A Eterna Segunda Vida de Alex Tanner escrita por Laís Bohrer


Capítulo 14
Possession


Notas iniciais do capítulo

Lay*: Foi estranhamente doloroso escrever esse capítulo porque eu não queria escrevê-lo, eu queria estar estudando mais cedo hoje para não escrevê-lo, mas eu tenho que aprender que meus personagens vão passar por coisas difíceis no decorrer da história e eu não posso evitar isso... De certo modo, eu não posso se não a história não acaba e ela fica presa nesse ciclo para sempre.
De qualquer modo foi emocionante e acabei me apegando um pouco a personagens que eu não tinha apego.
Boa leitura.
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“A possessão de qualquer coisa começa na mente”
— Bruce Lee



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Possessão

Eu não sabia para onde eu estava indo, quando dei por mim mesma no lugar do sol no céu havia a lua, algumas nuvens anunciando o fim de uma fina chuva. Estava sentada em um banco, na mesma praça onde encontrei aquela garotinha, a corajosa Mandy, e idiota o bastante para perseguir uma estranha que brilha no sol floresta dentro. A culpa era minha por ter dado atenção a aquela menina? A culpa era minha ou ela era apenas uma ilusão de Edgar para me atrair até a ele? Eu acho difícil, seria muito bem planejado... Mas Edgar era esperto, ele sempre foi esperto.

As ruas estavam silenciosas, exceto por algumas pessoas que ainda passavam por ali. A luz do poste mais próximo de mim piscou duas vezes e se apagou, mas eu não dei importância, pra mim não fazia diferença, mas deveria estar tarde.

– O que uma moça bonita como você está fazendo fora de casa a essa hora? – disse uma voz masculina e grave. Cinco passos de mim... Quatro passos agora.

São sete ao todo. Calculei. Todos eram humanos, isso não havia dúvida. Eu podia ouvir as batidas dos seus corações por baixo de toda a pele e roupas de couro. Um deles tinha uma faca na mão. As risadas deles eram abafadas, riam como idiotas que na verdade eram, mas por incrível que parecesse eu tinha algo maior para me preocupar do que um bando de estupradores vagabundos: Eu estava com sede.

Uma mão áspera ergueu meu rosto. Eu vi seu sorriso e seus olhos brilhando de maldade.

– Quantas? – eu perguntei.

O homem fez uma cara de confuso.

– Quantas pessoas você já feriu com essa faca? – eu virei meu rosto para o homem que estava com a faca, ele pareceu surpreso, estava escuro e qualquer humano normal não conseguiria notar aquela lâmina se aproximando.

Mas o homem apenas riu e o resto acompanhou. O homem que estava na minha frente segurou o meu rosto de novo.

– Que fofo de sua parte se preocupar com as pessoas de antes, mas eu aconselharia que se preocupasse consigo mesma – disse ele descendo sua mão pelas minhas costas. - Porque não fica com a gente? Prometemos que estará segura conosco.

O resto dos idiotas riu como se o que o homem disse fosse uma antiga piada. Suas mãos imundas já estavam na minha cintura, eu fiquei imóvel.

– Existem muitas pessoas ruins no mundo, pessoas que não hesitam antes de matar... – ele contou.

Sua mão já estava no meu quadril. Eu sorri.

– Pessoas com sede também.

– O que...

E essas foram às últimas inteligentes palavras dele. Porque naquele momento incondicionalmente eu me agachei e finquei minhas presas em seu pulso. Lembro que no momento eu não tinha mais pensamentos, cheguei até a esquecer da garota, Mandy, eu me concentrei apenas no doce gosto do sangue. Eu me levantei e só conseguia pensar como uma pessoa tão suja poderia ter algo tão doce dentro de si. Só me dei conta do que eu fiz quando eu vi os olhos do homem virarem e seu corpo vazio cair no chão como uma sombra.

– Josh? Josh, o que você...

A luz do poste se acendeu um pouco mais fraca do que antes, formando uma espécie de holofote ao meu redor. O homem, Josh, não deveria ter mais de vinte e cinco anos. Os rapazes ao meu redor deveriam estar na mesma faixa. Quando eles me viram, o sangue escorrendo pelos lábios eles recuaram. Eu podia ouvir seus batimentos cardíacos acelerados, eles tremiam.

Eu lambi os lábios.

– Eu quero... – eu disse com a voz rouca e cheia de dor, olhando para o homem loiro com os olhos virados – Eu quero mais.

Então voltei meus olhos para o resto da gangue. Eles estavam prestes a correr, mas foi tudo muito rápido até mesmo para seus olhos acompanharem. Primeiro eu derrubei o homem da faca, ele gritou quando meus dentes aprofundaram-se em sua pele, sugando todo o seu sangue em menos de cinco segundos.

– Cai fora! Cai fora! – dissera outro deles, um ruivo que chorava.

As luzes piscaram. Os cinco que restaram tentavam fugir de mim, eu não tinha um olhar de quem tinha prazer em fazer aquilo, eu não sentia prazer e se eu vou descrever isso para um humano eu vou descrever da seguinte maneira: É como quando você está de dieta e quer comer um chocolate, você sabe que não pode, mas come mesmo assim.

O ruivo que tinha um canivete na mão e uma cicatriz horrível na testa, tentou me acertar com ele gritando:

– Cai fora!

Ele lançou o canivete. Arregalei os olhos em susto, esquecendo-me que aquilo não poderia me afetar, então apenas com a mente eu fiz o canivete parar no ar e cair aos meus pés.

– Vocês não podem fugir – eu falei triste para os cinco. Um deles já estava virando a esquina, outro se escondera atrás de um carro, um moreno com uma cicatriz na testa e grandes olhos verdes (Harry Potter?) estava paralisado como o ruivo e tinha mais um com longos cabelos loiros no estilo surfista. – Não podem.

Eu cerquei o que estava virando a esquina, três segundos e ele caiu morto no chão. O “Harry Potter” foi o próximo (Toma Voldemort! Eu matei Harry Potter!). O que estava de baixo do carro soltou um palavrão quando eu o cerquei. O surfista loiro recuava lentamente, seu grito se calou na escuridão.

E só sobrou o ruivo, ele estava paralisado e chorando:

– Cai fora... Cai fora... – ele dizia. – Deus, oh meu Deus...

– Eu não queria – eu disse. – Eu não posso me controlar mais. Velhote, eu sinto muito.

Eu prendi o ruivo na parede, ele me olhava tremendo de medo, seu rosto estava branco como a neve de anos atrás. Então eu finquei minhas presas em seu pescoço, ele não gritou e nem reagiu, ele apenas morreu.

Quando o ruivo caiu no asfalto eu me vi cercada por sete homens mortos e com as marcas de mordida no corpo.

– Eu sinto muito. – eu disse a eles.

– Sente mesmo? – disse uma voz atrás de mim, eu me virei e vi Liam.

Eu recuei com um susto, eu não sabia o que esperar dele, pela sua expressão ele estaria decepcionado, mas ele sorriu por fim. Sem pensar duas vezes eu o abracei enterrando meu rosto em sua jaqueta jeans, ele pareceu surpreso por um segundo e então me envolveu com seus braços.

– Eles não farão falta – ele murmurou – Xavier talvez não os julgasse assim, mas eles mexeram com um Foster e se deram mal. É assim que são as coisas.

– Eu não queria matar ninguém – eu disse. – Eu sou uma vegetariana.

– Todos cometem erros, Alis-chan – ele disse sem se afastar.

– Matar alguém não é um erro, Liam – eu me afastei agora o encarando com os meus olhos que talvez já estivessem vermelhos. – Matar alguém por puro prazer...

Liam suspirou.

– O que você acha que aqueles caras fazem então? Chamam garotas bonitas para um cinema? Duvido que eles fossem chamar você para um piquenique... Alis, eles não são os caras populares e metidos da escola.

Eu dei uma risada curta e passei a mão pela minha boca, vi o sangue em minhas mãos e olhei para Liam que sacudiu a cabeça.

– Melhor não se arriscar – ele disse. – Vamos, esse será nosso segredo. Mas temos que tirar esses corpos daqui.

Eu assenti.

– Vamos lá! Tire essa cara emburrada – ele disse me dando um empurrãozinho de leve e jogando o ruivo e Josh em cima de seus ombros. – Eu te dou um esquilo depois pra você se sentir melhor, mas agora me ajude aqui com esses caras.

E foi o que eu fiz. Era difícil olhar para as marcas na pele dos homens que eu matei, olhar apenas para o rosto deles me fazia lembrar o gosto doce do sangue deles. Liam tentava me animar levando tudo àquilo na brincadeira, ele uma vez apontou para a cicatriz na testa do moreno de olhos verdes e disse me olhando com horror muito forçado:

– Você matou Harry Potter?!

– O que está insinuando, seu sujeitinho de sangue-ruim? – eu retruquei.

Ele recuou.

– Como você sabe que meu sangue é ruim? Você que provou ele? – ele disse horrorizado.

– Sem chances que eu ia tocar nesse seu sangue imundo! – eu disse na brincadeira e Liam riu e apontou para o garoto ruivo.

– Ruivo e vestes de segunda mão... – então ele apontou para mim acusadoramente. – Você também matou um Weasley?! Sua assassina!

Assassina... Eu parei com o último cara no meu ombro.

– O que foi, Alis? – perguntou Liam preocupado de repente. – Ah, olhe você não é uma assassina, certo? Eu só estava...

Eu sacudi a cabeça e fiz uma pose metida revirando os olhos.

– Este sujeitinho de sangue-ruim está falando comigo? – eu brinquei, mas a verdade é que a palavra “Assassina” se repetia como um eco na minha mente.

Liam riu e me deu um soco de leve no ombro.

– Você é realmente uma Foster.

Eu dei de ombros.

Como prometido ele me deu um esquilo depois disso, e realmente era bom... – eu disse isso mesmo? – Depois disso, nós voltamos à casa dos Cullen e para minha sorte eu não precisei topar com nenhum deles e nem Charlie, nada contra ele, o problema é que depois do que eu tinha feito eu não sabia se conseguiria encará-lo do mesmo jeito de novo.




O dia seguinte não foi o dia para Liam.

Eu vou explicar, quando eu finamente saio do quarto de Renesmee que roncava suavemente enquanto murmurava alguma coisa sobre gnomos do mal – eu gostava de vê-la dormir, mas não sei explicar sobre os gnomos do mal e nem sobre o James Bond. – a luz da manhã é irritante por mais que tenha amanhecido nublado. Eu desço as escadas e encontro duas figuras novas – ou nem tanto dependendo do seu ponto de vista. Uma garota e um garoto, ambos tinham um cheiro de cachorro e pinheiros – talvez um perfume muito estranho?

A garota era alta como uma modelo, sua pele era morena e seu cabelo negro como breu era curto e desalinhado, ela não parecia se importar com isso. Vestia uma regata bege que destacava sua pele e uma bermuda jeans folgada. Ela tinha estranhas cicatrizes na perna e não se importava em deixá-las a mostra, quase como se gostasse delas. E andava descalça. O garoto era mais pálido e seu cabelo era loiro escuro quase castanho e bagunçado sem contar que ele o bagunçava o tempo todo como se achasse que isso o deixava atraente, achei que suas íris eram azuis, mas na verdade eram cinzentas como as nuvens do lado de fora. Ele não vestia camisa – não sou uma pervertida, mas as garotas vão se interessar se eu disser que ele tinha tanquinho? -, apenas usava uma bermuda e chinelos gastos.

Ambos pareciam discutir com Carlisle.

– Carlisle – eu chamei e todos os olhos se viraram para mim. Charlie estava no canto da sala olhando com ódio para o garoto. – Algum problema?

Aquilo não soou exatamente como uma pergunta, mas deixei por assim mesmo. Eu me aproximei do trio e Charlie se juntou a mim aparentemente irritado comigo como quem diz: O que você pensa que está fazendo?

Mas eu apenas dei de ombros.

– Nada com que você deve se preocupar, Alex – disse Carlisle cm um sorriso meio paterno, eu recuei como se aquele sorriso fosse uma faca vinda em minha direção e eu tivesse que desviar.

– Alex? – disse a garota, sua voz era forte e ao mesmo tempo suave. – Você... É a garota daquele dia, não é?

Eu franzi o cenho.

– Eu conheço você?

– Já te disseram que você tem cheiro de gente morta? – ela perguntou erguendo a sobrancelha e dando um meio sorriso.

– O que você... – começou Charlie, acho que com raiva ele não conseguia captar uma brincadeira.

– E você cheira a cachorro e pinheiros, todos nós temos cheiros estranhos – eu disse sorrindo divertida.

O meio sorriso da garota aumentou para um sorriso.

– Eu sou Twill Cooper – ela disse.

– Foster, Alex Foster.

– O clã extinto. – não era uma pergunta.

Charlie fechou a mão em punho.

Eu me apressei em falar primeiro que ele.

– Sim por enquanto, queremos reconstruí-lo – eu disse animando-me.

Twill suspirou e o garoto se aproximou, o cheiro de pinheiros aumentou.

– Eu disse. – ele disse, viu?

– Cale a boca. – ela praguejou.

– O que está acontecendo aqui? – Liam adentrou a sala.

Então ele deixou uma lata de Coca Diet cair no chão, derramando sangue da lata no piso branco.

– Ai! – ele disse. – Cara! Esse cervo era um danado!

Então ele ergueu os olhos e viu Twill, seu queixo caiu e Liam ficou paralisado como se todos estivessem vestidos de Elvis Presley.

Olhei para Charlie que tinha um olhar engraçado, soube que estávamos pensando a mesma coisa.

– Acho que podemos resolver a questão dos corpos depois, mas os Cullen não tem nada haver com isso – voltou a dizer Carlisle para Twill que assentiu. – Agora se me dão licença, tenho que resolver algumas coisas.

E Carlisle saiu do cômodo.

– Perdeu o olho na minha cara por acaso? – rosnou Twill ao perceber que Liam a olhava paralisado ainda.

– Aham... Casa comigo? – ele disse e então pareceu ter percebido o que havia dito. O rosto de Twill estava vermelho e Charlie começou a rir.

Revirei os olhos e então parei.

– Vocês dois – eu apontei para os dois. – São Twill e Spencer, não é? Os lobos daquele dia...

O garoto que deveria ser Spencer riu.

– Espertinha – ele disse. – Aliás, sinto muito por quase ter arrancado fora sua linda cabeça.

– Ah... – eu gaguejei. – Nada.

– Nada? – Charlie repetiu. – Como assim “Nada”? Então... Foi você que fez aquilo.

– Dã? – sugeriu Spencer.

Eu tive a sensação de que Charlie ia pular em cima do garoto-lobo quando ele começou a dar um passo em sua direção, eu segurei sua mão sem saber mais o que fazer. Charlie arregalou os olhos para mim, surpreso, mas ele não afastou.

– Então que tal, um cinema as sete e quarenta e cinco? – Liam gaguejava para Twill.

Twill revirou os olhos, mas continuava vermelha, antes que respondesse com um palavrão Jasper e Alice adentraram no cômodo.

– Bom dia, flores do dia. – disse Jasper parecendo animado demais.

– Cara isso soou super gay. – Emmett surgiu logo atrás.

Jasper deu de ombros.

– Posso fazer parecer que não foi. – disse ele.

Estava escuro de repente... Arregalei os olhos ao ouvir a voz, não era masculina e nem feminina, era como se várias pessoas falassem em uníssono: Pam, Lucy, Xavier, Charlie, Edgar, Bree, Mamãe, Papai, Carlisle, Edward, Nessie... Todos... Escuro de mais...

– Alex? – chamou Charlie ainda segurando minha mão. – Está tudo bem?

Pela sua expressão ele sabia o que estava acontecendo, nunca adiantava mentir para Charlie, lembrei que não poderia ter segredos com ele.

– Está... Estou bem. – eu gaguejei um pouco. – É, estou legal.

– Ótimo! – exclamou Liam. – Encontro duplo, que tal gata? Eu, você e Alex e Charles.

Twill bufou e tacou uma almofada em Liam que literalmente voou para longe, batendo a cabeça na parede e murmurando algo como:

Ela é incrível...

Charlie não segurou o riso e todos seguiram o exemplo, todos exceto Twill que estava vermelha como o sangue que pingava da lata de Coca Diet.

Então eu parei de rir.

Aquela noite estava muito escura e então... Quando eu disse aquelas palavras eu desejei tê-las engolido e corrido de volta para casa... Agora apenas Edgar falava. Voltado para Alex, apenas para Alex... Mas quando eu vi já era tarde, o veneno se espalhava lentamente pelo meu corpo... Estava escuro...

Edgar... – eu murmurei.

– Alex? O que foi? – perguntou Charlie mais baixo, enquanto todos ainda riam das bobagens de Liam que suspirava como um bobo apaixonado. – É ele, não é?

Eu não respondi.

Eu vi quando a mataram, eu vi quando mataram as duas... Disse a voz cheia de dor.Eu quis matá-los, quis interferir, mas o choque me impedia. A garota, Jane, fez tudo... Ela deu o julgamento para Alex e para Bree, mas eu odeio mais aqueles... Os Cullen... Que apenas assistiram. Eu quero matá-los! Um por um e deixaria Carlisle por último, eu vou deixá-lo por último... Eu quero matá-los.

A última palavra se repetia como se ecoasse em um túnel sem fim, repetindo e repetindo, mais forte e mais fraco, indo e voltando.

Matá-los... Matá-los... Matá-los...

Então eu vi Alice, ela arregalou os olhos para mim como se soubesse exatamente o que estava na minha mente, mas a verdade era que ela não sabia.

– Não faça isso, Alex! – ela disse. – Você não é...

Aconteceu rápido demais para que eu pudesse apenas processar o que havia feito, mas a partir dali que começou meu desespero. A palavra continuava se repetindo como um chamado, como obrigações... Aquela palavra parecia ter muita influência sobre mim, sobre a minha mente, pois tudo ficou escuro como se eu tivesse fechado os meus olhos e quando tudo clareou, eu desejei que tivesse ficado escuro de novo.

Tudo isso porque quando a escuridão se foi e a cena ao meu redor voltou a clarear, a cabeça de Jasper estava em minhas mãos e Alice estava jogada do outro lado da sala, olhando a cabeça de seu amado em choque.

O grito de Alice e o som do corpo e a cabeça de Jasper caindo ao chão foi a última coisa da qual eu tive conhecimento antes de tudo escurecer novamente.


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Notas finais do capítulo

E não queria que isso acontecesse a Jasper, acreditem, eu queria fugir daquela parte apagando tudo e escrevendo de novo... Ou nem escrevendo. A história simplesmente quis ser contada e eu não pude resistir a isso, eu escrevi, gostei e ao mesmo tempo não gostei pois foi doloroso pra mim, pra vocês talvez... Talvez seja, ou não, depende do grau de apego com os personagens.
De qualquer modo, peço que não culpem a Alex, levem em consideração a escuridão antes que isso acontecesse ou... Simplesmente julguem como quiser ^^

Beijos Azuis Vampirescos.



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