletom, eu adoro aquele moletom.

A beijo mais, mas a culpa está me perseguindo.

–Elsa. - digo entre um beijo e outro.

–Hum? - ela diz mordendo meu lábio inferior.

–Eu preciso - ela me beija. - buscar - ela me beija - uma pessoa - ela me beija. Assim fica difícil. - que está - ela me beija - lá embaixo. - ela me encara.

A coloco em pé no chão, minhas mãos envolta da sua cintura, e suas mãos pousadas nos meus ombros.

Parecia a posição de uma dança.

–Quem? - ela pergunta preocupada.

–Longa história. - bufo. Ela me encara e percebo que quer que eu continue falando. - Ela se chama Rapunzel...

–Ela? - franze o cenho e olha para baixo. Sorri rapidamente, preocupada e logo suspira rápido, pendendo seus braços ao lado do corpo - Aonde está seu moletom?

–...

–...

–Com ela.

–Que?!

–Escuta, calma, - a puxo para perto quando ela menciona sair. - eu pensei que Pitch tinha te pegado, você nunca deixa a varanda aberta.

–E o que isso tem a ver com ela? - fala me virando as costas e ameaçando andar para qualquer lugar menos aqui.

–Pitch a quer também.

–O-O que? - se vira para mim.

–Ela também tem poderes, Elsa - a encaro. - de cura.

–Cura? - franze o cenho dando um passo para frente - como Pitch teve a coragem de voltar? Que eu saiba ele está fraco, muito fraco.

–Fraco, não morto. Pelo que me parece ele está querendo ajuda.

–Eu não acredito nisso - ela pôe a palma das mãos encostadas na testa -... E essa garota... É tão boa assim? - ela abraça a si mesma e anda pelo quarto.

–Elsa, por favor...

–Desculpa Jack, - me encara sem expressão - é que eu senti tanto a sua falta, tanto, você não faz ideia. - sua expressão é agora uma mistura de raiva com medo, fazia tempo que ela não ficava assim.

–Eu sei, e eu faço ideia, o que eu mais queria era que você estivesse comigo esse tempo todo que passei longe.

–Eu senti mesmo saudades. - ela diz rápido, como se aquilo fosse um segredo, e vindo dela, era.

–Agora eu estou aqui, certo? - digo. - mas preciso buscá-la.

Ela afirma com a cabeça devagar e suspira,

–Estou aqui em cima esperando, vou colocar a blusa, ou talvez trocar de roupa.

–Que pena... - digo encarando sua roupa de baixo.

Recebo um tapa e rio.

–Eu estava com saudades dos seus tapas e da sua birra.

–Você vai apanhar de novo. - avisa e sorri devagar - Vai lá buscar sua amiguinha.

Rio e mando um beijo que se transforma em floco de neve para ela enquanto deixo que o vento me engula.

Tremulo ao chegar no topo da escada.

Engulo em seco e meu coração dispara.

Não havia uma alma viva sequer no topo da escada.

Ela havia sumido.

~•~


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Notas finais do capítulo

HEHEHEHE voltei com as tretas, certo? certo. Voltei ao que eu era antes, terminando os capítulos com mistérios não resolvidos, descobri que amam quando faço isso hehe hehe hehe, oookay, quero ver lindos e magavilhosos comentários hein?? nem que seja um "oi" mas pfvr não deixe de comentar! Eai glr? Aonde ela está?? Beijos gelados e até o próximo capítulo!! :**