Jisbon - The Desert Rose escrita por Nath Nascimento


Capítulo 12
Capítulo 12




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– Isso não é bom... Eu esperava falar com ela. – reclamou Jane.

Os três voltaram para o hotel, mas Jane não chegou a entrar e foi logo “fugindo” para uma lanchonete ali perto, pois precisava de um chá. Ficou sentado observando o movimento por alguns instantes enquanto esperava seu amado chá e ouviu a conversa de dois homens que estavam na mesa ao lado.

– Duas mortes em menos de um dia... É estranho para uma cidade tão pouco movimentada como essa. – disse um dos rapazes.

– Uma delas foi um acidente, afinal qualquer um pode ser picado por uma cobra venenosa... – argumentou o outro.

– Isso é verdade, ainda mais aqui que tem uma quantidade enorme de Mojaves. – completou o primeiro homem.

– Com licença senhores... – interrompeu Jane interessado na conversa – Estavam falando de duas mortes, além da moça quem mais morreu? – perguntou ele.

– Um homem foi picado por uma Mojave no meio do deserto ontem no começo de noite. Foi levado para o hospital, mas não resistiu. – informou um dos homens.

– Hum... O que sabem sobre ele? – investigou Jane enquanto saboreava seu chá recém-entregue pela garçonete.

– Não era daqui não, ele estava de passagem. Não cheguei a conversar com ele. Chamava-se Paul Clark. – respondeu o outro homem.

– Nem eu... – completou o outro – Mas era um moço bem arrumado, roupas sociais e tudo.

– Obrigado rapazes! – disse Jane voltando-se para sua mesa e apreciando seu chá.

Depois da pausa ele retornou ao hotel onde todos tentavam juntar as peças do quebra cabeça que parecia sem solução.

– Então ela olhava no telescópio e viu algo que a assustou, depois ela ligou pra irmã e contou o que havia visto. – retomava Lisbon – A irmã recomendou que ela chamasse o amigo para ficar com ela e foi o que ela fez antes de ligar para a polícia local para informar o que ela tinha visto... O que será que essa garota viu?! – questionava Lisbon.

– Ela viu um assassinato. – completou Jane.

– Como assim um assassinato? – perguntou Rigsby.

– Paul Clark. Acabei de saber que morreu picado por uma cobra no meio do deserto. Foi isso que Catarine viu. – explicou ele.

– Como sabe que foi um assassinato? – questionou Cho.

– Ela teria ligado para uma ambulância se fosse um acidente. – esclareceu ele – Ela ligou para a polícia.

– E como sabe que foi isso que ela viu? – perguntou Lisbon.

– O botão. Os rapazes da lanchonete me disseram que ele andava de roupas sociais, ninguém aqui anda de roupas sociais. E ela ficou assustada demais para alguém não tem medo de ficar em uma casa como aquela sozinha. – concluiu ele.

– Então está sugerindo que Red John matou esse homem e Catarine viu e o denunciou depois Red John matou ela para que ficasse calada?! – tentou entender Grace.

– Mas como Red John ia saber quem o denunciou? E por que ele mataria esse homem? – indagou Lisbon.

– É isso que quero descobrir... Grace poderia pesquisar sobre o senhor Clark[N1] ? – pediu Jane – Lisbon podemos conversar lá fora?

– Claro. – respondeu ela caminhando para fora do quarto.

– Não quero que eles saibam sobre os suspeitos ainda, mas tenho outros detalhes... – iniciou Jane já no corredor – Se lembra de quem é o xerife da cidade? McAllister. Ela pode ter ligado para a polícia e ele ter dito que estava mais perto para verificar a denuncia, mas já estava lá matando Paul. – revelou Jane.

– Então já temos três dos sete suspeitos... – concluiu ela.

– Preciso que a Grace cheque onde eles estiveram e dependendo do resultado podemos eliminar algum deles.

– Vou pedir para ela verificar mais tarde. - disse ela já se virando para voltar para o quarto, mas foi impedida por Jane que segurou seu braço.

– Espera... Tem outra coisa que eu preciso que saiba... – disse ele meio sem jeito – Eu não consigo parar de pensar no bei... – Jane não pode concluir a frase, pois Grace chamou a atenção deles.

– Jane vai gostar de ver isso! – disse ela um tanto quanto animada. Eles correram para dentro do quarto para ver o que ela havia achado - Paul Clark era membro da visualize, mas teve uma briga com a igreja e deixou-a alegando que contaria toda a farsa que tinha visto por lá. Isso foi há poucos dias atrás, cerca de duas semanas. – disse ela orgulhosa pelo que achou.

– Ele estava aqui porque estava fugindo... – concluiu Rigsby.

Lisbon e Jane se entreolharam e pensaram a mesma coisa: Bret Stiles acabava de entrar na nova lista de suspeitos.

A noite estava quase caindo e todos estavam cansados da viagem. Após a janta Cho e Grace foram os primeiros a subir para os quartos, seguidos de Rigsby. Restavam apenas Jane e Lisbon na mesa do jantar.

– Dia produtivo, não?! – comentou Jane.

– Eu não diria isso... Os suspeitos aumentaram. – argumentou Lisbon.

– Mas já sabemos o porquê das mortes. – respondeu ele sorrindo – Escuta... Sobre o que eu estava para te dizer mais cedo, mas a Van Pelt me interrompeu é que... – disse ele, um pouco tímido – Eu não consigo parar de pensar no beijo de ontem no carro. – confessou ele.

Lisbon não teve reação no começo, mas depois engoliu a seco e buscou palavras para fazê-lo desistir da conversa, mas disse a única coisa que lhe vinha na cabeça.

– Eu também não consigo Jane... Temos que resolver isso. – disse ela sem graça, fugindo de seu olhar e tentando amenizar a situação.

– Isso deve ser porque significou alguma coisa para nós dois... – sugeriu Jane.

– Talvez. Ou foi apenas um momento passageiro que logo esquecermos. – tentou argumentar.

– Por favor, Lisbon... Pode ter sido várias coisas, menos um momento passageiro e muito menos que logo esqueceremos. – Jane cortou a tentativa de fuga – Eu só toquei no assunto porque eu quero muito, quase desesperadamente, beijá-la de novo. – confessou ele, surpreendendo-a.

– O quê?! – perguntou assustada.


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Notas finais do capítulo

Jane viciado nos beijos de Lisbon U.U



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