A História de Rosalie Hale escrita por Bea_Hale
— Ela está rindo porque quer chamar a atenção, ela acha graça que nós estejamos trazendo sangue reserva e por isso fica rindo. Achou o máximo Carlisle dirigir descalço e está doida para saber o que escrevo.
Por mais que tivéssemos chegado ao Alasca, não teríamos descanso ainda. Tínhamos que viajar para Denali.
É para lá que estamos nos mudando agora. Quase toda formada de rios e mares congelados e uma população mínima de
Carlisle contou-nos que conhece uma família lá, por pura ironia, os Denali são compostos quase toda por mulheres: Kate, Tânia, Carmem, Eleazar e Irina. São todos vegetarianos, Eleazar viveu durante muito tempo na guarda Volturi e sua parceira é a Carmem. Edward comentou também que alguns são dotados de dons, como ele.
Kate consegue “mandar” choques elétricos sem mesmo as pessoas terem de lhe tocar e Eleazar consegue perceber se outro vampiro tem um dom e qual é ele. Bom, são legais, mas o de Edward é mais... Interessante.
— Chegamos. — Carlisle sorriu vitorioso.
— Carlisle, quanto tempo. — um homem de cabelos escuros (com certeza Eleazar) deu um aperto de mão em Carlisle. — Tem uma nova integrante na família?
— Ah! Essa é a Rosalie. Rosalie Hale. — Carlisle apontou para mim, ainda com um sorriso vitorioso estampado no rosto. — Está conosco há algumas semanas, encontramo-la na rua a beira da morte e seria desperdício deixa-la.
— É, seria um grande desperdício. Sou o Eleazar, está é minha esposa— ele apontou com os olhos para uma moça muito bela de cabelos escuros — Essas são Tânia, Irina e Kate —Ele abraçou-me — Seja bem vinda, somos vegetarianos como vocês. Você vai se acostumar rapidamente conosco. Você é par do Edward?
— Não. — Edward falou carrancudo — Não temos nada.
Uma mulher de cabelos loiro-avermelhados, Tânia, sorriu ironicamente. Ela olhava para o Edward com olhos de cobiça e tive que me conter para não rir ali mesmo.
Esme estava conversando com uma mulher de cabelos escuros e olhos castanho-dourados, a Carmem. Edward conversava com a loira que o cobiçava e ele parecia nem um pouco afim, Carlisle estava lá fora com o Eleazar e eu sentada no sofá observando a todos.
— Oi, sou Kate essa é minha irmã, a Irina. — uma jovem de cabelos loiros platinos sentou-se ao meu lado puxando a irmã pelos braços — É serio que não tem nada mesmo com o Edward?
— Não, nós nos detestamos. — eu mordi o lábio — Casa legal. — claro que Esme entende muito mais de decoração.
— A Carmem é que decora. Vão se mudar para aqui perto? — ela era muito intrometida, minha nossa.
— Não sei direito, tudo indica que sim. — ela bateu palminhas quando eu falei o sim. — Tivemos um problema lá em Rochester e viemos para cá.
— Então seja bem vinda! — exclamou Irina. — Podemos sair juntas, eu você e as minhas irmãs.
— Claro. — já estava sufocada.
Edward se aproximou.
— Rose. Vamos para casa — ele despediu-se das irmãs —, temos que arrumar nossas coisas.
— Claro. — acenei para elas enquanto saia. Graças a Deus você me tirou de lá! Elas são meio sufocadoras. Irina nos olhava com raiva.
— É, é o único problema delas, elas são meio que...
— Receptivas? — tentei completar a sua frase.
— Eu ia falar hospitaleiras, mais acho que receptivas também se encaixa. — em um segundo estávamos em nossa nova casa.
Era perfeita, de alvenaria. Por fora era marrom com alguns detalhes em branco e um jardim com tulipas amarelas e margaridas. O hall era coberto por um tapete branco e os moveis eram escuros, o que causava um belo contraste. Havia uma sala só com vinis e uma televisão em todos os quartos. A casa era enorme e muito mais bonita que o clã que visitamos.
— Rose, fecha a boca. — as piadas do Edward são tão sem-graças — Brincadeira, mas a casa está linda mesmo.
— É.
Voei sobre as escadas, a emoção de ver o meu novo quarto era extrema. A ansiedade me incomodava. Deveria estar lindo. Era realmente como eu esperava.
As paredes eram violetas — como meus antigos olhos —, os móveis eram brancos, havia um tapete violeta, como as paredes, que cobria quase todo o centro e os forros eram rosa bebê, num tom bem suave. Realmente perfeito. Pena que não havia ninguém para dividi-la comigo...
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