A Eterna Segunda Vida de Alex Tanner escrita por Laís Bohrer


Capítulo 15
The Dark Violet


Notas iniciais do capítulo

Lay*: Era para eu ter postado ontem pois eu não sei se já falei, mas vou postar nessa fic apenas nas quartas e sextas. Bom, eu estou doente então ontem só escrevi umas três paginas, hoje de manhã, umas seis e dez eu tinha escrito mais duas e depois completei.
Sinto muito pela demora, mas aqui está mais um capítulo de ESVAT e quero agradecer a uma antiga leitora, Princess Jay, por ter me seguido até aqui, como diria Xavier:
ARIGATOU GOZAIMASU!
Escrevi este capítulo ouvindo as melodias de Adrian von Ziegler, no YouTube. Aliás eu recomendo pra quem gosta de ouvir musica enquanto escreve, é muito inspirador.
Boa leitura!
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"A melhor forma pra não me magoar é fingir que eu não tenho um coração."
Charlie Harper



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O Violeta Escuro

Eu odeio me sentir obrigada a contar tudo o que estava sentindo naquele instante, mas eu de alguma forma sinto que se eu não fizer isso nada fará sentido. Eu sentia ódio de Edgar, que estava há metros e metros da casa, nem tão perto e nem tão distante. Lembranças da cabeça de Bree rolando até a mim pela neve, seu corpo quebrado como o de uma boneca de porcelana sem reparos. Era daquele jeito que Jasper se encontrava, mas dessa vez não era eu quem estava se agonizando por dentro, gritando e pensando o quão o mundo pode ser injusto.

Eu não me lembro de ter sentido remorso ou culpa, porque eu simplesmente não sentia isso. Na verdade, um lado meu que permanecera quieto e adormecido durante os últimos anos começava a resmungar mais e mais alto naquele momento, eu sentia que tinha começado uma encruzilhada que eu desejava a tempo, minha consciência humana estava ciente de que o que eu fiz não fora certo, mas minha consciência vampira sentia prazer ao ver a cena.

Alice gritando, tentando alcançar Jasper, porém Carlisle e Emmett a puxavam de volta. Twill e Spencer olhavam a cena amparados sem saber o que fazer ao certo. Charlie olhava estático para fora, como se procurasse algo. Liam tinha uma expressão chocada na face.

O corpo de Jasper agora era a boneca sem reparos, havia cristais de gelo para todos os lados, o corpo de Jasper separado da cabeça nem era algo tão macabro quando ele parecia um manequim de vidro, mas sua imagem tremeluzira transformando-se em Bree.

Rosalie foi a primeira a se pronunciar, ou melhor, se alterar. Ela me prendeu contra a parede forçando-me a encarar aqueles olhos dourados furiosos e famintos.

– Sua maldita! – ela gritou me lançando para o outro lado da sala. – Ingrata! O que você fez...

Ela me ergueu no ar pelo pescoço, meus pés balançavam levemente no ar como uma criança inocente se balançando para cima e para baixo em um balanço.

– Rosalie! – Carlisle chamou. Pelo tom da sua voz, Carlisle, aquele cara sábio e paciente mesmo quando eu insistia que haviam se passados meses enquanto ele me corrigia e dizia que na verdade foram anos desde que Bree se foi de verdade. – Se afaste!

Eu arregalei os olhos...

Então, é isso... Eu pensei. Ele tem medo de mim. Eu me tornei uma ameaça.

– O que está acontecendo? – Bella surgiu, mas arregalou os olhos quando viu o corpo de Jasper, já Edward não teve uma expressão tão vazia.

– Jasper! – ele pulou pelo corrimão da escada até Jasper. Então seus olhos se tornaram acusadores para mim. – Você...

Então Rosalie me lançou para longe.

– Alex! – Charlie me segurou no colo antes que eu fosse engolida pelas chamas da lareira. Seus olhos se voltaram para a loira – Fique longe!

– Poupe-me disso, Charles – gritou Rosalie. – Vocês acabaram de comprar briga com um clã que não querem ver irritado.

Vocês? Por que vocês? Eu matei Jasper... Eu pensei em um tom desesperado e então ele mudou para algo mais sombrio. Eu matei Jasper Cullen.

Sim, você acabou com eles maninha. Disse outra voz. Agora que cutucamos a pantera com o galho, nossa caça fica apenas mais fácil.

Nossa? Eu repeti.

Charlie me colocou delicadamente no chão.

– Deve haver uma explicação... – insistiu Charlie. – Alex não é assim, ela nunca matou ninguém! Ninguém.

Vocês não podem fugir... Minha própria voz ecoou em minha mente, do dia em que eu matei aquela gangue na noite anterior.

Sai fora! Sai fora! Gritava a voz de um deles.

O gosto adocicado do sangue humano... Minha vingança.

– Não – eu disse me levantando. – Não fui eu que matei Jasper.

– Não me faça de sonsa – disse Rosalie.

– Eu não fiz porque eu queria! – eu gritei por cima da sua voz. – Mas...

... Eu não me arrependo.

– Se quiser me culpar – eu disse. – Vá em frente. Jogue sua raiva em mim, com certeza você vai me atingir, mas eu não tenho remorso.

– Ainda tem a cara de pau de dizer... – disse Rosalie. – Como você... Você simplesmente...

– Alex – chamou Bella, havia dor em sua voz. – Por quê? Eu só queria entender... Você matou Jasper sem nem mesmo lhe dar uma chance?

– E Bree Tanner? – eu gritei, minha voz calou a todos. E de repente a sala ficou mais escura. – Vocês deram uma chance a ela? Como vocês olham para mim sem nem ao menos se lembrar do rosto dela!

– Bree Tanner – disse Emmett. – Aquela garota... Sim, eu lembro.

– Grande! – eu dei uma risada que assustou até a mim. – Meus parabéns por ter se lembrado da garota que vocês só assistiram morrer! Mas essa história de morte nem sentido tem para nós, não é Tio Ed? Estamos todos mortos mesmo, nenhum de vocês são anjos. Somos todos demônios.

– Alex, pare com isso! – Liam gritou. – Por favor, você não é assim.

– Você não sabe quem eu sou!

– Anos, Alex! – ele retrucou. – Faz anos que estamos dividindo o mesmo teto como irmãos de clã. Não me diga que eu não conheço você.

Eu parei olhando para Rosalie, ouvindo o fogo crepitar.

– Eu queria me vingar de vocês todos – eu contei mais calma, as mãos de Charlie estavam nos meus ombros. – Queria matá-los por só terem assistido e dado comentários, fazendo pedidos inúteis aos Volturi para cuidarem de minha irmã. Como uma criança pedindo doce. Seu maldito mundo tirou minha irmã, minha família, meu irmão... Minha vida.

Eu sabia que era idiota dizer tudo aquilo, mas parecia ter algum efeito sobre eles. Era bom finalmente desabafar como o monstro que realmente... Não, eu não era realmente um monstro, mas não era realmente o oposto disso.

Em minha própria história... Eu não sou a heroína. Mas se eu sou a vilã... Nem consegui descobrir o que eu sou.

– Eu me afastei de vocês porque não queria machucá-los, não queria nenhum laço com vocês – admiti. – Nada. Mas então eu vim parar aqui...

Antes de eu terminar meu discurso de ódio para os Cullen eu ouvi um rosnado, dois lobos atravessaram a entrada da casa correndo pela floresta.

Os cachorrinhos vieram brincar... Disse Edgar.

Corri até a entrada da floresta com os outros vampiros em minha cola. Observei até um lobo com pelagem clara e outro escuro desaparecerem nas sombras das árvores.

– O que deu neles? – perguntou Liam.

Segundos depois, Charlie e eu dividíamos galhos, pulando de um em um como se voássemos na direção do inimigo.

Não vou te deixar escapar dessa vez! Eu pensei.

Ache-me se puder, “Alex-chan”. Ele disse em minha mente como resposta.

O que aconteceu depois aquilo foi nada. Encontramos Spencer e Twill em suas formas de lobo, farejando o ar e uivando para os pinheiros ao nosso redor. Mas não havia mais nada, a não ser uma coisa que apenas os meus olhos notaram: Uma foto antiga em preto e branco mostrando exatamente eu e Bree quando tínhamos cinco anos e Edgar um pouco mais velho, entre nós duas, apoiado em nossos ombros. Mais atrás só havia árvores, postes e carros. Na foto havia um ‘X’ vermelho riscando o rosto de Bree. O vermelho cheirava doce como o sangue humano.

Na parte de trás havia uma mensagem escrita a lápis com um garrancho que só podia ser de uma pessoa. A mensagem era curta, um questionamento irritante, mais precisamente um desafio.

Qual de nós será o próximo?




Depois disso eu guardei a foto no meu bolso e aquele foi o meu último dia como hospede dos Cullen. Eu virei às costas e fugi, sabia que Charlie tentaria ir atrás de mim, mas eu ouvi Liam dizendo que uma hora eu voltava... Bom, ele estava errado. Nenhum dos lobos veio atrás de mim também, eu sinceramente não achava que eles se importariam se eu sumisse e vice e versa.

Eu não sabia para onde eu estava indo, até porque eu não tinha para onde ir, mas eu nunca conseguiria voltar à casa dos Cullen novamente, nunca conseguiria encará-los novamente sem lembrar o que eu fiz a Jasper. Com esse pensamento, correndo entre as árvores e espantando corvos dos pinheiros eu pensei a respeito do momento. Lembro da escuridão como se eu estivesse inconsciente, a sensação de minha consciência sendo puxada para longe e no instante seguinte havia acontecido. Simplesmente eu havia me tornado... O que eu havia me tornado?

Eu parei apenas quando percebi que não sabia onde eu estava, na verdade, foi aquela voz que me chamou a atenção. Não era uma voz nada familiar, era masculina. Não era na minha mente, na verdade era bem clara. Pássaros cantavam por perto para ouvi-la, eu fiz o mesmo. Esgueirei-me entre os galhos de um pinheiro então eu o vi. Ele me parecia ser humano, mas tinha presas de vampiro ao invés de dentes comuns. Seus cabelos eram da cor daqueles galhos escuros e seus olhos tinham um tom violeta, sua voz era suave e atraente até que ele parou de cantar.

Entrei em pânico perguntando-me se ele havia me notado ali, mas ele olhava para os pássaros. Então em menos de cinco segundos ele tinha todos eles mortos ao seu redor.

Eu não consegui acompanhar... Eu pensei. Meus pensamentos se calaram no momento em que seus olhos me captaram. Eu os encarei e ficamos nessa troca de olhares por um longo tempo até que se materializa na minha frente e eu caio do galho para a terra.

– Oh – ele diz completamente sem expressão. – Você não é uma humana curiosa e ignorante.

Seus cabelos castanhos desciam pela sua testa como asas de morcego, seus olhos violeta pareciam algo completamente fora da realidade. Ele parecia estar na faixa dos dezessete ou dezoito. Eu me levantei do chão e encarei os pássaros mortos debaixo de seu braço.

– Bom, desculpe te desapontar – eu disse. – Hibrido?

Ele não disse nada.

– Metade humano e metade vampiro. – concluí.

– Na verdade não. – Ele disse ainda sem emoções, olhando para mim como se estivesse em transe. – Garota burra. É verdade que sou metade vampiro.

– Garota burra? – repeti. – U-a-u, já sei porque você não ganhou o oscar de melhores ofensas.

– Uma piadista. – ele disse me dando as costas dando uma breve caminhada de volta ao lago. – Barulhenta e idiota. Você é uma sobrevivente do clã Foster.

– Obrigada pelos elogios – eu disse ironicamente. – Me esforço bastante para parecer barulhenta e idiota.

Ele me deu um breve olhar do tipo: Você não disse isso... Eu apenas dei de ombros e acenei com a mão.

– Bom, eu vou deixá-lo em paz com seus deliciosos pássaros mortos – eu disse.

– Para onde você vai? – ele perguntou quando eu já tinha dado o primeiro passo.

Mordi o lábio e me virei para o garoto.

– Não é da sua conta. – eu falei irritada para ele. Minha primeira impressão era de que ele cantava bem a ponto de atrair suas presas. Segunda impressão era de que ele era uma pessoa difícil e a terceira era que ele era um baita de um exibido, ignorante e filho da...

– Você não tem para onde ir, você está sozinha e para completar ainda está perdida. – ele avaliou. Então deu uma risada sarcástica. – Boa sorte.

– Você se importa por acaso? – eu retruquei mais irritada ainda e resistindo ao impulso de dar uma voadora naquele cara.

– Na verdade eu sou obrigado a me importar – ele disse. – Leyla diz que somos a esperança de pessoas idiotas como você que não sabem se proteger.

– Leyla? – eu disse. – Olhe, cara, eu não sei do que você está falando, mas eu não vou a lugar nenhum com...

E era isso, em três segundos o moreno já havia me jogado nos ombros. Eu me debati e xinguei ele de todos os palavrões que podia me lembrar, até repeti alguns.

– O que você pensa que está fazendo, seu idiota narcisista! – eu disse ainda me debatendo o que não teve nenhum efeito sobre ele.

– Narcisista? – ele disse sem emoção.

– Me põe no chão! – eu gritei.

– Não.

Agora!

O garoto suspirou começando a caminhar calmamente como se nem pudesse acelerar sua velocidade.

– Apenas não beba o meu sangue ou será tomada como inimiga, mas eu acho que você é fraquinha demais até pra isso.

– Eca! – eu disse – Não! Você tem cheiro de cachorro com pássaros mortos. Aliás tenho medo de que o seu narcisismo seja contagioso.

– Então você tem autocontrole sobre sua sede – ele disse nada impressionado. – Impressionante, deveria aplicar seu autocontrole sobre sua boca também.

– Isso é seqüestro! – eu disse.

– Talvez – ele disse de modo despreocupado.

Quem ele pensa que é? Eu pensei rangendo os dentes.

Suspirei irritada, outros corvos nos observavam de perto. Não havia mais rastros de Edgar por perto, Charlie e Liam não apareceram ali em nenhum momento. Nem mesmo um dos Cullen, mas eu duvidava que eles se importassem. Eu matei Jasper, eu matei um deles mesmo que no momento eu me encontrava fora de mim, eu matei Jasper.

O vento corria por entre as árvores, as nuvens davam vista para o céu laranja que anunciava o fim do dia. As nuvens tinham um efeito degrade e a folhas dos pinheiros farfalhavam.

– Já que você está me seqüestrando... – eu disse. – Que tal me dizer o seu nome pelo menos?

O moreno hesitou, parando de andar e então voltando a caminhar calmamente. Percebi que ele não sacudia os braços enquanto caminhava como as outras pessoas faziam.

– Dizer ou não dizer o meu nome... – ele olhou para as árvores. – Vai mudar alguma coisa?

Eu escondi o rosto com as mãos e contei até três.

– Você não é normal. – eu disse. Então eu me lembrei do meu primeiro dia na mansão Foster quando uma cadeira voadora quase arrancou a minha cabeça. – Quer saber... Esqueça o que eu disse, me ponha no chão agora.

– Você ainda não desiste, garota burra? – ele perguntou.

– Pare de me chamar assim! Droga! – eu praguejei. – Meu nome é Alexandra. Meus amigos me chamam de Alex, portanto não me chame assim.

– Alex ou Alexandra, continua sendo uma garota burra. – ele falou com a mesma postura exibida do tipo: Você pode fazer isso, mas eu posso fazer melhor.

– Já que estamos criando apelidos o que você acha de Naru-chan? – eu disse. – É o diminutivo de narcisista em japonês. Naru... Naru... Naru...

– Eu não perguntei. – ele disse. – Eu odeio o Japão, odeio sua cultura, odeio palavras japonesas, odeio suas animações...

Então ele me lança na terra.

– Ei!

– Odeio os Foster idiotas e ignorantes como você – ele disse. – Agindo como se não tivessem despesas ou preocupações...

Eu recuei me arrastando pela terra. Bom, como eu não sei o nome desse cara vou chamá-lo de Naru-chan mesmo.

Naru-chan me cercou, encarando-me com aqueles humanos olhos violetas furiosos.

– Sabe de que clã eu sou? – ele perguntou com sua voz baixa e ameaçadora. – Suponho que não, garota burra. Meu nome é Jolly Kobayashi e sim eu sou um hibrido. Sou metade vampiro, mas não metade vampiro como aquela pirralha Cullen.

Seu rosto estava bem próximo agora.

– Sou meio vampiro e meio lobo. Kobayashi era uma alcatéia japonesa, o clã do meu pai, mas como existe a rivalidade dos vampiros e lobos eles me puseram para fora. Desde então comecei a odiar o Japão e os Foster que eram inimigos dos Kobayashi.

– Inimigos... – eu repeti.

Jolly se afastou mais de mim.

– Vou precisar te carregar novamente ou você virá por conta própria? – ele perguntou sem olhar para mim.

Sem escolha, sem falas.

Em silêncio eu segui Naru-chan pelo lado mais escuro da floresta notando apenas alguns segundos depois de que não estávamos sozinhos.


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Notas finais do capítulo

Vamos lá!
Acho que algumas pessoas já esperaram que alguém fosse partir pra cima de Alex. Eu imaginei sendo a Rosalie pois somente a Alice sabia o que aconteceu a Alex. Como? A bichinha é vidente, não vamos nos esquecer.

Agora sobre o Jolly Kobayashi ou Naru-chan, eu não queria que ele fosse tão chato, era pra ele ser bacana, mas parece que ele escolheu sua própria personalidade.
O nome Jolly eu vi no anime Arcana Famiglia, o Jolly do anime é um... (F)lor (d)e (P)essoa, não é mal de verdade, mas não é completamente anjo. Ninguém é, eu sei, mas... O Jolly do anime é aproveitador demais e muito chato. Mas o meu Jolly foi inspirado em outro personagem de anime. "Naru-chan" é realmente o diminutivo de narcisista em japonês, eu vi isso no anime Ghost Hunt, onde tem um caça fantasmas que recebe esse apelido da sua assistente, Mai, por ele ser... Bem, acho que vocês sabem.
Kobayashi significa "pequeno bosque" (Ko = pequeno/ Bayashi = Bosque).
Por acaso o nome "Jolly" me lembra gelatina. LÊ-se: Jóli. Jolly é um nome francês, significa BELO, mas meu Jolly não é pagodeiro. Jolly é variante de Joly. Sobre a citada Leyla, vocês vão saber quem é depois.
Até sexta feira, talvez, não prometo nada.



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