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Pov’s Fran

Bom , o que eu posso dizer ? A festa foi incrivelmente incrível . Eu não tenho palavras para descrever tamanha emoção que eu senti no momento em que as luzes se acenderam e , o lugar foi tomado por um grande “SURPRESA” , emocionante .

Enfim , a festa foi muito divertida , nós dançamos , conversamos , comemos , flertamos . Sim , isso mesmo , flertamos , eu e Marco não tirávamos os olhos um dos outros . Se isso não é flertar , eu não sei mais que mundo é esse

Hoje , pela manhã , quando acordei em senti uma pontada na cabeça e um enjoo muito forte , porém , não quis dizer nada aos meus pais , apenas comentei com Marco , que po sinal ficou preocupadíssimo , mas eu lhe disse que deve ser coisa boba

No momento , estamos eu , minha mãe e meu pai , Luca e Marco arrumando a sala da casa , onde ocorreu o festa

– Amore mio , pega a vassoura lá na cozinha per tua mammá ? – Perguntou minha mãe , docemente , enquanto arredava o sofá para limpá-lo

– Ovvio mammá – Disse me direcionando até a cozinha . Chegando lá avisto a vassoura em uma canto da cozinha perto da porta dos fundos , direciono-me até ela e quando vou alcança-la , por um descuido , ela vai-se ao chão – Droga – Disse agachando-me para pega a vassoura , porém , foi uma tarefa inacabada , pois , uma tontura atingiu-me fortemente , impossibilitando-me de pegá-la . Direcionei até a bancada da pia , ainda fortemente tonta e com a cabeça altamente dolorida , e escorei-me na mesma

– Fran , tá tudo bem ? – Marco perguntou chegando atrás de mim e pondo uma mãe em meu ombro . Balancei a cabeça , com muito esforço , negativamente , pois eu realmente não teria como por um sorriso no rosto levantar a cabeça e dizer “Sim , estou bem “ , por que de bem , eu não tinha nada- O que foi ? – Perguntou e me virou para ficar em sua frente . Doeu , por mais delicado que ele tentara ser , não deu certo . Aquilo foi como se ele tivesse pego um machado enterrado em minha cabeça

– Minha cabeça – Disse como em um sussurro , tentando terminar a frase – Dói - Disse enterrando minha cabeça em seu peito em um tentativa , falha , de amenizar a dor

– Fran , você deveria ir á algum médico – Marco disse quase em um sussurro , imagino que fossa para minha cabeça não doer tanto , obrigado – Você já sentiu isso mais cedo , hoje mesmo , e agora você está assim – Disse Marco como se fosse um adulto e eu uma criancinha que acabara de ficar doente e precisava de cuidados especiais , um exagero - Se for algo grave ? Nós temos que saber logo . Então apronte-se amanhã depois da escola iremos , imediatamente , a um médico . Me entendeu ? – Somente fiz que sim com a cabeça , por que não iria discutir com o Marco e segundo , eu estava disposta a fazer qualquer coisa para acabar com essa dor e esse enjoo insuportável – Quer que eu ti leve lá para cima ? Para descansar um pouco ?

– Sim – Disse com a voz um pouco falha , quanto menos barulho melhor – Eu não quero que meu pai e minha mãe me vejam assim , não conte nada a eles – Disse , por que afinal , meus pais não precisariam se preocupar com uma dor de cabeça e alguns enjoos , deveria ser apenas uma virose , ou algo do tipo

– Tudo bem , dessa vez passa por que você está morrendo de dor de cabeça- Marco disse e apertou , de leve , em seus braços

...

Não sei como , mas passamos pelos meus pais despercebidos , nós almas penadas vagando por ai sem serem vistas . No momento estava deitada em minha cama enquanto Marco fechava a cortina de meu quarto , para que nenhum raio solar me incomodasse

– Você está com frio ? – Perguntou Marco aproximando-se de minha cama em passos lentos

– Um pouco – Afirmei de olhos fechados , porém , pude perceber Marco se distanciando de minha cama , eu somente escutava seus passos indo e vindo , de um lado para o outro . Sentir Marco estender uma leve coberta ao longo de meu corpo , dolorido e enjoado

– Pronto – Disse Marco enquanto arrumava a coberta perto de meu rosto , para que eu possa respirar livremente

– Obrigada – Disse assim que percebi que ele sentou-se nos pés de minha cama . Escutei um suspiro sair de sua cama , ao meu ver , parecia um suspiro cansado – Se você quiser ir para sua casa , pode ir , eu estou bem – Disse abrindo meus olhos , com uma enorme dificuldade , e mirando-o . Ele fez uma cara de quem não acreditou muito – É sério , daqui a pouco passa , você pode ir tranquilo , afinal , deve ter trabalhado muito esse últimos dias – Disse fechando novamente os olhos , pois era quase impossível mantê-los abertos , e dando um leve riso

Sim , trabalhei muito , na verdade todos trabalhamos , mas valeu a pena – Disse Marco levantando-se da cama , e vindo em minha direção , eu escutava seus passos – Tem certeza de que vai ficar bem ? – Perguntou Marco parado em pé minha frente , fui obrigada a abrir meus olhos . Eu apenas concordei com a cabeça e lhe dei leve sorriso – Ok , então eu já vou indo , mas , qualquer coisa você me liga e eu vendo correndo – Disse ele se abaixando e depositando um leve e delicado beijo em minha bochecha – Hoje eu já marco um médico bom para você – Disse ele aproximando-se um pouco de minha orelha – Parabéns , mais uma vez – Disse e levantou-se e dirigiu-se até a porta . Antes que ele pudesse alcançar a maçaneta , ela chamou-o pela um última vez , naquele dia

– Marco – Disse ela chamando-o a atenção . Ele virou-se e encarou-a – Obrigado – Disse ela e deu-lhe um sorriso sincero . Marco manuseou um aceno com a cabeça , deu-lhe um sorriso e saiu de seu quarto

Quando Marco saiu , pus-me a fechar os olhos e tentar dormir , pois , ela sabia que aquela terrível dor e aquele enjoo maldito , só iriam embora depois de uma longa jornada de sono . Então , fechei os olhos e deixei-me levar pela inconsciência . Porém , antes de deixar-se levar pelo um sono profundo a última coisa que pensou foi se sua amada mãe ainda estaria a espera daquela vassoura!

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