POV Jace.

Não tinha tempo para chamar a polícia. Mandei que Isabelle fizesse isso, chamei Daniel e Mike para me ajudar com o resgate. Simon guiou o carro até a casa de Sebastian. O carro dele estava estacionado na entrada da casa. Pedi para que Simon parasse à uma distância razoável e eu, Dan e Mike fomos até a casa. A porta estava trancada e não tinha câmeras pelo local. Demos a volta, procurando por alguma porta dos fundos. Achamos e ela estava trancada também. Daniel pediu espaço e começou a abrir a porta com um troço fino que tirou do bolso.

– Lembra, Mike, quando aquele meu primo que tinha uma gangue passou uma semana lá em casa? - Daniel Perguntou.

– Aham.

– Ele me ensinou alguns truques! - E a porta se abriu. Empurrei os dois e entrei primeiro. A casa estava praticamente vazia. Só havia uma empregada com fones altos demais para ouvir-nos lavando a louça de costas. Subimos de fininho, procurando por alguma pista de qual quarto a Clary estava. Nós ouvimos um barulho vindo de um quarto com a porta de madeira branca.

– Já está pronta para implorar um beijo meu, Fray? - Era a voz de Sebastian. Eu estava pronto para pular por aquela porta e surrar o idiota, mas Dan e Mike me seguraram, sussurrando que era perigoso entrar as cegas. Vai ver que ele tinha uma arma, sei lá!

– Nunca, seu acéfalo! E se tentar me beijar a força novamente eu vou arrebentar essa sua cara! - Ameaçou a Clary. Essa era a minha Pequena.

– E como irá fazer isso amarrada do jeito que está? - Ele zombou. Tinha amarrado a minha pequena!

– Poder da Mente! - Ela responde e eu ouço a risada de Sebastian. - Sebs, me dá um beijo? - Ela fez uma voz melosa e eu senti vontade de vomitar. Eu ia entrar lá, mas eles não deixaram.

– Assim que eu gosto, Fray! - Ele responde e alguns segundos depois eu ouço um baque surdo e Sebastian reclamando.

– Sua idiota, acho que você quebrou meu Nariz! - Ouço um som de tapa e a risada da Pequena.

– Seu covarde! Seu pai não te ensinou que bater em mulher é covardia não?

– Cale sua boca, se não vai levar outro!

– Duvido! - Clary riu novamente.

– Ah, você vai ver...

Entrei no quarto, causando um baque bem alto da porta e vi Sebastian se virar com um olhar de espanto. A marca da sua mão estava no rosto de Clary, que sorria amplamente.

– Você me achou!

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POV Isabelle.

Saí em disparada para a casa da Maia. Os policiais envolvidos no caso estavam lá. Adentrei o local, desesperada e berrei.

– O Jace saiu com os meninos. Ele descobriu onde a Clary está!

– Isso é sério, Izzy? - Perguntou-me Maia.

– Serissimo! - Respondi. - Eles já foram, mas me deram o endereço. Vamos, vamos, vamos!

– Ok, turma! - O responsável pelo grupo de policiais dava as ordens e explicava o plano. Aceitei dizer-lhes o endereço com uma condição: Que eu fosse junto.