Semideuses Em Hogwarts: A Pedra Filosofal escrita por Fã de sagas


Capítulo 7
As salas comunais




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As salas comunais

– A pergunta que deve ser feita é: se eu perguntasse ao outro guarda em qual porta está o tesouro qual ele me apontaria? – eu disse.

– E por quê?

– Porque se eu perguntar isso ao guarda que mente ele mostrará a porta que o outro não indicaria, ou seja, a porta errada, portanto entro pela a outra. Se eu perguntar ao que fala a verdade ele me mostrará a porta errada, que é a porta que o outro me indicaria, então eu entro pela porta oposta.

A porta abriu-se para dentro da sala e a águia “fechou os olhos”. Os monitores me parabenizaram porque nem mesmo eles souberam a resposta.

Magnus subiu em um pequeno degrau diante de nós. Atrás dele estavam algumas escadas e portas. Percebi que do lado oposto haviam outras escadas e portas.

– O dormitório das meninas é subindo a escada azul da direita, o dos garotos é descendo a escada azul da esquerda. – ele disse – E a propósito peguem seus horários com o Malcom antes de irem para seus quartos. Agora um anúncio para as garotas, no quarto de vocês está Isabelle, ela disse que quer mostrar algo a vocês sobre... Sobre o quarto, certo Malcom?

Ele fez que sim com a cabeça um pouco confuso.

– Enfim ela está esperando vocês lá.

Chegamos lá e vimos uma garota alta. Ela era bonita, com seus olhos grandes e negros e seus cabelos também negros. Ela virou-se e olhou para nós.

– Olá. Eu sou Isabelle Lightwood, mas podem me chamar de Izzie e há algo que vocês precisam saber sobre os quartos das garotas. – ela disse.

Ela fechou a porta e caminhou até uma parede que tinha um pedaço coberto por uma cortina azul e então a puxou.

– Isso - disse Isabelle – é para o caso de garotos tentarem entrar no nosso dormitório.

Ela se referia a um grande quadro e um botão vermelho. Percebi que o quadro parecia a nossa sala comunal vista da porta do dormitório.

– O quadro é uma representação em tempo real vista da porta do dormitório. – ela explicou.

Izzie caminhou até a porta do quarto e disse para apertarmos o botão. Quando Luna fez isso todos os degraus da escada se alinharam formando uma rampa, ela desceu graciosamente sentada e chegou ao final.

– Veem? Não consigo subir! – Ela disse esforçando-se inutilmente para subir. – Agora apertem o botão de novo.

Luna apertou o botão novamente e a escada/rampa voltou a sua forma original. Isabelle subiu para finalizar sua explicação.

– Esse mecanismo está em todos os quartos femininos da escola. – ela disse – Acho que os fundadores pensavam que nós precisaríamos de proteção a mais. Eu nunca precisei usar o meu, imagino que vocês também precisaram usar o de vocês, mas é isso. E bem vindas a Corvinal.

Dito isso ela foi para seu dormitório. Os pertences estavam diante das camas então fui para a cama com os meus pertences.

Coloquei meu pijama e deitei-me. Estranhamente cai no sono assim que fechei os olhos, sem sonhos, o que foi realmente estranho, mesmo que eu geralmente não os entendesse.

(Percy)

Durante algum tempo nós seguimos pelo mesmo caminho dos alunos da Corvinal. Depois nós nos separamos nas escadas.

Jason, Harry, Leo, Rony e eu estávamos seguindo nosso monitor Percy, irmão do Rony de perto. Ele dava várias instruções enquanto caminhávamos prestando atenção no caminho.

– Tomem cuidado com as escadas, elas gostam de mudar! – Percy Weasley, não eu, disse.

Quando ele disse isso, a escada da nossa frente mudou de lugar. Nós esperamos alguns minutos até que a escada voltasse e então seguimos.

No caminho, passamos por alguns fantasmas, afinal Hogwarts era cheia deles. Alguns deles foram: Pirraça, o fantasma chato que adora torrar o saco de todo mundo; Madame Cinzenta, a fantasma da Corvinal que parecia não gostar muito de falar com alunos, meu “xará” trocou algumas palavras com ela, mas foi embora logo; Barão Sangrento, o fantasma da Sonserina, estava procurando Pirraça, pelo visto ele era o único que causava medo nele e o fazia ficar quieto; por fim conhemos o Sr. Nichols, o fantasma da nossa casa, embora a maioria o conhecesse por Nick quase sem cabeça, não é muito agradável descobrir o porquê.

Enfim chegamos ao alto da torre. No fim do corredor havia um quadro enorme, maior que uma porta, com uma mulher, o quadro da “mulher gorda”. Um garoto loiro estava recostado na parede ao lado do quadro.

– Jace! – Percy falou, então pigarreou e retomou a postura formal. – este é Jonathan Christopher, seu outro monitor.

– Porém, eu ficaria muito agradecido se vocês me chamassem de Jace. – o garoto acrescentou.

– Então, qual é a senha este ano? – Percy perguntou.

Jace pediu que chegássemos um pouco para trás e ficou diante com a mulher da pintura.

– Cabeça de dragão. – ele falou para o quadro.

A mulher fez uma reverência e a porta se abriu em nossa direção. Nós entramos e a porta fechou. No centro da sala havia sofás e poltronas, no lado oposto da porta havia algumas mesas e cadeiras, provavelmente para fazer os deveres ou estudar para as provas.

Weasley subiu em um pequeno degrau na frente de portas e escadas, havia uma parede exatamente igual do lado oposto, Leo comentou conosco.

– O dormitório dos garotos fica nessa porta com os contornos dourados a esquerda, o dormitório das garotas é subindo a escada vermelha, também a esquerda. Um aviso as garotas, Clary – Jace pareceu suspirar quando o outro mencionou o nome da garota. –está esperando vocês no quarto, ela disse ter um aviso importante. Peguem seu horários comigo todos vocês.

Nós pegamos os horários e entramos no quarto, havia dez beliches espalhados. Atirei-me no beliche que estava com as minhas coisas e olhei para meus colegas de quarto: Harry, Rony, Leo, Jason, Simas Finnigan, Dino Thomas e Neville Longbottom.

Conversamos para nos conhecermos melhor porque ninguém estava com vontade de dormir as dez da noite, eles eram caras legais. Então Rony teve a genial ideia de jogarmos “o desafio”, que é um jogo no qual você tem que girar uma roleta e comer o feijãozinho igual ao da figura, nada de mais, se você tirar o fato de que cada cor de feijãozinho tem dois sabores: um bom e um ruim. Rony pegou a roleta e as caixas que tinham sobrado da viagem, maldito Rony, fiquei a noite toda esperando que o gosto de cera de ouvido passasse.

(Frank)

A nossa sala comunal ficava em uma das torres secundárias da escola. Nosso monitor, Cedrico Diggory, nos levou até lá.

Havia um grande barril no corredor. Cedrico foi até lá, disse para todos prestarem atenção e com os dedos batucou um ritmo estranho.

– Esse é uma espécie de código para entrar na sala comunal. É bom que memorizem ele. – disse ele afastando-se para que a porta abrisse.

Nós todos entramos. Cedrico esperou que a porta fechasse para falar.

– Bem, esta é Katniss – ele indicou uma garota morena de olhos cinzentos que até então eu não percebera que estava presente – ela é sua outra monitora.

– Bem, vamos ao que interessa, bem vindos a Lufa-Lufa. O dormitório masculino é nessa porta preta logo a minha direita – ela apontou para a porta. – Quanto ao das garotas, venham comigo, eu preciso falar para vocês algumas coisas que precisam saber. Mas peguem os horários antes com Cedrico.

Todos nós pegamos nossos horários e fomos para os quartos. Tudo que vi antes de fechar a porta foi que as garotas subiam uma escada atrás de Katniss.

Sentei-me na cama eu estava com meus pertences. Justino Finch-Fletchey, Zack Claflin e Max Lightwood eram os outros únicos garotos do primeiro ano que estavam na Lufa-Lufa, realmente não era uma das maiores casas.

Olhei meus horários e abri meu malão. Peguei os materiais que precisaria para o dia seguinte, é um horário comum de aula, da uma e meia até as seis da tarde. Deve ser só para o primeiro ano, pela quantidade de coisas que os alunos mais velhos carregam devem ter aula de manhã e de tarde, mas isso não importa. Coloquei um calção confortável e fui dormir, afinal na Inglaterra roupas frescas servem só pra dormir mesmo.


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Notas finais do capítulo

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