10 coisas que eu odeio em você escrita por Fabiih


Capítulo 3
Motivo 2


Notas iniciais do capítulo

Hello! Me desculpem se demorei, mas tinha outros capítulos para escrever kkkk Bom, como fiquei sem internet graças a linda e tempestuosa tempestade que deu agora de tarde, eu tive que fazer alguma coisa para passar o tempo e esperar ela passar, então resolvi escrever os capítulos. De 6 capítulos que eu tinha que escrever, já escrevi 5 nessas duas últimas horas kkkk Bom, espero que esteja bom pelo menos.



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Odeio o modo como se acha esperto.

Depois de toda a palhaçada que James fez comigo e as meninas, Victoire e eu, com a ajuda de nossas varinhas arrumamos a bagunça para podermos voltar a dormir, porém já estava amanhecendo e não conseguimos pegar no sono.

— Meu irmão me paga! – Lily Luna resmungava indignada.

— O que acham de darmos o troco? – sugeri pensando em algo.

— Eu topo! – Vic disse, seguida por Lily e Rose.

— Então eu vou pensar em algo e quando eu tiver algo em mente aviso a vocês. – disse a elas, que concordaram em seguida.

Eu já tinha tudo planejado, mas precisava do momento certo para colocar meu plano em prática, e o momento certo não seria agora. Não com James longe sem poder escutar “escondido” o nosso plano. E para que nosso plano funcionasse do modo como eu queria ele precisaria escutar todas nós conversando.

Todas descemos para tomar café da manhã, e os meninos já estavam lá. Assim que nos viram sufocaram risadas, provavelmente lembrando-se da noite anterior. James era o mais descarado, nem se preocupou em esconder sua risada, assim que me viu começou a gargalhar descontroladamente.

— Do que está rindo James? – vovó perguntou espantada.

— Nada não vó, nada não. – respondeu entre as risadas.

O café da manhã prosseguiu sem mais conversas o que fez vovó estranhar, mas todos nós sabíamos que teria vingança e que estávamos apenas esperando eles estarem desprevenidos.

Depois que eles terminaram de tomar café da manhã foram para a sala, e eu e as meninas ajudamos a vovó com a mesa. Então assim que terminamos passamos pela sala, onde as pestes estavam, e eu disse:

— Meninas, vamos ao jardim, eu preciso conversar com vocês sobre aquele assunto. – elas estranharam eu falar aquilo bem na presença deles, mas não disseram nada e apenas me seguiram.

Fomos até a parte de trás da casa e sentamos em uns banquinhos que haviam ali, a primeira a questionar meu ato foi Rose:

— Você é doida Dominique? Por que disse aquilo na frente deles? Não acham que podem desconfiar? – Lily e Vic concordaram com a cabeça.

Antes de dizer qualquer coisa fui verificar se estávamos realmente sozinhas ainda, e quando não vi ninguém ali por perto sussurrei em resposta:

— Acontece Rose que era justamente essa a intenção, a gente conta um plano falso e deixa-os despreparados para o verdadeiro plano. – Já que estarão preocupados com o plano que eles acham ser verdadeiro.

— Bem pensado Domi! – Lily Luna elogiou.

— Posso ser loira, mas não sou burra. – sorri me gabando.

E não haviam se passado nem cinco minutos e logo pudemos ouvir passos ali perto. Pisquei para elas e comecei a contar-lhes sobre o plano falso.

— Eu não sei vocês, mas eu quero me vingar daqueles moleques sem noção. – comecei.

— Sim, eles merecem troco. – Vic concordou comigo seguida por Rose.

— Alvo e James me magoaram, nunca achei que fariam isso justo comigo. – Lily jogou para o lado emocional, melhor impossível.

— Então hoje à noite eles que se preparem! – Rose exclamou meio exaltada – Desculpe. – disse sussurrando.

— Acho que se fizéssemos algo no quarto deles seria óbvio demais, então pensei em fazer algo no corredor em frente ao quarto deles, e quando eles fossem sair algo caíssem em cima deles, ou algo assim.

— Acho que já sei o que pode ser. – Victoire disse esfregando as mãos como quem tem um brilhante plano.

— Acho que sem em que está pensando. – sorri marota. – Se for o que eu acho será perfeito!

— Sim! – riu ela. – Mais que perfeito.

Depois disso enrolamos mais um pouco e resolvemos entrar, antes anunciando nossa saída para que eles tivessem tempo de fugir.

Chegamos à sala e eles riam descontroladamente, provavelmente de algo que não existia, estavam fazendo isso apenas para parecerem normais, o que só os deixavam com uma aparência de retardados.

— Olá meninos. – Victoire disse sorrindo e sentando-se ao lado do Teddy.

— Não estão mais chateadas com a brincadeirinha de ontem, não é? – James perguntou olhando para mim.

— Que isso?! Era apenas uma brincadeirinha. – sorri irônica.

... Naquela noite...

Depois da janta vovô resolveu levar a vovó para uma festa que teria no Ministério da Magia, mas não sem antes nos fazer prometer que não iriamos fazer bagunça que iriamos dormir cedo, escovar os dentes, não brigaríamos... Aquela coisa toda. Prometemos claro, cruzando os dedos em nossas costas, afinal hoje teríamos uma linda e bela vingança.

Agora estávamos conversando na sala enquanto não nos dava sono.

— Alvo fala sério, você é muito medroso. – eu ria.

— Não é verdade! – protestou.

— Ah é sim! – James ria da cara do irmão, que estava ficando vermelho de raiva.

— Olha só quem fala, eu não tenho medo de palhaço, tenho? – provocou.

— Você já reparou naquela coisa? – indagou, fazendo todos rirem – Por que será que eles usam maquiagem? São assassinos que não querem ser reconhecidos. – argumentou.

— Meu Deus! Essa é boa! – eu ri – Medo de palhaço? É o fim do mundo, mesmo.

Ele olhou para mim com uma expressão que não consegui decifrar, mas virou para os outros e disse:

— Bom, eu vou dormir, vocês vão ficar ai?

— Eu vou com você. – Alvo disse levantando-se.

— Eu também. – Teddy e Louis disseram seguindo-os.

Assim que eles desapareceram pela escada, olhei para elas que tinha uma expressão na face de quem diz “Vamos lá!”, e subimos para nosso quarto. Porém, assim que todas entraram eu tranquei a porta e com minha varinha murmurei:

— Abaffiato! – para que não conseguissem escutasse o verdadeiro plano, que havia tomado conta de meu cérebro há poucos minutos.

— Qual é o verdadeiro plano? – Lily perguntou-me com os olhos brilhando.

— Então o seu irmão tem medo de palhaço, não é? – indaguei para ela.

— Sim, por quê? – questionou, e depois que pensou um pouco disse – Maravilha! Há tempos que quero fazer isto com ele.

— Todas topam?

— Eu topo. – Rose ergueu a mão.

— Eu também. – Victoire sorriu.

— Então vamos lá. – fui até minha mala e peguei um palhaço de pelúcia que eu tinha – Engórgio! – a pelúcia ficou quase do meu tamanho. – Pronto! Só precisamos de uma maneira para atraí-lo até aqui, ou até a sala, não sei.

— Podemos atraí-los até a sala. – sugeriu Rose – Mas, terá de um jeito muito bom, já que dissemos que a pegadinha estaria no corredor do quarto deles.

— Lily! – Victoire disse de repente – A Lily pode fazer algo, como se estivesse precisando da ajuda dos irmãos, duvido que eles fossem recusar a ajuda-la.

— Que tal um incêndio? – sugeriu Lily Luna.

— Vovó e vovô nos mataria. – lembrei, melhor algo menos perigoso.

— Dominique, não tem nada que o tio Jorge lhe deu da loja dele? Nada que pareça com fumaça? – minha irmã perguntou.

— Claro! Por que não pensei nisto antes? – indaguei correndo até minha mala e pegando uma pedrinha de aparência inofensiva. – Agora é só jogá-la no chão e ela imita uma fumaça de incêndio. Vamos!

Peguei meu amiguinho de pelúcia e o arrastei até a sala e o escondi para que James não o visse de imediato assim que descesse.

— Agora Lily você precisa ir até o corredor do quarto deles chamar por socorro e jogar a pedra, depois desce para cá, tudo bem? – a instruí.

— Tudo bem. – disse subindo as escadas e pudemos escutar ela dizendo: - Socorro! Fogo! Alvo, James, me ajudem a sala tá pegando fogo! – e logo depois ela desceu correndo.

Não demorou muito para que James e Alvo aparecessem correndo desesperadamente, e então Victoire, com sua varinha, colocou o palhaço de pelúcia em sua frente, fazendo-o gritar de medo e soca-lo sem parar.

Todas nós começamos a rir, inclusive e principalmente Alvo, Teddy e Louis. Ele só parou de esmurrar o pobre palhaço quando descobriu que era de pelúcia e que todos riam dele.

— Quem. Foi. Que. Fez. Isso? – disse entredentes.

— Moi! – disse erguendo o braço e sorrindo para ele – Je suis désolé! – desculpei-me – Ah! Desculpo-me nada, foi bem feito para você! Quem sabe assim você não aprende a parar de aprontar comigo? – disse cruzando os braços e arqueando a sobrancelha direita.

— Você se acha esperta não é Dominique? – indagou irritado – Pois saiba que você não é esperta, não tanto quanto eu. Afinal, não sou eu que fico saindo com qualquer um por ai, sou? Não sou eu que namorei Hogwarts inteira. Não foi eu que acabei com o namoro da melhor amiga e prima. – disse referindo-se ao namoro dele e da Rose – Como você consegue olhar na cara dela sabendo que fez isso? Me diz?

— Como é? – indaguei perplexa, que mentiras horríveis eram essas que ele estava dizendo?

— É isso mesmo Dominique, você se acha esperta, mas não é. – continuou – Você é uma loira burra, uma vergonha para os Weasley, uma vergonha para a nossa família. – cuspiu.

— Pega leve cara. – meu irmão interveio, vendo que eu começaria a chorar a qualquer instante.

— Pega leve? Por quê? Ela nunca pega leve com ninguém, ela é uma garota mimada que só pensa nela...

— Chega! – gritei – Não vou admitir que fale comigo desse modo. Eu te odeio! Te odeio! – antes de sair correndo, para que ele não me visse chorando eu disse - E odeio o modo como se acha esperto!


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso! Espero que tenham gostado. Aceito comentários, favoritos, recomendações... O que tiverem para mim eu aceito. Beijinhos