O Mistério da Deusa do Destino - Hiatus escrita por Vicky Black


Capítulo 15
Capítulo 15




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“- Existem, ao todo, seis escolas de magia antiga, com bases no ensinamento de Avalon, contando com a própria. - Vic suspirou ao que Carlinhos apertou-lhe a perna de leve. - Dentre as seis, apenas Guaramirim está do lado bom, Avalon está inalcançável e Blossum, nos EUA, está fechada e sem partido como sempre. Ou seja, temos três institutos de magia antiga servindo as trevas.”

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– E o que podemos fazer para evitar isso? – perguntou Sirius preocupado, ouvira os relatos da magia antiga.

– Vocês? Nada. – ela suspirou e deitou a cabeça no ombro de Carlinhos. – Magia normal não nos afeta. Apenas um mago antigo pode com outro.

– E quantos magos antigos temos do nosso lado? – perguntou Artur preocupado.

– Conhecedores do segrego? Apenas eu. – ela sorriu marota. – Mas não se preocupem, nenhum deles está apto para me vencer.

– Não está os subestimando? – perguntou Gui, não que não confiasse nela.

– Não. – ela disse simplesmente olhando para o nada. – Sou diferente de todos os magos antigos jamais vistos, antes mesmo de entrar em Guaramirim já controlava parte de minha magia Elemental sem esforços.

– Se você diz...

– Nosso maior problema, digo, meu maior problema foi que eles levaram para as escolas todas as crianças que despertaram essa magia para formar um exército. – ela disse, ao que todos a encararam surpresos e assustados. – Por sorte, consegui tirar todos os inocentes de lá a tempo. Estão em Guaramirim, em segurança.

– Foi isso que fez o verão todo? – perguntou Carlinhos a namorada.

– Foi. – ela suspirou pesadamente.

Há muitos anos Victoria Couto prometera para si mesma que mais ninguém, seja bruxo, mago ou semideus, teria a infância que ela tivera. Quando Destiny avisara-lhe que eles sequestraram as crianças, foi muito difícil segurar-se para não perder o controle. As duas sabiam que se uma delas perdessem o controlem, bom... O mundo teria sorte se sobrevivesse.

– Vic? – chamou Ju de novo.

– Oi? – ela viu que todos a encaravam preocupados, se perdeu em pensamentos por tempo demais. – Ah, desculpa, estava apenas pensando.

– Sem problemas querida, deve estar cansada. – Molly sorriu-lhe maternalmente. Quanto tempo a loira não sonhara em receber um sorriso desses? - Melhor ir descansar. Carlinhos, meu filho, leve-a para algum quarto.

– Não se preocupe com isso Molly, não quero incomodar. – ela sorriu tranquilamente.

– Não é incomodo algum, Victória. – disse Sirius sorrindo para ela. – Por favor, fique.

– Se é assim, eu aceito então. – respondeu a maga antes de Carlinhos levá-la para o andar de cima.

Assim que chegaram no corredores, o ruivo a abraçou fortemente, apoiando-se na parede.

– Está tudo bem mesmo? – ele sussurrou.

– Está sim, não se preocupe. – ela disse no mesmo tom. – Apenas lembrei-me de alguns maus momentos de meu passado.

– Você já sofreu muito não? – ele a apertou ainda mais, só de imaginá-la pequena e indefesa, nas mãos de bruxos das trevas...

– Já sim, mas estou aqui agora e o passado tem que ficar no passado. – ela acariciou o rosto dele antes de beijá-lo de leve.

Carlinhos sorriu. Ela realmente era uma jóia rara, como dizia sua mãe. Abraçou-lhe a cintura antes de aprofundar o beijo. Agora foi a vez de Victória sorrir, céus, como o amava. Afrodite lhe pegara de jeito.

– Vem, você precisa descansar. – disse Carlinhos ao se separarem.

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As coisas estavam tranquilas o quanto era possível com os quatro semideuses presentes e visitas constantes de Fred e Jorge com produtos das Gemialidades.

Carlinhos e Victória assumiram o namoro para os senhores Weasley, que amaram a nova nora. Harry e Gina estavam muito bem também, exceto quando os ruivos apareciam em peso, o que era frequente com as reuniões da Ordem.

E mais uma vez estavam toda a familia ruiva reunida, mais os convidados, Sirius, Remo e Tonks na mansão Black. Logo mais tarde teria uma nova reunião.

Os irmãos ciumentos de Gina mais uma vez estavam provocando Harry. Dessa vez, até Carlinhos participava, uma vez que a namorada e a irmã estavam no quarto conversando com as garotas.

Harry estava até que calmo, sabia que era só preocupação. Mas que irritava toda essa superproteção, ah irritava.

Logo Gina e Vic desceram. A ruiva estava arrumada para sair e com uma pequena bolsa lateral.

– Vamos Harry? - chamou a garota.

– Claro, estava só te esperando.

– Aonde pensam que vão? - perguntou Gui cruzando os braços, gesto repetido pelos irmãos.

– Vamos ao cinema, porque? - Gina arqueou a sobrancelha de modo impaciente, fazendo Harry segurar sua mão.

– Quem deixou? - questionou Carlinhos, ao que a namorada sentou-se em seu colo.

– Eu e a Sra. Weasley. - disse Vic segurando seu ruivo no lugar. - E o primeiro que sair por àquela porta, vai duelar comigo e se for o Sr., Carlos Weasley, considere-se solteiro.

– Você está blefando. - disse Percy, mas não convenceu a ninguém.

– Estou? Tem certeza? - ela tinha um sorriso assustadoramente calmo no rosto.

– Não. - sussurrou o ruivo ao que todos engoliram em seco.

– Bom, muito bom. - a loira foi até Harry e lançou um feitiço no mesmo. - Por precaução pode fazer magia até a meia-noite, não demore, qualquer coisa aparate e me ligue.

– Pode deixar Vic. - disse Harry antes de sair com a namorada.

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A reunião da Ordem acontecia normalmente. Vic estava com os menores de idade no andar de cima, por escolha própria, não entrara na organização, mas não negaria ajuda caso necessário.

Alvo e os membros discutiam sobre a ausência de alguns membros, entre eles o diretor, visto que teriam uma concílio de guerra com alguns deuses e magos no Instituto de Magia Brasileira Guaramirim.

Quando tudo fora combinado, restava agora encontrar um novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas. Dumbledore gostaria que fosse algum membro da Ordem, para auxiliar na proteção do castelo, mas o único que poderia ser, tinha um problema peludo ligado a Lua.

– Bom, talvez eu possa ajudar. - disse Vic aparecendo ao lado de Carlinhos, assustando a todos.

– Voltará a lecionar, Srta. Couto? - questionou Minerva.

– Na verdade, minha ajuda refere-se ao Sr. Lupin.

– A mim? Como pode me ajudar? - questionou o lobisomem surpreso.

– O quanto confia em mim, Sr. Lupin? - perguntou ela.

– O que isso tem a ver com sua ajuda e com as aulas? - questionou Alvo.

– Simples, há anos criei a cura para a licantropia, mas ninguém jamais a testou por ser criado por uma garota de 08 anos. - ela cruzou os dedos e apoiou a cabeça sobre os mesmo, tendo os cotovelos sobre a mesa. - Então repito minha pergunta: Confia em mim o suficiente para ser minha cobaia, Sr. Lupin?


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