A Eterna Segunda Vida de Alex Tanner escrita por Laís Bohrer


Capítulo 9
Bottom of the Abyss


Notas iniciais do capítulo

Lay*: Eu acredito que as pessoas podem mudar. Tanto para melhor quanto para pior. Um vilão pode se tornar um herói do mesmo modo que um herói pode se tornar um vilão e o erro da Alex foi esquecer de aplicar essa filosofia em seu herói. Eu odeio esse capítulo, não é porque eu ache que ele ficou ruim, mas porque simplesmente odeio essa parte da eterna segunda vida de Alex e aposto que ela sente o mesmo.

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"A esperança seria a maior das forças humanas, se não existisse o desespero."
— Victor Hugo



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O Fundo do Abismo

Um defeito fatal meu é que eu confio demais nas pessoas e isso já me deixou pendurada em um poço e quem diria que a pessoa que me tirou daquele poço se tornaria a pessoa que me lançou para um abismo. De todo modo, não era nisso que eu estava pensando ali, imóvel como a pedra abaixo de mim. Observando a água correr por aquele pequeno riacho. Longe demais de tudo e de todos. Tudo o que eu procurava era um lugar para pensar, foi isso o que eu pedi para Charlie: Um tempo sozinha.

Não sabia quanto tempo havia se passado, talvez já fosse o fim da tarde. O céu ainda estava nublado e a chuva cessara há alguns minutos. As folhas farfalhavam ao vento. Diferente do que Charlie pensava, eu não estava pensando em meus pais ou na minha antiga vida. Eu estava pensando em Edgar e em seu suposto aparecimento na Forks High School e seu súbito desaparecimento logo em seguida, como se fosse apenas uma ilusão... É, e talvez fosse mesmo.

Uma trança malfeita descia pelo meu ombro direito, uma mecha teimosa roçava em minha bochecha. Meu reflexo na água era totalmente diferente de mim: Eu não parecia mais velha, na verdade parecia muito mais nova. Os olhos estavam em um preto dourado como o dos vegetarianos eram. Havia algo diferente, mas eu não sabia dizer o que.

Eu fechei minha mão em um punho e me levantei, ficando de pé em cima da grande rocha. Soquei a rocha, um soco para cada motivo de frustração: Bree, por não estar ali. Edgar por ter me deixado sozinha. Aos meus pais malucos por ficarem malucos. Aos Volturi e suas malditas ameaçam de destruição. Aos garotos da Forks High School. Ao Professor Mason e até mesmo mencionei algo sobre Abraham, nosso antigo cachorrinho que não tinha nada haver.

Deixei-me cair de joelhos na terra úmida depois de mais três socos para os malditos dos Volturi.

Você não pode fugir para sempre...

Arregalei os olhos quando aquela voz, suave e familiar, ecoou por cada canto da minha mente. Olhei ao redor.

Você está procurando por mim?

– Quem... – eu murmurei me levantando, nem me importando com a terra em meus joelhos.

Caminhei hesitante pela floresta, com medo de ouvir a voz novamente, porém ao mesmo tempo ansiosa para esse momento. Farejei o ar, mas tudo o que eu conseguia sentir era o cheiro da terra molhada sob meus pés descalços. Apenas o assovio do vento em meus ouvidos cortava o silêncio, até que eu ouvi um galho quebrar... Há alguns metros dali.

Virei na direção do som.

Eu não posso me desculpar pelo o que eu fiz... Eu nem ao menos estava pensando quando eu o fiz...

Arregalei os olhos.

Atrás de mim. Pensei, permanecendo no mesmo lugar. Eu não reconhecia aquele cheiro, estranhamente também não me lembrava daquela voz familiar, como se tivesse ouvido ela há muito... Eu não virei na direção da pessoa, pois tinha uma terrível ideia de quem poderia ser.

– Você deveria estar morta – disse ele, mais claro e alto.

Minha curiosidade falou mais alto do que minha hesitação. Há distância de dez passos, lá estava ele. Um capuz negro sobre a cabeça, o mesmo que todos eles usavam. Os olhos eram vermelho sangue, seu cabelo castanho escuro estava maior de modo que estava batendo em seus ombros.

Edgar... – eu disse sem expressão e então eu sorri, correndo para abraçá-lo – Edgar!

Fechei meus braços ao redor dele e enterrei meu rosto em seu peito, mas ele não retribuiu.

Eu ouvi você. Disse a voz dele na minha mente.

Eu me afastei ainda sorrindo.

– Edgar... Eu achei... – eu disse sem conseguir parar de sorrir – Eu achei que você... Quando você saiu de casa... Eu achei que estivesse morto.

Ele deu um meio sorrido.

– De certo modo... – disse ele. – Eu não queria que você me visse assim, eu não podia voltar para casa.

Eu olhei em seus olhos.

– Você está aqui? Tipo... Mesmo? De verdade?

Silêncio. Eu não sabia que resposta esperar. Mas quando se tratava de Edgar, seria uma resposta irônica que me faria bater nele. Meu sorriso murchou. Edgar olhava para mim quieto. O capuz sobre sua cabeça lhe dava uma aparência mais misteriosa, seu olhar escondia informações que provavelmente eu desejaria não ter ouvido depois de saber. Claro, naquela época eu não sabia disso.

– O que você está fazendo aqui? – eu perguntei.

Ele me encarou nos olhos.

– Eu não vim para ficar, Alexandra.

Engoli seco. Edgar nunca me chamara por aquele nome a não ser que as coisas estivessem realmente sérias. Examinei sua capa negra, era a mesma que os Volturi usavam no dia em que declararam a morte de Bree.

– Você é um deles. – concluí.

Ed não respondeu, encarei aquilo como um sim. Dei um passo para trás.

– Oh meu Deus... Você é um deles. – eu repeti.

– Alexandra – ele chamou se aproximando.

A cada passo em minha direção que ele dava, eu recuava dois.

– Eles mataram Bree! – eu despejei – Você sabia disso? Eles destruíram-na como se ela... Eles mataram nossos pais.

Eu matei nossos pais! – ele corrigiu. -... Com eles.

Eu cobri a minha boca com as duas mãos. Recuando passos e tropeçando nos pedaços da rocha que eu destruí a socos frenéticos.

– Não me diga que me odeia por isso, Alexandra – ele disse – Aquilo foi para vingar todos os seus pesadelos... Todos os meus pesadelos... Além do mais, eles já estavam bem mortos mesmo.

– Eles mataram Bree! – eu berrei espantando alguns corvos que ali espreitavam. – Ed... Eles mataram nossa irmã...

– Aqueles que ignoram a lei são como lixo – ele interrompeu com a voz tão serena e calma que até me deu raiva. – Descartáveis.

Minhas costas encontraram o tronco de um pinheiro, eu não tinha mais para onde recuar.

– Você matou sua própria família, Edgar – eu disse – Você não é melhor que uma sucata.

Os restos das rochas começaram a tremular em seguida levitando-as no ar com a mente, eu as lancei na direção de Edgar, que as desviou como se fossem bolinhas de papel.

– Quem é você e o que fez com o idiota quase responsável do meu irmão? – eu perguntei – Você não é Edgar Tanner!

– E você? Alex Foster – ele retrucou sem alterar o tom. – Você está esquecendo-se do que nossos pais nos fizeram? Está se esquecendo de como eles fingiam que nós não existíamos? Nós éramos apenas um fardo. E eu me envergonho desse nome. Agora eu sou Edgar Volturi.

– Fala sério... – eu o olhei com ódio. – Você joga toda a culpa em nossos pais, mas esquece totalmente de Bree? Esquece que você se tornou um daqueles que a matou?

Edgar riu.

– Não venha falar de Bree para mim – ele disse mais baixo. – Eu apaguei nosso passado, Alex... – ele ergueu sua mão em minha direção – Podemos começar um novo futuro. Aro está interessado em seu poder. Diga-me, você não quer ficar ao lado da sua família de novo? Tudo pode ser como...

Nada pode ser como antes, você mesmo concordou com isso – eu lembrei.

– Eu não sabia as chances a fora – ele admitiu – Mas eu descobri elas, Alex. – ele abriu um sorriso. – Eu descobri.

Ótimo – eu disse enfatizando com raiva – Seja feliz enquanto pode com sua descoberta, Edgar Volturi. Antes que eu estilhace-a como eles fizeram com Bree.

Edgar abaixou sua mão lentamente, me olhando como se já esperasse essa resposta. Eu queria engolir de volta cada palavra... Não, na verdade eu não queria não. Eu estava por um momento feliz por ele estar... “Vivo” e então ele estragou tudo.

– Faça como quiser. Fique no meio do lixo – ele disse andando até a mim e parando ao meu lado, sem me encarar nos olhos – e seja igualmente descartada.

Então foi como na Forks High School e subitamente, ele desapareceu deixando aquelas palavras ecoando na minha mente. Aquelas palavras que cortaram meu último laço familiar.

Edgar fora quem me salvou daquele poço anos atrás.

Edgar me jogou em um abismo sem fim anos depois.



– Tudo bem, você não pode ficar aqui pra sempre ok? – disse Charlie surgindo na porta do meu quarto.

Eu beberiquei o líquido vermelho na latinha de Coke Zero que dizia na parte de trás “Quando mais Charles melhor”. Só pra deixar claro... Foi ele que me deu, certo?

Tecnicamente eu posso sim já que eu não corro mais o risco de morrer – lembrei – E já ouviu falar em “bater na porta”?

– Que inútil – ele suspirou – Porque eu faria isso?

Revirei os olhos.

– Eu podia estar trocando de roupa – eu enfatizei.

– Vou perguntar de novo... – ele pigarreou – Porque eu faria isso?

Eu lancei uma lata vazia de Coke em sua direção, ele pegou com a mão.

– É assim que se recebe um anfitrião? – ele perguntou adentrando no quarto.

Olhei pela janela a fora, não podia olhar em direção a floresta sem lembrar as palavras de Edgar para mim: Fique no meio do lixo e seja igualmente descartada. O que raios ele estava querendo dizer com aquilo? Bem, eu tinha minhas suspeitas na época, mas descartei as possibilidades mais prováveis, normalmente eu odiava estar errada, mas dessa vez eu tinha medo de estar certa.

– Bata na porta e eu te trato como um anfitrião – eu resmunguei me sentando no parapeito da janela. – Xavier que te mandou aqui, não é?

Ele negou com a cabeça examinando meu frigobar e puxou uma lata de Coke Zero.

– Não, foi a Pam – ele disse olhando para a embalagem. – Depois que ela ameaçou fazer meu pé apontar em uma direção que hipoteticamente não é... Apontável.

Eu ri.

– Parece-me hipoteticamente doloroso – eu disse. – Preciso aprender algumas coisas com a Pam.

– Por Deus, o que significa “hipoteticamente” mesmo?

Eu lhe dei um empurrão quando ele se aproximou e sentou-se no parapeito ao meu lado.

Ficamos um tempo em silêncio. Apenas observando enquanto uma fina chuva caia novamente ao chão. Era um tempo bom para relaxar e colocar os pensamentos em ordem, mas ao mesmo tempo eu estava tão nublada quanto aquele dia.

– Ei, você está bem? – perguntou Charlie.

Provavelmente ele estaria falando da questão sobre meus pais. Pelo menos eu esperava, assenti.

– Sabe que não adianta mentir pra mim, não é? – ele disse.

Assenti novamente, sabendo que seria bom não ter segredos com pelo menos uma pessoa. Por tanto, aquela pessoa tinha que ser Charlie porque de algum modo, ele sempre sabia quando eu estava mentindo.

– Eu vi, Alex – ele admitiu – Me odeie por isso, mas eu vi.

Eu não tive reação, apenas encostei minha cabeça em seu ombro.

– Eu não sei quem era aquele cara - eu disse. - Não sei, mas não era o meu irmão.

Agradeci mentalmente a Charlie por não dizer nada. Agradeci principalmente por ele não dizer que tudo ia ficar bem mesmo que naqueles tempos nenhum de nós sabia, mas aquele era apenas um palmo do abismo.

– Precisamos sair daqui... Agora! – gritou Leon aparecendo no meio do quarto furtivamente, às vezes eu me esquecia de seu efeito camaleão. A verdade era que ele não podia ficar invisível, mas depois de uma longa explicação compreendi que o seu dom dava-lhe um efeito de camuflagem.

Charlie quase caiu janela a fora se eu não o tivesse segurado.

... E seja descartada. Disse a voz de Edgar na minha mente.

– Leon, seu maldito! – praguejou Charlie. – O que isso significa?

Mas antes mesmo de Leon responder, eu já sabia o que exatamente o significado daquilo.

– Eles chegaram. – disse Leon.

– Eles quem? - Perguntou Charlie aparentemente irritado. Nós pulamos para dentro do quarto.

– Eles estão aqui. Os Volturi estão aqui.





Quando chegamos à sala, vimos o verdadeiro caos.

Havia fogo nas cortinas e nas estantes. Kanjis eram encontrados quebrados e caídos pelo caminho. Um pedaço do teto ameaçou cair em cima de nós em chamas e teria caído se eu não o tivesse parado apenas com a mente e o lançado na direção de um guarda Volturi que estava no caminho.

– Lucy! – gritou Charlie.

Os gritos infantis da garota eram agonizantes. Antes que Charlie atacasse Jane que torturava a albina. Um deles interrompeu seu caminho, lançando Charlie como um disco de frisball.

– Charlie! – eu corri em sua direção, mas um braço me impediu de fazê-lo.

Um dos guardas – cujo rosto eu não conseguia ver. – me erguera ao ar segurando apenas em meu pescoço, fazendo-me ficar de joelhos e segurando minha cabeça – uma mão em cada lado -. Ao meu redor: gritos e fogo, muito fogo. Em um canto da sala, Xavier tentava proteger Lucy e Mirajane com seu escudo transparente ao seu redor. Eu sabia que o Volturi na minha frente ia arrancar a minha cabeça e eu nem poderia ver seu rosto, então eu ouvi uma voz abafada.

Combo!

E então três cadeiras acertaram o vampiro na minha frente em uma velocidade que chegava a ser sobrenatural.

– Liam... – eu sorri enquanto o loiro me ajudava a levantar.

– Agradeça-me depois, temos que sair daqui!

– Mas e os outros? – eu indaguei.

Liam lançou um vaso antigo - que deve custar só uns três milhões de dólares - em um dos guardas.

– Eu vou ajudar Leon – ele disse – Você procura Charlie.

Eu assenti enquanto assistia ele o fazer, mas eu corri na direção do primeiro Foster que eu vi e este foi Kyle que estava jogado em um sofá.

– Onde está Pam? – foi à primeira coisa que ele perguntou.

ATAQUE SURPRESA! – eu me virei na direção da voz dela. – Só eu posso torturar esse mané!

Ela estava em cima de Jane que lutava para se livrar da azulada. Charlie estava um pouco mais a frente, murmurando alguma coisa inelegível. Quando meus olhos pairaram em Claire, arregalei os olhos quando vi o guarda aproximando-se dela por trás. Gritei seu nome, mas era tarde demais.

A cabeça da morena rolou até os meus pés.

Só mais um dia comum na mansão Foster... A voz dela ecoou na minha mente, uma lembrança do primeiro dia que eu passei na Mansão Foster.

Eu gritei e o vidro das janelas o mármore abaixo de mim criava rachaduras e pedaços do piso se erguiam no ar e eram lançados na direção dos inimigos.

– Velhote! – Charlie gritava enquanto um dos guardas, um de pele azeitonada, pulava em cima de Xavier em alta velocidade, Xavier não teve tempo de conjugar um escudo dessa vez. E a cabeça dele era arrancada fora.

Fraquejei, sem conseguir agir diante daquilo. Sentiria o mesmo se fossem os meus pais?

Cai de joelhos.

Edgar... Pare com isso, por favor. Eu pensei na esperança de que ele poderia me ouvir. Por favor.

Criaturas sanguinárias das trevas... Totalmente antiquado, mas suponha que eu não seja a pessoa certa para falar disso. Lembrei de minha conversa com Xavier a floresta.

– Pare com isso... - eu murmurei repetindo novamente, mais alto - Pare com isso!

Uma mão tampou a minha boca e eu entrei em desespero, até que ouvi a voz de Charlie em desespero.

– Vamos sair daqui!

Eu não me movi, mesmo sabendo que não havia mais chances de salvar ninguém... Não estávamos em condições disso. Mas eu não me movi. Charlie me pegou no colo.

– Não... – eu murmurava em choque. Um misto de desespero e pavor crescendo dentro de mim. Eu sentia que ia explodir. – Me ponha no chão!

Charlie ignorou meus protestos e desviou de uma porta.

– Charles! – chamou Liam em algum lugar, ele falou mais alguma coisa, mas eu já não estava ali. – Corram!

E foi isso o que Charlie fez enquanto eu murmurava protestos, estendendo a mão na direção deles até que em um segundo, nenhum deles podia me alcançar. Liam e Charles fugiam, não havia mais ninguém ali. Apenas nós três e em suas expressões, bom... Naquele momento eu estava achando que eles eram apenas covardes e que simplesmente estavam fugindo dos Volturi, mas pelas expressões em seus rostos... Eu não podia ler as emoções das pessoas como Pam podia fazer, mas eu sabia pelas faces daqueles dois que eles estariam prontos para dar as costas para a floresta e voltar correndo para salvar qualquer um que tenha restado.

Mas eles simplesmente não podiam, mas eu sempre fui teimosa e continuei lutando para me soltar de Charlie.

Foi quando eles pararam e eu fiz Charlie me largar na terra, eu tentei me levantar, pronta para correr na velocidade que fosse até a minha verdadeira família. Charlie me conteve, ficando em cima de mim e segurando os meus pulsos, prendendo-me no chão.

– Alex... Alex! – ele chamava, mas eu gritava mais alto. – ALEX!

Eu parei. Liam estava em cima de uma pedra, como se tivesse esperança de que alguém conseguisse escapar além de nós.

– Chega – sussurrou Charlie.

– Não... Eles ainda...

– Alex!

– O Clã...

Então ele me beijou.

Devagar, eu fui finalmente calando a boca. Ele afastou o rosto.

– Chega... Por favor.

– Ainda podemos...

Eu me interrompi. Eu ia dizer que ainda poderíamos salvá-los e então eu me lembrei das cabeças de Claire e Xavier sendo arrancadas. Dos gritos de Lucy... Nenhum deles poderia ter escapado a não sermos nós. Se tivéssemos ficado, teríamos tido o mesmo fim.

– Alex... O clã... – começou ele.

– Não – eu interrompi.

Fique no meio do lixo e seja descartada.

Alex! – ele gritou, havia dor em sua voz como se ele quisesse engolir aquelas palavras que diria a seguir – O clã Foster não existe mais.


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Notas finais do capítulo

Final bem "Em Chamas" mesmo...
Alguém consegue deduzir porque os Volturi fizeram isso? Sobre o beijo, bem... Foi impulso do Charlie, desculpem, ele não queria que o primeiro beijo fosse assim, mas foi o único jeito de calar a boca da Alex para que ele conseguisse falar. Bem, é isso. Escrever esse capítulo foi muito doloroso e eu simplesmente.... Bom... Esqueça.
Espero que tenham... Como eu posso esperar que alguém tenha gostado desse capítulo eu não sei. Mas é isso. Até o próximo capítulo então e beijos azuis vampirescos.



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