A História de Rosalie Hale escrita por Bea_Hale


Capítulo 18
Alasca




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— Ela está rindo porque quer chamar a atenção, ela acha graça que nós estejamos trazendo sangue reserva e por isso fica rindo. Achou o máximo Carlisle dirigir descalço e está doida para saber o que escrevo.

Por mais que tivéssemos chegado ao Alasca, não teríamos descanso ainda. Tínhamos que viajar para Denali.

É para lá que estamos nos mudando agora. Quase toda formada de rios e mares congelados e uma população mínima de 1,893 pessoas. Vai ser difícil de se acostumar, mais depois do que virei nada me abala.

Carlisle contou-nos que conhece uma família lá, por pura ironia, os Denali são compostos quase toda por mulheres: Kate, Tânia, Carmem, Eleazar e Irina. São todos vegetarianos, Eleazar viveu durante muito tempo na guarda Volturi e sua parceira é a Carmem. Edward comentou também que alguns são dotados de dons, como ele.

Kate consegue “mandar” choques elétricos sem mesmo as pessoas terem de lhe tocar e Eleazar consegue perceber se outro vampiro tem um dom e qual é ele. Bom, são legais, mas o de Edward é mais... Interessante.

— Chegamos. — Carlisle sorriu vitorioso.

— Carlisle, quanto tempo. — um homem de cabelos escuros (com certeza Eleazar) deu um aperto de mão em Carlisle. — Tem uma nova integrante na família?

— Ah! Essa é a Rosalie. Rosalie Hale. — Carlisle apontou para mim, ainda com um sorriso vitorioso estampado no rosto. — Está conosco há algumas semanas, encontramo-la na rua a beira da morte e seria desperdício deixa-la.

— É, seria um grande desperdício. Sou o Eleazar, está é minha esposa— ele apontou com os olhos para uma moça muito bela de cabelos escuros — Essas são Tânia, Irina e Kate —Ele abraçou-me — Seja bem vinda, somos vegetarianos como vocês. Você vai se acostumar rapidamente conosco. Você é par do Edward?

— Não. — Edward falou carrancudo — Não temos nada.

Uma mulher de cabelos loiro-avermelhados, Tânia, sorriu ironicamente. Ela olhava para o Edward com olhos de cobiça e tive que me conter para não rir ali mesmo.

Esme estava conversando com uma mulher de cabelos escuros e olhos castanho-dourados, a Carmem. Edward conversava com a loira que o cobiçava e ele parecia nem um pouco afim, Carlisle estava lá fora com o Eleazar e eu sentada no sofá observando a todos.

— Oi, sou Kate essa é minha irmã, a Irina. — uma jovem de cabelos loiros platinos sentou-se ao meu lado puxando a irmã pelos braços — É serio que não tem nada mesmo com o Edward?

— Não, nós nos detestamos. — eu mordi o lábio — Casa legal. — claro que Esme entende muito mais de decoração.

— A Carmem é que decora. Vão se mudar para aqui perto? — ela era muito intrometida, minha nossa.

— Não sei direito, tudo indica que sim. — ela bateu palminhas quando eu falei o sim. — Tivemos um problema lá em Rochester e viemos para cá.

— Então seja bem vinda! — exclamou Irina. — Podemos sair juntas, eu você e as minhas irmãs.

— Claro. — já estava sufocada.

Edward se aproximou.

— Rose. Vamos para casa — ele despediu-se das irmãs —, temos que arrumar nossas coisas. 

— Claro. — acenei para elas enquanto saia.  Graças a Deus você me tirou de lá! Elas são meio sufocadoras. Irina nos olhava com raiva.

— É, é o único problema delas, elas são meio que...

— Receptivas? — tentei completar a sua frase.

Eu ia falar hospitaleiras, mais acho que receptivas também se encaixa. — em um segundo estávamos em nossa nova casa.

Era perfeita, de alvenaria. Por fora era marrom com alguns detalhes em branco e um jardim com tulipas amarelas e margaridas. O hall era coberto por um tapete branco e os moveis eram escuros, o que causava um belo contraste. Havia uma sala só com vinis e uma televisão em todos os quartos. A casa era enorme e muito mais bonita que o clã que visitamos.

— Rose, fecha a boca. — as piadas do Edward são tão sem-graças — Brincadeira, mas a casa está linda mesmo.

— É.

Voei sobre as escadas, a emoção de ver o meu novo quarto era extrema. A ansiedade me incomodava. Deveria estar lindo. Era realmente como eu esperava.

As paredes eram violetas — como meus antigos olhos —, os móveis eram brancos, havia um tapete violeta, como as paredes, que cobria quase todo o centro e os forros eram rosa bebê, num tom bem suave. Realmente perfeito. Pena que não havia ninguém para dividi-la comigo...


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