Vampiros & Lobisomens escrita por VFarias


Capítulo 21
Apenas mais um motivo.




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Eu havia voltado a participar das reuniões como todos queriam, pois bem, todos passaram a querer que eu me afastasse, pois tudo eu achava algo para criticar, minha mente estava aguçada para tudo, cada palavra dita de quem quer que fosse.

Eu retrucava a questionamentos, falava tudo o que achava que devia, e não querendo me sentir o maioral, eu estava certo todas as vezes.

Era noite de sábado quando estávamos em mais uma reunião.

– Precisamos de um plano! – berrava o professor dos lobos. Essa era sua fala favorita.

– Estou amadurecendo um plano, não é fácil com tantas reuniões assim. – digo.

– Eu ainda não entendi porque deixamos um pirralho sem experiência nenhuma cuidar do plano. – disse ele.

E pela minha surpresa, o filho dele quem respondeu.

– Porque pai, o pirralho ai é mais inteligente estrategicamente que todos nós juntos. – disse ele. – da um tempo.

– Obrigado. – digo a ele. – estou pensando numa formação, os vampiros querem matar os primeiros lobos e vampiros bom eles devem ser protegidos, o lobos querem matar a nós quatro e nós devemos ser protegidos, pois somos uma grande potencia para vocês só estão sendo caçados porque se aliaram a nós, mas enfrentamos o dilema de vocês quererem que eles parem e escutem, só uma pessoa pode fazê-los parar longe o bastante para nos impedir de sermos feridos, Zara, os primeiros do nosso lado devem ficar na frente pois eles é quem vão falar, sempre com seus guardas de confiança e seus subjacentes atrás deles prontos para defende-los. Os caçadores que elas conseguirem reunir a nosso favor, eles serão elemento surpresa. Quantos nós somos?

– Em torno de 150. Metade deles. – disse Charlote.

Opa que consolo.

– Estamos em um numero menor, porem um número mais poderoso. – disse Marcus, lendo minha mente.

– Concordo, mas ainda assim somos um numero menor. – digo.

– Se você esta com medo... – começou a dizer o professor.

– Eu não estou com medo vovô, só estou sendo cauteloso, afinal lutar em desvantagem numérica é um risco. – digo. – só um tolo discordaria disso.

– Eu não sou um tolo. – exaltou-se o professor.

– Eu não disse que era. – digo.

– A reunião tem o propósito de saber como é que vamos agir. – disse Cleitom.

– A questão é que nessa guerra não tem como dividir pessoas para tais coisas. – digo. – podemos ter uma formação inicial, mas no final lutaremos de certa forma individual, com força, porém sempre protegendo aqueles que podem nos ser mais uteis alem dos primeiros.

Eu era o foco da reunião, e pela primeira vez estava adorando ser o centro das atenções, eu sabia o que estava falando e sabia o que tinha planejado e o que eu precisava fazer.

– Seu plano de fazê-los para vai funcionar. – disse Marcus. – na verdade eles não terão escolha se não pararem.

– Perdemos alguma coisa? – pergunta Bridgit.

– Esta bem eu vou dizer meu plano. – digo.

Conto tudo a eles, cada pequeno detalhe da formação, a barreira, e a hora de atacar.

Eu tinha tudo planejado, claro que o Professor tinha que achar algo para criticar, mas eu logo o cortei dizendo que já sabia como solucionar este problema.

Nós continuamos discutindo o meu plano, eu desenhava na mesa escura com o dedo enquanto via o horror na cara de Charlote por eu estar fazendo isso.

Zara por outro lado me olhava admirada, vi Patrick e Anderson trocarem uns olhares nervosos, o que será que eu perdi desses dois, os estrangeiros estavam radiantes diante do que eu estava falando e de como eu estava agindo. Eu era o líder dos sete, sempre fora, mesmo sem querer e agora eu estava aceitando o meu papel e o executando como ninguém jamais pensaria em fazer.

Enquanto discutíamos Alexia ficava afastada tentando ver o futuro, ver o que eles fariam.

Mas a julgar por sua cara de frustração ela não conseguia muitas coisas.

– Muito bem. – disse Cleitom. – Acho que por hoje é só.

– A filha de Helena nascera em alguns instantes. – disse Alexia com o olhar vago. – ela será incrível com um mês de vida...

Ouvimos um grito de dor vindo do quarto da bruxa Helena, todos nós saímos da sala de reuniões, e corremos para o quarto da Bruxa, uma linda bebe estava no seu colo e Helena estava sentada sorridente, sua filha não parecia uma recém-nascida, ela tinha pelo menos meses de idade, era grande, com cabelo e dentes, era forte, sentia sua aura de magia inundando a sala.

– Ela estará com tamanho de uma menina de 15 anos e sua mente ainda mais madura em um mês. – disse Patrick.

Ela era linda incrível, sua pele, seus cabelos, seus olhos, perfeitos eu estava encantado com aquela pequena, e eu não parecia o único.

Eu não sabia que essa era nossa ultima reunião formal, o resto do mês que se passou foi focado em treinos de luta, e pratica de dons, eu estava muito bom nos meus, eu conseguia incapacitar 100 pessoas se quisesse, e não precisava ficar mantendo contato visual, Zara estava muito boa também, conseguia envolver cada um nós com uma membrana fina, mas poderosa impedindo qualquer ataque físico e também qualquer ataque mental como o meu dom.

Patrick lia qualquer mente, com exceção da de Zara, sem problemas nenhum, Anderson destruía tudo pela frente com o mínimo de esforço, colocamos um tanque de guerra na frente dele, ele o amassou como alguém amassa uma lata de refrigerante.

Isabela explodia as coisas só com o olhar agora, ainda bem que ela estava do nosso lado um poder como esse seria devastador contra nós, embora Zara pudesse bloquear.

Stefanni dominava a água muito bem, para a sorte dela estaria nevando e ela poderia usar a neve como água.

Rennan dominava o vento, com uma habilidade incrível, ele podia fazer você ser lançado para trás uns 5000 metros sem força, ou podia criar uma pressão tão intensa dentro do seu corpo que podia fazer o corpo explodir.

Douglas Amil com seu controle da terra era fascinante vê-lo arremessando pedras, ou criando buracos para cairmos enquanto íamos ataca-lo, o único que não caia em seus truques era Patrick.

Camila Dinux e seu domínio do fogo, ela podia colocar fogo em nós se nos tocasse e isso nos mataria, mas em si o fogo não causava nada, ela ali uma das mais perigosas.

Nós tínhamos mais alguns vampiros com dons, mas não tão poderosos, porem ainda assim seriam eficientes.

Tínhamos Rachel uma vampira de Manhattan que era capaz de criar ilusões, ela podia fazer você acreditar que estava enfrentando um urso pardo, ou um leão da montanha, assim vai.

Charles, que possuía uma força incomum, não chegava nem perto da do Anderson, mas ainda assim causava um estrago enorme.

Lion, que era capaz de emitir vibrações dolorosas com o toque que com a dose certa de força podia te ferir muito mais facilmente, arrancando algum membro do corpo.

Tínhamos os lobos que faziam parte de grande parte de nossa força.

Eles dilaceravam qualquer coisa com seus dentes e suas garras.

Helena que se recuperava rápido, ela estava praticando magia de novo, ele podia derrubar um vampiro ou um lobisomem a 100 metros de distancia, porem se um vampiro ou um lobisomem chegasse perto o bastante ela morreria.

Sua filha que recebera o nome de Maggie ela parecia ter 15 anos tinha apenas um mês de vida lançava os feitiços mais poderosos que eu já vira, ela dizia que iria lutar ao lado da mãe, que a magia lhe fizera para isso, para proteger o que era certo e ela sabia que o nosso lado era o certo.

Nós estávamos em uma tarde de treinos quando a expressão de choque e o grito de horror de Alexia fazem todos se virarem.

– Eles estão vindo. Os guardas, Pietro e Diena, Jessie e Anna, todos eles, são em 300 mais a testemunhas que são em 700, eu consigo ver a duvida em alguns olhares, mas o choque e a cede de sangue em outros, alguns estão se decidindo alguns vão lutar. Eles são uma orla de escuridão, eles não possuem bruxas ao seu lado, a única que tinham morreu, estão procurando por uma, mas não vão achar a tempo, eles a querem, um lobo e um vampiro nos traiu eles contaram sobre a filha de Helena... – neste Momento um grito agudo de dor veio de Helena, Charlote corre com o pavor nos olhos, alguns lobos e vampiros vão junto e se põem ao lado da bruxa, mas eu continuo ali querendo ouvir mais da visão de Alexia. – a luta será inevitável, não vejo o vencedor, haverá perdas, uma mais grave que as outras, a filha de Helena, uma bruxa poderosíssima, eles vão lutar agora também por ela.

– Quanto tempo? – pergunto.

– Uma semana no máximo. – disse ela.

– Ótimo. – digo confiante.


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