10 Dias Para Perder Rose Weasley escrita por Mrs Pettyfer


Capítulo 6
Capítulo 6 - Flashbacks


Notas iniciais do capítulo

Para me desculpar pelo péssimo capítulo que foi o anterior, esse está um pouco maior que o habitual e gostei de o escrever.

O capítulo anterior foi o mais fraco em reviews e visualizações, gente comentar sempre é bom, então por favor deixem os comentários aqui. Digo e repito o que tem nas notas da fic: A fic não é movida a review, mas sempre bom.

Como de costume digo sobre as estatísticas da fic.

19 comentários, 25 acompanhando, 1 favorito e 435 visualizações, como postei ontem à noite, já tarde espero que tenha mais visualizações durante hoje.

Enfimmmmm, tá aí o capítulo, por favor comente.

QUASE ESQUECI to planejando uma short scorose e to decidindo se uma one ou short jily, o que acham?



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Abro os olhos preguiçosamente rolando pela grande cama de casal, ao me lembrar do que aconteceu ontem subitamente meu humor melhorou. Puxo meu celular do criado mudo ao lado da minha cama e são onze horas. Enterro minha cabeça novamente no travesseiro. Uma chamada da minha mãe, resolvo ligar de volta.

– Oi mãe.

– Hoje tem almoço aqui é em casa, com todos os Potters e Weasleys e claro o Anthony e o Dylan.

– Encontros todos os dias, vocês não cansam não?

– Estamos aproveitando que todos estão de folga da escola, faculdade, trabalho qualquer coisa.

– Por quê?

– Para ajudar na preparação do casamento, só faltam sete dias. Você é padrinho? Se for tem que escolher o terno e a rosa que irá usar, Rose já escolheu o vestido e o buquê então já tem como saber que cor é indicada para a rosa que você vai usar. E quero que você traga a menina que saiu com você, Lily e Anthony.

– Mas mãe...

– Não me venha com desculpas, Hyperion.

– E nem adianta arranjar desculpas para a menina não ir, quero a conhecer e pronto. Os espero aqui, e avise a Anthony. De uma hora da tarde aqui, sem atrasos.

E ela simplesmente desligou na minha cara. Sem mais nem menos.

– Anthony William Zabini – Saí gritando pela casa – Acorda agora.

Em menos de quinze minutos ele estava na minha frente, me fuzilando com o olhar, mas estava acordado.

– Almoço na minha casa, quer dizer antiga casa, a casa dos meus pais, ah você entendeu – Resmunguei irritado.

– A princesa acordou de pé esquerdo foi? – Anthony debochou.

– Deixa de ser gay e caí fora do meu quarto – Disse batendo a porta.

Procurei novamente meu celular pelo meu quarto, dessa vez para ligar para Lysa.

– Oi Lysa, hm te acordei?

– Oi, não me acordou não, Scor.

– Eu queria é hm eu queria te fazer um convite – Digo meio enrolado e ela ri.

– Pode falar, eu não vou lhe fazer mal – Ela gargalha.

– Tá achando que eu sou palhaço? – Perguntei emburrado.

– Hoje não é seu dia, hein – Ela comenta.

– É, definitivamente não, assim que eu acordei vi uma ligação da minha mãe e retornei ela começou a falar que faltam sete dias para o casamento, que se eu fosse padrinho eu teria que escolher o terno logo, que ela já escolheu o vestido de noiva, que já escolheu o buquê e depois de tudo isso ela falou que vai ter um almoço lá, daqui a duas horas e me intimou a te chamar, ela falou que estava louca para te conhecer.

– Wow, quantas coisas para o momento que se acorda, que fofa, ela quer me conhecer, lógico que eu vou. Daqui a duas horas? No caso de uma da tarde?

– Aham – Concordei enquanto pendurava o telefone no ombro e jogava uma bolinha na parede.

– Vou conhecer sua irmã? – Ela perguntou feliz.

– Sim – Ri.

– Me deixa, eu amo crianças, embora ache que ela não goste de ser chamada de criança com nove anos.

– É, acertou em cheio.

– Trabalho com crianças também, a consulta deles são as mais difíceis, divertidas e emocionantes.

– Que mistura de emoções.

– Mas enfim, é um almoço casual, formal?

– Sempre esqueço que vocês têm toda essa frescura com roupas – Reviro os olhos – Mas, respondendo é casual.

– Você passa aqui ou vai me dar o endereço?

– Lógico que eu vou aí, que tipo de cavalheiro seria eu? – Brinco.

– Que horas você passa aqui?

– Uma e meia tá bom? A casa da minha família é um pouco afastada da cidade.

– Tudo certo, vou lá tomar café e depois me arrumar, te vejo mais tarde. Beijo.

– Beijo.

– Rose que se cuide – Anthony brinca na porta.

– Queria eu que ela estivesse preocupada com isso – Suspiro deixando minha cabeça cair para trás, direto no travesseiro.

– Garanto que ela está – Anthony pisca – Acho que hoje é um bom dia para me acertar com a Lily, o que você acha?

– Qualquer dia é dia meu amigo.

– A gente pode passar numa floricultura no caminho?

– Claro, nós também iremos pegar a Lysa, minha mãe me intimou dizendo que a queria conhecer.

– Sua mãe é demais.

– Vou me preparar para o meu dia.

– Vai tirar um dia de boneca no SPA – Perguntei rindo da sua cara.

– Vai se fo

– Olha o palavreado, docinho – Riu enquanto ele bate a porta com força.

Acho que agora o lance deles realmente vai dar certo, flores e tudo.

Pego o meu celular e digito uma mensagem rápida para Lily.

“Se prepare para fortes emoções hoje.”

“Hm, intrigante. Fiquei curiosa.”

“Acredita que minha mãe me intimou a levar Lysa?”

“Lógico que acredito, segundo minha mãe esse foi o assunto mais comentado depois que nós saímos. Rosie vai surtar.”

“Queria eu, juro que se ela transparecesse alguma emoção eu faria de tudo para a ter para mim, moveria céus e terra.”

“Você é tão romântico quando se trata da Rose que até esqueço que estou falando com Scorpius Malfoy.”

Dou língua para o celular num ato infantil mesmo sabendo que ela não vai ver.

“Acompanhando esse dilema de vocês percebo que cada dia tenho mais certeza que não quero isso para mim nem para Anthony.”

Ri baixinho pensando na surpresa que ela vai ter hoje.

“Vou começar a me arrumar, quero estar perfeita hoje, te vejo mais tarde.”

“Hm, investido pesado num é Dona Lily.”

“Deixa de ser besta, Scor. Vejo você mais tarde.”

Liguei a tevê e despreocupadamente comecei a ver um filme, Homem de Ferro 2, eu amo esse filme, costumava-o ver com Rose.

Rose.

Eu sentia falta dela, como minha amiga, como minha cúmplice contra Lily e Anthony.

Flaschback ON

Com dez anos de idade.

– Rose, posso fazer uma coisa nova? Que eu vi num filme?

– Claro, Scor.

– Fecha os olhos, por favor.

– Tem certeza, que posso confiar? – Ela perguntou risonha.

– Pode sim, sua boba – Dou língua para ela.

Ela fecha os olhos e me aproximo dela.

Fecho os meus olhos e sorriu fazendo nossos lábios se colarem num singelo selinho.

Durante o colégio, último ano.

– Hoje vamos ver filmes – Rose diz batendo palminhas.

– Eu escolho – Falo rápido e ela resmunga dizendo que toda vez sou eu que escolho – Vamos ver Homem de Ferro 2, por favor, por favorzinho Rose linda da minha vida.

– O que você não me pede chorando que eu não faço sorrindo – Ela disse com as mãos na cintura como se fosse minha mãe.

Rose era muito bonita e as vezes me pegava observando todos os seus traços, imaginando o gosto dos seus lábios.

Deitamos na nossa cama - sim nossa, na verdade a cama era minha, mas como na maioria das tardes ela ia para lá, acaba sendo nossa - e como estava um dia chuvoso larguei um edredom qualquer sobre nós.

Rose já não se incomodava com o fato de eu estar sem camisa, a puxei mais para mim e a acomodei em meus braços, beijei o topo de sua cabeça e envolvi minha mão em sua cintura.

Na faculdade.

– Scor, para de correr, eu não aguento mais.

– Já cansou, princesa? – Perguntei rindo.

– Já, acho que tenho que ter mais energia.

Sorri sapeca.

– Eu sei de algo que vai fazer você ter mais energia.

Já prevendo o que eu faria ela voltou a correr eu também.

A derrubei ao mesmo tempo que a segurei e comecei a fazer cosquinha nela, sabia todos os pontos mais fracos de Rose.

– Scor, para – Ela implorava colocando a mão sob a barriga enquanto rolava no gramado do campus.

– Só se você disser que “Scorpius Malfoy, você é lindo, uma sedução que eu não resisto.”

Ela gargalhou alto com a frase.

– Me recuso a falar isso – Ela disse e eu aumentei as cosquinhas

– Tem certeza, Rose? – Perguntei rindo.

– Eu me rendo. Scorpius Malfoy, você é lindo, uma sedução que eu não resisto.

A soltei e ela voltou a gargalhar dizendo que era mentira, passamos uma tarde toda nisso.

Dois dias antes da partida de Rose para o Canadá.

– Rose, Rose – Chamei-a entre sussurros já que estávamos na biblioteca municipal.

– Que foi, Malfoy? – Ela estava bastante brava comigo, ela nunca me chama de Malfoy.

– O que aconteceu, princesa? – Eu perguntei preocupado.

– Você aconteceu – Ela bradou.

– Eu? – Perguntei confuso.

– Eu te vi com a Anne – Provavelmente devo ter ficado com uma cara de quê ou e daí e ela rapidamente completou – Como você consegue ser tão lerdo?

– É um dom – Pisco sorrindo e ela revira os olhos.

– Era para eu estar brava com você – Ela bate com um livro em mim.

– Mas, por quê? – Insisto querendo saber o motivo.

– Porque eu gosto de você seu babaca – Ela explodiu.

– Rose, eu gosto de... – E eu não consegui terminar a frase ela saiu da biblioteca com os olhos inundados e tentei inutilmente correr atrás dela.

Acabei parando perto de um jardim que ela amava, me joguei descuidado no chão e enterrei minha cabeça pondo-me a pensar.

Desde meus dezessete anos meus sentimentos por Rose já não são os mesmos, eu havia ficado terrivelmente possesivo em relação a ela, primeiro tentei me enganar dizendo que eu tinha medo de perdê-la como amiga, que se ela arranjasse alguém ela não teria tempo para mim. E vai por mim, eu consegui me enganar bastante tempo, depois que ficou inegável tanto para mim quanto para qualquer pessoa eu fiquei com medo de contar para ela o que eu sentia e se ela risse de mim? Tudo bem que ainda era a minha Rose e quase não havia possibilidade disso acontecer, mas se ela ficasse tão envergonhada e não quisesse ser minha amiga, e sim essa alternativa tinha muita chance de acontecer.

E engraçado ou não ela acaba tomando atitude antes que eu e quando eu finalmente vou responde-la ela se vai.

Procurei-a em casa durante o dia seguinte e ou ela não estava ou não queria falar comigo, acredito muito mais na segunda possibilidade.

No outro dia já é o dia dela partir, o seu vôo é de oito horas e quatorze minutos, saí de casa as sete, já que ainda morava com meus pais e a nossa casa era afastada da cidade e o aeroporto ficava do lado contrário. Logo naquele dia tudo parecia conspirar para que desse errado, durante o trajeto dei de cara com duas batidas e uma retenção no caminho. Acabei chegando às oito horas. Corri dentro do aeroporto procurando o portão que ela estaria, a vi nos braços de Ronald, seu pai, quando ela se separou dele nossos olhos se encontraram e eu murmurei um eu te amo, nunca soube se ela entendeu o que eu falei.

Flashback OFF

Despertei do turbilhão de lembranças, com os olhos meio marejados embora nunca fosse admitir para ninguém esse fato.

Desde que eu me entendo por gente Rose fez parte da minha vida, éramos inseparáveis desde pequenos. Poucos entendiam já que sempre fomos tão diferentes, ela sempre tão calma e na dela, eu sempre tão agitado quase nunca conseguindo ficar calado, para mim regras tinham sido feitas para serem quebradas, para ela haviam sido feitas para serem seguidas fielmente, erámos, somos um encaixe perfeito.

– Onde a gente errou, princesa? – Penso em voz alta.

6º Dica: Nunca desista de algo que você realmente quer. Depois pode ser tarde demais.


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Notas finais do capítulo

A fic não é movida a review, mas sempre bom. E aí? O que acharam desse? QUASE ESQUECI to planejando uma short scorose e to decidindo se uma one ou short jily, o que acham?