O secreto Sr supremo do banheiro

(narradora)

Era Halloween. Mas para a infelicidade dos alunos tinha aula mesmo assim. Nesse dia aconteceu algo de desagradável na vida de nossos heróis, e tudo começou na aula de feitiços da Grifinória e da Corvinal.

– A arte da levitação é uma das mais geniais do mundo bruxo, porém é incrivelmente simples. – dizia o professor Flitwick. – todos lembram do movimento que praticamos? Girar e sacudir?

Todos os alunos pegaram as varinhas e fizeram o movimento com o pulso.

– Ótimo! – o professor falou sorrindo. – agora repitam comigo: Wingrdium leviosa.

Todos repetiram. O professor então disse para fazer o movimento e falar o feitiço ao mesmo tempo, porém sem as varinhas e eles o fizeram. Então o professor os liberou para que tentassem levitar a pena que cada aluno tinha diante de si.

– Wingardiu leviosáár – Rony dizia enquanto agitava a varinha freneticamente.

– Para, para, para... – Hermione falou impedindo que El continuasse agitando a varinha. – Assim vai acabar arrancando o olho de alguém. E além disso está falando errado, é leviosa e não leviosáár.

– Faz você então se é tão esperta assim – ele disse irritado.

Ela limpou a garganta com um pigarro e pegou a varinha.

– Wingardium leviosa. – ela falou agitando a varinha.

A pen flutuou guiada ala varinha da garota. Rony não ficou muito contente por ela ter conseguido de primeira.

– Viram turma? – o professor Flitwick falou maravilhado. - Srta. Granger conseguiu.

Com esse comentário Rony baixou a cabeça emburrado. Assim a aula seguiu, com Simas explodindo sua pena, mais alguns alunos conseguiram levitar suas penas e coisa do tipo.

No fim da aula os alunos saíram em grupos e Rony continuava irritado.

– “É leviosa e não leviosáár” – ele repetiu com a voz em falsete. – Tô falando sério, aquela garota é um pesadelo.

Logo depois de falar isso uma garota saiu correndo de trás dele, mas ele não se deu conta realmente disso.

Quando estavam entrando na praça central do castelo Hazel apareceu com cara de poucos amigos e socou o braço dele.

– Doeu ta! – Rony reclamou com ela.

– Você mereceu. – ela retrucou. – não viu o que fez com Hermione?

– Ela era garota que saiu correndo lá de trás? – ele perguntou.

– E você percebeu que alguém saiu correndo de trás de você. – Hazel debochou – Agora você vai perguntar se ela ouviu o que você disse?

– Não! – ela olhou para ele descrente. – Sim!

Hazel voltou correndo para de onde ela saíra, mas não antes de socar o braço dele outra vez. Annabeth játinha ido atrás dela e era provável que Piper estivesse lá também.

– Sorte sua que não foi Piper que veio para te passar esse sermão – Leo disse.

– Acho que ela é delicada demais pra me bater mais forte que Hazel. – o ruivo disse.

– Ela seria agressiva com palavras. – Jason respondeu – Piper faria você se sentir a pior pessoa do mundo.

– Ou faria você fazer o que ela quisesse só por vingança. – Percy falou.

– Como sabem? – foi Harry que questionou.

– Intuição. – os três responderam em unossíno.

Assim eles seguiram em direção a sala comunal Rony se sentia ligeiramente culpado, mas achou que passaria logo.

Na hora do jantar estavam todos sentados na mesa rodeados de doces, afinal era Halloween. Só depois de um tempo Rony percebeu que alguém estava faltando na mesa da Grifinória.

– Alguém sabe onde está Hermione? – ele perguntou confuso.

Frank que estava passando por trás deles nesse momento ouviu a pergunta.

– Hazel me disse que desde o final da aula ela está no banheiro... – ele repreendeu Rony com olhar, pelo visto Hazel havia contado o ocorrido. - ... chorando E se recusa a vir jantar. Hazel estava com ela até a pouco, só veio porque estava com fome.

O lufano foi até sua mesa depois de falar isso e sentou-se com seus amigos. Todos voltaram a comer.

Durante a janta as portas do salão abriram-se bruscamente, o professor Quirell entrou desesperado. Poucos alunos haviam percebido que ele não estava na mesa dos professores.

– Trasgo! Nas masmorras. – ele gritava – Trasgo! Nas masmorras. – ele olhou diretamente para o professor Dumbledore. – achei que deveriam saber.

O professor desmaiou no meio do salão, causando pânico na maioria dos alunos. Eles começaram a correr em círculos gritando pelo salão.

(Percy)

A primeira coisa que fiz quando ouvi o professor Quirell falar sobre o trasgo foi olhar para a mesa da Corvinal, eu sabia que todos os meus amigos da Grifinória e das outras casas estavam no salão, reatava saber se o mesmo o corria com as garotas.

Desesperado, percebi que Annabeth não estava ali. Mesmo com os alunos correndo em pânico eu a reconheceria se ela estivesse lá.

– Annabeth não está aqui! – eu exclamei.

– Piper também não. – Jason falou alarmado.

– Elas devem estar com Hermione – Rony disse. – No banheiro, como Frank disse.

Eles foram interrompidos por Dumbledore que deu um “grito” mais alto que o burburinho do pânico.

– Nada de pânico! – ele falou. – Monitores, levem seus alunos para as salas comunais. – Ele virou-se para o corpo docente – Professores, vocês vão comigo para as masmorras.

Percy e Jace foram levando os alunos da Grifinória para a sala comunal. Eu não disse “nos levando” porque Jason, Harry, Rony e eu fomos avisar as garotas, que estavam no banheiro onde Hazel falou que elas estariam.

É claro que não poderiam saber que nós não estávamos indo para a sala comunal, mas quais são as chances deles descobrirem?

Quando nós estávamos entrando no corredor do banheiro onde as garotas estavam, vimos o trasgo. Uma chance para adivinhar onde o trasgo estava entrando. No banheiro feminino, mostrando que nosso azar é algo.

– Parece, - Harry falou - que o trasgo saiudas masmorras.

(narradora)

Annabeth finalmente conseguiu fazer Hermione sair da “cabine” do banheiro insistindo que Rony era apenas um garoto idiota que não sabia o que estava falando.

Quando ela saiu da cabine secando as lágrimas ela pode ver algo que Piper e Annabeth não viam, sorte de Hazel que ela saíra para janta. Se ela tivesse ficado estaria vendo um trasgo montanhês adulto.

– Trasgo! – ela exclamou apontando sutilmente.

Apenas a loira conseguiu pegar sua varinha. Porém o trasgo desferiu um golpe usando o porrete que carregava.

Elas conseguiram desviar-se do golpe, mas a varinha da garota rolou até a pia que estava ao lado do pé esquerdo do trasgo.

Nesse momento os garotos chegaram. O trasgo levantou o porrete, pronto para desferir mais um golpe.

– Wingardium leviosa. – Rony disse apontando para o grande bastão de madeira.

O trasgo baixou o braço e as garotas se encolheram. Alguns segundos depois estavam olhando para cima surpresas, o porrete se mantinha no, controlado por Rony.

Percy se lembrou de alguma coisa, um movimento. Ele se lembrava de erguer os braços e movê-los na direção do oponente.

– Essa, – ele falou olhando para o Trasgo que ainda estava curioso por seu porrete estar flutuando. – é pelas garotas.

Ele sentiu uma fisgada na boca do estomago e todas as torneiras explodiram. A água jorrou com toda a força na cara do trasgo nocauteando-o.

O trasgo caiu no chão com um estrondo e a água desceu pelo ralo deixando apenas o trasgo e o chão molhado.

Os garotos foram ver se as meninas estavam bem. Piper aproveitou-se do momento e praticamente atirou-se nos braços de Jason, Harry e Rony foram ver se Hermione estava bem ajudaram ela a se levantar, enquanto Percy ajudava Annabeth.

Eles estavam saindo do banheiro quando os professores chegaram. Eles olharam para o trasgo desmaiado no chão e então para os alunos a sua frente.

– Eu exijo explicações. – falou a professora McGonagal. – por que não estão nas suas salas comunais?

Hermione percebeu que parte da culpa era sua e resolveu safar os amigos.

– Foi minha culpa – ela começou – eu estava indo jantar quando o trasgo chegou. Eles vieram me chamar para que eu fosse para a sala comunal direto, mas chegaram tarde demais.

– E porque trasgo e o chão estão molhados – Snape perguntou.

– Eu ia chegar aí – a garota disse. – o trasgo quebrou as torneiras que molharam o chão, ele escorregou batendo a cabeça e desmaiou.

– Então foi puro azar e sorte ao mesmo tempo? – McGonagal perguntou. – acho que é melhor assim mesmo. Então todos para suas salas comunais agora.. Nós vamos tirar o Trasgo daqui.

Eles saíram em direção a 1ª bifurcação onde Piper se despediu deles. Mas antes eles combinaram não falar sobre o que Percy fizera.

– Por que não podemos falar sobre o que eu fiz? – O filho de Posseidon perguntou.

– Porque, caso não tenha percebido, você não estava usando a sua varinha. E se soubessem que tem outros poderes além de ser bruxo, não sabemos o que eles fariam com vocês. – Annabeth falou.

– Certo, então eu sou tipo um secreto Sr. Supremo do banheiro? – ele perguntou confuso.

– Mais ou menos. – Hermione disse.

– Legal. – o garoto finalizou.

Eles se separaram na segunda bifurcação eles se separaram de Annabeth e cada um foi para sua sala comunal. Na sala da Grifinória a maioria estava animada pelo jogo do início da temporada de quadribol.