A Copa do Mundo dos Artistas escrita por Phoenix M Marques W MWU 27


Capítulo 7
Capítulo 7 - Nova Federação e mudanças: parte 1




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/457755/chapter/7

    Nesse meio tempo, enquanto o time do Natal se preparava para a disputa do campeonato estadual, o interesse da população mundial acerca da nova modalidade esportiva, o futebol dos artistas, crescia exponencialmente.

            Na prática, a nova modalidade estava sendo vista como uma continuidade do futebol amador, que havia competido pela atenção do público com o futebol profissional até meados do século XX. Alguns poucos torcedores antigos se recordavam com carinho daquela época, e sentiam que essa retomada do futebol amador poderia trazer frutos bastante positivos para a forma como o esporte era praticado, gerido, divulgado e acompanhado em todo o mundo.

...

...

...

...

            Desde o anúncio feito no congresso de 2009, a FIFA estava ficando satisfeita com os resultados iniciais do futebol de artistas. Clubes do mundo todo organizavam suas equipes “alternativas” para competir na modalidade, e as confederações estavam a mil com o planejamento das datas FIFA e das competições continentais.

            É claro que a entidade sabia que o verdadeiro teste de fogo seria a realização das duas principais competições da modalidade até aquele momento, a Copa das Confederações e a Copa do Mundo, ambas previstas para ser disputadas na Suíça nos próximos meses. Com isso, o primeiro semestre de 2010 seria de bastante trabalho em busca do sucesso e da melhor organização possível de ambos os eventos.

            Como naquele mesmo ano, a FIFA teria a realização de sua própria Copa do Mundo convencional, na África do Sul, a cúpula da entidade decidiu, num consenso, que a organização do futebol de artistas seria designada a uma entidade filiada de modo a desafogar a entidade máxima do futebol em meio à organização da nova modalidade. Desse modo, foi criada a Federação Internacional de Futebol dos Atletas-Artistas, que seria a responsável pela organização dos eventos da modalidade e se reportaria à autoridade superior da FIFA. Para compor a cúpula da recém-criada sub-federação, foram convidados ex-jogadores de futebol profissional, ex-treinadores e artistas já veteranos com conhecimento notório e renomado acerca do esporte.

            Depois de criada a nova federação, era o momento de pôr ordem na casa e iniciar os trabalhos. Apesar do ano ainda estar no começo, a nova federação anunciou de imediato seus planos para construção de competições de seleções de base, divididas em sub-15, sub-17, sub-20 e sub-23 (com outros limites de idade podendo ser explorados dentre esses principais); bem como para competições de seleções femininas, tanto adultas quanto de base, algo que a FIFA não havia anunciado de imediato em seu anúncio inicial. Assim, as fronteiras de diferenciação que ainda restavam entre o futebol profissional e o de artistas começavam a cair.

            A Federação dos Atletas-Artistas anunciou, então, como ficariam os calendários das competições sub-20, sub-17, sub-15, sub-23, e femininas para aquele primeiro ano da modalidade, e que tais competições seriam realizadas em caráter experimental, com a federação decidindo-se pela manutenção ou não daquele calendário para o ano seguinte, dependendo de eventual sucesso ou fracasso do evento em questão, levando em conta diversos aspectos como público, organização, nível técnico e desportivo das equipes, entre outros.

...

...

            Para as competições sub-20 masculinas e femininas, seriam usadas as mesmas datas utilizadas para as competições sub-20 do futebol profissional daquele ano, evitando, no entanto, que fossem realizadas nas mesmas sedes que as competições profissionais.

...

...

            Para as competições sub-17 masculinas e femininas, seriam usadas as mesmas datas utilizadas para as competições sub-17 do futebol profissional daquele ano, seguindo a mesma recomendação do sub-20 de evitar utilizar as mesmas sedes que as das competições profissionais.

...

...

            Para as competições sub-15 masculinas e femininas, seriam usadas as mesmas datas utilizadas para as competições sub-15 do futebol profissional daquele ano, seguindo a mesma recomendação do sub-20 e sub-17 de evitar utilizar as mesmas sedes que as utilizadas pelas competições profissionais.

...

...

            Para as competições sub-23 masculinas e femininas, seriam usadas as mesmas datas utilizadas para as competições sub-23 do futebol profissional daquele ano, seguindo a mesma recomendação do sub-20, sub-17, e sub-15 de que fosse evitado que as mesmas sedes das competições profissionais fossem usadas em tais eventos. No caso do sub-23 masculino, o calendário, apesar de confirmado pela federação, ainda dependia de negociação com o Comitê Olímpico Internacional para ser incluído nas competições classificatórias para a próxima edição dos Jogos Olímpicos (já que, nas Olimpíadas, o futebol era destinado a atletas sub-23 no masculino, enquanto que no feminino não existia limite de idade). Apesar disso, a cúpula da federação estava confiante, devido a já ter alcançado sucesso em negociações semelhantes com os comitês organizadores de outros eventos multi desportivos, como os Jogos Pan-Americanos, os Jogos Asiáticos, os Jogos do Pacífico, entre outros.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Revisão: 24.01.2024