Leah voltou para casa, o Transplante de medula não deu certo. O tumor não sara e o sangue dela continua se transformado em branco, Leah que só tem dezesseis anos, é os cabelos vermelhos mais belos do mundo e maravilhosos olhos verdes. Leah que está sendo envenenada por essa maldita doença e que insiste em querer levá-la embora.eu imploro para Deus deixa-la ficar, se não todo o mundo se torna branco e eu fico sem sonhos.

Passei todo o meu final de semana em casa estudando e pensado em maneiras de ir ver Leah sem fugir, ser um homem de verdade sem ser covarde.

Na segunda-feira estou na escola cinco pra oito da manhã vejo Quil com Claire eles até que formam um belo casal, estavam com meu dever de inglês pela metade suspiro não queria ver ninguém apaixonado essas horas e muito menos vim para a escola, saio de fininho e me escondo. Seja como for a imagem de Quil e Claire tão felizes é forte demais para mim e cinco horas de aula só agravariam a situação. Sei lá porque mas quando você resolve sair da escola e ir embora inevitavelmente você acaba topado com pessoas que não via a séculos, especialmente as amigas da minha mãe. Cada passo me distancia mais da escola abre uma voragem de medo e transgressão. Porque devemos fazer certas coisas quando estamos empenhados em resolver outras? E porque vem ao meu encontro a professora de inglês, justamente nesta rua a menos frequentada do bairro da escola? Me debruço sobre o cadarço do meu tênis fingido amarra-los, com o rabo de olho vejo a se apressa porque está bem atrasada, respiro de alivio quando ela passa por mim.

Chego no parque no banco de sempre me acomodo e coloco minha mochila num canto. Fico olhado o céu as nuvens brancas como um algodão, ninguém Liga muito para o céu até se apaixonar. Tenho que salvar Leah, nem que seja a última coisa que eu faça. Somente neste banco os sonhos se concretizam, assim adormeço no silencio do parque, se tivesse tempo e felicidade garantida mas alguém infelizmente tinha inventado o ensino médio obrigatório.

Alguma coisa vibra na minha perna me despertado, dou um salto e pegado o celular do bolso: a professora de inglês disse que te vi hoje de manhã, e você não está na aula. Acho que você está ferrado. E ainda zoa comigo aquele filho de um espera ai não ia xingar a tia Sue ela não tinha culpa do filho atoa. Sera que e tão difícil ficar feliz, e porque Nessie não me mandou uma mensagem me avisado. Não faltei as aulas por ser esperto mas porque devo resolver um problema mais importante o da felicidade.

Pego minhas chaves e começo a gravar alguma coisa no tronco da arvore. De vez enquanto olho para o céu. Este e o segredo para a felicidade: ser você mesmo e pronto. Ser aquilo que você foi chamado para ser. Eu queria ter a força desta arvore áspera e dura por fora viva e tenra por dentro. Não tenho coragem de ir ver Leah, tenho medo, tenho vergonha, tenho a mim mesmo e não basta nunca basta, continuo a gravar na casca sem pensar ...

– Mas que diabos você estava fazendo?

Nem olho para o rosto do guarda e respondo

– Uma pesquisa de Biologia

– Mas se você nunca estuda Biologia

Não e a voz de um guarda. Me voltou

– Renesmee?

Ela me encara com olhos que não conheço. Nessie é competentíssima na escola, nunca está despreparada nunca falta sequer um dia Renesmee está ali diante de mim, Nessie está matado aula ou por minha causa. Renesmee seria capaz de ir me buscar até no inferno, so pra me deixar feliz.

– E então? Nos dois tínhamos um pacto iriamos ver Leah juntos. Quando o vi fugir hoje cedo, compreendi que você vinha para cá.

Abro espaço para ela no banco para os sonhos e ela se senta ao meu lado.

– Até você? Hoje todo mundo me viu, sera que estou participado de algum realite show ?

Nessie sorri, depois olha a casca da arvore: F=L+J. Ela fica seria por um instante contrai o rosto numa careta de dor.

– É então vamos resolver essa equação de felicidade?

Pego sua mão e respondo:

– Vamos

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Em frente ao prédio de Leah sou invadido de medo e começo a inventar desculpas mas Nessie e inflexível. Aperta minha mão com força e subimos, estávamos sentados em frente à senhora da foto: a mãe de Leah. Eu lhe conto sobre tudo a doação de sangue, o acidente. Enquanto conversamos tenho a impressão de ver Leah quando for adulta, só que Leah vai ainda mais bonita que Victoria.

Enquanto Victoria busca algo para bebermos procuro memorizar cada porta retrato de Leah, em várias fases suas, uma mesinha de centro em cima dela um vaso cheio de pedras coloridas, guarda uma no bolso, Nessie me fulmina com o olhar chocolate, a mãe de Leah volta.

– Vocês não foram a escola hoje?

Renesmee fica calada e eu respondo

– A Felicidade

Victoria me olha sem entender

– Leah e o paraíso para Dante, então a gente veio encontro-a.

Nessie explode numa gargalhada, eu vou ficado vermelho. Mas vejo que Victoria riu começo a rir também, nunca me senti tão ridículo e contente ao mesmo tempo. Ela se levanta

– Vou chamar Leah, vejamos se ela pode atender vocês.

– Venham

Dou de cara com o sorriso de Leah e um sorriso cansado mas verdadeiro. Victoria sai e fecha a porta. Eu me sento em frente a sua cama, Silva na beirada, Leah tem uma pequena camada de cabelos vermelhos fininhos na cabeça que me deixam parecida com um militar, mas continua sendo perfeita.

– oi Renesmee e Jake

Nessie segura sua mão e fica em silencio

– Ele queria te conhecer, e um amigo meu.

Quase chorei de felicidade.

– Olá Leah como vai?

Mas que merda de pergunta e essa como você espera que ela esteja em retardado? Tento me desligar de meu pensamento

– Bem, só um pouquinho cansada. Sabe como e o tratamento e pesado e me deixa sem forças mas tirado isso estou bem queria lhe agradecer por te me doado sangue, minha mãe me contou.

– Estou feliz que meu sangue possa correr nas suas veias

Depois penso direito o que falei e peço desculpas ela sorri disse uma frase absurda e sem o menor tato. Que idiota.

– Não se preocupe, estou contente por ter seu sangue no meu coração, quer dizer que hoje vocês foram na aula só para vir me ver, obrigada. Não vou a escola a tanto tempo que tudo me parece tão distante.

Ela tinha razão, em comparação com o que ela estava passada a escola e um passeio, Sera possível que aos dezesseis anos alguém acha que a vida e a escola e a escola a vida? Que o inferno são os professores, e o paraíso as férias? Que as notas são o juízo final? Sera possível que aos dezesseis anos alguém acredite que o mundo tem o diâmetro do pátio da escola.

– Eu queria fazer um monte de coisas, mas não posso estou muito fraca me canso logo. Eu sonhava aprender línguas novas, viajar, tocar algum instrumento ela dá um suspiro que dói em meu coração mas tudo se despedaçou até os meus cabelos tenho vergonha de me mostrar assim, mamãe precisou me convencer para deixar vocês entrarem. Perdi todos os meus sonhos como os meus cabelos.

Olho para ela e não sei o que dizer, diante dela me tornei uma gota de agua que evapora ao sol minhas palavras inúteis são apenas um sopro que se perde no ar.

– Vão crescer de novo, e seus sonhos também uma a um.

Ela sorri cansada, mas seus lábios tremem

– Assim espero, espero com todo o coração mas parece que meu sangue não quer sarar, fica sempre apodrecendo.

Uma perola em forma de lagrima brota do olho de Leah nessa hora Nessie lhe faz um carinho no rosto e recolhe a lágrima. E, um instante depois sai do quarto. Fico sozinho com Leah que cerra os olhos cansada e preocupada com a reação de Nessie.

– Desculpa as vezes eu uso palavras forte demais

Leah estava preocupada conosco enquanto devia ser o contrario

Ela me ver indeciso e continua

– não convém ter medo das palavras, foi isso que aprendi com a doença, a gente tem que chamar as coisas pelo nome sem medo.

Por isso eu quero te dizer, por isso estou aqui para dizer .. Por isso estou para gritar que te amo.

– Mesmo que a palavra seja a morte. Eu não tenho mais medo das palavras, porque não tenho mais medo da verdade quando sua vida está em jogo você não suporta evasivas.

– Tem uma coisa que eu queria te dizer

– Então diga

Fico em silencio por um minuto, o jake que teve coragem de pronunciar a primeira frase se escondeu logo, Leah me espera, sorri para me encorajar e apoia a mão em meu braço

– O que houve?

O toque dela se transforma num jorro de sangue e palavras

– Leah.. eu ..Leah eu te amo

A mão de Leah frágil e palia como a neve esta pousada sobre a minha como uma borboleta. Ela mantem os olhos fechados por alguns instantes, depois respira profundamente abre-os e diz:

– E lindo você dizer isso Jake mas não sei se entendeu: eu estou morrendo.

– Não e justo

Digo isso com oquem esta despertando de uma longa noite no meio de um sonho, quando ainda e incapaz de distinguir a realidade e fantasia.

– Não e questão de Justiça Jacob infelizmente e um fato, e esse fato aconteceu comigo, a questão e se eu estou pronta ou não, antes não estava mas agora talvez sim.

Não a acompanho mais, não compreendo mas suas palavras, meu sonho me devolve a realidade? Decididamente o mundo virou de cabeça para baixo.

– Todo o amor que senti ao meu redor nestes meses me modificou, me fez tocar Deus. Aos poucos, estou parando de ter medo, de chorar, porque creio que vou fechar os olhos e acordar junto dele. E não vou mais sofrer.

Fico com raiva, eu escalo montanha, atravesso mares, mergulho no branco até o pescoço e ela me recusa assim. Meus dedos se contraem, a mão se fecha as cordas vocais se tencionam para gritar.

Leah se aproxima e segura minhas mãos contraídas que se abrem enquanto as cordas vocais se relaxam. A mão dela quente e eu sinto a vida sair pelos dedos quando acariciam as suas, como se através das mãos pudéssemos trocar as almas. Depois Leah solta minhas mãos delicadamente.

– Obrigada pela vista Jacob agora você deve ir, lamento mas estou muito cansada, mas gostaria que você voltasse para me ver, vou lhe dar meu número assim você me avisa se vier. Obrigada

Estou tão confuso e gelado que ajo sem pensar, finjo que tudo bem, mas na verdade eu já tenho esse número. Mas quando ela dita percebo que e diferente do que Nessie me deu a algum tempo atrás. Então Leah não me acham um babaca e seu silencio não era proposital, ainda tenho esperanças. Talvez Nessie tenha se enganado, ou eu tenho digitado errado. Me inclino e beija a testa de Leah, sua pele delicada tem um perfume de sabonete. E seu perfume e pronto, sem disfarces.

– Eu e que agradeço.

Victoria me agradece e disse que Nessie está me esperando lá em baixo.

– Obrigada, Victoria se me der permissão, eu gostaria de voltar para visitar Leah, e qualquer coisa que precisar estou a sua disposição.

– Você e um bom rapaz jake pode deixar que eu chamo.

Quando saiu pelo portão, Nessie está me esperando encostada na parede como se quisesse fazer parte dela, me olha fixo nos olhos, que a veem com dificuldade, porque estão inundados de lagrimas, ela segura minha mão, caminhamos em silencio por todas as horas que restam daquele dia, mão a mão, cada um encorajado não pela própria força mas pela força a dar ao outro.

I watched the clouds drifting away

Still the sun can't warm my face

I know it was destined to go wrong

You were looking for the great escape

To chase your demons away

Oh, for so long I've tried to shield you from the world

Oh, you couldn't face the freedom on your own

And here I am left in silence