Party Of Love escrita por Luh Di Angelo


Capítulo 3
Conhecendo a Casa Azul


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii pessoas!! Voltei aqui, capítulo fresquinho, e só para deixar claro, a Piper não existe em meu universo. Entããão como eu amo o Jason e não quero deixar ele sozinho, entra a Bia nessa história, entenderam? Ok, era isso, vejo vocês nas notas finais!
ENJOY!



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POV BIANCA

Uma coisa horrível? Não saber o que aconteceu na noite passada. Sou curiosa? Sim, realmente muito. Mas... Bem, eu gostaria de descobrir as loucuras que fiz. Quer dizer, eu acabei dormindo no quintal! E isso não é normal, a menos que você seja um cachorro. E sinceramente, eu acho que não sou um cachorro.

– Bia, acorda – Falou Annabeth, estalando os dedos em frente ao meu rosto. Que droga, agora não posso me perder em meus pensamentos?

– O que foi? – Perguntei. Apesar de tudo, eu sempre mantinha um sorriso no rosto. Acho que era coisa de família, porque Nico é meio que carrancudo como papai e eu sou assim, sorridente e decidida como... Era mamãe. Nico e eu preferimos não falar dela, para afastar a mágoa.

– Você não se lembra mesmo de ontem? – Perguntou Annabeth, com um sorriso esperançoso.

– Não – Respondi – Mas por que esse sorrisinho?- Perguntei. Se eu bem conhecia Annabeth, algo a teria acontecido para ela ficar assim.

– É que... Bem, se você ainda não se lembra, eu vou deixar você se lembrar sozinha! – Annabeth soltou um risinho e saiu correndo.

– Sua vaca, volta aqui e me conta! – Gritei e fui atrás dela.

– Não vou te dizer! – Disse Annabeth ao ver que eu estava ali.

–Porra Annie, se começa a falar, tem que terminar! – Disse eu a ela. Sim, sou insistente.

– Ahn Bianca, eu posso roubar a minha namorada um pouco? – Perguntou Percy, aparecendo do nada ao meu lado.

– Leva, então – Bufei.

Percy e Annabeth saíram de mãos dadas rapidinho. Ótimo, agora sim que aquela Vaca com V maiúsculo não vai me dizer o que aconteceu.

Caminhei pela casa, procurando onde estava algum dos bêbados que são meus amigos. Até que passei por um dos quartos e vi Thalia e meu irmãozinho nada querido, Nico, se agarrando em frente ao quarto. Leo, o palhaço da turma, passou também por ali e soltou uma piadinha:

– Vão para o quarto para terem mais privacidade!

Não pude me conter e comecei a rir. Não sei bem porquê. Acho que a bebida afetou muito a minha cabeça. Na real, ver seu irmão beijando uma das suas melhores amigas até que é legal, até pelo fato de que a Thalia ficava fugindo, dizendo que não gostava do Nico. Ah, essa Punk não conseguiria esconder isso por muito tempo.

– Finalmente, seus pombinhos! – Falei, e continuei rindo.

Os dois coraram. Own que fofinhos! Sinceramente, posso achar fofo quando casais se assumem, mas e eu? Há, eu sou a garota que fica sozinha porque ninguém a quer. Maaas voltando ao assunto Nico e Thalia, acho eles feitos um para o outro desde o dia em que conhecemos Thalia. Eu lembro que ela deu um soco na cara do Nico depois de quinze minutos de nos conhecermos.

– Ahn... É que nós... – Thalia tentou formar uma resposta.

– Hey, eu não pedi explicações! Continuem o que estavam fazendo, eu nunca estive aqui, ok? Bye! – Falei, saindo correndo dali. Mas, como a estabanada que sou, acabei batendo de frente com alguém e caindo no chão.

– Ai meu pé – Murmurei. Droga, torci o tornozelo.

– Consegue levantar? – Disse Jason, me estendo sua mão. Ótimo, eu tinha que me esbarrar justo com ele!

– Sei lá – Dei de ombros. Jason me ajudou a levantar, mas eu quase caí de novo. – Droga! Não dá para andar assim.

– Vem, eu te ajudo – Jason disse. Eu fiz Jason de apoio e ele me ajudou a ir até o sofá na sala da casa. Sinceramente, a casa da Hazel é gigante. Aliás, onde está ela?

– Onde tá a Hazel? – Perguntei, e Jason deu de ombros. – HAZEEEEEL! – Gritei.

– O que foi? – Hazel perguntou, descendo as escadas apressadamente.

– A Bianca torceu o tornozelo. Tem algum remédio aí? – Jason perguntou.

– Sei lá, procura lá na cozinha, no armário de remédios – Disse Hazel, subindo novamente as escadas. Que grande amiga eu tenho!

Jason foi até a cozinha e depois de uns dez minutos voltou com alguns remédios, fachas, essas coisas que os médicos usam e tal. Então ele começou a enfaixar o meu tornozelo.

– Obrigada, doutor Grace – Zombei.

– De nada, senhorita Di Angelo. A consulta, ao total, sai R$200,00. – Jason terminou de enfaixar.

– Oh não, como irei conseguir tanto dinheiro? – Ri. – E o doutor não aceitaria nenhuma outra coisa em troca?

– Como que coisa, Di Angelo? – Jason deu um sorriso sedutor.

Eu simplesmente travei. Aviso para as pessoas que tentam me entender: Nem tentem. Eu sou incompreensível. E um pouco bipolar. E travo nos piores momentos. Tipo agora.

– Ahn... Não sei... – Eis o que eu consegui dizer. Raiva de mim mesma!

– Mas eu acho que sei – Jason foi se aproximado cada vez mais. E eu fique parada, quase que hipnotizada pelos olhos azuis elétricos dele. Quando ele estava quase me beijando, algo arruinou o momento perfeito. Típico.

Thalia adentrou a sala.

– Jason quando... Uh, atrapalhei algo?

– Não, nada – Menti. – Cadê o Nico? NICOOOOOOOOOOOO!

– Eu! – Nico apareceu, vindo de algum lugar que eu não reconheci.

– Acho que é hora de ir para casa, não acha? Vem aqui, me ajuda a ir até o carro, seu imprestável! – Disse eu. O nervosismo me dominava.

Nico veio até mim e me ajudou a me apoiar nele.

Jason fez uma cara de dúvida, depois uma cara meio que pensativa – hey, eu não sou a mestra em ler expressões – e logo depois fez uma cara de galã de Hollywood – não que ele já não tenha essa cara.

– Hey, Bianca, mas...

– Depois nos falamos – Dei uma piscadela para ele – Vamos Nico, acho que papai não vai gostar se chegarmos muito tarde.

– É, tem razão. Vamos – Nico me ajudou a ir até o carro, e quando ele já estava dirigindo, comecei o questionário.

– Tá, desembucha, o que rolou entre você e a Thali?

– Quê? Nada. E nem vem bancar a detetive – Disse Nico.

– Aham, sei. Então se não rolou nada, por que vocês estavam se agarrando antes?

– Ahn... Seu celular tá tocando – Nico disse, e só então eu percebi que meu celular estava realmente tocando. Chegou uma nova mensagem em seu Facebook.

Já disse como eu amo ter internet no celular? Pois digo agora, eu amo ter internet no celular. É bem mais prático de entrar no Facebook, Instagram, Twitter, etc. Entrei em meu Facebook. E uma pessoa já havia me chamando no chat.

Jason Grace diz:

E aí Di Angelo, vc já chegou em casa?

Bianca Di Angelo diz:

Não, o Nico é uma lerdeza!

Jason Grace diz:

É eu sei. Vai na festa mesmo com o tornozelo assim?

Bianca Di Angelo diz:

Obvio. Nos vemos lá ok? Cheguei agr em casa, bjo tchau

Mesmo antes de ver a resposta eu saí do Facebook. Com muita dificuldade – por culpa da droga de meu tornozelo - entrei em casa, pronta para um sermão gigantesco de meu pai, Hades, e de minha madrasta, Perséfone. Nunca, repito, NUNCA me dei bem com a Perséfone, mesmo ela querendo virar minha “amiga”. Mulher mais falsa que ela não existe!

Quando Hades viu que Nico e eu havíamos chegado, abriu a boca para falar algo mas eu interrompi:

– Não quero sermões, vou para meu quarto – Manquei até as escadas, mas parei na frente da escada. – Nicoooo vem me ajudar!

– Bianca o que você fez com seu tornozelo? – Hades perguntou.

– Não interessa. Nico! Vamos, lerdeza. Não tenho o dia todo! –Reclamei, e Nico veio e me ajudou a subir,

– Eu cobro frete, ok? Ainda mais para uma mala tão chata como você – Disse Nico.

– Idiota – Dei um tapa no ombro dele.

– Hey, vou cobrar mais pela agressão.

– Cala a boca! – Resmunguei, e finalmente chegamos ao final da escada.

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Resumindo o que eu fiz pela tarde: Dormi mais um pouco, fui ao médico, meu tornozelo melhorou e já posso andar sozinha, fui ao Mc Donalds e agora estou me arrumando pela festa. E como sempre, minhas amigas nem tão queridas também estão aqui, conversando, se arrumando e vasculhando minhas coisas.

– Precisa mesmo passar Babyliss no meu cabelo? – Perguntei para Annabeth.

– Claro! Não tá sabendo? Esta festa vai ser melhor que as outras. Vão ir mais pessoas, vai encher a casa, todas festas que o Percy dá são assim. – Respondeu Annabeth.

Bufei. Já não bastava me obrigar a calçar salto ao invés de meu típico All Star, agora tinha também que cachear meu cabelo.

– Por que você pode usar All Star e eu não? – Perguntei, vendo que Annie calçava um All Star.

– Porque você é mais baixinha, bobinha – Disse Annie, o que era verdade. Eu odeio quando me chamam de baixinha, mas eu sou mesmo. Não é nada legal ser menor que os outros.

– Chata – Bufei. Odeio usar salto alto, aquele troço acaba com meus pés. Já o All Star... All Star é vida! Se alguma vez eu ouvir que alguma pessoa não gosta de usar All Star, eu juro que dou um soco bem dado no focinho dessa pessoa.

– Que horas começa a festa? – Perguntou Hazel.

– 22:00 horas – Respondeu Annabeth, largando o Babyliss ao lado. – Prontinho Bia, agora você já está preparada.

– Obrigada. Mas então, você vai ir assim? – Perguntei.

– Sim. Só mais um detalhe... – Annie fez um rabo de cavalo no cabelo – Prontinho! Falta muito aí, garotas?

– Só eu colocar essa sapatilha e estou pronta! – Disse Hazel, calçando sua sapatilha.

– Falaram comigo? – Perguntou Thalia, que estava deitada de cabeça para baixo em uma poltrona do meu quarto e digitando no celular.

– Não, não... Então, vamos? – Perguntei.

– Vamos – Todas disseram em uníssono.

Sinceramente? Annabeth, Thalia, Hazel e eu estávamos fabulosas. Sem exageros. Quando descemos as escadas, gritei:

– NICO VEM LOGOOO! – Sim, adoro gritar para Nico. Qualquer coisa que eu queira? Nicooo! É sempre assim. Acho até que ele já se acostumou.

Ele desceu as escadas, e estava com um estilo que... Digamos que era seu estilo de sempre.

– Vai dirigindo? – Perguntei.

– Que seja – Ele tirou do bolso a chave do carro e nos dirigimos à BMW que o idiota do meu irmão ganhou de aniversário. E o que eu ganhei? Uma lambreta. Ainda me pergunto se Nico é o filho preferido de Hades.

Fui na frente, ao lado de Nico enquanto Hazel, Thalia e Annabeth se aconchegavam no banco traseiro.

Peguei meu celular e fiquei navegando na internet enquanto ainda não chegávamos. Depois de uns 10 minutos, chegamos.

A casa do Percy – ou melhor, dos pais do Percy, mas usada por Percy para fazer festas – era gigante. Parecia uma daquelas mansões de Hollywood. Mas não havia mais nenhum carro em volta.

– É, Annie, como você disse, a casa tá cheia. Nossa. – Zombei.

– Claro, cheia só se for de ar – Acrescentou Hazel, e as garotas soltaram risadinhas.

– Mas isso não importa muito, não é mesmo? – Perguntou Annie.

– Se tiver bebida, eu me contento – Disse Thalia. Essa garota sim fica bêbada fácil.

– Ok, vamos começar essa party. – Disse eu, descendo do carro e correndo - ou tentando correr, o salto não ajudava - até a campainha.

No mesmo instante Percy abriu a porta.

– Entrem, galera – Disse ele.

A casa por dentro era verdadeiramente uma beleza. E sério, não dá para descrever, só posso dizer que era... Azul demais.

– Por acaso aqui é a casa do Avatar ou dos Smufs? – Perguntou Thalia, olhando ao redor.

– Há há, muita graça, punk – Disse Percy.

– Os outros já estão bêbados? – Perguntei, olhando para onde estavam Leo, Jason e Nico, que havia nos abandonado e se juntado com eles.

– Ainda não, é só a loucura da cabeça deles mesmo que tá dominando geral – Disse Percy.

– Hey garotas! – Chamou Leo, com um sorriso maroto – Que tal se jogarmos Verdade ou Consequência?

– Tô dentro! – Disse Percy.

– Eu idem! – Disse eu.

– Ok, - Jason pegou uma garrafa de cerveja já vazia – Vamos ver quem começa.

Jason girou a garrafa, e caiu justamente em mim e nele. Jason sorriu.

– Verdade ou consequência?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?? OBRIGADA AOS QUE COMENTARAM NO OUTRO CAPÍTULO! Sério, vocês são tudo. E fiz esse capítulo maiorzinho porque uma leitorazinha linda pediu!
Era isso... É, ok, sem mais delongas, até mais!



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