Amor fotografado - Primeira Temporada escrita por The Drama Queen


Capítulo 15
POV's Tyler


Notas iniciais do capítulo

Amoras da minha vida! Eu consegui fazer o POV!! *o* Eu juro que pensei que não conseguiria. É o meu primeiro pov masculino. Eu acho que não ficou tão ruim. Espero que gostem. Eu sei que ficou meio grande, mas é porque tem 3 capítulos resumidos em um só, ok? Até lá em baixo.



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Acordei bem cedo e fiz várias ligações. Tinha que ter certeza de que tudo estava como planejado. Hoje nada, definitivamente nada, pode dar errado. Estava tudo no esquema, só tinha um problema: a livraria atrasou. Ou dou o livro mais tarde ou dou mais cedo do que o planejado. Calma, cara. Relaxa. É só um detalhe. Uma pequena mudança de planos. Isso não vai estragar o dia, só vai mudar um pouco. Nada demais. No caminho para o museu paramos na livraria, eu pego o livro e dou dentro do carro. Espero que ela não pense que eu estou comprando o amor dela. Isso seria horrível! Relaxa. Respira. Vai dar tudo certo. Respirei fundo e fui me arrumar. Coloquei uma blusa azul sem nenhum desenho, uma calça jeans escuras e um vans branco. Pela primeira vez na vida, eu me olhei no espelho e me perguntei o que a menina iria achar da minha roupa. Seria possível ela não aceitar meu pedido de namoro por estar mal vestido?

Para com isso, Tyler. Você está ficando paranoico. Cadê sua confiança?

É. Eu to ficando paranoico. Me olho no espelho uma última vez. Não estou tão mal assim. Saio de casa e o carro está me esperando. O motorista saiu. Era Connor, meu primo. Eu estava desesperado e sem grana pra contratar um motorista. É pra isso que servem os primos.

– Não acredito que você me meteu nessa roubada. – Disse Connor se aproximando.

– Não é uma roubada. É por uma boa causa. Você vai ver.

– Espero que isso tudo não seja só pra você levar ela pra cama e depois largá-la, porque se for, me diz que eu vou embora agora. Não quero te ajudar em mais um de seus “romances de um dia”.

– Não é um romance de um dia, Connor. Eu parei com isso. Essa garota é incrível. Eu não faria uma coisa dessas com ela.

– Nossa! Ela deve ser mesmo incrível, pra você falar assim.

– E é, cara. Ela é. Agora vai e me espera no lugar combinado. Eu vou a pé mesmo. E obrigado de novo. – Disse o cumprimentando com um aperto de mãos e dois tapas no ombro. – Não sabe como isso é importante pra mim.

– Tá beleza, cara. Agora vai lá se não vai ficar muito tarde.

– Tá, mas a sua parte tá nos esquema? Sabe os lugares, as coisas estão todas ai, o piquenique...? tá tudo certo?

– Você já me perguntou isso umas 20 vezes desde ontem à noite e eu já disse que tá. – Respondeu Connor impaciente.

Só espero que ela não diga “não” no final...

Corri pra dentro e peguei a blusa que iria dar de presente para ela. Conferi se o colar estava no bolso. Tudo certo. Agora é comigo! Fui direto pra casa da Jennifer. Soube que a mãe dela vai pra casa da irmã passar alguns dias lá, porque ficou meio mal depois que o marido saiu de casa. Bem tenso o que aconteceu, mas estaria mentindo se dissesse que não gostei de saber que não teria adultos em casa. Assim eu posso ficar com ela na rua até mais tarde do que o planejado e se tudo der errado... Ei! Sem pensamentos negativos.

Você deve estar pensando: “E o Gustavo? Ele não vai, tipo, te matar por você estar sequestrando a irmã dele o dia todo e pedir ela em namoro e tal?” E eu te respondo: Não. Ele já sabe de tudo. Ou quase tudo. Bem, ele sabe que eu vou fazer uma surpresa para a Jenni, mas a parte do namoro... Bom, acho que a Jennifer não vai ser a única a receber uma surpresa. Não moro muito longe da casa dos Monroe, portanto, não demorei a chegar. Não tinha nenhum carro em frente à casa, logo, deduzi que a mãe dela já deve ter saído. Beleza! Olhei pela janela e avistei Gustavo jogado no sofá, como de costume. Ele me viu e fez sinal para que eu entrasse. Entrei e subi as escadas direto, sem dizer uma palavra para Gustavo. Não queria anunciar minha chegada.

Entrei no quarto sem bater, como sempre. Perguntei como ela estava, dei um beijo em sua testa e me sentei ao seu lado na cama. Ela respondeu que estava bem e eu falei meu discurso decorado de como ela não estava bem e que eu estava aqui, coisa e tal e a obriguei a levantar da cama e se arrumar. Enquanto esperava, fiquei na sala conversando com Gustavo. Falei parte do que iríamos fazer, deixando de fora apenas a parte do pedido de namoro. Não dei muitos detalhes de nada, na verdade. Não demorou muito, ela estava descendo as escadas. Gustavo fez a cena ridícula combinada e exagerou um pouquinho ASSIM, mas tudo bem. Saímos.

Ela insistia em saber onde iríamos e eu, claro, não contei nada. Ela ficou emburrada e não poderia estar mais linda. Quase não resisti beijar aquele biquinho que ela estava fazendo, mas tive que me controlar. O dia estava só começando. Eu procurei agir como um cavalheiro, pois sei que ela ama contos de fadas. Pra falar a verdade, todo o dia de hoje foi programado inspirado em tudo o que ela gosta/Gustavo disse que ela gosta. Antes de entrar no carro, percebi que ela estava com uma expressão estranha e perguntei se estava tudo bem. Ela assentiu. Entramos no carro e logo estávamos no restaurante. Ela hesitou antes de entrar por causa da roupa, mas eu a convenci de que estava tudo bem e entramos. Comemos vários pratos com nomes impronunciáveis. De vez em quando, Jennifer voava nos pensamentos e se desligava completamente do mundo e me encarava com aqueles lindos olhos castanhos e, no momento, tão distantes. Nossa, como ela é linda! Você tinha que ver a carinha que ela fez quando viu a sobremesa.

– Petit Gateau! – Exclamou.

Era tão bom vê-la sorrir novamente. Desde que o pai fora embora, tínhamos nos dado muito bem, o que era maravilhoso. Mas, com o tempo, ela foi perdendo a alegria, a paixão pela fotografia e tudo mais. Não queria nem mais sair de casa, nem na minha companhia. Soube que a mãe dela ficou bem mal, e ela parecia estar ficando no mesmo estado que a mãe: não saia do quarto. Só saia para ir para a escola, claro. O desânimo estava sempre estampado no rosto dela.

Acabamos de comer e saímos do restaurante. Próxima parada: livraria e depois museu. E fomos nós pro carro novamente. Demos uma rápida parada pra pegar o livro. Os olhos curiosos dela não desgrudaram do embrulho verde escuro na minha mão nem por um segundo. Eu ri e lhe ofereci o livro. Ela ficou vermelha e virou o rosto por um minuto. Abriu o embrulho com muita dificuldade e eu dei altas gargalhadas. Ela amou o livro. Aparentemente, Gustavo estava certo. Talvez ele não fosse tão imprestável assim. Mas só talvez. Ela me abraçou e deu um beijo na minha bochecha. Ficamos em silêncio o resto do caminho. Eu envolvi seus ombros com meu braço esquerdo, ela enrijeceu. Não entendi o porquê. Não era a primeira vez que nos abraçávamos. Ignorei.

Passamos o resto da tarde no museu. Ela adorou. Ficou super animada e andou de um lado para o outro me puxando junto. Me contou a história de vários caras mortos e fez várias citações. Eu guardei algumas na memória sem querer. Essas citações me lembraram a frase de Shakespeare que eu planejei dizer pra ela mais tarde, quando fosse pedi-la em namoro. Comecei a tremer. Deus! Eu estou muito nervoso! Acabada a exposição, ela disse:

– Me desculpe pelo papo nerd. É que eu nunca fui em um lugar desses e é realmente incrível. – Como ela é perfeita!

– Não, tudo bem. Eu gostei. Você conseguiu colocar um pouco de cultura nesse cabeça. – cutuquei minha própria cabeça. – Já pensou em ser professora? Você se daria muito bem.

– Não, não, não. Eu não sirvo pra isso. Paciência é o que me falta. – Rimos.

Fomos para o carro. Já era o final da tarde. Conversamos durante o caminho. Em 20 minutos estávamos estacionados em frente a praia.

– O que estamos fazendo aqui? Achei que íamos comer. – Perguntou Jennifer. É incrível como ele consegue sentir fome o tempo todo.

– Nós vamos comer. – Respondi tentando conter o riso. Saí, dei a volta no carro e abri a porta para ela.

Atravessamos a rua e andamos pela areia lado a lado, sem tocar um no outro. Pedi para que Connor estacionasse o carro longe do onde o piquenique estava arrumado, porque queria aproveitar esse clima de fim de tarde na praia, como uma caminhada romântica, ou sei lá. Só que eu esqueci que a Jenni é sedentária.

– Onde estamos indo? – Ela perguntou. Está para nascer pessoa mais curiosa que a Jennifer, porque néh...

– É surpresa. – Disse sem olhar pra ela.

– Vai demorar muito pra chegar? – Dessa vez me virei para o lado e sorri.

– Já tá cansada, princesa? – Ela corou.

– Um pouquinho. – Respondeu e deu de ombros, como se não fosse nada demais.

– Eu posso te carregar, se você quiser. – Sugeri.

– Pode s... Espera, o que? Aaahh... – Ela soltou um grito extremamente alto e agudo. Eu a tinha nos meus braços, literalmente. Estava com uma das mãos segurando suas costas e a outra sustentando suas pernas na curvado do joelho. – Tyler! – Gritou e eu ri.

– O que? Você não disse que estava cansada? Então, eu estou te carregando como um perfeito cavalheiro deve carregar uma princesa. – Ela riu.

– Ai meu Deus! Garoto, você não tem jeito! – Ela pôs os braços ao redor do meu pescoço e encostou a cabeça no meu ombro. Não podia estar mais perfeito. A não ser, é claro, que ela só me veja como amigo e me dispense quando a pedir em namoro.

Andamos mais um pouquinho e já estávamos quase chegando. É bem longe sim, mas eu não me importo. A única coisa que eu me importo agora, é com o que ela deve estar pensando. Será que ela já percebeu que isso aqui não é apenas um dia entre amigos?

Quando chegamos, ela desceu do meu colo e ficou parada do meu lado boquiaberta. Devia estar processando tudo aquilo e parecia gostar do que processava.

– Ai meu Deus! Aquilo é Danone? – Gritou. Eu quase me esqueci desse lado dela. O lado infantil. O lado que eu mais amo. Amo ver a inocência e a felicidade misturados nos olhos dela. É bom ver que coisas simples a alegram.

– É sim. – Respondi rindo.

Ela saiu correndo se sentou e começou a passar aqueles olhinhos curiosos por tudo. Tenho medo de ter exagerado na quantidade de comida, mas foi difícil escolher as comidas que ela mais gosta. Ela gosta de tudo! Sem exagero. A garota come qualquer coisa que derem na mão dela. E essa é uma das coisas que me chamou a atenção nela. Não entendo essas garotas que só comem alface e dizem o tempo todo “To gorda! To gorda! To gorda!”. É ridículo!

Ela percebeu que eu a olhava. Ficou um pouco envergonhada, mas me chamou para sentar ao seu lado. É claro! Como eu sou idiota! Porque mesmo que eu ainda estou em pé? Enquanto ando, percebo que minhas pernas estão tremendo um pouco. A hora está chegando. E se eu gaguejar? E se eu esquecer o que ia dizer? E se eu errar o nome dela? E se eu tiver um ataque do coração por causa do nervosismo e morrer? E se...? E se...? E se...? Eu já estava começando a pensar coisas sem sentido. Me sentei ao seu lado. Comemos e conversamos sobre várias coisas aleatórias até o pôr-do-sol. Ela se levantou e andou em direção a água.

– Oh, isso é lindo! – Exclamou. Seu cabelo fica lindo diante dessa luz laranja. Me levantei e a segui.

– Não é? – Nos sentamos na areia e assistimos ao pôr-do-sol.

Eu envolvi sua cintura com um dos meus braços e ela se aconchegou, apoiando sua cabeça no meu ombro. Nesse momento eu tive esperança de tê-la. Esperança de que ela pudesse aceitar. Era como se ela já tivesse aceitado e eu pudesse chamá-la de “minha”. O sol se pôs por completo deixando apenas a escuridão e a luz da lua e das estrelas. Ela deitou na areia e eu a acompanhei. Não dissemos nada por um tempo. Era como se nada existisse além de nós. Era como se o mundo inteiro fosse aquela praia. Não podia ser mais perfeito, pensei. Era agora. Se eu não pedir agora, não pedirei nunca. Fitei o céu por mais alguns segundo tomando coragem para quebrar o silêncio e interromper aquele momento que eu queria que durasse pra sempre. Então, finalmente, disse:

– Tenho uma coisa pra você. – Resolvi dar o cordão primeiro, não sei porquê. Saiu sem querer. Era para ser depois do pedido. Ela tinha deitado de lado para me olhar, e eu me virei para ela. Seus olhos ficam divinos a luz da lua.

– Tyler... – Ela começou, mas não terminou.

– O que? – Perguntei.

– Não precisa. É sério. Você já fez isso tudo, me deu um livro, um camisa, me levou para lugares incríveis... Eu estou bem. Sério. Hoje foi o melhor dia da minha vida e eu tenho sorte de ter... – Deu uma pausa. Não sabia o que ela estava pensando, nem sentindo. Sua pressão estava ilegível. – alguém como você perto de mim. – Ela encarrou o céu novamente. Eu continuei a olhá-la. Depois de um tempo, ela se virou para mim novamente.

– Fico feliz que esteja melhor. – Disse e ela sorriu. – Só que isso tudo, o dia de hoje, não se trata apenas de você e da sua felicidade. – Ela me olhava confusa.

Era agora. Eu não conseguia respirar, então, me sentei. Eu tinha que dizer alguma coisa, mas as palavras simplesmente não saiam. A ideia de que ela podia me rejeitar me apavorava. Ela estava sentada ao meu lado. Me virei para ela e a encarei. Seu rosto era angelical. Tinha traços delicados. Aparentemente, era como se pudéssemos quebrá-la em pedaços com um único toque, mas esse rostinho de boneca, esconde uma forte personalidade. Sentia seus olhos explorando cada parte do meu rosto. Olhei para sua boca. Lábio finos e delicados. Os lábios que eu tanto desejava.

– Duvide que as estrelas sejam fogo/ – Comecei. – Duvide que o sol se mova/Duvide que a verdade seja mentira/Mas não duvide jamais de que te amo. – Sussurrei a última parte. Os versos saíram involuntariamente. Não tinha mais volta. Só faltava o pedido.

Ela me olhava curiosa, provavelmente, pensando no que aquilo significava. Dei um tempo para que ela processasse e eu tomasse coragem para continuar. Ela não moveu um músculo e não mudou de expressão. Me aproximei de seu rosto lentamente, pronto pra recuar se ela pedisse, gritasse ou me desse um tapa na cara. Ela não protestou. Ficou imóvel olhando diretamente nos meus olhos.

– Jennifer Monroe, – Digo e começo a tremer. – você aceita namorar comigo? – Ela não diz nada.

Meu coração acelera. Ela deve estar pensando na forma mais educada de me dispensar. De uma coisa eu tenho certeza: o dia de hoje não foi em vão, porque, se ela recusar, pelo menos eu consegui fazê-la se sentir melhor. Alguém vai sair ganhando na história. Nesse momento, lembro de um certo papel rosa que eu achei em cima da cama dela uns dias atrás, quando estava prestes a me declarar. Nele continha várias informações sobre mim, inclusive, uma lista das minhas ex-namoradas. Mas é claro! Ela deve ter lembrado disso. Ela deve pensar que é só mais uma que eu vou pôr no final da lista. Que droga!

– Tyler, eu... – Ela começa e eu espero ouvir um “Não”. – Eu não sei. Eu... – Ela continua, nitidamente nervosa. Contudo, ela não se afasta e nossos rostos continuam próximos um do outro. Mais alguns milímetros e nossos lábios se tocam. – Eu tenho medo. – Ela conclui. Então, lembro de uma citação de Shakespeare que vi na internet quando procurava um verso para pedir ela em namoro.

– Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar. – Me encho de coragem e completo. – Se você tiver medo, eu tenho coragem por nós dois. O amor é como se fosse uma guerra. E eu não vou sair dessa guerra sem lutar. – Estou disposto a receber um sim dessa garota, custe o que custar. Ninguém nunca mexeu comigo como ela mexeu.

– Lutar pelo amor é bom, mas alcançá-lo sem luta é melhor. – Disse ela. Deve ser uma citação, mas não a reconheço. Talvez eu pergunte de quem é depois.

– Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida. – Ela citou essa frase hoje à tarde quando falávamos de Sócrates. – Se você não aceitar, - Eu me sentia confiante. Não sei de onde eu tirei essa confiança, mas eu farei de tudo que estiver ao meu alcance pra receber um sim. – eu aceito o desafio de te conquistar. – Eu não sou tão bom quanto ela em relação as palavras, mas parece que estou me saindo. Ela não disse mais nada e eu me lembrei de outra frase, também dita por ela hoje mais cedo. – A paixão aumenta em função dos obstáculos que se lhe impõe. Quanto mais você me rejeitar mais eu vou te amar e mais eu vou correr atrás de você. Eu não desisto das coisas facilmente, Jennifer. Eu luto pelas coisas que eu amo. – Eu esperava que ela me batesse, gritasse, me xingasse, saísse correndo. Qualquer coisa. Menos que ela me beijasse do jeito que beijou. Fiquei parado por um momento. Fui pego totalmente de surpresa. Reaja, idiota.

Despertei do meu transe. Envolvi a cintura dela com os dois braços e a puxei para mais perto. A beijei como se minha vida dependesse disso. Pude sentir suas mãos na minha nuca e no meu cabelo. Nos separamos por falta de ar. Acho que depois disso, não era necessário que ninguém dissesse mais nada. Encostei minha testa na dela e ficamos em silêncio. Nossa respiração já estava normal. Lembrei do colar. Droga! Eu ainda não dei o colar. Me separei dela e peguei o colar no bolso da calça.

– Era isso que eu queria te dar. – Disse. – Vira. – Pedi e ela se virou. Assim que pus o colar, ela virou novamente para mim e me beijou.

– Não acredito que você decorou Shakespeare só pra me pedir em namoro. – Disse em meio aos risos. Dei de ombros.

– Só queria te impressionar. Sabia que você não resistiria a Shakespeare. – Ela me deu um tapa no braço e eu gargalhei. – Tem outra versão também. Escuta: Duvida da luz dos astros, de que o sol tenha calor, duvida até da verdade, mas confia no meu amor. – Ela me beijou de novo. – Viu. – Disse mostrando como estava certo.

– Eu prefiro a outra versão. – Ela disse enquanto nos levantávamos.

– Eu também. – Concordei e a abracei pela cintura. – Não duvide jamais de que te amo.


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Notas finais do capítulo

Eu super preciso da opinião de vocês. Comentem, por favor.
Perguntinhas: Vocês acham que Jyler vai durar quanto tempo? Qual vocês acham que vai ser o outro casal que vai surgir? Qual vocês gostariam que fosse o outro casal?
É só isso. Beijão.



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