The Daughters of Tomorrow escrita por Carter Grace, Claire Mellark


Capítulo 7
7- Violet


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!
Estou mais uma vez aqui para postar o capitulo da Vilu. Bom, espero que gostem



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Eu estava exausta, então não levou muito tempo para eu cair no sono. Acordei em um solavanco, já devia ser umas quatro horas da manhã, pois ainda estava escuro, cocei os olhos e me sentei no colchão mesmo tendo dormido a noite toda me sentia ainda exausta, como se não tivesse dormido nada. Olhei em volta, todos ainda estavam dormindo. Eu tive um pesadelo, tenho certeza, mas não consigo lembrar de nada do sonho, e isso me angustiava.

Me deitei de novo e fechei os olhos.

Uma coruja voando em um céu coberto pela escuridão de uma noite fria de inverno. Flocos de neve caiam suavemente, mas parecia não incomodar o pássaro, que carregava em suas garras uma chave de ouro brilhante e uma pequena sacolinha de veludo, e o objeto que estava ali tilintava a cada curva. Era impressionante a clareza das imagens que vinham em minha cabeça, sem ao menos eu estivesse dormindo, podia ver cada detalhe do animal perfeitamente. E ao fundo podia ouvir alguém cantando sua voz fazia me arrepiar, mas me deixava tranquila ao mesmo tempo, como uma canção de ninar. Quando a coruja finalmente pousou já era de manhã e não nevava mais, ela estava em uma praia deserta. Agora podia ver pelos olhos da coruja que levantou voo novamente em direção ao mar, quando estava bem longe da margem a coruja soltou a chave e o saquinho na água. Tudo ficou preto, quando minha visão voltou eu estava debaixo d’ água me afogando. Estava desesperada, meus pulmões ardiam pedindo ar. No momento que estava quase inconsciente alguém me puxou para fora da água.

Acordei, novamente, em um solavanco e dou de cara com olhos extremamente azuis, então percebo que Luke estava me encarando.

— Tudo bem?

— Tudo, só tive um sonho estranho — respondi passando a mão no cabelo.

Olhei em volta pela claridade devia já ser umas nove horas e não tinha mais ninguém no chalé, com exceção de mim e Luke, Sam e Carly, que ainda dormiam. Sam parecia estar tendo sonho maravilhoso com unicórnios, coelhinho e... Sei lá o que ela gosta. Já Carly, parecia estar tendo um sonho agitado, mas estava sorrindo e sussurrando algo que eu não conseguia entender. Com certeza Sam ira dizer que ela estava sonhando com Nico. Ela vai adorar saber disso, coitada de Carly será zoada pelo resto da vida. Quando voltei o rosto para Luke, ele continuava me fitando com preocupação. Até preocupado ele era lindo. Aqueles olhos azuis, aqueles cabelos loiro areia que caiam nos olhos, aquela... Balancei a cabeça para sair do transe, não era hora pra isso. E por muita sorte ele não percebeu. Só então que comecei a me perguntar o por quê de ele estar tão nervoso assim, agora estava realmente preocupada.

— É... Que horas são?— perguntei

— Já são 09:30, Bela Adormecida— respondeu na sua forma brincalhona de sempre

Respondi dando um meio sorriso, ainda sonolenta. Ele devia ter percebido que eu estava meio atordoada e que me olhar com cara de preocupação não ajudaria em nada. Ele chegou mais perto de mim e tirando uma mecha do meu cabelo do meu olho. Estávamos tão perto um do outro que podia sentir sua respiração.

— Está tudo bem?— disse ele

Mas eu não sabia se era uma afirmação ou uma pergunta. Então, alguém pigarreou atrás de mim. O que nos fez virar e ver uma menina na porta do chalé.

— Estou interrompendo alguma coisa?— disse ela entrando do chalé pisando duro

Eu a conhecia. Era a amiga rockeira que Carly tinha feito. Thalia. Luke olhou para mim depois para ela e disse até meio irritado

— Não

— Que bom. Quíron mandou chamar as novas semideusas- disse ela rispidamente para mim

— Ok. Vou acordar as meninas e vamos até a Casa Grande— respondi

Luke se levantou do colchão e virou-se para mim

— Quando vocês voltarem da Casa Grande— disse ele animado— Me procure para sua primeira aula de esgrima

Balancei a cabeça em concordância.

O que deixou Thalia ainda mais vermelha de... Ciúmes. Era obvio.

Ele foi em direção à porta, eles se encararam por alguns segundos, ele murmurou um “Dá Licença”. E só então ela abriu passagem para ele sair. Esperou alguns instantes até ele se afastar, abriu a boca para falar alguma coisa, mas desistiu e voltou a fecha-la. Me olhou com um olhar mortal e saiu do mesmo jeito que entrou, pisando duro. Não entendi nada dessa meia discussão silenciosa entre Thalia e Luke, mas não tinha tempo para pensar sobre isso Quíron estava a nossa espera.

Com tudo que aconteceu, só então percebi que Sam já estava acordada.

— Bom dia— eu falei, me virando para ela.

— Bom dia, coração apaixonado— respondeu já de pé

— Ai Samy, fica quieta— retruquei— E me ajuda a acordar a Carly.

— Ahh, essa ai deve tá sonhando com o Nico — disse ela rindo— Tá até babando.

Rimos tão alto que Carly acabou acordando assusta.

— Caramba, uma pessoa não pode mais dormir em paz— gritou jogando um travesseiro em mim.

Irritada peguei um travesseiro e joguei nela. Ela jogo de volta, mas acabou acertando Sam que agarrou o travesseiro e começou a nos bater.

— Gente chega! O Quíron está nos esperando— gritei

— Por que vocês não me avisaram antes?— falou Carly pulando do colchão— Vamos logo!

Depois de nos trocar fomos direto para a Casa Grande, mas no caminho encontramos Percy e Annabeth conversando preocupados. Quando nos viu Percy correu para falar com Carly, mas Annabeth continuou sentada desenhando loucamente, o sonho dela é ser arquiteta, ela devia estar fazendo algum projeto.

— Carly você sabe por que a Thalia está tão nervosa assim?— falou Percy— Eu sei que ela é sempre assim, mas hoje ela está furiosa.

— Não faço a mínina ideia— respondeu Carly

— Eu sei o por quê— falou Sam sorrindo maliciosamente para mim e saiu andando

Trocamos olhares e demos de ombros, eu e Carly a seguimos e Percy foi para o lado de Annabeth, que nem tinha tirado os olhos de seu desenho. Quando alcançamos Sam estava quase chegando ao nosso destino.

—Sam! O que aconteceu com a Thalia?— perguntou Carly

Mas ela não pode responder, pois Quíron estava nos esperando na entrada da casa ainda sentado em sua cadeira de rodas, era difícil acostumar com a ideia de que na realidade ele é um centauro de mais de mil anos de idade.


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem.



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