Un Amore Fatto da Destinazione escrita por havilliard


Capítulo 6
Então... eu te odeio.


Notas iniciais do capítulo

Heyeyey toddycakes



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Cont. Pov's Fran

Andamos até a escola em completo silêncio. Nenhum de nós ousou dizer uma palavra. Até eu me lembrar de que eu ainda não sei exatamente o nome dele.

– Ei, garoto! Eu ainda não sei seu nome... - perguntei, meio tímida.

– Ah... é mesmo! Meu nome é Marco! E o seu? - ele perguntou educado.

– O meu é Francesca! - eu disse e o silêncio voltou a reinar entre nós. Alguns passos antes de chegar no Studio, eu voltei a falar. - Obrigada por me ouvir... sabe, naquela hora...

– Você estava precisando... era o mínimo que eu poderia fazer por você... - ele deu um sorriso torto.

– Obrigada. PORÉM, isso não muda o fato de eu continuar odiando você.

– Então pensamos igual. - paramos na porta do Studio.

– Então... eu te odeio!

– Insuportável!

– Irritante! - ergui minha cabeça e saí decidida.

Vocês devem estar pensando "Francesca você não disse que ia mudar? Que ia parar de sofrer masi pelo amor não correspondido?". Então, sobre isso, eu disse sim. Mas é meio difícil "parar" de sofrer por alguém que se ama incondicionalmente. Pois é, minha vida é uma droga e meu cérebro deve estar rolando de rir do meu coração. Ele avisou "coração, deixa de ser trouxa e para de sentir coisas por aquele topetudo". Mas minha droga de coração não quis ouví-lo.

Só acho, que meu coração deveria parar de ser trouxa e fazer apenas o trabalho dele: bombear sangue pro meu corpo. E não ficar se apaixonando por aí. Querido: VOCÊ TEM A MISSÃO APENAS DE ME FAZER VIVER, E NÃO DE ME FAZER SOFRER!

Agora, voltando a realidade e parando de gritar com meu coração, eu fiquei procurando as meninas. E quando as encontrei, elas estavam com uma cara de "garota, se prepare para morrer hoje".

– O-o que foi meninas? Por que estão com essa cara? - perguntei sem entender, mesmo sabendo o motivo.

– Francesca Reys, aonde você se meteu ontem na festa? VOCÊ DISSE QUE TINHA IDO AO BANHEIRO! - Violetta falou zangada.

– E-eu... eu fui embora! Foi urgente. - menti.

– E por que não nos avisou? - Cami falou, um pouco mais calma que a Vilu.

– Eu precisei sair às pressas e... - alguém me interrompeu.

– Francesca! Finalmente te encontrei. Me desculpa, por favor. - Era o Federico. Eu fiquei olhando para ele, séria. Sem em nenhum momento demonstrar um sorriso.

As meninas ficaram se entreolhando confusas. Eu respirei fundo e forcei um sorriso.

– Você não tem que se desculpar por nada. E-eu preciso ir... com licença. - Eu me virei e ia saindo. Mas ele veio atrás de mim e entrou em minha frente.

– Francesca, não finja que está bem, porque eu sei que não está.

– Olha, Federico, você ama a Ludmila e ontem vocês se beijaram e... você deveria estar feliz com isso, e não preocupado comigo. Não temos nada, só amizade... não tem que ficar me pedindo desculpas, entendeu? - Senti meu olhos marejarem, e uma lágrima traiçoeira ainda teimou em sair. Fede passou a mão em meu rosto carinhosamente.

– Então, estamos bem? Quer dizer... nossa amizade ainda existe? - eu sorri e assenti. - Ótimo.

Ele logo viu a Ludmila e foi atrás dela. E eu fiquei ali, no meio da escola. Parada de cabeça baixa.

Vocês devem estar me achando uma tremenda idiota por ter dito tudo aquilo pro Federico. Sabe, que ele não me devia desculpas e tals. Mas, o que eu devia dizer? Que ele estava errado? Que, sabendo do que eu sinto, não poderia ter beijado a Ludmila? Não! Eu não devia dizer isso. Até porque, não somos nada além de amigos, então ele pode beijar quem ele bem entender. Mesmo isso me magoando.

Meu Deus! Eu preciso parar de me iludir. Preciso tirar o Federico da minha cabeça, e principalmente, do meu coração. Só assim serei feliz.

As meninas vieram correndo até mim.

– Francesca, o que acabou de acontecer? - Camila perguntou confusa.

– Ontem, naquela hora em que eu fui ao banheiro, eu vi o Federico e a Ludmila se agarrando na festa. Eu não suportei aquilo e fui embora.

– Ah... amiga. Eu sinto muito. Na verdade, eu nem sei o que o Federico fazia naquela festa. Ele está de castigo. Pelo menos, foi o que o meu pai disse... - Violetta disse de um modo engraçado, o que me fez rir.

– Castigo? Quanto anos ele tem? 5? kkkkkk Ai meu Deus. - todas rimos.

– Mas, e aí? O que você disse pra ele? - Cami perguntou, bem curiosa. Pensei em não dizer nada, mas elas eram minhas melhores amigas. Eu tinha que falar.

– Eu disse que ele não me devia desculpas, e que ele deveria ter ficado feliz por ter ficado com ela ontem à noite. E que ele não deveria se preocupar comigo.

– Hm... AAAAH! Fran, esqueci de te falar. Você não faz ideia de com quem eu fiquei ontem à noite. - Vilu falou animada.

– Com o León? - eu disse. Ela fez uma cara confusa.

– Como sabe?

– Você está muito animadinha, e ele está vindo aí. - eu falei apontando para trás.

– LEÓN? Ai meu Deus! Eu vou... - ele a interrompeu.

– Você não vai a lugar nenhum. Violetta, nós temos que conversar. - León falou atrás dela. Ela se virou para olhá-lo.

– Olha León, sobre ontem eu...

– Não é sobre ontem que eu vim falar. Er... meninas, posso levar ela? - Nós assentimos dando risada.

Eles saíram deixando eu e Cami rolando de rir.

#Pov. Marco

Ela me contou tudo o que havia acontecido. Ao que parece, ela gosta desse tal de Federico e o viu beijando uma garota aqui da escola. Eu não consegui dizer nada. E quando eu consegui dizer alguma coisa, foi me desculpado.

– Desculpa por ter perguntado. - eu disse com um sorriso meio sem-graça.

– Foi nada, bom vamos indo para escola? - ela perguntou se levantando.

– Vamos. - eu disse e a acompanhei.

[...]

Ficamos o caminho todo em silêncio. Não era de se espantar, nos odiamos, não temos muito o que conversar. Até que ela quebra o silêncio instalado entre nós.

– Ei, garoto! Eu ainda não sei o seu nome...

– Ah... é mesmo! Meu nome é Marco! E o seu? - perguntei educado.

– O meu é Francesca! - ela disse e o silêcio tomou espaço novamente. Mas ela novamente o quebrou. - Obrigada por me ouvir... sabe, naquela hora...

– Você estava precisando... era o mínimo que eu poderia fazer por você... - eu sorri torto.

– Obrigada. PORÉM, isso não muda o fato de eu continuar odiando você.

– Então pensamos igual. - paramos na porta do Studio. Um em frente ao outro.

– Então... eu te odeio!

– Insuportável!

– Irritante! - ela disse e saiu. Revirei os olhos, meio irritado e entrei.

Andei um pouco e encontrei os meninos. Percebi que León estava bem animado.

– Hey pessoal. O que aconteceu ontem com o León que ele está assim? - perguntei apontando para León.

– Diz ele que a Violetta ficou com ele ontem na festa. - Andrés falou dando risada.

– Eu não gosto nada disso! Ela deveria parar de ser assanhada. - Maxi falou emburrado. Eu teria a mesma reação se fosse a minha irmã. Entendo o lado dele.

– Ah é? Mas aposto que se a Naty tivesse te beijado, você estaria do mesmo jeito.

– Brodwey falou.

– Eu tenho que concordar com o Brodwey, Maxi. Se fosse o capacho da Ludmila, você estaria vomitando arco-íris. - Andrés falou. Eu só dava risada da situação.

– Gente, meu Deus! To morrendo aqui. - eu falei entre risos.

– Deu para perceber né? - Maxi falou revirando os olhos.

– Ok! Agora sério, León, por que você não vai falar com a Violetta? Andrés e Brodwey, QUEM É NATY E LUDMILA? E Maxi, a Violetta tem 17 anos, deixa ela em paz um pouquinho. - eu falei depois que parei de rir. León me olhou com o rabo do olho e respirou fundo.

– Ok! Eu vou falar com ela. Me desejem sorte. - ele saiu e todos demos um "Boa Sorte" a ele em uníssono.

Logo o sinal bateu e fomos para a sala. A hora até que passou bem rápido e chegou o intervalo.


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Notas finais do capítulo

E então? Amaram? Gostaram? Mais ou menos? Não gostaram? Odiaram? Comentem ToddyCakes
:)
— Tia Nathie