Feelings locked escrita por Mayu


Capítulo 4
Tramando uma fuga das garras do destino


Notas iniciais do capítulo

Como eu possuo alguns capítulos já prontos, estou postando frequentemente.
Mais um capítulo.
Espero que goste...
Capítulo sem revisão;;;
Boa leitura!
Mayu!



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Capítulo 3.

Tramando uma fuga das garras do destino,

Qual o significado de encontro?

Para mim, significa lembranças, memórias de tempos passados que podem tanto serem boas quanto péssimas, assim como também podem gerar boas memórias, como também memórias nada agradáveis...

...

Nosso primeiro encontro após aquela trágica e estranha conversa, não foi, obviamente, algo planejado. Também não teve nenhuma cena romântica desses filmes clichês...

Por mais estabanada e desengonçada que eu possa ser, não me trombei com ele ou deixei algo cair, também não tropecei em meus próprios pés e quase fui de cara ao chão. Nada disso. Para falar a verdade, foi bizarro, assim como o primeiro encontro que tivemos na praia...

................................. Flashback ..................................

Estava em um restaurante, aguardando Natsu e Happy voltarem de uma investigação sobre o paradeiro de Igneel. Os idiotas estavam na cidade e ouviram boatos da população, a respeito de um tal Salamander que havia chego para salvá-los. Todos sabemos que Natsu empolgado, dificilmente escutará alguém, então quando tentei alertá-lo de que o Salamander era nada mais, nada menos que ele mesmo, o rosado já havia ido para longe, me deixando a comer poeira.

Bem, mais cedo ou mais tarde ele retornaria e eu então poderia lhe informar o óbvio, afinal, qual o dragão que andaria a solta por uma cidade? Só mesmo sendo um Natsu da vida, para não racionalizar o que é praticamente esfregado na cara.

Mais tapado impossível...

Suspirei.

Sinceramente, esperar nunca fora o meu forte. Eu preferia mil vezes fazer os outros me esperarem a ter de esperar pelos outros. Egoísmo de minha parte? Com certeza! Mas antes chegar atrasada, do que ser pontual e ter de esperar os atrasados...

O restaurante ao qual eu havia escolhido para tomar um chá de banco estava cheio.

Ao que parecia, haveria um evento dos grandes na cidade, o que também gerava nossa mais nova missão: sermos guarda-costas de um cara importante que estava sendo mira de um feitiço sei lá das contas... Essa era mais uma missão estranha escolhida por Natsu.

Da próxima vez, devo me garantir em ganhar nos palitinhos para poder escolher uma missão mais fácil e menos problemática que dê bastante dinheiro também, para que assim eu possa pagar meu aluguel por bons meses e ficar sossegada, sem pensar que a qualquer momento posso ser despejada.

Estava entretida folheando um jornal local, quando ouvi o barulho de uma cadeira arrastando-se. Curiosa como sempre, levantei meus olhos para observar o que acontecia e o porquê a pessoa havia feito tão ruidoso barulho, ao invés de ser mais delicada e puxar a cadeira sem fazer qualquer ruído.

O motivo do barulho, constatei ao deparar-me com a presença postada a minha frente, era nada mais, nada menos do que um propósito para atrair minha atenção.

Com minha costumeira expressão de interrogação, arqueei uma sobrancelha em sua direção, abaixando o jornal.

Estranho, eu não esperava encontrá-lo por aqui. Não hoje...

Ouvi-o limpar a garganta, chamando minha atenção do mundo da Lua para o planeta Terra.

Assim que tivera minha atenção ele me direcionara um olhar desinteressado e completamente entediado.

Arqueei ainda mais a sobrancelha. Se me achava tão tediosa, porque então havia vindo para perto de mim?

Esse cara, às vezes, me intrigava bastante...

— O lugar está vago? — O ouvi indagar com um tom de voz carrancudo.

Olhei em volta, para ter certeza de que a pergunta havia realmente sido direcionada para mim. Fitei a cadeira vaga a minha frente, em seguida levantei meu olhar para observá-lo e mais uma vez voltei meu olhar ao redor do estabelecimento, parando, por último, para encará-lo.

— Está falando comigo? — Perguntei, por achar bastante estranho ele direcionar a palavra para mim. Achei que estivesse com raiva de minha pessoa ou algo do tipo.

— Não, puxei a cadeira que está justamente fazendo par com sua mesa, porque queria ver se aquela senhora lá do canto, escutava o barulho. Exame de audição, sabe como é... — O sarcasmo em sua voz não fora o suficiente para me zangar, afinal, havia sido a primeira vez, há tempos, ou desde que eu o conheço que o ouvi falar diretamente comigo, uma frase completa e não apenas uma frase curtíssima ou me dar respostas apenas por meio de gestos corporais.

— Sim, senhor sarcástico, eu permito que você me faça companhia, fique a vontade... — Indiquei a cadeira com um gesto de mãos em uma permissão para que ele se sentasse.

Com uma cara ainda mais desinteressada, ele arrastou a cadeira, dessa vez não fazendo barulho e sentara-se.

— Não vou agradecer. De certa forma o lugar é público, posso me sentar aonde quiser. — Retrucou com uma voz emburrada.

Prendi a vontade de rir. Era engraçado esse seu jeito. Eu não fazia ideia de que existia.

— Claro, claro, bastante público... — Debochei, voltando a estender, apenas para disfarçar o leve desconforto de sua presença, o jornal ao qual estava lendo.

Bons minutos se passaram e nada de ele falar alguma coisa. Havia terminado de ler o jornal inteirinho, inclusive havia feito um daqueles caça-palavras e mesmo assim nenhum assunto bobo foi jogado no ar para dar início a uma conversa.

O encarei e, percebendo meu olhar, ele parara de fitar o copo que continha café e fixara os olhos nos meus. Ficamos assim até eu não conseguir mais encará-lo.

— Sua mãe nunca lhe informou que é falta de educação encarar as pessoas? — Finalmente ele levantara assunto.

— Minha mãe não tivera tempo para me ensinar isso. Ela faleceu quando eu ainda era pequena e meu pai sempre fora muito ocupado para perder tempo com uma pirralha. — Dei de ombros, sorrindo.

— Lição ensinada. — Respondeu. Sorri mais largamente.

Então quer dizer que ele também sabe se soltar um pouco e manter uma conversa quando estamos somente nós dois...

— Errado. Sou uma pessoa mal educada. A lição entrou por um ouvido e saiu pelo outro. — Rebati, eis então que o homem sentado à minha frente, lançara um mínimo e quase imperceptível sorriso de canto de boca, junto com uma arqueada de sobrancelha.

— Achei que a lição não houvesse sido aprendida devido a coloração do seu cabelo. Dizem que é difícil para loiras aprenderam algo rápido. — A forma como ele me encarara, era como se estivesse me desafiando a rebater com uma resposta melhor que a sua.

O que ele não sabia é que competitividade nunca fora o meu forte. Se possível desistir, eu desistia.

Acontece que somente pelo fato de ele estar puxando assunto e me encarando com esse ar de superioridade, eu daria uma boa resposta.

— Engano seu. Talvez você devesse voltar à escola e aprender algumas lições a respeito das loiras, colega. — Retruquei.

— Não, muito obrigado, mas estudar as loiras pode ser contagioso. — Novamente o sorriso imperceptível de canto de boca estava lá.

— Apenas se você tiver raízes com a loirice... — No momento que disse isso, senti a derrota me golpear. Eu havia caído em seu truque...

— Pois é, como eu disse, sempre achei que as loiras possuíam um déficit no processamento das coisas... — Ele dissera.

— Pois eu discordo! — Assumir a derrota não era comigo.

Quando ele estava prestes a abrir a boca para argumentar alguma coisa, vi Happy sobrevoando do outro lado da rua.

— O papo está bom, a disputa está ótima, mas eu vou ter que sair. Encontrei quem estava procurando, ou melhor, esperando. Agora se me der licença. — Levantei-me, deixando o dinheiro para pagar minha conta em cima da mesa. — Seja um cavalheiro e pague a conta para mim, por favor. Obrigada! — Disse e sai correndo em direção ao gato azulado.

...

— Luxi! — Com a voz chorosa, a primeira coisa que Happy fizera quando me vira, fora exclamar meu nome e voar em minha direção. — É mal, o Natsu, sem querer, entrou em um trem que está fazendo um tour por todos os pontos turísticos da cidade e não quase sair...

— A Wendy não o deixou imune a essas coisas, antes de virmos para cá? — Indaguei, estava mais entediada com isso tudo do que realmente preocupada com Natsu. Era sempre a mesma coisa, no final, ele ficaria muito bem.

— Não faz mais efeito em Natsu... Luxi, nós precisamos ir atrás dele. Natsu pode estar em perigo... — Happy estava apavorado.

— Bobagem... Natsu em perigo? Numa cidade pacifica como esta? — Debochei, desacreditando que algo assim pudesse acontecer.

— Mas, Luxi, há muitas pessoas estranhas pela cidade. Possa ser que tenha magos malvados e Natsu não poderá se defender com um trem andando, caso algum mago cruel tente atacá-lo. — Insistiu.

Happy estava exagerando. Também não era para tanto. A cidade estava sim, repleta de turistas, mas eram pessoas comuns. O evento era um evento comum e apesar da missão que tínhamos a realizar, eu duvidava muito que fosse algo tão perigoso assim.

— Happy, entenda, os únicos magos aqui somos nós e mais ninguém. — Mentalmente adicionei mais uma pessoa, porém não poderia lhe informar que este homem estava aqui, caso contrário, Happy contaria a Natsu que ficaria com raiva e bom, não quero pensar nas consequências. — Apenas relaxe.

— Não. Luxi está deixando a guarda baixa. Se você não quer salvar o Natsu, então eu irei ajudá-lo sozinho. — E sem dizer mais nada, Happy voou para longe.

Por alguns segundos fiquei observando o local por onde ele havia desaparecido.

Receosa do que pudesse vir a acontecer e sentindo o peso da consciência caindo sobre mim, corri seguindo a mesma direção pela qual Happy desaparecera.

Fora difícil encontrá-lo e ainda mais complicado foi achar Natsu.

Trabalhoso foi tirá-lo de dentro do trem. Mas com muito sacrifício e suor, eu e Happy conseguimos.

O restante do dia, após isso, passamos executando nossa missão a qual essa sim foi uma verdadeira confusão. Até agora não consigo entender nada do que aconteceu. Porém de uma coisa eu tenho certeza: o mestre vai nos esganar por mais uma destruição em massa causada por um Natsu sem noção.

Somente quando já era bem tarde e eu estava prestes a dormir foi que o encontro inusitado que tive no restaurante mais cedo, viera me golpear a mente.

Apesar de ter sido estranho e bizarro, fora agradável.

Foi com essa lembrança que eu acabei pegando no sono. A lembrança de que com ele as coisas acabavam sendo bem estranhas, mas agradáveis.

Sorri e enfim cai no plano da inconsciência, em meu mundo particular, o mundo dos sonhos, onde tudo era possível.

................................. Flashback Off ..................................

Se eu tivesse me dado conta de tudo o que viria a acontecer, teria fugido da pregação de peça que o destino estava prestes a me lançar.

O destino parece indolor, mas é traiçoeiro. Te prega muitas peças pelas estradas da vida que se caminha.

Às vezes ele te proporciona uma vida feliz, outras a felicidade é algo raro de se ver.

Tudo o que desejo é apenas fugir deste destino abominável que me persegue.

Foi em um encontro não planejado que o destino então me pegou de jeito. De repente me vi presa em uma rede, impossível de se escapar. Tudo o que desejo é poder gritar e então para todos revelar o que meu coração insiste dentro de si guardar...


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Notas finais do capítulo

E então?
Estou achando que ninguém está gostando da estória.
Até agora apenas duas pessoas se manifestaram. Estou um pouco tristinha, mas não abandonarei a fic. :3
Comentários fazem bem a saúde de um autor...
Até a próxima, fantasminhas :3
Obrigada as duas leitoras que comentaram! *-* Fiquem contentíssima com os comentários :2
Agora vou-me u.u
Mayu.
Aaah deixa eu dizer uma coisa, digamos que a fic gira em torno do mistério de quem é o cara que a Lucy gosta... Alguém tem um palpite?? hoho.
Agora vou mesmo :3



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