Confissões De Uma Seriadora Ainda Em Crise escrita por Confissões de uma seriadora
Meu nome é Alice Casanova. Recentemente, encontrei o homem da minha vida: Oliver Queen. O problema é que Mr. Magu, um feiticeiro, sequestrou meu amado e só vai me devolvê-lo se eu encontrar Mary Margareth, sua ex namorada. O tempo vem passando e até agora eu não a encontrei. Kevin, um rapaz que também está preso no mundo das séries prometeu me ajudar, mas o que acontece é que ele é um metido e até agora só me atrapalhou nessa busca sem fim. Com a ajuda da Det. Cat Chandler, descobri que uma Mary Margareth está vivendo em Tree Hill, e eu estou pronta para encontrar a família Scott e seus amigos, mesmo que Kevin precise descansar (de mim).
– Ele me beijou e foi embora. Simplesmente fez isso. - falei.
– Não acredito que Chris Keller está saindo com a minha ex namorada. - disse Chase.
– Foi um beijo estranho. Diferente. Inesperado. - continuei.
– Alex Dúpre. - completou.
– E ele me deixou lá. Plantada. - disse.
– Ela disse que me amava, mas que precisava investir na carreira. - continuou.
– Um beijo. Quem faz isso e some? - continuei.
– Por que ela? Por quê? - resmungou Chase.
– Ei, Chase! O que houve, cara? - perguntou Nathan.
– Nada demais. Só minha ex que está dormindo com Keller. - respondeu resmungando.
– Mia Catalano? - perguntou.
– Não, Nathan. Alex Dúpre. - falou.
– Nossa, cara. Que saco. Mas a Alex é assim mesmo. - retrucou.
– Ele é um safado. Isso sim. - falei.
– Concordo. Chris Keller é um safado. - retrucou Chase.
– O Kevin se acha o gostosão. Mas é um zero a esquerda. - continuei.
– Kevin? Quem é Kevin? - perguntou Nathan.
– Ah, desculpa. Sou Alice Casanova. - disse. - E Kevin é um cretino que me beijou e sumiu.
– Nossa, quem beijaria uma mulher como você e sumiria?! - disse Chase.
– Um tal de Kevin. - respondi. - Perdão, é que eu estou revoltada.
– Imagino. Eu também estou assim. - falou Chase.
– Por quê?
– Porque Chris Keller anda dormindo com minha ex.
– Mia?
– Não. Alex.
– Nossa! Que chato.
– Pois é.
– Mas Chase, pensa pelo lado positivo: Alex já dormiu com metade de Tree Hill. Que futuro você teria com ela. - falou Nathan depois de beber um gole de Uísque.
– O Nathan tem razão. Pelo menos ela terminou com você e não desapareceu depois de te beijar. - respondi.
– Que seja. - falou Chase indo embora.
– Então, esse tal de Kevin é...
– Um idiota. - falei.
– Sei, mas eu conheço? - perguntou Nathan.
– Acho que não. - respondi. - Mas fique atento: ele parece um psicopata.
– Ok. - respondeu dando risada.
– Nathan. Achei você. - interrompeu Haley.
– O que houve, Hales? - perguntou Nathan.
– O que houve? Jamie vai viajar com a turma e adivinha para onde eles vão?
– Para New York?!
– Não. Para Londres.
– Londres?! - falamos eu e Nathan juntos.
– Sim. Eles vão conhecer alguns lugares importantes de lá. - continuou. - Eu não quero que meu filho vá para Londres.
– Eu sei, Hales. Mas pensa pelo lado positivo: ele pode conhecer a Rainha.
– Ou encontrar um psicopata. - falou Haley.
– Ou encontrar o Kevin por lá. - completei.
– Kevin? - perguntou Haley.
– Longa história. - falou Nathan.
– Ah, esqueci de me apresentar. - falei. - Sou Alice Casanova.
Eu fiquei lá no Tric conversando com Haley e Nathan. Como se fossemos velhos amigos e contei tudo sobre o Kevin, tudo sobre o que ele aprontou e sobre o beijo, é claro.
– Ele é um idiota. - falou Haley.
– Concordo. - disse.
– Mas e essa Mary Margareth? Você já a encontrou? - perguntou Nathan.
– Não. Mas me disseram que uma tal de Mary Margareth está morando por aqui.
– Espera, Mary Margareth! - falou Haley super animada. - Nathan, cade seu telefone?
– Está aqui. Por quê?
– Preciso ligar para o Clay.
Não deu nem meia hora e Clay chegou ao Tric. Ele era mais lindo pessoalmente e estava super feliz mostrando as fotos que sua filha, Lory, aprontava. Ele e Quinn tiveram a menina há alguns meses, e ela era super parecida com a Quinn: loira, de olhos claros e muito sapeca. Depois de me mostrar as fotos e contar sobre o Logan, ele me levou até o carro dele e prometeu me levar até Mary Margareth. Hoje era meu dia de sorte.
– O que estamos fazendo aqui? No cemitério? - perguntei, assustada.
– Calma, eu só preciso te mostrar uma coisa antes. - falou.
– Ok.
Nós andamos uns metros e paramos numa sepultura. O foi aí que me assustei. Na sepultura estava escrito "Mary Margareth Evans: amada esposa, mãe e vó". Sim, a Mary que eu estava procurando estava enterrada a sete palmos.
– Não! - disse.
– Sim. Minha mãe morreu mês passado. Vítima de um ataque do coração. Foi triste, mas sei que ela está melhor agora.
– Mas como assim? E agora? O que vou fazer? - perguntei, indignada!
– Talvez seja bom você dizer para esse Mr. Magu a verdade: que ela morreu.
– Eu vou perder meu noivo! - disse chorando.
– Não acho que o Kevin vai ficar chateado.
– Kevin? Como assim?
– Seu noivo. Kevin.
– Não. Meu noivo se chama Oliver Queen.
– Como nas HQs?
– Isso mesmo. - era melhor ele pensar que fora uma homenagem. Jamais entenderia que estou apaixonada por um personagem de TV.
– E o Kevin?
– É só um idiota que me beijou e sumiu.
– Nossa! Que confusão.
– Pois é. Minha vida acabou! - retruquei e comecei a chorar. Clary me abraçou e me levou de volta ao Tric. Chegando lá, contei a Haley o que aconteceu e ela me consolou. E foi aí que levei um susto.
– Alice? Alice??
– Eu conheço essa voz. Espera. - disse. - Kevin? O que você está fazendo aqui?
– Eu invadi o centro de polícia e descobri que uma Mary Margareth havia morrido aqui perto de Tree Hill. - falou.
– Eu sei. Acabei de voltar do cemitério. - disse.
– Mas a boa notícia é que essa Mary Margareth não é a que estamos procurando. - continuou.
– Procurando? Procurando? - perguntei. - Você me abandonou!
– Eu só disse que estava cansado. Só isso. - falou. - Além disso, preciso falar com você.
– Sobre o que? - perguntei.
– Sobre o beijo. - respondeu.
– Ah, sobre aquele beijo. Tinha até me esquecido. - disse, dando aquele sorrisinho bobo.
– É. Sobre o beijo. - falou. - Eu sei que foi estranho, mas ...
– Tudo bem. Eu sei que sou linda, mas eu estou noiva. - retruquei.
– De um personagem que não sabe disso.
– Ai, meu Deus! Vai começar? - disse.
– Não. Mas sobre o beijo. Bom, foi um erro.
– Erro?! Por que? - perguntei espantada. - Vai me dizer que é porque você é gay!
– Gay? - gritou. - Eu não sou gay.
– Não. Então porque você sumiu depois de ter me beijado? - perguntei.
– Porque eu...
– Você?
– Eu tenho uma namorada!
– O que?
– Depois eu te explico. Tive uma ideia.
– Não, nada disso. Você vai me contar tudo agora. - falei.
– Alice?
– Kevin?! - falei. - Você me julga porque estou apaixonada por um personagem, mas você tem uma namorada. - continuei. - Ela daqui? De OTH?
– Não.
– Então, de qual série ela é? - perguntei.
– Nenhuma.
– Hahahaha. Conte outra. - falei bem irônica.
– Ela era uma cupida. Satisfeita. - falou.
– Cupida? - perguntei.
– Eu posso te contar toda a história, mas não aqui.
– Claro. Quem sabe você não me diz que ela largou tudo porque se apaixonou por você.
– Foi mais ou menos isso. - disse. - Vamos!
– Não. Não até você me contar tudo. - falei. - Quer saber, estou cansada de tudo. De você e suas mentiras. - continuei. - Você me julga, diz que eu sou uma louca, que Oliver nunca vai se apaixonar por mim, mas pelo menos eu não estou mentindo como você e não sumi só porque estava cansado.
– Você quer saber toda a verdade?
– Sim.
– Ótimo! Só não sei se você vai gostar.
– Por quê? Só porque sou mulher?
– Porque a verdade pode te desiludir.
– Então você é gay.
– Não! Sou só um homem apaixonado pela Mayara.
– Mayara?! - falei. - Que nome sem graça.
– Então, como eu dizia, a Mayara era uma cupida...
[CONTINUA]
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