– Oi Lisbon, não se preocupe já estou indo. Tchau! – disse rapidamente sem dar chances para que ela dissesse algo – Desculpe, dever me chama. Ficou lindo em você. – disse se afastando antes que fosse agarrado por Emma – A gente se vê. – despediu-se ele antes de voltar para o carro onde Cho e Rigsby estavam – Lisbon me ligou e acabou com minha diversão. Disse que é pra me levar de volta. – mentiu entrando no carro.

– Mas e a vigia? – perguntou Rigsby desconfiado.

– Ela está furiosa... Quer ligar pra ela e confirmar? – sugeriu ele.

– Não, já estou indo. –respondeu rapidamente ligando o carro.

– Alô?! – disse Jane atendendo Lisbon novamente.

– Você desligou na minha cara? – perguntou ela nervosa.

– Não... O sinal estava ruim. Mas não se preocupe já estou voltando para o CBI. – indagou ele.

– Melhor assim! Van Pelt recebeu a última gravação. E você não vai acreditar! – Lisbon fez suspense – Quem atendeu a chamada de emergência foi o xerife McAllister. – informou ela.

– Como eu suspeitava. Já estou a caminho. – despediu-se ele.

Em alguns minutos eles já viravam a esquina do CBI. Tudo em paz até Lisbon pôr os olhos em Cho e Rigsby.

– O que vocês estão fazendo aqui? – questionou ela.

– Não brigue com eles, a culpa foi minha. Eu disse que você tinha mandado eles me trazerem. Mas não se preocupe está tudo sobre controle. – anunciou Jane.

– Vocês ainda acreditam nele?! – disse incrédula Lisbon – Como você quer que ela seja vigiada sem os vigias? – perguntou ela.

– Eu coloquei uma pequena câmera em um colar e dei para Emma. Tudo que ela ver nós veremos depois. – explicou Jane, deixando Lisbon mais aliviada – Agora vamos para a gravação. – disse aproximando-se de Van Pelt.

“McAllister: Xerife McAllister , emergência.

Catarine: Preciso de ajuda. Estou vendo dois homens carregarem outro. Acho que eles vão machuca-lo.

McAllister: Mantenha a calma e me passe o endereço.

Catarine: A dois quilômetros da cidade abandonada perto do centro.

McAllister: Ok. Estou a caminho.”

– McAlliste alertou Red John que ele estava sendo observado, então ele foi proteger sua identidade matando a garota. – sugeriu Lisbon.

– O corpo da garota já está aqui? – perguntou Jane – Preciso tirar uma dúvida.

– Acho que sim. – respondeu Lisbon.

– Vamos até lá agora. – disse seriamente deixando o escritório.

Lisbon foi logo atrás dele e os dois deixaram o CBI com destino ao IML onde estava o corpo de Catarine. Ela mal estacionou o carro e Jane já estava pulando para fora. Ele entrou apressado enquanto Lisbon mostrava a identificação na recepção. Quando ela chegou ele havia pedido para que o legista a virasse de costas e logo em seguida lançou um olhar preocupado para Lisbon e saiu rapidamente de volta para o carro.

– Jane! Espere! – dizia Lisbon seguindo-o – O que foi? – perguntou quando chegaram ao carro.

– Precisamos ir para o hospital onde Kevin está. Agora! – disse ele apressando-a. Ela ligou o carro e deu partida - Só uma coisa não está certa nessa história.

– O que não está certo? – perguntou ela, sem entender o motivo da pressa.

– Se Catarine ligou primeiro para o Kevin e depois para a polícia era para o garoto ter chegado antes ou durante o assassinato. – explicou ele – Logo ou ele estaria morto ou ele teria lutado com Red John e detido ele. Catarine tem uma facada nas costas. Red John costuma fazer as vítimas implorarem para não serem mortas, então da as facadas são frontais.

– Então quer dizer... – espantou-se Lisbon.

– Sim. Kevin deu a primeira facada. – disse encarando-a sério.

– Acha que ele é um discípulo de Red John? – perguntou Lisbon surpresa com tudo aquilo.

– Talvez. Espero que sim. – respondeu ele se maneira objetiva.

Chegaram ao hospital o mais rápido possível e Jane foi direto para a recepção.

– Qual é o quarto de Kevin Gavenly? – perguntou Jane.

– Desculpe senhor, precisa se identificar primeiro. – respondeu a recepcionista.

– Ele está comigo! – chegou Lisbon com seu distintivo – Responda a pergunta.

– Quarto cento e cinco. – respondeu ela após consultar o computador.