Jisbon - The Desert Rose escrita por Nath Nascimento


Capítulo 11
Capítulo 11




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Alguns minutos se passaram até que Lisbon encostou o carro em frente a casa onde o corpo foi encontrado.

– É bom que seja realmente importante! – esbravejou ela.

– Eu espero o mesmo... – disse ele – Deixe-me explicar... – iniciou enquanto entravam na casa – Catarine estava olhando algo em seu telescópio, provavelmente procurando observar o comportamento das cobras durante o cair da tarde, quando viu algo que lhe chamou a atenção o suficiente para anotar as coordenadas. – explicou ele apontando para a janela onde o telescópio estava apontado – O que ela viu pelo telescópio a fez ligar para a irmã e a irmã preocupada pediu para que ela ligasse para o amigo, para que ele viesse até aqui ficar com ela. Depois ela ligou para a polícia para informar o que ela tinha visto. A questão é: o que ela viu?! – concluiu ele orgulhoso de si mesmo.

– O que ela viu? – perguntou Lisbon curiosa.

– É isso que eu pretendo descobrir... – respondeu ele, caminhando de volta para o carro – Fui até o centro procurar alguém que conhecesse telescópio para me dizer onde ficava esse ponto, ele me disse que ficava a cerca de dois quilômetros do local onde o telescópio estava, e é para lá que nós vamos! – disse ele animado entrando no carro.

– Não é mais fácil esperar pelas gravações do celular? – disse ela sentando-se no banco do motorista – A Van Pelt já está trabalhando para conseguir.

– Assim é mais legal. – respondeu ele colocando o cinto.

Lisbon dirigiu até o ponto indicado pelo GPS e parou o carro no meio do deserto. Não havia nada além de terra e pouca vegetação no raio de mais de um quilômetro.

– Não há nada aqui. – anunciou ela ao descer do carro.

– Calma mulher! Deixe-me dar uma olhada – disse ele caminhando por perto do carro – Aqui há várias plantas bonitas... Olha aquela rosa, por exemplo, é linda, então aproveite o passeio... Olhe o que eu achei! – disse ele ao exibir um botão de camisa.

– Um botão... Então caso resolvido, huhu podemos ir para casa! – ironizou Lisbon.

– É um começo. Acho que não vamos encontrar mais nada. Vamos voltar? – sugeriu Jane.

– Nem sei pra que viemos, mas tudo bem. – esbravejou ela voltando para o carro.

– Temos que ir falar com o Kevin! – disse ele enquanto examinava o botão.

– Não sei se podemos. Viu o estado que ele ficou quando saímos do quarto. – alertou Lisbon.

– Méh... Trauma passageiro, nada que eu não possa resolver.

Os dois voltaram para pegar o carro de Jane e depois foram ao encontro do resto da equipe que estava no hotel onde eles ficariam até terminar a investigação.

– Van Pelt já conseguiu as gravações? – perguntou Jane, ao ver a agente.

– Ainda não. A empresa está verificando e vai me avisar assim que tiver. – respondeu ela.

– Conseguiram alguma coisa com os interrogados? – perguntou Lisbon.

– Nada relevante. – respondeu Rigsby, desanimado – Não temos pistas e nem onde procurar.

– Eu tenho onde procurar... – comentou Jane, atraindo a atenção de todos.

– Onde você vai procurar. – perguntou Cho.

– No hospital. – respondeu ele – Preciso voltar lá para perguntar algo ao Kevin.

– Podemos até ir, mas se o médico disser que ele não pode falar vamos embora. – alertou Lisbon.

– Tudo bem. Vale a pena tentar. – disse ele caminhando de volta ao carro.

– Cho você vem junto. Não quero socá-lo, se você for também deixo você fazer isso... – brincou Lisbon – Vocês reservem os quartos e esperem pelas gravações. – ordenou ela.

Os três partiram em direção ao hospital enquanto Grace e Rigsby preparavam as reservas no hotel.

– Cho vocês conseguiram falar com a irmã da vítima? – perguntou Lisbon logo que chegaram ao hospital.

– Ainda não. – respondeu o agente.

– Hum... Interessante... – murmurou Jane descendo do carro.

Eles se dirigiram a recepção e foram encaminhados para uma sala onde o médico os atenderia.

– Bom... Kevin está fortemente sedado vocês não podem falar com ele agora. E eu sugiro que o deixe se recuperar e esperem um tempo para voltar a tocar no assunto. – disse o médico.

– Quando ele vai acordar? – perguntou Jane, ignorando as indicações do médico.

– Jane! – esbravejou Lisbon – Não ouviu o que ele acabou de dizer?

– Ele tem uma informação que eu preciso. – respondeu ele num tom sério – Ele pode ajudar a chegar ao Red John!

– Desculpe senhor, mas no mínimo até amanhã. – lamentou o médico deixando a sala.

– Qual é o seu problema?! – disse Lisbon – O garoto está em choque, não pode sair por ai traumatizando pacientes alheios. Você está proibido de vir a esse hospital sem um de nós. – disse ela se referindo aos agentes – Alô Van Pelt?! – ela atendeu ao telefone.

– Chefe, parece que deram queixa de desaparecimento para a irmã da vítima. – avisou Grace.

– Ok. Estamos voltando para o hotel. – disse ela desligando o aparelho – A irmã de Catarine desapareceu. – alertou ela.


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Notas finais do capítulo

Só o Jane pra achar que um botão de camisa é uma pista relevante.
Ele não respeita nem a dopagem dos outros.



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