A Eterna Segunda Vida de Alex Tanner escrita por Laís Bohrer


Capítulo 11
Rose Among Roses


Notas iniciais do capítulo

Lay*: Eu me vi completamente perdida nesse capítulo, lá para umas 1.500 palavra seu já não sabia o que fazer, eu teria postado ontem, mas a criatividade falhou e falhou hoje também. Então pela minha bênção Apolástica eu fiz um haicai e... Não surtiu efeito. Mas eu acho que o capítulo ficou legal depois de um bom tempo olhando para o word em branco.
P.S.: Só não postei mais cedo porque maior parte do dia faltou luz, mas como eu tenho um notbook que estava super carregado deu pra escrever então na hora que eu ia postar caiu a internet T_T
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"É cómodo, um enterro: pode-se ter um ar aborrecido com as pessoas e elas tomam-no por tristeza."
— Jules Renard



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Rosa entre Rosas

A cada passo que eu dava a frente maior minha vontade de recuar. Quando eu vi a casa dos Cullen a minha frente eu tive que me segurar para não sair correndo, quer dizer, depois de todos aqueles meses em que estive cercada pela antiquada decoração japonesa de Xavier na mansão Foster, a moderna e incrível residência do clã dos Cullen parecia algo errado, algo de outro mundo de tão moderno que era.

Escadas de concreto levavam ao hall de entrada, a parte externa da casa era revisada entre madeira e concreto. O mais impressionante eram as grandes janelas de vidro que davam mais luz e vida ao interior da casa. Obviamente eu não estava esperando um castelo medieval envolto de uma áurea maligna ou a casa da família Adams, mas eu também não estava esperando um brutamonte sanguessuga e uma garotinha hibrida inocente jogando GTA.

– Saiam do meu caminho, seus...

– Renesmee! – uma voz masculina soou grave

– Que foi, Tio Ed? – disse o brutamonte zombando – Eles são isso mesmo.

Não demorei muito para perceber que o brutamonte era Emmett e claro, a garotinha era Renesmee. Como eu poderia esquecer?

– Você nem sabia o que ela iria dizer – disse Edward – Eu sei.

Jacob deu uma última olhada em nós, entre a pena e o desprezo e então adentrou a casa sem fazer mais cortesias. Olhei confusa para Charlie que apenas revirou os olhos dourados e foi logo atrás de Jacob. Por alguma razão eu não sabia se confiava no homem-lobo, talvez fosse à aparente rivalidade entre ele e Charlie ou o fato de que ele exalava um abominável cheiro de cachorro molhado ao nariz aguçado de um vampiro... Ou talvez fossem as duas coisas.

Olhei para Liam que sugava o sangue de um dos esquilos como alguém suga refrigerante por um canudo. Era nojento porque ele conseguia fazer barulho com aquilo e com certeza daria a qualquer um a vontade de vomitar – Por isso que Jacob evitou ao máximo olhar para ele? -. Liam estendeu o esquilo para mim, lambendo o sangue do animal dos lábios. – Pessoas, desculpem por descrever isso...

– Desculpe. Você quer? – ele perguntou.

Eu torci o nariz e fiz um gesto com a mão e disse:

– Obrigada, eu passo.

Com isso, adentramos ao interior da casa e para minha surpresa, desta vez ninguém atirou uma cadeira em mim. – Sim, eu disse cadeira mesmo.

– Jake! – Renesmee largou o controle.

Jacob a pegou no colo. Renesmee parecia bem maior do que a última vez que eu a tinha visto na floresta, me perguntei se isso fazia parte dela ser uma hibrida. Sacudi a cabeça, afastando a ideia:

Quem se importa? Disse o meu cérebro. Ela ainda é um deles, você esqueceu?

Não. Eu respondi. Mas ela não tem nada haver com...

– Alex, não é? – apontou Emmett. – Topa uma queda de braço mais tarde?

Eu ergui as sobrancelhas.

– Não ligue para Emmett – disse Edward – Desde que ele perdeu para a Bella, ele...

– Olhe, você precisa mesmo contar isso pra todo mundo? – perguntou Emmett.

Edward deu um sorriso de canto.

– Claro que preciso, foi épico.

Emmett bufou. Eu forcei um mínimo sorriso a contra gosto, eu não queria nada com aquelas pessoas. Edward já estava me olhando de modo suspeito.

Preciso tomar cuidado com o penso, então... Eu pensei. Não é, tio Ed?

O “Tio Ed” sorriu e se eu sentisse vontade de vomitar ainda hoje eu diria: “...e eu senti vontade de vomitar”.

– Ai, eu trouxe um presentinho – disse Liam erguendo três esquilos. – São dois e meio na verdade, eu fiquei com sede no caminho. Onde posso colocar isso?

– Que gentil, Liam – disse uma nova voz. – Pode deixar em algum lugar da cozinha.

Fiquei um bom tempo olhando para...

Ah, sobre a nova voz, seria a Nave Mãe dos Cullen, eu acho. Estou falando daquele cara que parece um ator de Hollywood. Cameron? Carlos? Car...

– Carlisle. – disse Charlie.

Carlisle não parecia surpreso ao nos ver, apenas confuso, como se nós sempre visitássemos ele, mas dessa vez tivéssemos ido visitá-lo vestidos de unicórnios... Que foi?

– O que aconteceu? – perguntou Carlisle, parecendo já saber a resposta, mesmo assim aguardava pela mesma.

Nenhum de nós se pronunciou, um silêncio atormentador nos cercava e o cômodo já não parecia tão iluminado.

Alex... Choramingou uma voz. Você tem que me ajudar... Alex!

Eu cai de joelhos no último chamado. Ao meu lado estavam Jacob e Renesmee que estava mais perto de mim agora, me olhando com receio – um misto de curiosidade e medo ao mesmo tempo.

Ignorei a garota. Podia sentir todos os olhares se voltando para mim.

– O clã Foster... – as palavras formavam um bolo na minha garganta, como se lutassem para decidir qual sairia primeiro. – foi extinto.

Eu olhava para o chão, esperei Charlie ou Liam falarem alguma coisa, mas eu era o centro das atenções naquele lugar agora e eu não gostava disso. Continuei encarando o chão.

– Pelos Volturi – eu disse sem me referir a ninguém em especial, como se estivesse engolindo tudo o que aconteceu lá. – Havia fogo... Muito fogo. Claire, Leon, Lucy, Pam, Kyle, Mira... Xavier. Eles foram...

Eles estão aqui! Disse a voz de Leon na minha mente, uma lembrança um pouco distante demais, como se não houvesse acontecido há apenas algumas horas. Os Volturi estão aqui.

– Eles foram todos...

Arregalei os olhos.

Então eu perdi o sentido das coisas ao meu redor, esqueci como piscar os olhos, como falar, como sobreviver, esqueci o que eu sou, esqueci como andar... – só não esqueci como respirar porque eu não respiro mais... – Perdi controle dos meus membros e sentidos quando Renesmee me envolveu em um abraço.

– Nessie! – Jacob a chamouela em alerta.

– Está tudo bem – disse Charlie secamente. – Alex é vegetariana.

Está tudo bem... A voz suave da garotinha ecoava na minha mente.

– Não está – eu murmurei.

Renesmee me abraçou mais forte.

– É a segunda vez, Renesmee – eu disse para ela, sem me importar com quem estivesse ouvindo, eu apenas aceitei seu abraço. – É a segunda vez que eles tiram uma família de mim.

Chame-me de Nessie... Ela disse. Eu conheço esse medo. Eu tenho medo de que machuquem minha família

– Você não faz ideia... O medo não chega nem perto da sensação – eu disse. – Eu quero dizimá-los da face da terra... Eu quero destruir os Volturi. Eu vou destruir os Volturi...

Sua família não iria querer que você pensasse assim, Alex. Disse ela. As coisas não precisam ser assim...

– Você é inocente, Nessie – eu falei – Eu consigo ouvir... O sangue pulsando em suas veias. Seu coração batendo. Tão humana...

Ela tremeu como se tivesse descoberto um medo repentino de mim. Eu não faria mal algum a ela, ou pelo menos não diretamente. Eu gostava daquele abraço, era tão caloroso, eu não sentia um abraço como esse desde... Muito tempo pelo o que parecia.

Bree teria gostado dessa garotinha.

– Sinto que tenho que fazer isso – eu murmurei.

– Não tem não – respondeu ela mais alto – Você não é assim, eu sei disso. Você pode pensar que...

– Eu não penso nada – eu disse – Eu só... Quero que eles sumam.

Mas não são só eles não é? Ela perguntou. Você não vai machucar minha família, não é?

Eu podia sentir o medo em sua voz ecoando entre meus vários pensamentos. Perguntei-me onde aquela garotinha estava quando eu vi Bree morrer. Quanto tempo havia se passado? Meses? Anos? Séculos? Eu não sabia e nem tinha interesse no tempo mais. Porém eu sabia que teve alguns anos que eu não fui à escola... Um tempo que eu nunca gostei de mencionar – O meu tempo de criatura sanguinária das trevas e eu realmente prefiro não mencioná-lo.

Porque está fazendo isso? Porque está tentando destruir minha família? Você não é uma pessoa ruim, não é Alex?

Eu me afastei lentamente da garota, delicadamente me livrando de seus braços, lembrando-me que não estávamos sozinhas. Levantei-me do chão, sem desviar os meus olhos dos castanhos de Renesmee.

– Há muitos anos eu deixei de ser uma pessoa, Nessie. – eu disse voltando-me para Carlisle – Nós viemos avisar.

Carlisle apenas assentiu fracamente em entendimento.

– Vocês podem ficar o tempo que quiserem – disse ele.

– Nós não... – começou Charlie.

– Eu insisto – disse o loiro. – Xavier já tinha previsto algo desse tipo e se vocês sobreviveram... Não vejo porque não.

– Eu vejo o porquê não – eu persisti, sem chances que eu iria querer ficar ali. – Eles vão vir atrás de nós, meu irmão... Edgar é um ótimo rastreador, ele é um telepata também, ele vai... Eles vão vir atrás de nós.

– Edgar? – repetiu Emmett franzindo o cenho.

– O filho mais velho da minha mãe. – eu disse – Ele se tornou um deles.

– Isso não significa que ele é seu... – começou Liam.

– Ele não é meu irmão. – eu o cortei... Não literalmente, claro.

Liam bateu continência.

– Sim, General Foster!

Revirei os olhos e antes que eu pudesse o mandar para o...

– Bom, nesse caso fiquem apenas até tiverem uma ideia de onde vocês irão – disse Carlisle – Entendam isso como um favor que eu estou devendo a Xavier.

Charlie assentiu.

– Certo, obrigado – disse ele e eu não protestei, não porque eu não queria, mas modo como Charlie estava sério me conturbava.

É como se o sorriso dele tivesse se dizimado junto com a mansão Foster.



No dia seguinte nós ainda estávamos sem rumo e eu acho que Carlisle sabia disso, e essa informação nos prendia aos Cullen, infelizmente. Simplesmente não queria ficar ali, eu não queria que eles tivessem me abraçado, eu não queria receber seus olhares de pena, eu muito menos queria seus lamentos. Mesmo que eles estivessem tão abalados quanto nós três, eu não queria compartilhar minha dor.

A tarde estava fria e nublada como os dias que tem se passado, não era surpresa quando você vive em Forks. Visitamos as ruínas do clã, mas nada tinha sobrado a não ser cinzas, escombros e marcas no gramado.

Os Cullen colocaram flores, Liam, Charlie e eu também.

Nós três demos as mãos, eu no meio, Charlie na minha direita e Liam na minha esquerda, enquanto eu tentava me concentrar nas palavras que Carlisle citava... Concentrar-me em qualquer coisa que não fosse à mansão reduzida cinzas.

– Eu gostaria de dizer algumas palavras, de todos nós, os Cullen para todos eles... Os Foster – disse Carlisle em seu elegante terno sob medida, ele olhava para as cinzas da mansão como se fosse um conjunto de caixões prestes a serem enterrados a qualquer momento, pelo menos eu olhava para as cinzas daquele modo – Antes mesmo de eu ter sido um dos Volturi, eu conheci Xavier. Naquele tempo nenhum de nossos clãs existia. Eu me sentia um verdadeiro monstro. Perdido e sem nenhuma esperança, eu estava morto. Quando eu me dei de cara com Xavier, ele me ensinou que eu apenas estava morto porque eu queria e nisso ele tinha razão. Xavier sempre foi um homem sábio apesar de muito antiquado – ele riu seco – Ele era como um avô que tudo sabe, que tudo já viveu. Independente do destino que aguarda sua consciência, fique em paz, meu amigo.

Liam, ao meu lado, revirou os olhos agora extremamente dourados e se aproximou mais de mim e de Charlie, sussurrando:

– Vejam só isso.

Ele andou até Carlisle como quem não quer nada, o mais velho lhe deu tapinhas nas costas e Liam apertou a mão do loiro que se afastou para que Liam pudesse dar sua magnífica despedida:

– Bom, primeiramente eu quero agradecer aos Cullen por estarem aqui ao nosso lado – disse Liam – Eu também queria dizer “Que alivio” por que... Eu estava suspeitando que o velhote queria me colocar em uma aula de Judô. Então... Que alivio porque eu não vou fazer Judô! – eu dei um sorriso de canto e então Liam ficou sério – Mas o clã Foster não é só o Xavier, tem a chata da Lucy. Lucy era como a irmã mais nova nerd que eu nunca quis ter – ele deu um sorriso triste – E tem Pam, finalmente me livrei dela também, apesar de que eu não era sempre o alvo para as Técnicas de Tortura... Não é Charles?

Charlie revirou os olhos.

– Cala a boca e acaba logo com esse texto fúnebre.

Liam ignorou.

– Mas existe o Kyle também, na primeira vez em que eu vi Kyle eu pensei que ele ia pedir o dinheiro do meu almoço. – ele disse e eu reprimi um riso. – O cara é um armário ambulante! Mas eu sempre soube que ele ficaria com a Pam. Eles formavam um belo casal de animais e ainda bem que a Pam não pode fazer nada agora comigo porque se ela está me ouvindo falar isso... Tem a Claire também e a Mirajane, farinha do mesmo saco. Sempre achei a Claire uma gata, tanto que na primeira vez que a vi eu lancei logo uma cantada... Ela arrancou a minha perna fora. E é isso... Eu nunca consegui uma namorada que pudesse me vencer.

Eu sorri.

– E a Mirajane é tão chata quanto a Lucy, mas é uma gata também, apesar de ser tão enigmática e na maioria das vezes eu não entendia nada do que ela estava dizendo.

Até Alice, Jasper e outros dos Cullen estavam tentando não rir.

– E tem o Leon, meu irmão gêmeo – a voz de Liam ficou mais baixa e tensa. – Eu que o transformei em um vampiro, ele me odiou por um longo tempo eu lembro... Mas ele voltou graças a Xavier e ficamos bem. Leon sempre foi o mais normal do clã e ele se orgulhava disso, apesar de que ele também sempre foi o mais lerdo e lento. Mas era o meu irmão, assim como todos eles. Exceto o velhote que tinha todos os anos. E é só... Obrigado e a maldita cultura japonesa, até nunca mais. Ah e velhote, eu prometo que vou proteger o que restou da nossa família.

Então ele colocou suas rosas diante das cinzas, uma rosa para cada membro que fora perdido.

Então Liam voltou para o nosso lado.

– Isso não foi nada – disse Charlie – Veja como é que se faz.

Então ele caminhou até a frente, suspirou parecendo entediado, mas ao mesmo tempo abalado.

Konichiwa! – ele acenou para as cinzas com um sorriso, mas esse sorriso desmoronou quando ele olhou diretamente para as cinzas, seu aceno levou o mesmo efeito. – Bom, primeiramente eu vou agradecer ao velhote por ter me acolhido, mesmo depois de tudo o que eu fiz... Mas isso não vem ao caso, eu não estou aliviado de me livrar de toda aquela cultura japonesa, bem, apenas em partes. O clã Foster era um lugar aonde você nunca se sentia sozinho ou esquecido. Era uma família muito problemática – ele deu um riso curto e triste.

– Charlie... – eu murmurei.

–... Eu vou sentir saudades. Da maldita decoração japonesa. Dos kanjis irritantes. Do estresse da Claire. Das minhas lutas com Kyle que eu sempre perdia. Da lerdeza do Leon. Das palavras difíceis que a Lucy me fazia procurar no dicionário. Da bipolaridade da Mirajane e se tem mais alguém faltando é porque não é importante... – ele parou uns quatro segundos e meio – Okay, Pam, eu não vou sentir tantas saudades das suas técnicas de tortura, mas você era uma irmã bacana. Nos últimos dias eu vinha esperando um próximo ataque surpresa seu e provavelmente vou demorar em parar de esperar. Lembram-se da pegadinha que vocês fizeram no meu aniversário de setenta anos? Pois é, eu queria que fosse meu aniversário e queria que essa fosse mais uma pegadinha.

Charlie voltou para o nosso lado, parecendo extremamente abalado. Mais atrás, os Cullen apenas assistiam, eu fingi que eles não estavam ali. Antes que eu pudesse dar um passo, Nessie correu tropeçando até as rosas que foram deixadas ali e colocou a sua própria, havia lagrimas descendo pelo rosto da pequena, ela tentava reprimir os soluços, mas ela chorava. Chorava muito, chorava por todos nós que já não tínhamos mais lagrimas a derramar.

Eu andei na direção de Renesmee e me abaixei para ficar em sua altura.

– Deve ser ruim – ela disse – Perder a família assim.

Eu assenti e acariciei seu cabelo, tinha alguma coisa naquela garota que fazia lembrar Bree, quando éramos pequenas e ela fazia besteira por acidente e nossos pais iam brigar com ela... Então eu tomava toda a culpa por ela, sempre protegendo minha irmã mais nova – Ela sempre insistiu que eu era a mais nova, mas na verdade eu sou a mais velha... O que? Eu sou sim a mais velha!

– É muito ruim – eu disse – Então proteja a sua família e fique ao lado dela enquanto você ainda pode.

Renesmee assentiu e olhou para mim. Limpei suas lagrimas e a abracei me afastando logo em seguida enquanto ela dava passos para trás. Eu me levantei do chão, pousando minha mão na cabeça de Renesmee que enterrava o rosto na minha jaqueta.

Eu podia ter dito coisas sem noção, podia ter feito piadas dos dias felizes que tive ao lado da família Foster, de como eu fui feliz sendo uma Foster e de como eu queria que Bree tivesse conhecido todo aquele bando de loucos. – Ela diria que eu finalmente encontrei o resto da minha tribo.

Mas ao olhar para aquelas lindas rosas e para aquelas cinzas que deixavam rastro da destruição, eu mal conseguia pensar. Fiquei apenas olhando enquanto acariciava a cabeça de Nessie que ainda reprimia soluços.

Então, eu abri a boca para falar, mas as palavras simplesmente não fluíam como aconteceu como Liam e Charlie, eu estava bem ciente dos olhares atrás de mim, das pessoas esperando que eu começasse a falar... Mas eu não queria entretê-los. Então, apenas me forcei a olhar para onde deveria estar a Mansão Foster e disse com o tom de voz mais alto que consegui naquelas condições:

Arigatou gozaimasu, pessoal. Sayonara.

Então eu coloquei uma única rosa, a última rosa entre as rosas.


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Notas finais do capítulo

Agora sobre as rosas...
Foi bem significativo pois tem uma rosa na capa da história, mas não existe motivo por ser uma rosa, é algo arbitrário e desconexo, mas a rosa na capa da história represa a rosa que Alex colocou entre as outras.
Obrigada por lerem!
Beijos azuis e até a terça-feira!

Aliás, "Arigatou Gozaimasu" significa "Muito Obrigado" em japa e "Sayonara" é Adeus, obviamente ^^



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