A Estagiária escrita por Shelly Stewart


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Olá Leitores!

Finalmente consegui completar o capitulo. Minha falta de tempo e ideias para escrever dificultou o meu trabalho, por isso em mais essa nota peço desculpas a vocês!
Enfim, vamos ao capítulo. Aviso que tem uma cena mais quente e com alguns detalhes, quem não gosta de cenas de sexo que contenha palavras um pouco mais explícitas sugiro que espere o próximo capítulo.
Estamos perto do fim!
Obrigada a quem está ainda acompanhando e gosta da estória, vocês são os melhores leitores do mundo!

XOXO

Shelly Stewart.



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Se fosse possível duas coisas darem muito certo em um dia só eu estaria fazendo a dança da vitória agora. Frente a mim estava Alec Volturi, irmão de Jane que, pelo visto havia dado o fora.

–Um emprego? Na BNW?

Estou meio paralisada, Edward estava surpreso também.

–Exatamente, Bella. Quero que volte para a BNW agora sendo nossa jornalista principal.

Estou sem palavras então só o encaro.

–E Jane? O que aconteceu com ela?

Alec sorriu.

–A BNW é da família Volturi há muito tempo, Bella. Minha irmã assumiu quando nosso pai se aposentou, mas ela tem feito um péssimo trabalho de uns anos para cá, como por exemplo, demitir nossa melhor jornalista.

Ele sorriu daquele jeito sinistro novamente.

–Não precisa me dar a resposta agora, afinal está em seu casamento e depois terá sua lua-de-mel não quero que pense em trabalho agora. Fiquei sabendo que volta no final do mês a Seattle então quando voltar me procure e me diga se aceita a oferta ou não. Então é isso Isabella, obrigado e meus fiéis parabéns.

Alec deu as costas antes que eu pudesse falar alguma coisa.

–Alguém me explica o que aconteceu?

Sou atacada por duas pessoas gritantes de felicidade.

–A Estagiária está de volta!

Eric e Angela me abraçam forte e gritam no meu ouvido.

–Meu Deus me deixe respirar!

Eles me soltam e eu tropeço, Edward me segura.

–Ótimo ter um marido para isso. – dou risada enquanto me endireito.

Edward olha o relógio e avisa.

–Não temos tempo para enrolação, temos que ir para o aeroporto.

Meu coração palpita em ansiedade.

–Para onde vamos? Pergunto.

Edward revira os olhos.

–Quando chegarmos você vai saber. Vá se trocar.

Meu sorriso se expandiu e o aperto no coração também, eu aperto a mão dele.

Entro e subo de volta ao quarto, Alice já havia separado minha roupa e havia uma mala grande e uma pequena no canto do quarto. Ela entra segundo depois sem dizer nada e começa a tirar o meu vestido, me ajudando a vestir o outro branco mais curto e confortável. Ela retira as presilhas de meu cabelo o deixando cair por sobre o ombro em ondas leves.

–Não precisa se preocupar com nada, apenas se divirta e cuidado...

Assenti com a cabeça evitando chorar. Quando desço Edward está na porta e estende a mão, entrelaço minha mão na sua e ele me puxa me protegendo da chuva de arroz até o carro, assim que entro e Edward assumiu a direção eu aceno para minha família e amigos.

Agora eu era uma mulher casada e iria explorar o amanhecer com Edward.

Querem saber? Isso soa tão bem quanto eu imaginava.






Eu não faço a mínima ideia de onde estamos Edward fez questão de esconder cada detalhe... Primeiro que, ele não me deixou ver o nome nas passagens, não consegui ouvir o nome do voo quando anunciaram e ele deve ter comprado os funcionários da companhia aérea e até os passageiros para não me contarem para onde o bendito avião estava indo.

Edward disse que eu podia dormir, que quando o avião pousasse ele iria acordaria, mas vocês me conhecem, não é? Recusei a fechar os olhos.

Pousamos algumas horas depois, eu não sabia que horas eram porque Edward confiscou nossos celulares. Assim que descemos, Edward foi até um grupo de pessoas que aguardavam perto de um avião pequeno, falou rapidamente com eles e veio até mim novamente.

– Querida, estamos quase chegando, prometo.

Fiz biquinho e ele riu me dando um beijo rápido. Segurou minha mão e me levou até o pequeno avião.

– Não quero nem saber o quanto gastou em tudo isso, Edward. Acho um exagero, você sabe não é?

Edward me acomodou na poltrona do jatinho e me lançou um olhar brutal.

– Você é minha esposa agora então merece o melhor, não vou te levar a um hotel de esquina para a nossa lua de mel. Agora durma, por favor, não quero que durma quando chegar lá.

Ele deu uma piscada e se sentou ao meu lado, como se ele comandasse meu corpo eu obedeci fechando os olhos e me entregando ao cansaço.





–Bella?

Acordei de repente, olhei ao redor e vi que estávamos parados. Já havíamos chegado?

–Chegamos. – Edward diz e sorri daquele modo único.

Ele me ajuda a levantar e de repente tenho minha visão tapada por suas mãos, tento destampar meus olhos, mas ele mantem a mão firme e me puxa para perto com o braço ao redor de minha cintura.

– Eu só preciso ter o prazer de tudo ser uma completa surpresa para você. Confia em mim? Pergunta baixinho.

Não penso nem duas vezes, digo que sim bem alto, pois confio totalmente nele.

Ele começa a caminhar como se tivesse me carregando, acompanho os passos, ele me avisa dos degraus da escadinha do jato e logo estou no chão, mas percebo que afundo logo que paro.

– Pronta?

Balanço a cabeça positivamente e ele tira as mãos, parece à visão do paraíso.

Fico sem ar por alguns segundos, olho ao redor girando e girando sentindo a areia branca e macia aos meus pés.

–Meu Deus, Edward... – fico sem palavras enquanto desfruto da paisagem. – Isso é incrível...

Edward está com um sorriso de orelha a orelha no rosto, percebo que ele estava de bermuda e chinelos coisa que eu nem tinha percebido ao acordar.

– Bem – vinda a Fiji amor. – ele diz.

Grito um palavrão bem alto e logo tapo minha boca.

– Fiji? Você me trouxe a uma das ilhas Fiji? Edward Cullen eu te amo tanto!

Corro até ele me jogando em seus braços abertos.

– Me ama só por que te trouxe aqui, Sra. Cullen?

Dou risada, ainda maravilhada com o lugar.

– Foi meu plano desde o começo, Sr. Cullen.

Edward me abraça com força.

– Vamos, temos que nos hospedar ainda. – ele diz me afastando, apenas segura minha mão.

– Mas eu quero conhecer a ilha. – resmungo.

Edward revira os olhos.

– Nós teremos muito tempo para isso, meu amor. Prometo.

Entendo perfeitamente a promessa por trás das palavras, pelo visto eu não terei disposição para andar pela ilha amanhã.

Deixa eu te contar uma coisa, além de Edward ter me trazido neste paraíso ele nos colocou no hotel mais luxuoso da ilha! Ele disse que se eu quisesse, ele nos hospedava no hotel submarino em uma ilha particular em Fiji.

Resolvi que estava ótimo onde estávamos já era luxo ao extremo para mim. A nossa suíte era imensa, creio que era maior que a casa de Charlie!

Olhei em volta, eu sempre tinha visto isso pela TV ou revistas e agora estava ali, vendo e tocando aquilo tudo, era muito mais bonito pessoalmente do que nas revistas.

– Você é incrível sabia? Digo apontando para tudo em volta.

Ele sorri.

Ficamos assim um olhando para o outro, me abaixo para tirar os sapatos.

– Vou acertar mais algumas coisas... Volto logo.

Franzo a testa porque percebo o que ele está fazendo.

Mas não o impeço eu precisava mesmo.

Ele vem até mim e me beija e então saí.

Ele me deixou sozinha para eu ter um tempo para mim, isso era ótimo porque eu realmente precisava me preparar. Até parece que eu nunca tinha feito sexo com Edward, porém essa era uma ocasião importante seria nosso primeiro sexo como marido e mulher.

Vou para o que eu acho ser o banheiro do quarto, dava para morar dentro daquele banheiro... Coloco minhas coisas em cima da bela pia e começo tudo.

Se Alice estivesse aqui como estava no casamento eu não teria que me preocupar.

Creio que faz bem uma hora que estou ali, mas vai valer a pena. Assim que solto meus cabelos que eu havia prendido no voo, vou atrás da mala para vestir algo que eu creio que seria para uma lua de mel.

Assim que abro a mala sinto que fico vermelha...

–Alice. – digo para o ar. Ela tinha preparado tudo, quando digo tudo é porque ela pensou até nos mínimos detalhes.

Todos eram da grife dela e posso dizer que eram muito ousados.

Ergo o que mais gostei, era preto, sutiã continha babados embaixo e além da calcinha havia luvas e uma sainha todas de renda. Embaixo desse conjunto tinha um robe para me cobrir e eu agradeci internamente a Alice por isso.

Vesti isso e me esperei ele voltar.





– Bella? Já temos tudo pronto para amanhã.

Ouço a voz de Edward no quarto fecho os olhos e abro a porta indo devagar até o quarto, meio sem jeito e vermelha de vergonha.

Abro um olho e paro com as duas mãos cruzadas na frente do corpo.

Edward fica paralisado e um sorriso brota em seus lábios bem devagar.

–Uau. – ele diz bem devagar.

Abaixo a cabeça e rio bem baixo.

– Por que está com tanta vergonha, Isabella?

Ele se aproxima tão rápido que parece que se moveu em um segundo, ele ergue meu queixo lentamente.

– Você é uma mulher linda e é minha esposa, não pode ter vergonha de mostrar seu corpo a mim.

E então sinto a mão dele no cordão do robe e ele desata o nó.
– Hoje é um dia de libertação e com muita calma, um novo começo para nós. – ele deslizou as mãos por meus ombros fazendo o robe descer para o chão. – Livre de qualquer tecido, seremos só pele com pele, nossa alma nua.

Um arrepio balançou meu corpo de forma deliciosa, era incrível como quando você se liga totalmente a pessoa que ama tudo em você começa a agir automaticamente somente ao som da voz ou do toque.

– Me sinto uma idiota vestindo isso aqui. – disso e dou risada nervosa.

Edward se aproxima colando meu corpo no dele de modo que eu pudesse ficar olhando bem em seus olhos.

– Você não precisa vestir nada disso pra eu desejar você intensamente.

Seus dedos subiram por meus braços massageando, destravando os músculos, me relaxando... Eu nem sabia por que estava tão nervosa.

Assim que subiu para os ombros e clavícula foi para as costas e desenganchou meu sutiã e se afastou para retirá-lo, em nenhum momento desviou os olhos dos meus.

E então colocou os dois joelhos no chão e olhou para cima, fechei os olhos.

– Olhe para mim. Apenas para mim.

Com uma coragem que eu tinha enterrado consegui abrir os olhos e olhar para baixo.

Então Edward deslizou lentamente a calcinha que eu usava as luvas também... Ele me deixou realmente toda nua, sem tecido algum.

Edward segurou meu tornozelo e enquanto subia bem devagar foi trazendo a mão até me tocar nas coxas, porém ele não me tocou ali ainda.

– Quero que sua vergonha fique que nem a sua calcinha... No chão. – sua voz era calma, uma suavidade provocante que me causava arrepios e muita vontade de tê-lo.

Edward colocou a mão na base de minhas costas pressionando ali e então me beijou, de primeira era um beijo calmo apaixonado e se tornou desejo quase palpável, animalesco...

E então num segundo ele ergueu uma das minhas coxas como um passo de tango ou salsa e me tirou do chão fazendo com que eu ficasse em seu colo.

E então caminhou para a nossa cama, me deitando no centro e arrumando tudo para que eu me sentisse confortável.

– Você está agindo como se eu fosse virgem. – comento.

Edward me olha parado ao meu lado na cama.

– Hoje será como se fosse, querida. Você é minha esposa, estou tomando-a pela primeira vez como minha legítima, perante aos céus e a Deus.

Ele se ajoelha ao meu lado.

– Gosto de olhar pra você... – comenta bem baixinho enquanto sobre e desce as mãos pela minha barriga. – Você é tão linda...

Naquele momento eu senti meu corpo todo quase o puxar como imã, eu precisava dele perto de mim.

Agarrei sua nuca fazendo-o se levantar e subir na cama afastei minhas pernas deixando que ele se encaixasse entre elas.

Edward me beijou com paixão, eu podia sentir seu desejo ao mover os lábios com os dele e esperava que ele sentisse a mesma coisa em mim.

Eu me ergui subindo em seu colo e ao mesmo tempo descendo as mãos pela sua camisa abrindo os botões cintilantes a tirando com pressa.

Edward observava minhas mãos apressadas um pouco ofegante.

E então agarrou minhas mãos e colocou nas costas.

– Será que mesmo na nossa lua de mel não podemos ir devagar? pergunta sorrindo.

Seguro seu queixo bem firme.

– Edward Cullen não somos nós mesmos quando vamos devagar, exijo que você seja o psicopata que eu conheço agora!

Edward sorriu daquele jeito macabro como se minha exigência acendesse seu lado psicótico que estava a tanto tempo guardado.

– Lhe prometi o melhor sexo da sua vida hoje... Seu desejo é uma ordem, Sra. Cullen.

Encostei os lábios em seu queixo e Edward puxou meu rosto para me beijar, suas mãos fazendo um trabalho excelente em meu corpo arrancando-me suspiros e pequenos gemidos.

Com a boca Edward desceu pelo meu corpo e o venerou.

– Edward! – eu me contorcia enquanto sua língua trabalhava no meio das minhas pernas, me arrancando todo o prazer que poderia. Edward não parava nem quando eu me sacudia, ele apenas me segurava firme abrindo mais minhas coxas para que eu ficasse no lugar.

Fecho os olhos e sufoco um grito no fundo da garganta. Edward suga o meu clitóris e eu aperto as mãos no colchão.

– Não se oprima Isabella. Eu posso fazer isso com você, então me mostre como se sente quando faço isso!

Eu gritei quando ele voltou sua boca mágica lá e olhei para ele.

– Edward! Porra Edward! Meu...

Senti meus olhos se revirarem e eu me lembro de apagar por um segundo quando me desmanchei em suas mãos, a sensação mais intensa que eu já tinha sentido.

Edward abriu mais minhas pernas deixando me assim enquanto ele se livrou rapidamente das calças e me penetrou, um gemido rouco saiu de ambas as bocas e ele estava se movendo lentamente como se saboreasse cada centímetro entrando e saindo com calma.

– Oh querida, como é bom estar dentro de você, sentir você me apertando, me recebendo... Oh não, não feche os olhos querida, olhe para mim. Olhe para mim.

Cravei meus olhos nos seus e o fogo subiu em mim comecei a me movimentar contra ele incitando-o a fazer o mesmo.

Mas o safado ficou parado me observando, ele era mau quando queria e se eu quisesse que ele fosse psicótico e me fodesse eu teria que pedir. Ele queria que eu parasse de ter vergonha.

Mordi o lábio, eu o queria e como queria.

– Edward, por favor...

Ele sorriu e foi para frente e para trás devagar.

– O que você quer Isabella?

Gemi baixinho, ele só me chamava assim quando estava no modo psicopata.

– Eu amo você, eu amo você demais, Edward. – suspiro entre um gemido e outro.

Edward para devagar e inspira fundo.

– Eu sei, eu sei querida... – e então ele começou a realmente se mexer, nossos quadris se chocando eu estava tão molhada que o barulho dos nossos corpos era alto no quarto. Edward estava suado e eu estava escorregadia também.

Pegamos o mesmo ritmo... Forte, desejoso, puro fogo.

– Vamos diga de novo. – ele incitou.

Meus gemidos altos eram ecos dos seus.

– Meu marido eu te amo tanto!

Mais duas estocadas e ele gritou que me amava com força, como se respirar dependesse de dizer aquelas palavras.

Edward caiu exausto em cima de mim e eu senti todo o seu peso, abracei-o enlaçando-o com meus braços e pernas aceitando com gratidão que ele estivesse solto em cima de mim eu precisava daquele peso.

Ofegantes, nós ficamos por longos minutos, sem dizer nenhuma palavra e acho que adormecemos, pois quando eu abri os olhos ele estava dormindo, estávamos bem entrelaçados e quando me mexi ele resmungou e de repente o senti dentro de mim novamente involuntariamente.

– Parece que agora nos atraímos naturalmente. – ele comentou ainda de olhos fechados.

Eu ri baixinho e ele abriu os olhos. Assim que vi que ele de repente estava totalmente acordado meu riso de cessou.

Fizemos amor novamente.


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Notas finais do capítulo

Fiji promete!


Aguardem surpresas nesses últimos capítulos.

Até o próximo.

XOXO

Shelly Stewart.