Tentação Potter escrita por Sgt Lely Winchester


Capítulo 15
Capítulo XIV: I don't think we have a choice


Notas iniciais do capítulo

olá girls
desculpem a demora
ps.: "come again to big fudge?" é um termo utilizado em himym que significa um "como é que é?" bem indignado.



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— Sirius... Eu preciso ir para o meu quarto. – sussurrou, enquanto mais uma vez eu beijava o seu pescoço. – Nós não podemos passar a noite juntos.

— Por que não?

— Minha mãe deixou escapar que não quer sem-vergonhice na casa dela.

Não pude evitar uma risada.

Retirei minhas mãos de sua cintura e permiti que se levantasse, não era justo coloca-la em problemas. Enquanto a garota procurava suas roupas, que estavam todas espalhadas pelo chão do cômodo, não consegui deixar de pensar que a cena era sexy. Quero dizer, uma mulher nua se inclinando para catar coisas no chão... That’s the dream.

— Pare de olhar para minha bunda assim, Black.

— Não posso evitar. – murmurei. – Acho que estou apaixonado.

Ela estapeou meu braço, tentando não rir tão esfuziantemente.

— Você precisa se vestir.

— Está incomodada com a minha nudez, Srta. Potter?

Nah, só não acho que ninguém vá querer te ver andando nu por ai.

Mordi o lábio, a atiçando.

— Talvez aquela sua prima, como é mesmo o nome dela?

— Cala a boca, Sirius! – jogou minha cueca. – Vamos logo para o meu quarto e fim da discussão.

— Adorei sua proposta, mas sou um moço de família!

— Se você não se apressar, moço, vai ficar sem acesso às partes dessa moça de família.

Piscou deixando o cômodo.

Ok, ela vencera.

Vesti às pressas minha única peça de roupa e corri atrás da garota.

A noite estava apenas começando.

~~

— Ai! – reclamei, sentindo meus músculos reclamarem. – Não sabia que estava tão enferrujado...

O quarto já estava todo iluminado e por sorte ninguém resolvera fazer uma visitinha a garota, que por sinal dormia tranquila no meu peito. Procurei com os olhos o único pedaço de roupa que me vestia desde ontem à noite e o achei jogado na mesinha de cabeceira. Com cuidado, a deixei abraçando um travesseiro, me vesti e escapuli do cômodo.

Do lado de fora, alguns elfos passeavam.

No momento, o que eu mais precisava era de um bom banho e uma roupa de verdade. Despi e vesti essa cueca tantas vezes que talvez nunca mais voltasse a usá-la. No entanto, antes que pudesse concretizar o meu sonho, James apareceu e parecia realmente aborrecido em me ver.

— Onde diabo você estava, Sirius? – interrogou. – Estou te procurando há eras!

— Estava... Hm, resolvendo alguns problemas. – respondi. – O que aconteceu?

— Resolvendo problemas de cueca? – sorri nervoso.

— Enfim. – coloquei um ponto final naquela conversa. – Vai me contar o que foi?

— Certo... – suspirou. – É meio particular, será que podemos entrar?

Dei de ombros e abri a porta.

Já que a ideia de banho já estava completamente eliminada, procurei uma roupa na bagunça que estava a minha grande mala. James começou a falar um monte de besteiras que eu não prestei atenção até que estivesse completamente vestido e a cena não parecesse tão estranha quanto era. Quero dizer, de estranheza já bastava a conversa com o pai dele.

—... E ele quer que a gente participe, você está dentro?

— Dentro do quê?

— Você não ouviu nada que eu disse? – ergueu as sobrancelhas. – Damn it, Sirius!

— Certo, certo. – rolei os olhos, me acomodando em uma poltrona. – Diga.

— Preste atenção dessa vez. – olhou-me seriamente. – Dumbledore me procurou essa manhã; ele queria que eu o encontrasse em um café ou algo assim. Não sei exatamente como os trouxas chamam aquele lugar. De qualquer forma, ele disse que havia fundado uma Ordem.

Seu tom de voz subitamente morrera, provavelmente se lembrando do conteúdo da conversa. Eu estava ficando a cada momento mais interessado; o que será que essa ordem era sobre?

— Prossiga.

— Bem, não é novidade que Voldemort está se fortalecendo ainda mais de uns tempos para cá. Hogwarts está lotado com aqueles comensais da morte nojentos... Voltando ao foco, ele fundou essa ordem no objetivo de lutar contra essas coisas. O mal.

— E onde eu entro nisso?

— Ele quer que a gente ingresse. Todos nós.

— Nós vamos ser soldados em uma guerra?

— Basicamente.

— Eu adorei essa ideia!

Ele arregalou os olhos para mim e soltou uma risada, como se fosse uma grande brincadeira. É claro que eu não gostava desses ares de guerra, mas... Adoraria chutar o traseiro daquele Malfoy e todos os coleguinhas comensais dele. Se tivesse a oportunidade, poderia incluir Voldemort na lista. Todavia não sonhava tão alto.

— Você sabe que é arriscado, não é? – protelou. – Nós podemos morrer.

— Não me importo. – retruquei. – Além do mais, é claro que não vamos morrer! Somos incríveis, dude!

— Claro que sim. – Jimbo deu uma risada. – Certo, agora você tem que me contar qual foi o problema que você resolveu de cueca.

— Ah, little prongs, eu não posso contar agora. – pisquei. – Que tal irmos conversar com as meninas? Contar sobre, you know.

Ele me encarou cético.

— Eu chamo a Lely e você a Lily. – disse. – E nós quatro vamos chamar Remus e Dorcas, que por acaso estão virando uns coelhos.

— Oh, não, Sirius! – franziu os lábios. – Vocês transaram!

Come again to Big Fudge? — fiz-me de desentendido.

— Você e Lely. – cuspiu. – Não acredito!

— Certo, aconteceu. – admiti. – Dê um desconto, não foi intencional.

— Não foi intencional?! – questionou ultrajado. – Como é que trepar com a minha irmã não foi intencional?

— Aconteceu, dude. – dei de ombros. – Não é como se eu tivesse ido com a intensão.

— Ah, por favor!

No entanto, se ele estava planejando uma grande discussão para o momento, ela foi totalmente abortada assim que uma certa morena entrou sem bater no meu quarto. Não pude deixar de notar que: enquanto eu ainda estava um caco e fedendo a suor, a garota já estava perfeitamente arrumada e com os cabelos molhados jogados para o lado.

Sua expressão era confusa.

— Sirius, eu preciso... Jim?

— Eu darei a vocês privacidade. – ele deixou o quarto batendo a porta com força.

— O que aconteceu?

— Ele descobriu que nós...

— Oh, no. – esfregou a testa, nervosa. – É sobre isso que precisamos conversar... Look, ontem à noite... Quero dizer, droga.

— Potter, relaxe. – toquei seu ombro, rindo. – Não precisa fazer um monstro disso. Aconteceu, ponto. Sei que eu enchi você com muitas besteiras ontem...

— Cala a boca, Black! – mordeu o lábio. – O que eu quero dizer é que ontem à noite você se declarou para mim! É muito grande.

— Escuto muito isso. – pisquei. - Podemos fingir que eu não disse isso e que nós estamos como sempre fomos?

Lely pareceu ponderar um pouco sobre o assunto e então ela me encarou, um sorriso mínimo em seus lábios. Aproximou-se lentamente, como um réptil prestes a dar o bote. Quando nossos corpos estavam perigosamente colados, ela, no meio de uma carícia no meu pescoço, sussurrou:

— Não, não podemos. – ela se afastou. – E você precisa de um banho.

E saiu do quarto, abandonando-me a ver navios.

~~

Eu arrumava minhas coisas quando a porta do meu quarto foi aberta mais uma vez. Com certeza deveria ser o James, já que desde que ele descobrira do incidente, estava brigando comigo de minuto a minuto. Ele viera no meu quarto cerca de quinze vezes só na última hora. Preparei-me para berrar que ele me deixasse em paz de uma vez até que avistei uma cidadã parada na porta.

— Evans?

— Eu pretendi vir aqui algumas vezes, no entanto aparentemente tu sempre estavas ocupado.

— James descobriu que, hm, eu comi morangos. – desconversei. – E ficou com raiva de mim, porque aparentemente eu não deveria comê-los. De qualquer forma, sobre que querias conversar?

— Não é sobre morangos. – riu baixo. – Ela me contou tudo, então nem se preocupe em fazer escusas.

— Não acredito! – rolei os olhos. – Achei que isso fosse ser um segredo entre nós.

Oh, honey, oh, sweetie. Não existem segredos entre melhores amigas, principalmente quando o assunto é esse. – pisquei. – Mas não é sobre isso que eu quero conversar.

— O que aconteceu?

A ruiva mordiscou o lábio inferior e fez uma pausa, não se sentindo agradável para falar sobre aquilo ali. Pôs-se de pé, caminhou até extremidade direita do quarto, onde se encontrava a porta, e a fechou. Resmungou baixinho algo que não consegui decifrar, mas que supus ser que não queria bisbilhoteiros sabendo sobre aquela classe de assunto.

— James falou comigo hoje. – iniciou. – Sobre a proposta de Dumbledore.

— Você não a achou incrível?

— Incrível? – franziu a testa. – Sirius, nós estamos cada dia mais próximos de uma grande guerra eclodir. Ainda não percebeu? Mesmo Hogwarts não é mais tão segura, já que existem espiões dele lá. É apavorante!

— Lily, acontecerá uma guerra. – disse-lhe, sério. – Isso nós não poderemos evitar, tenho certeza. No entanto, podemos combater contra esse mal. Dar ao mundo bruxo uma oportunidade de vitória. Todos que se juntaram à esse grupo... Bem, todos tem algo a perder. Porém, a esperança de que podemos vencê-lo juntos é ainda maior.

A garota suspirou, recostando sua cabeça em meu ombro.

— Ruiva?

— Sim?

Ergui seu queixo, fazendo-a me olhar e percebi que um calor preenchia as orbes esmeraldas. É óbvio que entendia o medo que Lily tinha, porque, apesar de tudo, somos humanos e isso é completamente racional, mas eu não conseguiria conviver comigo mesmo se ficasse apenas sentado e não ajudasse em nada. Precisava estar lá e ajudar a dar uma surra em Voldemort.

— Sente-se mais preparada para aquilo que vamos enfrentar pela frente?

Evans riu e me encarou cética.

— Eu não acho que tenha escolha.


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Notas finais do capítulo

jdkkhkjshf
qualquer errinho de digitação, perdoem-me e me avisem
leth
xx



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