All escrita por Alexandria Mccurdy Kress


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

CADE OS COMENTS??!!!!!!



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– Não, não não! Tem que ter um jeito! – Insistiu pensativa Carly.

– Se tiver um jeito tenho que saber qual. Preciso pensar. – Falou um pouco abalada a loira.

– Não temos tempo. Precisamos resolver isso hoje! – Gritou a morena já impaciente com a amiga.

– Ta legal. Eu sei um jeito. Mas precisaremos de voltar naquela boate. – Sam se levantou e sorriu sinistramente.

– Mas como? Não conhecemos ninguém lá e...

– Eu sei como. – Freddie apareceu de repente encostado na bancada da cozinha.

– Não queremos e não precisamos de sua ajuda. – Sam o fulminou com os olhos e cruzou os braços, mas no fundo sabia que ele era sua ultima esperança.

– Serio Puckett? Bem agora vai deixar o orgulho te dominar? – Ele a provocou e se aproximou, colocando um de seus cachos loiros atrás da orelha, a encarando. Ela estava irada.

– Sei que tem outro jeito! – Ela afastou a mão dele de seu rosto bruscamente e ele riu como se esperasse aquele dialogo. E talvez estivesse mesmo esperando.

– Não, não tem. E você sabe. – Respondeu imediatamente.

– Como assim? – A morena confusa observava a cena entre os dois.

– Eu...na verdade “meu papai” – Ele fez sinal de aspas no papai ao falar, fazendo Sam revirar os olhos quando ele disse.

– Era um dos melhores amigos do policial chefe da pericia criminal. O senhor Jones. Mas sabe, papai mudou bem novo para outra cidade e morreu em um acidente de carro, deixando um filho. – Freddie sorriu sinistramente.

– Você já foi da policia criminal? – Carly arregalou os olhos e Freddie fez cara de entediado assentindo.

– E eu achava que loiras era burras... Não conta as coisas para sua amiga? – Ele se direcionou a Sam, mas logo Carly avançou raivosamente contra ele o prensando na parede. Seus olhos vermelhos e selvagens. As presas afiadas brotaram. Sua expressão era mortífera, mas o garoto não parecia se incomodar com isso. Ela o apertou na garganta e o levantou do chão, mas ele simplesmente revirou os olhos, como se esperasse aquilo também.

– E eu... não sabia que Lúcifer aceitava ignorantes no inferno. – Falou sinistramente.

– Ele TE aceitou. Como não ME aceitaria. – Ele riu. Ela o prensou mais forte dessa vez.

– Acontece... que eu não seria TÃO repugnante para transar com Drica. Estava tão carente assim? – Ela o soltou e sua face voltou ao normal, em quanto a amiga loira abafou uma risada. Freddie se levantou e ajeitou o casaco, fazendo uma careta um pouco confusa e sem emoção.

– Continuando... – Ele respirou fundo e Sam cruzou os braços o encarando com tédio.

– Eu posso ajudar. E você sabe melhor que tudo... – Falou. O seu orgulho queria falar não, mas sua luta pela sobrevivência gritava sim. Preferia morrer por algo tão idiota, ou deixar de ser uma e aceitar logo, para depois aproveitar mais cautelosamente o resto de sua eternidade?

– Tudo bem. – Respirou fundo logo se arrependendo de ter aceitado sua ajuda. Mas não podia retirar o que havia dito.

– Mas... tem algo que quero em troca... – Freddie se aproximou novamente, a da deixando desconfortável.

– Pode esquecer Benson. Não vou tocar em você – Disse sem hesitar. Com certeza devia ter negado aquela ajuda. Devia ter previsto, que ele iria querer algo em troca.

– Só um beijo. E vai ser livre. Quer dizer, pelo menos da cadeia, por que eu... vou te perseguir o resto de minha... digamos eternidade. – Sussurrou em seu ouvido. Ela se arrepiou.

– O que quer de mim ein? Nunca vai conseguir nada além de um beijo! – Sam já falava consumida pela cólera.

– Sabe o quero de você... E, nunca tenha tanta certeza. As vezes não podemos prever algumas... coisas. – Ele falou sorrindo, saindo dali mais rápido do que havia entrado. Carly agarrou a mochila e Sam também, logo saindo dali. Saberiam que se faltassem aula iriam ter um problema. Andaram calmamente até a escola, cada uma com seu pensamento. Logo chegaram na escadaria e viram. Policiais espalhados, e viaturas.

– Droga! – Murmurou Sam, vendo os policiais interrogarem os alunos. Mas Sam observava um em especial. Gilbert Jones. O homem agora parecia bem mais velho que na época. Mais barrigudo e com os cabelos já grisalhos, parecia ter quase quarenta anos ou mais. Interrogava uma garota de cabelos negros. Sam respirou fundo, e sentiu sua audição ficando apurada, até ouvir nitidamente as palavras que usavam.

“- Não tem nenhuma suspeita? Um colega de classe, alguém suspeito? – Perguntou.

– Não, acho que não, mas... Por que esta perguntando?

– Como sabe a filha do prefeito foi morta, e as chances de serem alguém daqui são de 99,9%.

– Alguém da Ridgeway? Seria impossível!

– Nada e impossível minha jovem... – Murmurou o homem.

– Posso ajudá-lo em mais alguma coisa?

– Sim, sim. Os novatos. Alguém que chegou e não seja daqui. Suponho que não conhece muito bem os novatos não?

– Sim, chegaram algumas meninas e...

– Senhor Jones! – Um garoto falou.”

– Freddie chegou. – Sam falou se virando e vendo o moreno cumprimentar o velho. Sam e Carly se aproximaram.

– Fredward! Há quanto tempo! Não te vejo desde... – O semblante do velho se entristeceu.

– Eu sei... ainda fazem falta. – Freddie fez um cara triste, que de um certo jeito impressionou Sam.

– Vá embora daqui e esqueça do nome de todos os novatos da Ridgeway. – Carly hipnotizou a menina discretamente, que saiu e entrou na escola.

– Oi! O que esta acontecendo? – Sam se fez de desentendida e encarou confusa as viaturas.

– Talvez o possível assassino da filha do prefeito esteja aqui. – Falou o homem.

– Assassino? – Carly fingiu se assustar.

– Sim. Cuidado meninas! Ele gosta de garotas bonitas! – O homem riu roucamente da piada falida para quebrar a tensão. As duas forçaram um riso e Freddie esboçou um sorriso.

– Bem, em que podemos ajudar? – Perguntou Carly ainda amistosa.

– Eu gostaria de saber das novatas daqui. Por acaso são uma delas? – E abriu um bloco de notas grosso de capa preta e colocou um par de óculos que até então estava preso em seu pescoço.

– Somos...

– Então eu gostaria de perguntar se...

– Ah! Senhor Jones! Quase me esqueci. Essa aqui e Samantha, minha namorada. Eu e ela mudamos de Nova Jersey, junto com a Carlota que e minha prima. – Ele passou os braços em volta de Sam, de certa forma a aliviando e Carly respirou fundo.

– Oh! Bem nesse caso acho que estou ocupando o tempo de vocês não e mesmo? – O homem soltou mais umas de suas risadas roucas, dessa vez deixando mostrar os dentes amarelados e velhos através do bigode grisalho e espesso. Os outros riram tentando ser convincente.

– Bem, então eu já vou indo. Adeus meu garoto! – Falou Gilbert dando um abraço bem apertado em Freddie. Um abraço de pai.

– Fiquem bem. – E saiu. Sam se revoltou e bruscamente se soltou de Freddie.

– O que pensou que estava fazendo? “essa e minha namorada Samantha!” – Ela o imitou na ultima parte.

– E que historia e essa de prima Carlota? – A morena cruzou os braços e o encarou. Freddie revirou os olhos, ajeitou a mochila e foi embora, as ignorando.

Mau sabiam, que alguém, os espreitava, somente os observando. Contando ansiosamente e silenciosamente, os segundos para rasgar e arrancar os corações de cada um deles. Igual fizeram consigo mesmo.


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Notas finais do capítulo

POR FAVOR COMENTEM PARA O PROXIMO CAP ....... hahahahahahahahahahahahahahaahahah >:D kkk