Estou de olho em você escrita por MiniLua


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

MINILUA: OOOOOOOOOOOOOOOOOOIE!

Ai que Saudades fazer uma ItaSaku que não fosse "Escrava da Carne", serio faz muito tempo U_U - Por falta de criatividade, ultimamente minha mente só desenvolve YAOI, pois é... Mas, graças a Anna que me deu esse enredo, eu desenvolvi uma ItaSaku, com a ajuda dela também OuO -

Tava com essa fanfic aqui a mil seculos, todo dia que eu ia postar ou eu esquecia ou acontecia alguma coisa... Fazer o que, né? U3U


Curti escrevê-la, espero que gostem *u*

ANNA: Pessoal, desculpa sumir .-. Pois é, eu acabei sendo banida do site umas... 15 vezes, sério e.e Porque eu sou muito idiota no Ao Vivo, e falo merda demais, por isso sou ban! Todos os ADM's e Betas me odeiam, eu acho u_u Mas tá, eu vou sempre ajudar a Jenni quando ela pede, e espero que vocês gostem do que eu escrevo o/ Bjmeliga~



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Céus! Aquele dia estava simplesmente um tédio!

Havia acordado tarde, não precisaria ir à faculdade e nem trabalhar hoje. Haviam cancelado ás aulas por conta de um ataque á uma estudante, pelo que lhe contaram, um stalker psicótico com quem a menina havia saído algumas vezes, tentou violentá-la em frente a universidade, e por isso, cancelaram às aulas até a poeira baixar.

Tomou um café da manhã reforçado e assistiu tevê, na hora do almoço fez um macarrão instantâneo e comeu, depois disso arrumou a casa e... Nossa! Ela já havia feito tudo que podia durante um tempão e quando fora olhar às horas, descobriu que ainda nem chegava perto das 16:00h.

O que mais ela poderia fazer? Bem, nada. Por isso resolveu pegar aquele livro que parara de ler na semana anterior, que por conta das diversas provas que tinha e havia ficado sem tempo, e iria retomar a leitura.

Sentou-se de maneira confortável na poltrona e deixou-se jogar de cabeça naquele suave terror com um toque de comédia, o qual era seu gênero favorito, tirando, é claro... Yaoi, mas isso era coisa para outra hora, mais ao anoitecer, quem sabe. O dia estava próspero para leitura. Uma garoa suave e refrescante tomava conta do cenário e já havia começado a escurecer, tornando tudo mais confortável para o tipo de livro que estava lendo. A poltrona ficava em frente á uma grande janela que recebia bastante iluminação do sol que ainda restava, e também á fornecia uma linda paisagem para complementar seu livro.

‘’[...] Lá fora, o vento chicoteava a casa de Madame Zanzibar, fazendo com que a calha batesse contra a parede. O céu estava escuro, apesar de ainda serem 16h. Dentro da sala decorada de forma extravagante, três abajures brilhavam densamente, cada um envolto por cachecóis perolados. Um tom de rubi iluminava o rosto redondo de Yun Sun, enquanto que a luz sarapintada de roxo e azul conferia a Will um ar de morte recente.

— Está parecendo que você acabou de sair do caixão — disse eu para ele.

— Frankie — me repreendeu Yun Sun. Ela inclinou a cabeça na direção da porta fechada do escritório da Madame Z, indicando que não queria que o meu comentário fosse ouvido. Um macaco vermelho de plástico estava pendurado na maçaneta, o que significava que Madame Z estava com clientes. Nós éramos os próximos.

Will deixou que seu olhar se perdesse no vazio.

— Eu sou um alienígena — disse ele, gemendo. Ele esticou os braços na nossa direção. — Quero seus corações e fígados.

—Ai, não! Um alienígena tomou o corpo do nosso querido Will! — Apertei o braço de Yun Sun. — Rápido, dê o coração e o fígado para que ele deixe Will em paz!

Yun Sun puxou o braço.

— Isso não tem graça nenhuma — disse ela com um tom de voz melodioso e ameaçador. — E se vocês não me obedecerem, eu vou embora. [...]’’

“Aoi, Aoi, ano sora”

— Droga que susto. – Sakura exclamou, ao ouvir o barulho de seu celular tocando.

Pegou o marcador de página e colocou onde parou. Deixou o livro sobre à poltrona e correu até seu quarto, aonde havia deixado o celular carregando. Olhou para à tela para saber quem havia lhe ligado, porém era privado. Estranhou.

- Moshi moshi? – Atendeu, sem obter resposta. – Alguém ai? – Sem resposta, decidiu por fim, desligar. Aquilo a deixou incomodada, quase ninguém a ligava e quando ligavam, pelo menos tinham a decência de responder.

Voltou para a sala e sentou-se na poltrona, antes mesmo que pudesse retomar a leitura, novamente seu celular tocara.

Ela estava ficando irritada.

Alô. – Perguntou, impaciente.

Sem, novamente obter uma respostar, nem tentara novamente, apenas desligou o telefone e voltou ao seu livro. Minutos depois o celular tornou a chamar, atendeu e como na primeira e segunda somente o barulho de uma respiração alta era o que se ouvia. Céus! Alguém havia tirado o dia para brincar consigo.

Quando pela sexta vez ligaram fazendo a mesma coisa:

Não sei quem você é, mas por favor, não tenho paciência para brincadeiras. – Estressou-se, gritando com a outra pessoa e desligou, fazendo questão de desligar também o aparelho celular, e ponderou se deveria ou não tirar a bateria. — Quero ver ligar agora, retardado! – Falou olhando para o telefone, e sorrindo de forma vitoriosa, porém...

Triiiiiin

Seu sorriso rapidamente desapareceu quando o telefone fixo de sua casa tocou.

De repente a casa se tornou até mais silenciosa e escura, parecia que o sol havia se escondido e se recusado a clarear a casa pela enorme janela que havia na frente. Sentia um frio percorrer sua espinha, como se a casa estivesse gelada e nada fosse à aquecer. Talvez estivesse ficando paranoica, pois sons incompreensíveis começaram a rondar sua mente.

Com passos hesitantes, caminhou em direção ao telefone que ainda tocava. Estava ofegante, suas mãos tremiam e suavam, ela sentia um frio enorme na barriga e sabia que era a escolha errada atender o telefone.

Oi, você acabou de ganhar uma promoção que lhe dá direito a... – Um alivio enorme se instalou no corpo de Sakura, que até riu baixinho, sentindo-se uma boba ao pensar que poderia ser algum maníaco que descobrira não só o número de seu celular, mas também do seu fixo. Boba. — E a única coisa que você precisa fazer para realmente ter direito ao seu prêmio é... Religar seu celular. – A voz mudou repentinamente, de algo jovial, passou-se para algo tremendamente assustador e rouco, com alguns chiados como se fosse computadorizado.

— O que disse? – Perguntou, pensando estar louca. Pensando não, desejando estar.

Eu sei o que você está fazendo agora. Medo, era o que sentia no momento. Pensava ser um trote, talvez uma pequena brincadeira de mal gosto, vinda de alguém que não tinha nada á fazer, assim como ela. – Eu sei o que você está fazendo... Sakura. – Suas mãos tremiam, seus olhos saltaram e sua face ficara avermelhada. Sentia uma profunda dor no peito e uma necessidade de respirar. A agonia sentida era inexplicável, estava agonizando de medo e desespero.

E-eu não sei quem é você. m-mas, não se brinca com essas coi-

— Não estou brincando. Eu sei onde você mora, na verdade, estou mais próximo do que imaginas. –A voz na outra linha se tornara mais forte, assim como o medo dela. Lágrimas já haviam tomado conta de seus olhos, aquilo não era certo, só podia ser uma brincadeira. – Eu venho observado você. Você é... Interessante.

— O que você quer comigo? – Se sentia burra por não desligar o telefone e ligar para a polícia.

— Não interessa o que eu quero, e sim, o que irei fazer com você. – E o telefone desligara, subitamente.

Mais do que rápido, Sakura correra até a porta de sua casa, mesmo tendo o medo tomando conta de todo o seu ser, e trancou a porta, certificando-se que a mesma estava realmente trancada. Fechou as janelas em seguida e fora ao seu celular, ligando-o.

Digitou os número da polícia e esperou que fosse atendida, contudo:

“O número para qual você ligou não existe....”

— Que droga! Como não existe o número da polícia? – Exclamou alto, enquanto o celular tremia em suas mãos.

Tentou novamente ligar para o socorro, porém, como antes, a mesma mensagem surgiu. Resolveu, então, ligar para outra pessoa, a primeira que surgiu em sua mente fez um sorriso pequeno aparecer em seus lábios. A pessoa certa!

— Vamos lá... Atende.

Caixa postal.

Agachou-se no canto, ao lado da porta e abraçou os joelhos, enquanto sentia seu corpo todo tremer e as lagrimas tomarem conta de seu rosto. Céus! Iria morrer, com certeza. Não podia sair de casa, ele disse que estava a observando e só poderia ser de lá de fora... Porque... Não tinha ninguém ali a não ser ela...

De repente arregalou os olhos e passou o olhar por toda a sala e para o topo da escada, aonde estava escuro. Talvez fosse sua imaginação, ou juraria que vira um vulto passando ali, naquele exato momento. Seu coração teve um sobressalto, e logo se ergueu, correndo em direção ao telefone, contudo, antes que pudesse retira-lo do gancho e tentar ligar por ele, o mesmo tocou, fazendo desesperar-se ainda mais.

— A-alo... – Gaguejou, ao atender.

Você está tremendo... Eu vejo seu pavor. – A voz do outro lado soou da mesma forma como anteriormente.

P-por favor... P-pare com isso. Se você queria que eu me assustasse, conseguiu... Agora, por favor, pare. – Ela chorava e gemia temerosa, enquanto apertava o telefone com força. — Essa brincadeira não tem graça!

Hahahahaha...Uma risada carregada de malicia ecoou. — Ainda pensas que estou a brincar, querida? Pois entenda bem. Nesse momento tenho cada passo seu ao meu alcance. Sei que estas agora com a mão direita no coração, assim como qual livro estavas a ler “Formaturas Infernais”,não?! – Riu.

Céus! Ele estava ali. Em algum momento, começou a sentir-se observada, como se olhos estivessem em todos os cantos de sua casa. Saiu apressadamente de perto do gancho do telefone sem fio, enquanto carregava este consigo, e foi em direção a cozinha.

Fará algo para comermos, querida? – A voz soou.

E-eu... D-droga, o que você quer de mim? – Perguntou assustada, enquanto abria a gaveta de talheres.

Nesse exato momento? – Perguntou e, não esperando por uma resposta, prosseguiu: —Abra a porta!


Então a campainha soou.

Nunca em sua vida, Sakura sentira tanto pavor daquele som estridente que tocava quando alguém apertava o botão ao lado da porta.

E-eu não... Eu não vou abrir! – Gritou contra o telefone.

Bem, se não abrir, uma pessoa importante pra você vai desaparecer da sua vida... E você sabe de quem eu estou falando.

— V-você... Não... – Negou rapidamente com a cabeça, ficando ainda mais desesperada. Céus! Que esse maníaco não tenha feito nada com...

Por que achas que ele não atende o telefone?

Se eu sair... Você vai deixa-lo livre? – Perguntou com dificuldades.

Sim, querida. Ele ficará bem e feliz, basta você abrir a porta.

C-certo! – Sua garganta travava e doía, contudo, mesmo com medo iria abrir a porta e enfrentar quem quer que estivesse lá fora esperando-a, ela precisava fazer o que era ordenado, por ele.

A gaveta ainda estava aberta, com cuidado colocou a mão ali e puxou um objeto de lá, tentando esconde-lo por baixo da blusa. Olhou de um lado para o outro, como se alguém estivesse ali com ela e suspirou.

Andou, ainda com o telefone, agora apoiando em um ombro e rente ao ouvido, em direção a porta. Respirou fundo e levantou a mão, tremendo, em direção a chave, no entanto, antes que pudesse girá-la, a voz novamente ecoou.

Largue a faca, não queremos uma bagunça aqui.

Tola. Era isso que ela era. Era tão obvio que ele havia visto. Largou o objeto no canto, encostado a parede, ainda tinha esperanças de que, em um movimento rápido, pudesse pega-lo novamente.

Novamente soltara o ar dos pulmões e lentamente girou a tranca da porta, sentindo todos os músculos de seu corpo tencionarem. A maçaneta ainda fechava a porta, a única coisa que separava ela de seu possível assassino... Foi quando girou a trinca e os segundos pareceram passar ainda mais lentos naquele dia, antes tedioso e agora tão desesperador. Fora abrindo a porta lentamente até que...

Seus olhos se arregalaram e deixou um soluço dolorido escapar de seus lábios.

Oi, querida... – O ser parado ali na porta, enfiou a mão dentro da jaqueta de couro que usava.

— Será que você... – Lentamente fora retirando um objeto do bolso interno.

— Quer se casar comigo?

PAFTH

Sua mão voou de encontro ao rosto do moreno a sua frente, fazendo-o arregalar os olhos.

— SEU FILHO DA PUTA, DESGRAÇADO... V-VOCE... VO-VOCÊ –

E então ela desabou ainda mais no choro. Seus dentes batiam um contra o outro com força, sua garganta parecia que arranhava todas as vezes que tentava respirar. Sua visão ficou opaca, enquanto olhava para o nada, atrás do rapaz a sua frente.

— E-eu achei que... Meu Deus, eu achei que... – Sakura começara a murmurar coisas incoerentes, enquanto seus joelhos iam cedendo ao decorrer dos segundos, até que foram de encontro ao chão. Ela apenas deixou-se jogar ali, na entrada da porta, como uma marionete, como se não tivesse mais controle sobre seus movimentos. Ela somente ainda tentava acreditar na merda que aquele “Filho da puta” estava pensando.

Ela chorou tanto, que a pessoa sua frente começara a sentir-se bem arrependido do que havia feito... “Droga” pensou “não era pra ser assim”. O rosto da rosada estava vermelho, a respiração dela estava desregulada.

Ele ajoelhou-se frente a ela e agarrou seu corpo, a abraçando com força, deixando que ela apoiasse a cabeça repleta de fios rosados em seu ombro e chorasse; ignorando completamente as mordidas e socos que recebera com isto.

Depois de alguns minutos, Sakura já estava começando a se acalmar e apenas soluços baixinhos escapavam. Somente agora ela deixou que todo o peso que carregava em si, que o medo de outrora fosse embora, se dando conta agora do que realmente havia acontecido ali.

— Você ainda não me respondeu. – O homem especulou, afastando-se um pouco, segurando com delicadeza o rosto que tanto amava, o elevando, deixando as orbes verdes e avermelhadas ao redor lhe fitarem.

— Eu só... Eu só não entendo... Por quê tinha que ser desse jeito. –

Ela não o respondeu, deixando-o apreensivo.

— Você ama suspense, terror e essas coisas, pensei que seria diferente e especial... Hummmmm... Estou começando a me arrepender, sabe se quiser podemos tentar outra ve – Fora interrompido por um selinho em seus lábios, que o calou.

— Eu aceito me casar com você, Itachi.


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Notas finais do capítulo

HEHEHE Tá ai minha primeira fanfic do ano... Abrindo 2014 com uma ItaSaku, espero que tenha começado com chave de ouro *---*

Esperando suas opiniões sobre a fic, em?

Bom, aqui vai algumas coisinhas que não daria pra encaixar na fanfic, mas que pode ser legal pra tirar algumas dúvidas suas.

1º O Itachi faz parte da polícia secreta.

2º Ele colocou pequenas câmeras, quase imperceptíveis, pela casa da Sakura. Pois é, tudo muito esquematizado.

3° Por ele fazer parte de uma polícia mais especializada em espionagem e afins, ele tem comando sobre telefones e essas coisas, com isto ele conseguiu desativar as chamadas do celular da Sakura com apenas um botão.

4º Itachi é tão perfeito que eu não consigo deixar de ama-lo u_u - E ele é meu *u*