Potter você é a minha escolha escrita por Lily Potter


Capítulo 22
Capítulo 22 - Celestina não!


Notas iniciais do capítulo

PESSOAL!!!
Então... eu queria primeiramente pedir desculpas. Ficar de janeiro à julho sem escrever... bom, foi horrível. Esse ano tem sido atribulado demais, só que isso não é desculpa, eu tenho um compromisso aqui com vocês, fãs de jily tão fervorosos quanto eu.
Bom, aqui está só um capítulo, ia postar ontem mas não deu tempo de finalizar, mas antes tarde (até demais, não é?) do que nunca.
Espero que gostem!!



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O MINISTÉRIO DA MÁGIA ALERTA:

BRUXO DAS TREVAS SUPOSTAMENTE

ESTÁ EM BUSCA DE ALIADOS

O título da notícia, sob a imagem de um caos numa casa parcialmente destruída, estourava aos poucos em todo o Salão Principal durante o café da manhã de quinta-feira.

Durante esta quarta-feira, 10 de novembro, ocorreu mais um dos inúmeros ataques que tomaram início há alguns meses. Dessa vez, o ocorrido se deu à uma casa de família bruxa, os Nuerdensi, ao norte do país.

“Não se tem provas ao certo do que veio a motivar tal ataque, mas supõe-se que este tenha sido organizado, novamente, pelo bruxo das trevas que organizou os outros tantos ataques à trouxas e bruxos”, anunciou o ministro, Nobby Leach.

Segundo ele, aquele-que-não-deve-ser-nomeado, está em busca de seguidores. (Veja na pág. 3 o art. “Como se proteger do desconhecido”). Três dos cinco membros da família estavam presentes durante o ataque...

–Mas é claro que ele está em busca de seguidores! - esbravejou Tiago, depois de ler o que dizia no artigo. - Idiotas. Metade da comunidade bruxa suspeitava disso desde que os ataques começaram e... e só agora eles vêm tomar alguma iniciativa frajuta! Babacas, isso sim. - Praguejou, perfurando seu bacon com violência, imaginando a cara do ministro.

– Não é de se surpreender que eles não estejam tão alarmados quanto os demais, não é mesmo? - comentou Sirius, esquadrinhando a mesa da Sonserina, do outro lado do Salão.

– Imagino se andam agindo com seu mestre ou por ele... - indagou Tiago, olhando desconfiado para o outro lado do Salão também.

– Como poderiam? - murmurou Remo sem tirar os olhos que iam e vinham pelo jornal. - Têm estado aqui, não?

– Provavelmente vão se reunir à ele durante as férias de Natal... - Disse Tiago, continuando a brincar com o garfo. Erguendo a cabeça para Sirius, murmurou: - Acha que sua mãe teria te forçado a...

– ... a me aliar à Voldemort se não tivesse fugido de casa? - Indagou, fazendo algumas pessoas que estavam próximas pararem o que estavam fazendo e encararem-no. O gesto passou despercebido pelo garoto que olhou de esguelha para Pedro que parecia ter engasgado com seu suco. - Não. Se podia evitava falar comigo, fingia que eu não existia. - Comentou vagamente, mastigando um farto pedaço de sua torrada. - Se bem que... Sabe, ela sempre foi maluca, vai saber se não me prenderia ou me torturaria para tal... - Comentava olhando para o teto que adquirira o mesmo tom pálido que se encontrava do lado de fora das janelas. Colocou o restante da torrada de uma vez na boca e disse: - É, faria isso.

–Faria se, e somente se, tivesse te impedido de fugir de casa. - Disse Remo.

– Por isso você deveria me amar eternamente... Mas, continua sendo ingrato como sempre foi. Humpf! - Disse Tiago num tom de fingida indignação.

– Agradeço aos seus pais, ou melhor, ao meus pais. - Concluiu sorrindo para o outro que virou a cabeça dramaticamente para o lado oposto, fingindo não ter ouvido.

– Mas, o Régulo... Dele eu não duvido nem um pouco.

– Régulo? Seu irmão? - Indagou Pedro, assustado.

– Claro, quem mais seria?

– Mas... Mas... - balbuciou Pedro. - Como pode ter certeza?

– Você não consegue ver trevas saindo pelas orelhas e nariz dele? - Brincou Tiago, no que o outro rapidamente olhou para o outro lado do Salão, e quando estava prestes a murmurar alguma coisa o amigo o interpelou. - Como pode ser tão tolo?

– Eu não sou tolo! - disse o outro, fechando a cara em um ato de rebeldia.

– Então você gosta de fazer com que as pessoas pensem, Rabicho... - Disse Remo enquanto folheava o jornal, no que o outro o olhou feio e voltou-se para seu cereal, e olhou-se pelo côncavo da colher. - Falei. - Murmurou quando viu o que o outro fazia.

– Sempre soube que ele era um imbecil de primeira, patético, nunca teve vontade própria... Mas, se chegou ao ponto de ter se aliado... bem, é mais idiota do que eu pensei que fosse. - Sirius comentou amargamente, mais para si mesmo do que para os outros. E voltou-se, pensativo, a observar o Salão.

Como posso ter nascido numa família dessas, Merlim?

– É por isso que Dórea quer que passemos o Natal aqui? - Perguntou abruptamente para Tiago que se desprendera da conversa e observava Lily mais adiante que cochichava com outras garotas num tom assombrado, muito provavelmente sobre Voldemort.

– Quê? - balbuciou, olhando assustado para o amigo.

– É por isso que sua mãe quer que passemos o Natal aqui?

– É... É, deve ser... - Tiago murmurou, ainda pouco atento a conversa.

– Vocês brigaram novamente ou o quê?

– Quê? - balbuciou novamente.

– Terra para Pontas, você continua aqui?

– Claro, sou bem substancial sabe. - Comentou, cutucando a si mesmo, no que o outro revirou os olhos. - Você parece a Evans revirando os olhos assim. Só que ela faz isso sempre que eu passo a mão nos meus cabelos. Diz que faço isso para parecer que acabei de descer de uma vassoura... É mais por força de vontade, sabe... - Comentava sem parar com um ar meio aéreo.

– Quê foi? - Disse quando notou que o outro continuava a observá-lo com uma expressão estranha no rosto.

– Você é estranho, sabia disso? - Comentou Sirius muito lentamente.

– Mui-to o-bri-ga-do. - Disse o outro, imitando a maneira lenta que o amigo usara para se dirigir ao outro.

– É, decididamente estranho. - Falou, voltando-se para outra torrada.

– Ué! - Comentou, voltando a olhar de esguelha para a ruiva, sob o olhar de Sirius.

–Olha quem está ali adiante... Melborny. - Sussurrou Sirius, maliciosamente, enquanto se encaminhavam para o primeiro tempo de Poções da manhã.

–Vejo que não se recuperou plenamente das perebas que vocês deram pra ele mês passado. - Murmurou Remo.

– Vai ser o que então? Cunjunctivitus ou Densaugeo? - Comentou para Tiago e não houve resposta. Ele estava olhando alguma coisa mais a frente, ou melhor, alguém mais a frente.

– É realmente sério, então.

– O quê? - Murmurou, assustando-se com o amigo.

– Isso. Você e Lily.

– Claro, claro que é. - Disse, encarando o amigo. - Por que não seria?

– Eu não sei. Pensei que...

– ... que fosse algo momentâneo? - Retrucou, sentindo raiva do outro. - Vocês, melhores do que qualquer outras pessoas, deviam saber que é sério.

– Cara, eu não estou querendo dizer isso nem nada. É só que... Você nem me ouviu falar do Melborny, ouviu? - Disse, no que o garoto ouviu e saiu correndo na direção oposta deles.

– Só não queria azarar ele ué...

– Você anda mudado, anda quieto...

– Isso, caro Almofadinhas, é o que o amor faz com as pessoas. - Comentou Remo, sorrindo da reação do amigo.

– Merlim, o senhor está me escutando? Pois me livre de me apaixonar algum dia. Obrigado, viu. - Disse, olhando com cara de terror para Tiago.

– Você vai ver, Almofadinhas, sua hora vai chegar. - Disse abraçando o outro pelo ombro.

– Sai fora!! - Disse enquanto se desvencilhava do outro.

– Ah vem cá, pulguento... - Enquanto ia de encontro ao outro que saíra da fila que se formara à porta da sala de aula de Slughorn.

– Estou muito bem, obrigado. Não quero ser infectado pelo vírus do amor. - No que os que estavam mais próximos riram. - Fica com essa cara de tacho, olhando para o nada. Depois não quer se divertir um pouco com a sua pessoa preferida no mundo. Evans, a culpa é sua viu! - Disse, num tom magoado falso, procurando a garota, notando, com imensa satisfação, que ambos coravam.

– Sirius...

– Vejo que já estão animados para a aula, não rapazes? - esbravejou um sorridente Slughorn à porta de sua sala. - Que tal entrarem e inspirarem sua poções com tamanha animação? Só não pesem a mão, sim... Sabe, um aluno do quarto ano uma vez, soube depois, infelizmente ou não... Bem, de qualquer forma, ele chamou uma garota para sair e, bem, obviamente que ela aceitou... Tinham que ver, faltava dar pulinhos de felicidade... Feliz não ficou foi seu companheiro quando sua poção decidiu soltar faíscas... - Comentou para os alunos mais próximos, rindo de tal forma que fazia sua barriga balançar sob o colete.

– Vai ser assim que o Potter vai se sentir quando Evans aceitar seu pedido, professor. - Comentou Sirius em tom audível para todo o corredor e apressou-se em entrar na sala quando Tiago se virou para ele, corando mais ainda. O professor encarou primeiro um depois o outro e riu, murmurando um “Ah o amor jovem...” para uma das alunas mais próximas.

– Bem, andem, andem... O tempo é preciso e temos muito trabalho a f...

– Eu ainda vou te matar! - Tiago cochichou para Sirius quando se reuniram à mesa para começar a trabalhar.

– Devia era me agradecer. - Comentou Sirius, cheio de si. - Fui brilhante.

Brilhante?!? Você quer me matar de vergonha?

– Vergonha? Olha, eu aceito você parar de azarar as pessoas, mas sentir vergonha, ah, isso não. Que isso Potter! - Comentou, usando um tom enérgico que lembrava muito a Prof.ª McGonagall.

– Eu não... Isso não vem ao caso!

– Claro que vem. Eu, sendo o gênio que sou, fiz você e nossa querida ruivinha ficarem vermelinhos. E, cá entre nós,...

– “Nossa” ruivinha? - Indagou, erguendo uma das sobrancelhas enquanto se dirigiam para os armários recolher o material de que precisavam, logo após terem notado que o professor já havia anotado os afazeres daquela aula no quadro negro.

– Você me entendeu, seu pateta. - Murmurou, enquanto passava os olhos pela estante. - Olhos de enguia... olhos de enguia... Aqui...

E? – Deu ênfase, pegando ingredientes a esmo.

– Rabo de sarambóia? Não vamos usar isso, Pontas. Você sabe ler? - Disse enquanto recolocava o rabo de sarambóia que o amigo tinha pego da estante mais próxima.

– Mas está escrito isso lá! Rabo de... sarcórima. Tudo igual!! - Comentou, procurando o ingrediente certo dessa vez.

– Míope.

– Babaca.

– Ui, que ofensa. - No que ouviu Tiago fazer um audível “puff!”.

– Ainda não me disse porque precisou dar aquele show.

– Pra falar a verdade foi porque me deu vontade.

– Ah, por que te deu vontade? - Comentou, parando a meio caminho de seus assentos no fundo da sala.

– Foi. - Disse o outro, sorrindo com simplicidade, orgulhoso do que fizera. - Veja bem, você e Evans não se falam faz tempo demais. E, notando que o amigo não o respondia, insistiu: - Ah, não me diga que você não reparou que ela se afastou?

– É claro que eu reparei, só não... só não...

– Foi falar com ela, nem disse um oi.

– Você que não ouviu. Pergunte ao Remo. - Disse, assustando o amigo que se preocupava com sua poção, quase derrubando o pote com o sangue de beldizon.

– Bem... - Retomou Tiago, quando, sob o olhar mal-humorado de Remo, soube que o amigo não iria lhe dizer a palavra. - Eu disse.

– Quando? Mês passado?

– Você sabe que não faz tanto tempo assim que não nos falamos. Uns cinco dias talvez...

– É modo de falar! - Exasperou-se, assustando Remo que parecia contar até dez para não perder a cabeça e azarar o amigo. - Foi mal, Aluado... Você precisa falar com ela antes de começarem as férias de Natal sexta-feira.

– Eu sei, é só que... Depois do bicho-papão...

– Nada nunca te impediu de ir lá e falar com ela, larga de ser tonto! Olha pra mim, Pontar, olha para mim. Repete comigo: - Disse quando o outro se virou no banco para fitá-lo - Eu, Tiago Potter.

– Eu Tiago Potter. - Resmungou o outro.

– Irei parar de agir como uma lesma gorda. Anda! Repete! - Disse, o que veio a notar tarde demais, alto o suficiente para sentir algo voando rente ao seu nariz. Assustando-se viu que Remo fitava-o sério. - Caraca... Foi... Foi mal. - Disse rindo expressão louca e de poucos amigos que o garoto exibia.

– Aliás... ciumento. - Disse Tiago, mexendo em seu caldeirão.

Quê?

– C-i-u-m-e-n-t-o. “Pontas mudou, Pontas me largou, Pontas, Pontas, Pontas”. – Brincou o amigo fazendo voz de falsete.

– Eu não falo assim! - Disse Sirius, indignado.

– Como vão indo garotos. - Ouviram a voz de Slughorn se aproximando em sua direção.

– Ahm... bem, professor. - Disse Sirius.

– Melhor impossível. - Disse Tiago sorridente, notando que, lá da frente, uma cabeleira ruiva se voltará para o fundo da sala.

– Quê foi? - Indagou Lily, quando sentiu um cutucão em suas costelas.

– Perdeu alguma coisa lá atrás, ruivinha? - Disse Kate, rindo marotamente.

– Cuide de sua vida, Roosevelter. - Afinetou a amiga.

– Ui, está afiada hoje, hein? - Brincou Alice, recebendo um olhar penetrante de Lily. - Não está mais aqui quem falou. - Riu a garota.

– Acho que todas podemos concordar que eles finalmente estão se ajeitando, não? - Disse Kate, como quem não queria nada com nada.

– Acho que todas podemos concordar que você devia ser envenenada, Kate. - retrucou a ruiva, olhando de sua poção para a amiga.

– Vão passar as férias em casa? - Indagou Anne quando saiam aos corredores para o intervalo para a próxima aula.

– Não sei, se meu primo Gudofrino passar o Natal lá em casa de novo, vou ficar aqui. - Disse Kate. - Garoto desaforado, e olha que só tem dez anos.

– E vocês? - Voltou-se para as outras, enquanto trançava uma mecha de seu longo cabelo loiro.

– Não sei, meus pais supuseram que passariam o Natal na casa do namorado de Petúnia...

– Ah, você vai passar aqui! Para quê passar o Natal lá? Eles vão te chatear mais uma vez! Não, vamos todas passar aqui. - Afirmou Anne, olhando de esguelha para Alice, fazendo cara de “juro-que-não-te-peço-mais-nada”.

– Bem... a mãe de Frank me chamou para visitá-los para a ceia, disse que não confiava que ele fosse se lembrar de me convidar. - Riu-se a garota.

– E ele lembrou? - Indagou Lily.

– Lembrar, ele lembrou. Mas estava querendo passar aqui. Se bem que... - Disse, dando ao seu rosto redondo e delicado um ar meio aéreo. - Ela talvez volte atrás com esse novo ataque.

– É, tem razão... - Ouviram Frank, dizer enquanto abraçava a namorada. - Melhor ainda, acho que não estou a fim de ouvir Celestina mais uma vez na minha vida. - Brincou no que as garotas riram.

– Por que? Ela até que tem umas músicas agradáveis... - Disse Anne.

– Pode até ter, mas uma vez que minha mãe coloca todos os discos dela para tocar durante o dia inteiro e não deixa ninguém mudar de música... Cara, você teria vontade de se afogar no lago negro. - Comentou com uma expressão meio sombria e divertida.

– Tinham que ver no natal passado. Frank pulou quase que um disco inteiro enquanto ela não estava por perto, quando voltou disse que não se lembrava de ter ouvido uma das canções. - Riu-se a garota.

– Ela não voltou a música, ou voltou? - Comentou Lily.

– Ela não só voltou para a música que queria, ela colocou o disco do começo! - comentou o garoto. - Foi o momento mais desesperador da minha vida!


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Notas finais do capítulo

Bom, eu estou fervilhando de ideias que eu tive que anotar porque com certeza esqueceria depois, ainda mais agora que já volto às aulas, trágico... Mas eu vou fazer do impossível possível e volto aqui ainda essa semana e posto outro capítulo!
Bem, a música de hoje vai ser Bridge to the other side de Oliver & the Remembralls, porque eu terminei de ler OoP anteontem e estou abalada demais.
Espero que tenham gostado do capítulo!! Comentem o que vocês acharem!! Bjs >.



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