All escrita por Alexandria Mccurdy Kress
Notas iniciais do capítulo
CADE OS COMENTS??!!!!!!
– Não, não não! Tem que ter um jeito! – Insistiu pensativa Carly.
– Se tiver um jeito tenho que saber qual. Preciso pensar. – Falou um pouco abalada a loira.
– Não temos tempo. Precisamos resolver isso hoje! – Gritou a morena já impaciente com a amiga.
– Ta legal. Eu sei um jeito. Mas precisaremos de voltar naquela boate. – Sam se levantou e sorriu sinistramente.
– Mas como? Não conhecemos ninguém lá e...
– Eu sei como. – Freddie apareceu de repente encostado na bancada da cozinha.
– Não queremos e não precisamos de sua ajuda. – Sam o fulminou com os olhos e cruzou os braços, mas no fundo sabia que ele era sua ultima esperança.
– Serio Puckett? Bem agora vai deixar o orgulho te dominar? – Ele a provocou e se aproximou, colocando um de seus cachos loiros atrás da orelha, a encarando. Ela estava irada.
– Sei que tem outro jeito! – Ela afastou a mão dele de seu rosto bruscamente e ele riu como se esperasse aquele dialogo. E talvez estivesse mesmo esperando.
– Não, não tem. E você sabe. – Respondeu imediatamente.
– Como assim? – A morena confusa observava a cena entre os dois.
– Eu...na verdade “meu papai” – Ele fez sinal de aspas no papai ao falar, fazendo Sam revirar os olhos quando ele disse.
– Era um dos melhores amigos do policial chefe da pericia criminal. O senhor Jones. Mas sabe, papai mudou bem novo para outra cidade e morreu em um acidente de carro, deixando um filho. – Freddie sorriu sinistramente.
– Você já foi da policia criminal? – Carly arregalou os olhos e Freddie fez cara de entediado assentindo.
– E eu achava que loiras era burras... Não conta as coisas para sua amiga? – Ele se direcionou a Sam, mas logo Carly avançou raivosamente contra ele o prensando na parede. Seus olhos vermelhos e selvagens. As presas afiadas brotaram. Sua expressão era mortífera, mas o garoto não parecia se incomodar com isso. Ela o apertou na garganta e o levantou do chão, mas ele simplesmente revirou os olhos, como se esperasse aquilo também.
– E eu... não sabia que Lúcifer aceitava ignorantes no inferno. – Falou sinistramente.
– Ele TE aceitou. Como não ME aceitaria. – Ele riu. Ela o prensou mais forte dessa vez.
– Acontece... que eu não seria TÃO repugnante para transar com Drica. Estava tão carente assim? – Ela o soltou e sua face voltou ao normal, em quanto a amiga loira abafou uma risada. Freddie se levantou e ajeitou o casaco, fazendo uma careta um pouco confusa e sem emoção.
– Continuando... – Ele respirou fundo e Sam cruzou os braços o encarando com tédio.
– Eu posso ajudar. E você sabe melhor que tudo... – Falou. O seu orgulho queria falar não, mas sua luta pela sobrevivência gritava sim. Preferia morrer por algo tão idiota, ou deixar de ser uma e aceitar logo, para depois aproveitar mais cautelosamente o resto de sua eternidade?
– Tudo bem. – Respirou fundo logo se arrependendo de ter aceitado sua ajuda. Mas não podia retirar o que havia dito.
– Mas... tem algo que quero em troca... – Freddie se aproximou novamente, a da deixando desconfortável.
– Pode esquecer Benson. Não vou tocar em você – Disse sem hesitar. Com certeza devia ter negado aquela ajuda. Devia ter previsto, que ele iria querer algo em troca.
– Só um beijo. E vai ser livre. Quer dizer, pelo menos da cadeia, por que eu... vou te perseguir o resto de minha... digamos eternidade. – Sussurrou em seu ouvido. Ela se arrepiou.
– O que quer de mim ein? Nunca vai conseguir nada além de um beijo! – Sam já falava consumida pela cólera.
– Sabe o quero de você... E, nunca tenha tanta certeza. As vezes não podemos prever algumas... coisas. – Ele falou sorrindo, saindo dali mais rápido do que havia entrado. Carly agarrou a mochila e Sam também, logo saindo dali. Saberiam que se faltassem aula iriam ter um problema. Andaram calmamente até a escola, cada uma com seu pensamento. Logo chegaram na escadaria e viram. Policiais espalhados, e viaturas.
– Droga! – Murmurou Sam, vendo os policiais interrogarem os alunos. Mas Sam observava um em especial. Gilbert Jones. O homem agora parecia bem mais velho que na época. Mais barrigudo e com os cabelos já grisalhos, parecia ter quase quarenta anos ou mais. Interrogava uma garota de cabelos negros. Sam respirou fundo, e sentiu sua audição ficando apurada, até ouvir nitidamente as palavras que usavam.
“- Não tem nenhuma suspeita? Um colega de classe, alguém suspeito? – Perguntou.
– Não, acho que não, mas... Por que esta perguntando?
– Como sabe a filha do prefeito foi morta, e as chances de serem alguém daqui são de 99,9%.
– Alguém da Ridgeway? Seria impossível!
– Nada e impossível minha jovem... – Murmurou o homem.
– Posso ajudá-lo em mais alguma coisa?
– Sim, sim. Os novatos. Alguém que chegou e não seja daqui. Suponho que não conhece muito bem os novatos não?
– Sim, chegaram algumas meninas e...
– Senhor Jones! – Um garoto falou.”
– Freddie chegou. – Sam falou se virando e vendo o moreno cumprimentar o velho. Sam e Carly se aproximaram.
– Fredward! Há quanto tempo! Não te vejo desde... – O semblante do velho se entristeceu.
– Eu sei... ainda fazem falta. – Freddie fez um cara triste, que de um certo jeito impressionou Sam.
– Vá embora daqui e esqueça do nome de todos os novatos da Ridgeway. – Carly hipnotizou a menina discretamente, que saiu e entrou na escola.
– Oi! O que esta acontecendo? – Sam se fez de desentendida e encarou confusa as viaturas.
– Talvez o possível assassino da filha do prefeito esteja aqui. – Falou o homem.
– Assassino? – Carly fingiu se assustar.
– Sim. Cuidado meninas! Ele gosta de garotas bonitas! – O homem riu roucamente da piada falida para quebrar a tensão. As duas forçaram um riso e Freddie esboçou um sorriso.
– Bem, em que podemos ajudar? – Perguntou Carly ainda amistosa.
– Eu gostaria de saber das novatas daqui. Por acaso são uma delas? – E abriu um bloco de notas grosso de capa preta e colocou um par de óculos que até então estava preso em seu pescoço.
– Somos...
– Então eu gostaria de perguntar se...
– Ah! Senhor Jones! Quase me esqueci. Essa aqui e Samantha, minha namorada. Eu e ela mudamos de Nova Jersey, junto com a Carlota que e minha prima. – Ele passou os braços em volta de Sam, de certa forma a aliviando e Carly respirou fundo.
– Oh! Bem nesse caso acho que estou ocupando o tempo de vocês não e mesmo? – O homem soltou mais umas de suas risadas roucas, dessa vez deixando mostrar os dentes amarelados e velhos através do bigode grisalho e espesso. Os outros riram tentando ser convincente.
– Bem, então eu já vou indo. Adeus meu garoto! – Falou Gilbert dando um abraço bem apertado em Freddie. Um abraço de pai.
– Fiquem bem. – E saiu. Sam se revoltou e bruscamente se soltou de Freddie.
– O que pensou que estava fazendo? “essa e minha namorada Samantha!” – Ela o imitou na ultima parte.
– E que historia e essa de prima Carlota? – A morena cruzou os braços e o encarou. Freddie revirou os olhos, ajeitou a mochila e foi embora, as ignorando.
Mau sabiam, que alguém, os espreitava, somente os observando. Contando ansiosamente e silenciosamente, os segundos para rasgar e arrancar os corações de cada um deles. Igual fizeram consigo mesmo.
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POR FAVOR COMENTEM PARA O PROXIMO CAP ....... hahahahahahahahahahahahahahaahahah >:D kkk