10 coisas que eu odeio em você escrita por Fabiih


Capítulo 4
Motivo 3


Notas iniciais do capítulo

Gente eu imploro por desculpas, eu demorei porque eu estava sem internet e telefone, minha rua inteira estava, por isso não pude postar nem fazer nada no pc, apenas escrever... O que de certo modo foi bom, mas não consegui postar :(
Mas, agora eu estou aqui com mais um capítulo e espero que gostem.



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Odeio o modo como sempre se acha certo.

Corri para meu quarto onde tranquei minha porta e comecei a chorar. Eu não acredito que ele pode fazer uma coisa tão cruel quanto aquela, inventar aquelas mentiras horríveis contra mim e tudo isso só, porque, eu havia lhe dado o troco pela noite anterior. Quer dizer, ele podia fazer o que quisesse comigo, mas quando eu lhe dava o troco ele não aceitava?

Sempre imaginei que ele fosse capaz de qualquer coisa, mas esta noite ele havia me surpreendido. Eu nunca esperava algo tão baixo da parte dele, mesmo que ele me odiasse ele devia lembrar que éramos primos, uma família. E uma família não inventa coisas horrorosas um sobre o outro. Pelo menos não na nossa família.

Eu estava me odiando naquele momento, me odiando por estar chorando por causa dele. Ele não merecia minhas lágrimas e muito menos saber que aquilo havia me afetado de tal modo, porém, não havia um freio que me fizesse parar de chorar, que impedisse que as lágrimas caíssem como cachoeira sob meus olhos.

Lembro-me de quando éramos amigos. Ele sempre me pedia concelhos sobre como impressionar Rose e eu lhe pedia concelhos sobre Scorpius, quando eu ainda namorava com ele, e nos dávamos super bem. Podíamos dizer que éramos melhores amigos, Scorpius e Rose as vezes tinha ciúmes de nós, por ficarmos tanto tempo juntos, mas olha só como nos encontrávamos hoje?

Agora éramos quase inimigos, um odiava o outro e tudo isso por quê? Pelo simples fato de eu ter terminado com Scorpius e em seguida Rose com ele, e um tempo depois ambos começassem a namorar um ao outro. Ele me culpava por isso, dizia que nunca iria me perdoar por ter feito aquilo.

Meu travesseiro já estava ensopado quando escutei baterem na porta, o que me assustou.

— Mon dieu! – sussurrei assustada. – Quem é? – gritei para a pessoa do outro lado da porta.

— Somos nós, Vic, Rose e Lily. – era a voz da minha irmã – Deixe-nos entrar, estamos preocupadas com você.

Com um aceno da varinha abri a porta para que elas entrassem e sentei-me na cama encostando-me na cabeceira agarrada ao travesseiro. Limpei minhas lágrimas enquanto elas entravam e sentavam-se ali na minha cama, com um semblante preocupado.

— Domi, não fica assim. – disse minha irmã quase chorando – Não aguento lhe ver deste modo.

— Domi, sabemos que tudo o que ele disse ao seu respeito é mentira. – Rose disse na esperança de me acalmar, falhando incrivelmente, pois isso só fez meu choro aumentar, lembrando-me daquelas palavras horríveis ditas por ele.

“Pois saiba que você não é esperta, não tanto quanto eu. Afinal, não sou eu que fico saindo com qualquer um por ai, sou? Não sou eu que namorei Hogwarts inteira. Não foi eu que acabei com o namoro da melhor amiga e prima.”, seguido por “Você é uma loira burra, uma vergonha para os Weasley, uma vergonha para a nossa família.”.

— Não chore Domi, não chore. – Lily afagava minha perna – Meu irmão é um otário sem noção e sem coração, e ele que pense que vai escapar ileso te tudo que ele te disse, seu irmão está dando uma linda bronca nele, que não será nada comparada ao que meu pai dará quando eu contar tudo o que ele lhe fez passar. – disse sorrindo malignamente.

— Não! – disse de repente – Não quero que conte para o tio Harry, nem para a tia Gina ou quem quer que seja isso só vai piorar a situação. – era capaz de ele me odiar ainda mais, se fosse possível. Diria que era por minha culpa e sabe-se lá o que mais ele seria capaz de fazer.

— Tudo bem, não falaremos nada. – Rose disse acalmando-me – Não faremos nada que não queira.

— Agora esqueça o que o idiota do James Sirius disse, limpe essas lágrimas e lave o rosto. – Vic limpou minhas lágrimas com a ponta dos dedos finos e gelados – Amanhã não quero que derrame uma lágrima se quer por causa dele, mostre a ele que você não se afetou com isso. Você é uma Delacour, uma meia veela, não pode deixar que um simples Potter lhe deixe para baixo. – e olhando para Lily Luna completou – Sem ofensas, Lily.

— Não me ofendi. – sorriu.

Fiz exatamente o que ela me sugeriu. Fui até o banheiro junto com a Rose para que o James Sirius não me importunasse, lavei meu rosto e voltei para o nosso quarto onde dormir rapidamente devido ao tanto que chorei. Era incrível como quando eu chorava ficava com sono logo em seguida.

... No dia seguinte...

Já havíamos tomado o café da manhã e arrumado a cozinha quando vovó e vovô voltaram da festa do Ministério, ninguém havia comentado nada sobre o ocorrido da noite anterior e eu estava grata por isto.

Enquanto todos estavam na sala de estar conversando e rindo eu decidi ir para o jardim sentar em baixo de uma árvore e sentir a brisa beijando minha face. Encontrei uma cerejeira e sentei-me sob ela, o vento soprava de leve meus cabelos dando-me uma ótima sensação, a sensação de estar leve, de estar livre.

Encostei minha cabeça na árvore e fechei os olhos quando o sol beijou minha face de leve, não estava muito forte, mas era o suficiente para que meus poros absorvessem um pouco de calor, afinal eu precisava mesmo tomar um pouco de sol. Estava muito pálida.

Fazia muito tempo que eu não tomava sol, ao contrário da minha irmã Victoire. Ela de vez em quando saia no nosso jardim para tomar sol, apenas de biquíni, mas eu nunca fui de tomar sol, nunca gostei na verdade. Por isso eu vivia pálida.

Minhas pálpebras antes alaranjadas pela luz do sol tornaram-se escuras pela sombra que estava me cobrindo. Curiosa, abri os olhos e pude ver os olhos verdes de James Sirius me encarando com o cenho franzido.

— Se veio me xingar novamente pode dar meia volta. – disse calmamente voltando a fechar meus olhos.

— Estou aqui para pedir desculpas. – disse a contra gosto, claro que haviam o obrigado a fazer isto, mas mesmo assim fiquei surpresa e abri os olhos novamente.

— Pedir desculpas? Quem foi que te mandou aqui? Foi o Louis? – ri irônica.

— Louis foi um deles.

— Quem mais mandou você aqui então? – questionei arqueando minha sobrancelha e pondo-me de pé, para encará-lo nos olhos.

— Victoire, Lily, Rose, Alvo e Teddy. – murmurou contando nos dedos.

— Não quero suas desculpas. – cruzei os braços.

— Como é? – indagou perplexo.

— Escuta Sirius, o que você fez não tem perdão. Você inventou coisas horríveis sobre mim, humilhou-me na frente de todo mundo... E tudo isso por quê? Só porque eu quis lhe dar o troco da noite anterior. – disse séria e fria.

—Para de ser orgulhosa Dominique e aceite logo minhas desculpas. – ele estava irritado, como se eu estivesse errada e ele certo.

— Orgulhosa? Há! – ri friamente – Isso não é orgulho meu bem, chama-se amor próprio. – sorri cinicamente – E outra coisa. Sei que me odeia e não te culpo, pois odeio você também, mas acontece que somos primos. Uma família. E você sabe muito bem que em nossa família respeitamos uns aos outros, e eu não esperava algo tão baixo vindo de você. – despejei. – Por isso não aceito suas desculpas.

— Eu não ouvi isso. – riu irônico olhando para o lado – Eu venho até aqui, humildemente, lhe pedir desculpas e você me diz que não aceita as minhas desculpas? E ainda por cima trata-me como o errado da história? É isso mesmo? – questionou.

— Isso. Entendeu muito bem.

— Me poupe Dominique, você que é a errada aqui.

— What? – questionei perplexa, e ele olhava-me com um sorriso debochado no rosto – Odeio como você sempre se acha certo!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que me perdoem, comentem por favor para que eu possa saber o que acharam e o que posso melhorar. Beijos



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