O desabrochar do Olimpo escrita por Brooke Hill
Notas iniciais do capítulo
Bom, demorei a escrever porque fiquei sem ideia nenhuma, rs. Mas acho que ficou bom.
Capítulo 02
– Ajuda? -
O sol estava começando a castiga-los e os Doze decidiram sair de onde quer que estivessem, encontrando refúgio num córrego sob uma ponte. Até então ninguém havia dito nada. Estavam impotentes e confusos demais para falar qualquer coisa.
Poseidon agachou-se junto ao córrego e tocou as águas. Nada aconteceu. Os Onze restantes apenas o observavam. O deus do mar pensou em Anfitrite e em seu reino aquático, mas sabia que nada podia fazer, nem mesmo pedir ajuda. O deus olhou-se nas águas. Estava com uma aparência jovem, os cabelos castanhos escuros estavam curtos e emaranhados, enquanto os olhos continuavam com um tom de verde profundo, da cor do oceano.
O deus dos mares tocou o reflexo, que se distorceu. Suspirou e juntou-se aos irmãos.
– Eu vou mata-la – murmurou Ares, quebrando o silêncio.
– Matar quem? Nêmesis? – Hades riu.
– Sabe que não pode, irmão – disse Atena.
– Claro que posso – Ares pôs-se de pé, elevando a voz – Zeus livrou-se de Cronos e tomou o Olimpo. Por que nós, os Doze, não podemos matar Nêmesis? Aposto que se nós a atacarmos juntos, ela não terá...
– Chance?– uma figura feminina emergiu do córrego - Ora Ares, sabes bem que seus poderes estão subjugados aos meus. E que é você quem não teria chance contra mim – Nêmesis disse num tom de deboche, o que atiçou a ira do deus da guerra.
Ares avançou contra Nêmesis, deferindo-lhe um soco que fez com que o corpo da deusa se desfizesse em névoa e depois volta-se ao normal.
– Isso é mesmo necessário? – suspirou Nêmesis.
– O que está acontecendo? Eu exijo saber! – bradou Zeus.
Nêmesis desapareceu e reapareceu instantes depois ao lado de Zeus. Os cabelos negros da deusa moviam-se como se leves rajadas de vento os atingissem.
– Uma lição, meu caro Zeus. Milênios de uma vida desregrada os destruíram, e eu pretendo reconstruí-los.
– O que quer dizer com isso?
A deusa da retribuição suspirou e começou a recitar com uma voz melódica:
– Doze deuses são
Doze meses terão
Incessantes, buscarão o que devem encontrar
E só então poderão regressar.
Ares bufou.
– O que isso quer dizer?
Nêmesis o ignorou.
– Sou a deusa da retribuição, portanto não ajo injustamente. Não os deixarei no escuro.
A deusa fechou a mão direita por um instante e ao abri-la, havia doze dracmas de ouro. Ela as distribuiu, uma para cada deus.
– Terão direito a contatar apenas um ser. E nada mais.
Ela fechou e abriu a mão novamente, fazendo surgir um par de chaves, um bilhete e um cartão de crédito, e entregou a chave e o bilhete a Zeus e o cartão a Atena.
– Acredito que a deusa da sabedoria seja a melhor indicação para gerir as despesas. A senha é 4709. – Atena apenas assentiu, não fazia ideia de como utilizar aquilo, mas sabia que poderia aprender com facilidade. Nêmesis virou-se para Zeus – nesse papel estão escritos dois endereços, o primeiro é o da casa de vocês, pare um carro amarelo e peça para leva-los ao endereço – ela suspirou – ou melhor, pare uns três carros.
Deméter apertou a mão de Poseidon com força.
– E o segundo? – ela perguntou, tímida.
Nêmesis sorriu.
– É o da escola de vocês.
E desapareceu.
P.S: http://www.flickr.com/photos/115680161@N02/12180016354/lightbox/ (Meu Poseidon adolescente ♥ HUE)
http://weheartit.com/entry/93177009/search?context_type=search&context_user=queen_elsa&query=eris (A cena do movimento do cabelo da Nêmesis é algo assim, eu tive um pouco dificuldade pra descrever).
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