All escrita por Alexandria Mccurdy Kress


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

poxa vida eu sei que eu demorei pra postar mais precisavam parar de comentar??? AH NÃO SEUS MALVADOS !!!!! COMENTEM!!! T^T



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Pela primeira vez, o tempo passou voando, e logo Sam estava sentada no sofá de sua casa, encarando a irmã em quanto bebia e contava a ela toda a historia. Carly riu.

– Serio? Achei que ele fosse burro, mas... parece mais aqueles gênios do mau, que são gênios e ao mesmo tempo burros? Ah minha Lilith* ! – Exclamou a morena com lagrimas nos olhos de tanto rir. Sam passava as pontas dos dedos em torno do copo de whisky, e normalmente, aquilo significava que precisava pensar. Era difícil dizer para onde olhava, pois seus olhos pareciam vazios igualmente a sua face, sem nenhum rastro de expressão alguma. Precisava acabar logo com aquela historia de policia e assassinatos.

– Quer dizer que nosso lobo esta de volta? As coisas vão ficar agitadas por aqui. – Comentou Carly, se despindo e indo para o chuveiro.

– Sim, talvez até demais. Quero muito entender, por que Freddie escolheu justamente Drica. Será que há uma idade exata para se ter os corações nesse ritual, ou ele fez de provocação? – Sam pensou alto.

– Não sei. Mas que foi em vão, foi. – Falou Carly do banheiro. Sam ainda sem nenhuma expressão, colocou seu casaco e se levantou.

– Vou sair. Não me espere, talvez não volte hoje. – Ditou saindo de casa logo em seguida. Não sabia para onde ia, pouco importava. Só precisava de um lugar calmo e escuro para pensar um pouco. Cornelius havia acabado de voltar e trazia em seu peito um milagre. Era muita coisa para analisar. Se infiltrou na floresta e observou o céu. Eram-se os tempos em que ela olhava para as estrelas e conseguia sentir algo. Eram-se os tempos em que ela se sentia acordada, e sentia seu corpo sofrer por amor e por falta de carinho. De um certo modo ela sentia falta daquilo. De certo modo, ela ainda pensava nas coisas boas de ser humana. Ver as estrelas, era como a parte boa de seu dia. Depois de tudo que acontecia debaixo do sol, a lua se tornara seu refugio, onde ela descansaria seu coração e sua mente. Sua vida como humana foi difícil, e os momentos bons eram tão raros, que mesmo depois de sua transformação eles permaneceram em sua memória. O cheiro dos jasmins a noite. A brisa calma e fresca a acalmando. Ali e agora na floresta, a mesma brisa roçava entre as arvores, e então ela se permitiu fechar os olhos e sorrir, como se ainda tivesse um coração, batendo vagarosamente em seu peito.

Em quanto a água tocava seu corpo, ela sentia as memória voltarem. Tudo o que havia acontecido, e mesmo depois de não ter sentimentos, ela conseguiu sentir algo tão caloroso, quanto as batidas de um coração. Eram os tempos em que ela olhava ele nos olhos e se sentia abraçada e calma. Os tempos em que ela não se sentia morta e fria, ao contrario, se sentia viva e alegre. Sentia que poderia quebrar suas expectativas a qualquer momento, mas que isso não importava, pois ela conseguia sentir de novo. Isso e um dos maiores presentes da humanidade, os sentimentos. Pois e algo tão privado e intimo, que podemos chamar de nossos. Eles desvalorizam a tristeza e a saudade, pois não sabem como lidar com esses sentimentos e clamam por amor, pois também não sabem lidar com o mesmo. Eles são estranhos, pois a saudade e o amor são algo parecidos. Ambos nos fazem gostar mais de uma pessoa, e ao mesmo tempo nos machucam. Mais como há seu lado bom, também há seu lado ruim, não podemos ignorar ele também. Os sentimentos podem ser egoístas, possessivos, preconceituosos, e até mesmo fatais. Eles podem definir, até mesmo, se você ira para o paraíso ou para o inferno.

Ela sentia falta dele, não havia como negar. Era estranho, pois ela não havia mais tanta certeza se o que sentia era um vazio normal, ou um vazio de sentimento. Reencontrá-lo foi algo estranho e inesperado. Foi algo bom. A relembrou de como e parecer ter um coração. A água gelada percorrendo seu corpo não fazia diferença. Aquilo não ia mudar nada. Não ia mudar o fato de que ela nunca envelheceria. Não mudaria o fato de que ela nunca poderia sentir algo como o amor. Não mudaria o fato de que ela não tinha uma alma. Então era único, pois a mudava e ao mesmo tempo não. Era um sentimento. Um sentimento só dela.

Ambas irmãs naquela noite estavam pensativas, e ambas refletiam sobre a mesma coisa. Uma delas já havia experiência com corações e sentimentos, mas a outra não. Uma delas já sofreu e já se alegrou, a outra não. Uma delas, já sorriu e já chorou desesperadamente, a outra sequer mostrou um traço de emoção ou comoção. Uma delas já foi humana, mas a outra nem sequer entendia o motivo ou mesmo o que era ser aquilo.


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Notas finais do capítulo

esse cap e bem curtinho, mas e pq vcs pararam de visitar minhas fics ai eu fiquei depressiva e parei de postar!!! MAS EU VOLTEI!!! Entao voltem a comentar ok??? COMENTEM!!!



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