Semideuses Em Hogwarts: A Pedra Filosofal escrita por Fã de sagas


Capítulo 17
A capa


Notas iniciais do capítulo

Fala aí pessoal estou de volta com mais um capítulo. Eu me matei para escrever um segundo capítulo na mesma semana. Principalmente porque minhas aulas começam amanhã as 7h30 da manhã.
Meu pai então decidiu que para eu não ficar grudada no PC ele me faria ficar menos tempo motivo pelo qual estou postando hoje
Então até lá embaixo.



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A capa

(narradora)

Era dia vinte e dois de Dezembro e os alunos que haviam decidido passar o Natal em casa já tinham feito as malas. Hermione estava levando sua mala, quando passou pelas portas abertas do grande salão.

Ela viu Harry, Rony, Percy e Frank olhando atentamente algo na mesa e foi falar com eles.

Quando chegou lá percebeu que eles encaravam tabuleiros quadriculados. Rony deu um comando e sua peça moveu-se na direção da de Harry e destroçou-a então o garoto retirou os restos do jogo.

– Isso é um jogo para bárbaros. – a garota exclamou.

– Na verdade, é xadrez de bruxo. – o ruivo corrigiu. – e.. Xeque-mate. Está “5 x 0” pra mim agora. E você Frank?

– Claro que está! – Percy e Harry reclamaram. – Nós só aprendemos a jogar hoje.

Rony ignorou o comentário e olhou para a garota. Percebeu atrasadamente que ela trazia a mala consigo.

– Vejo que já arrumou a mala. – ele observou.

– Vejo que só Frank arrumou a dele. – ela retrucou.

– Meus pais vão visitar meu irmão Carlinhos que está na Romênia estudando dragões. – Rony explicou.

– Minha mãe vai passar o Natal com meu padrasto, ele é bem legal, mas preferi ficar aqui. Quanto a Harry você sabe o motivo. – Percy acrescentou.

– Ótimo! - Hermione falou. – Assim podem ajudar Harry a procurar algo sobre Nicolau Flamel na biblioteca.

– Mas nós já procuramos por tudo! – os três protestaram.

Frank que já desistira da conversa, estava conversando com seu amigo Max Lightwood que também iria passar o Natal com a família.

– Não na sessão reservada. – ela concluiu. – Tchau garotos.

Ela saiu. Frank também pegou sua mala, despediu-se dos amigos e foi em direção da saída. Os garotos ficaram em silêncio por um tempo olhando os amigos saírem do salão.

– Acho que fomos uma má influência para ela. – Rony falou por fim e os outros dois concordaram com a cabeça.

No dia 25 de Dezembro...

– Harry! – Rony e Percy chamavam de fora do dormitório. – Harry, acorda logo cara!

Ele abriu os olhos e colocou os óculos, levantou-se e foi até a porta. Os dois únicos companheiros de dormitórios que haviam ficado para os feriados estavam perto da árvore de Natal que haviam colocado na sala comunal.

O ruivo usava um suéter cor de tijolo tricotado à mão com um grande “R” no meio. O outro estava ao lado dele com uma caixa de cupcakes na mão e a boca toda suja de azul.

– O que é isso? – o amigo perguntou olhando para os dois.

– Mandaram de casa responderam ao mesmo tempo. – Não vai abrir o seu?

– Eu ganhei presentes? – Harry estava maravilhado.

Os dois assentiram e ele foi correndo abrir seu embrulho.

– É o primeiro presente de Natal que eu ganho na vida! – exclamou.

Os outros dois assentiram e ele foi correndo abrir seu embrulho. Ele havia ganhado um tipo de capa, junto, veio um bilhete.

– “Seu pai deixou isso comigo antes de ele morrer.” – Harry leu. – “Está na hora de eu devolver para você. Use-a bem”.

– Quem mandou? – os amigos perguntaram.

– Não sei. – o garoto respondeu. Só diz “use-a bem”

Os outros deram de ombros embora a falta do remetente fosse algo esquisito.

– Vista logo. – Percy disse. – Afinal, uma capa é para ser usada.

Ela parecia uma capa comum enquanto Harry a segurava, mesmo que fosse deveras extravagante. Porém quando ele vestiu-a, a parte coberta pela capa ficou invisível.

– Como eu fiquei? – Harry perguntou sem perceber que apenas a sua cabeça era visível.

– Caramba! – Rony exclamou. – Isso não é uma capa comum, é uma capa de invisibilidade!

Harry olhou para baixo e entendeu sobre o que o ruivo falava. Então perceberam que Percy estava quieto e pensativo.

– O que foi? – os amigos perguntaram.

– Isso me é familiar. – ele respondeu. – Acho que já vi algo do tipo, mas não consigo me lembrar o que era! – ele estava confuso. – Mas isso não importa agora. O que importa é que com essa capa que nós vamos à sessão reservada.

– Vocês vão mesmo? – Rony indagou descrente e os amigos fizeram que sim com a cabeça. – Boa sorte, eu pretendo ter uma longa noite de sono.

Naquela mesma noite Percy e Harry foram até a biblioteca encoberto pela capa de invisibilidade. Eles haviam se certificado de que todos estavam dormindo antes de sair.

Já na biblioteca eles tiraram a lâmpada a óleo que traziam debaixo da capa iluminando os livros da sessão restrita, que por sorte haviam se esquecido de trancar.

Em um determinado momento eles deixaram a capa na estante e descuidadamente Harry apoiou a lâmpada em cima da capa para pegar um livro curioso.

Infelizmente, assim que foi aberto, o livro emitiu um ruído horrível. Então ele puxou a capa rapidamente e a lâmpada estilhaçou-se no chão. Os dois garotos esconderam-se debaixo da capa apressadamente e ouviram uma voz.

– Quem está aí? – era Filch entrando na sessão restrita.

Eles, quase sem respirar contornaram o zelador e saíram enquanto o homem procurava um aluno fora da cama entre as estantes.

Os dois garotos estavam caminhando cuidadosamente sem fazer barulho quando se se depararam com o professor de poções pressionando o de defesa contra as artes das trevas contra a parede.

– Você não ia me querer como seu inimigo, não é? – Snape ameaçou.

– “N-nã-não” sei do que você está falando – Quirrel gaguejou.

O professor Snape ignorou o comentário e continuou acusando-o. Harry e Percy passaram vagarosamente analisando a cena.

Em algum momento eles devem ter feito algum ruído, pois o responsável pela Sonserina moveu a mão na direção deles, mas não conseguiu tocá-los. Então ele voltou a apontar o dedo para Quirrel.

– Quando decidir a quem será leal, nós teremo essa conversa de novo e... – não importa o que ele fosse dizer foi interrompido pela chegada de Filch.

Ele tinha algo nas mãos, uma lâmpada à óleo quebrada. A lâmpada que os garotos haviam deixado no chão da biblioteca durante a fuga.

– Professores, - o zelador mostrou o lampião. – encontrei na sessão restrita. Ainda está quente, significa que temos um aluno fora da cama.

Os três saíram rapidamente. Aproveitando que estavam sozinhos no corredor caminharam em direção do lado oposto até o final e abriram uma porta. Felizmente não havia ninguém na sala, apenas um espelho com inscrições estranhas.

(Percy)

Quando fiquei na frente do espelho, logo notei que não era um espelho comum, pois apesar de Harry estar apenas à dois passos de mim eu não podia vê-lo. Não via nem a mim mesmo, pelo menos não do jeito que eu estava.

Havia um garoto no espelho, eu percebi que devia ser eu quando fosse mais velho. O reflexo era mais alto, mais atlético, mais bronzeado e tinha um sorriso confiante e estava usando uma camiseta laranja. Eu não estava sozinho embora Harry não estivesse no espelho. Estava abraçado em uma garota loira, aparentemente da mesma idade do reflexo, com os olhos tempestuosos.

Então a imagem começou a mover-se e a garota me beijou, na verdade ela beijou do “eu” da imagem. A cena mudou diversas vezes mostrando apenas aquela mesma garota beijando o reflexo. Em uma praia com fogos de artifício ao fundo, mergulhando em um lago, agachados atrás de uma pedra e até no meio de outras pessoas sendo que eu estava vestindo um lençol.

Eu saí da frente do espelho sorrindo e Harry perguntou o motivo. Eu contei a ele o que tinha visto. Na verdade eu não contei tudo. Excluí alguns detalhes que achei melhor não contar, por exemplo: que eu segurava uma espada em algumas imagens para não assustá-lo, os beijos porque achei muito pessoal e o fato que a tonalidade exata dos da garota e que eu sabia exatamente quem ela era.

(Harry)

Quando Percy falou que se via mais velho, nós dois achávamos que o objeto mostrasse o futuro. Então eu fiquei na frente dele e me olhei.

Não me via mais velho, mais bonito, nem nada do tipo. Eu me via exatamente como estava, de pijama, olhando para frente, com onze anos de idade.

A única mudança foi o fato de que duas pessoas estavam ao meu lado em vez de Percy. Eram os meus pais. Eles estavam olhando para mim, mas não o “eu” do reflexo. Olhavam diretamente para mim.

Imediatamente me virei para trás imaginando se eles estariam ali. Eu sabia que era só uma ilusão do espelho e que eles não estavam lá, mas o fiz do mesmo modo.

(narradora)

– Então Harry, o que está vendo? – Percy perguntou ao amigo em um determinado momento. – o espelho mostra mesmo o futuro?

– Não. – respondeu ainda absorto na imagem. – Não mostra o futuro, meus pais estão mortos e estou vendo eles.

Os dois ficaram quietos por um tempo a visão poderia ser triste e feliz ao mesmo tempo. Harry decidiu que seria feliz afinal era a única imagem que tinha dos pais.

Logo resolveram voltar para a sala comunal. Vestiram a capa e retornaram


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Eu estou com alguns capítulos escritos no caderno mas ainda preciso passar pro PC a velocidade desse processo depende de vocês, então comentem.


Twitter: @MariMarsiaj



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