Jisbon - The Desert Rose escrita por Nath Nascimento


Capítulo 57
Capítulo 58




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/458271/chapter/57

– Então... Quer dizer que não é o Walter que você ama, hum... Então quem será?! – brincou Jane, aproximando-se da cama.

– Seu idiota! – disse ela, com uma expressão brava.

– Eu sei que eu sou. – concordou ele, pegando sua mão – Você me perdoa? Mais uma vez, só pra não perder o costume. – pediu ele.

– Não faça essa cara de piedade. – ordenou ela – Você me deixou mal. Muito mal. – respondeu ela, puxando a mão e cruzando os braços.

– E você acha que eu fiquei como?! – questionou ele – Eu não posso mais viver sem você.

– Você vai ir regar essa flor todos os dias? Você sabe que eu não sirvo para criar nada que seja vivo. – respondeu ela, antes de um lindo sorriso.

– Pode apostar que sim! – respondeu Jane, mais sorridente que o normal.

Um abraço forte foi suficiente para selar as pazes. Jane não queria mais sair daquele momento, não queria sair do hospital e voltar para sua realidade, mas era preciso. Para ter uma vida normal ao lado de Lisbon teria de pegar Red John. Pensando nisso cessou o momento carinho e sorriu olhando nos olhos de Lisbon.

– Vamos?! – sugeriu ela.

– Vamos. – concordou ele.

Os dois foram até o estacionamento onde Van Pelt estava com o carro do CBI.

– Grace, pode ir para o CBI eu vou levar Lisbon para casa. – disse Jane ao se aproximar – Cho veio com o Ron e me trouxe o carro ontem.

– Se prefere assim. – respondeu a agente.

– Obrigada pela preocupação. – agradeceu Lisbon.

A agente sorriu e deixou o hospital. Jane e Lisbon foram até o tradicional citroen azul e também deixaram o hospital. Lisbon tinha alguns hematomas no rosto e algumas marcas roxas pelo corpo, mas não sofreu nada mais grave. Jane sofreu apenas alguns arranhões.

– Eu não entro mais no carro se você estiver dirigindo. – comentou Jane.

– A culpa foi sua. – defendeu-se Lisbon.

– Eu sei. – disse ele, rindo – Por isso vou cuidar de você. Terá dois dias de folga e depois o fim de semana. – informou ele.

– Eu não quero ficar em casa todos esses dias. – reivindicou ela.

– Prometo que eu te visito todas as noites depois do trabalho. – propôs ele – É bom tirar um tempo pra você.

– Ok. Acho que vai ser tedioso, mas eu vou ficar. – disse ela, emburrada.

– Essa é minha garota! – disse Jane, pouco antes de chegar até a casa de Lisbon.

Jane desceu do carro a correu até o outro lado do carro oferecendo a mão para Lisbon.

– Jane eu estou dolorida e não amputada. – disse ela ao vê-lo oferecer ajuda.

– Não reclama e anda logo. – disse ele, puxando-a pela mão – Eu disse que ia cuidar de você.

– Não precisa exagerar. – disse enquanto caminhavam até a porta, que foi aberta por Jane.

– Vou deixar você aqui e vou voltar para o CBI ver as novidades do caso. Depois volto direto pra cá. – informou ele.

– Eu vou também. – disse ela, animada – Depois eu volto e começo minha folga.

– Você não vai trabalhar! – avisou ele – Cho está te substituindo por enquanto.

– Tudo bem, fico só observando. – concordou ela.

Assim, Lisbon trocou de roupas e eles foram para o prédio. Ter deixado sua arma e seu distintivo em casa era a prova de “obediência” de Lisbon. Chegando ao prédio Lisbon foi questionada diversas vezes sobre sua saúde por funcionários do prédio até chegar ao seu andar. Quando a viu, Cho veio cumprimenta-la e explicou aos dois o que acontecerá até ali.

– Kevin acordou. Ele está disponível para visitas. Stiles continua sumido e Emma não fez mais contato. Um dos ex-funcionários da Visualize veio procurar por Jane alegando precisar dizer algo muito importante. – disse enquanto caminhavam para o escritório.

– Oh! O que eu hipnotizei... – comentou ele – Demorou.

– Vamos ver Kevin. – disse Lisbon.

– Nós não vamos a lugar nenhum. – disse Jane – Eu vou. Você fica.

– Não é justo. – reclamou ela.

– Então usa o seu distintivo e me prenda... Oh não, espera! Sem distintivo, sem autoridade. Cho cuida dela, não a deixe sair até eu voltar. – disse ele, antes de sair, deixando Lisbon sem palavras para trás. Ela olhou para Cho que deu os ombros e voltou ao trabalho.

Lisbon deu uma volta pelo escritório e foi para sua sala. Van Pelt entrou pouco tempo depois com alguns papéis em mão.

– O hospital mandou o laudo de Kevin. Antes de ir vê-lo é bom olhar. Ele perdeu parte da memória. – informou Grace, entregando-lhe os papéis.

– Jane já foi. – disse ela, analisando os papéis – Mas obrigada.

– De nada. – respondeu sorridente antes de deixar a sala.

Lisbon leu o papel e viu que Kevin perdeu boa parte da memória devido a um forte trauma. Ela acho que era bom Jane saber disso e ligou para avisá-lo.

– Já está com saudade?! – disse ele ao atender a ligação.

– Engraçadinho... Kevin perdeu a memória. – informou ela.

– Eu o faço recuperar rapidinho. – respondeu ele.

– Cuidado para não piorar a situação. – pediu Lisbon - Talvez você não possa. A perda não foi causado pelo trauma, ele recebeu uma pancada muito forte e afetou o hipocampo cerebral, afetou toda a memória dele. – explicou Lisbon.

– Continue assim e mais tarde brincaremos de médico. – respondeu ele – Acho que acabei de pegar uma multa por sua causa. Um policial me viu com o celular.

– Então pode começar a hora extra para pagar. – brincou ela – Tchau.

– Tchau. – disse ele, desligando o telefone.

Duas horas depois Jane retornava ao CBI desanimado por não ter conseguido curar Kevin. Ele entrou se arrastando para a sala de Lisbon, que o observou se jogar no sofá.

– O que aconteceu? – perguntou ela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Jisbon, Jisbon, tão lindo!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Jisbon - The Desert Rose" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.