POV Austin

– Então Allycia...

– Só Ally, por favor...

Já está vamos, em um caminho atrás da casa. Para, não ficar um clima tenso então resolvi, falar e agora fazer piada.

– Corrigindo, então só Ally onde vai me levar?- falei com um sorriso no rosto, ela sorri.

– Senhor Moon, eu vou lhe levar, em um lugar que existia a 7 anos atrás. Mas, que agora está diferente.

– Austin, por favor, senhor Moon é meu pai. Mas, que lugar é esse.

– Um lugar, muito especial pra mim.- Ela falou, um pouco baixinho, acho que queria que eu não escutasse mas ao mesmo tempo que sim- Vem Austin logo ali.

Ela deu, uma carreira, avistei uma parede de plantas me lembro, ali era o jardim. Eu corri, atrás dela, quando ela chegou na entrada, parou e eu parei também e olhei. Era tudo lindo, ali agora tinha uma fonte, várias flores, e bancos de cimento. Quando, olhei para Ally estava quase chorando.

– Que foi Ally?- Pergunte se virando ficando de frente para ela.

–É porque, tudo aqui foi meu pai e eu que ajeitamos. E agora, ele não está aqui comigo pra me dar parabéns, e me trazer aqui para brincar.- disse ela e começou a chorar. Eu se aproximei, dela e a abracei ela se envolveu em mim, e encostou no meu peito e começou a molhar minha camisa com lágrimas. A trouxe mais, para perto e abracei-la forte.

– Ally, eu tenho certeza, que ele está olhando para você lá do céu e tem do orgulho da filha que teve.- Falei levantando sua cabeça, e enxugando suas lágrimas. Ela, me deu um sorriso sincero, e um beijo na buchecha bem demorado.

Ai que sensação boa, daqueles lábios em minha pele, imagina nos meus lábios... ops que isso Austin.

–Você, é tão bom Austin. Mas, esse lugar também é especial...- ela me puxou para a entrada e pegou e se sentou eu fiz o mesmo.- Porquê foi aqui, eu e minha melhor amiga Trish começamos a nossa amiozade. E podemos começar a nossa também?- ela olhou para mim com um olhar de pergunta.

–Claro.

–Primeira pergunta nome completo. Meu Allycia Merinda Dawson.

– Hum, nome de princesa, mas também você é uma.- Austin porquê você disse isso mesmo? Ela corou e resolvi se desculpar- Desculpa- ela apenas sorriu.

– E você nome?

–Para, eu lhe contar meu nome, eu tenho que lhe contar um segredo muito obscuro da minha vida.- Ela me olhou com um olhar de medo.

– O que é tão obscuro assim?

– Você tem certeza que quer mesmo ouvir?- Ela balançou a cabeça em sinal de sim.

– Eu estou com vergonha de falar um coisa tão escura assim.

– Desembucha, Austin- disse ela em um tom de raiva.

– Meu nome do meio é Monica.

– O quê? Por quê? Como?- Falou e depois começou a rir.- Austin Monica Moon.- Falou com uma voz tão bonita que meu nome ficou bonito.

– Uau, meu nome completo, ficou tão bonito na sua voz.- ela ficou com cara de pensativa.

–Agora, para nossa amizade ficar completa, precisamos dividir um segredo.- disse ela me olhando nos olhos, percebi que ela queria dividir uma coisa com alguém e agora poderia ser eu.- Foi o que Trish me disse quando começamos nossa amizade.

– Você primeiro- falei

– Bom, meu segredo é que, nunca contei a ninguém é...- ela deu uma pausa longa.

– Deixa eu falar primeiro, depois você toma coragem e fala- ela balançou a cabeça em sinal de sim.

–Todo mundo, que me conhece sabe que, o meu maior medo é de machucar as pessoas, mas, teve um dia que eu não consegui evitar, e machuquei uma pessoa, não fisicamente e sim sentimental.- ela apenas levantou a cabeça e me olhou nos olhos

– Pronto agora não julgamos o segredo, do outro só depois.- disse e baixou a cabeça sabia que ela ia começar o dela- O meu segredo é que tenho medo de crescer.- eu levantei a cabeça dela com o dedo pelo queixo.

– E o que fazemos agora- Ela apenas levantou do bando e correu e gritou.

– Me pega, que eu duvido. Se você me pegar, te faço o que quiser, e se você não me pegar eu te chamo de Monica.- falou rindo.

–Aposta feita Merinda- Corri atrás dela.

– Ei, só quem me chama assim é minha mãe.- falou correndo e subiu em um banco.- Nem me pega.- Fazia tempo que eu tinha brincado de pega-pega – fui atrás dela, até que ela saiu de cima do banco, e foi para o outro lugar, ficou parada e fui atrás dela quando ela ia andando para trás, caiu dentro da fonte, que por sinal era bem grande. Quando, eu estava chegando para pega-la, tropecei em uma pedra e cai por cima dela, dentro da fonte. Ficamos nos encarando, fiquei olhando aqueles olhos que tanto me faziam entrar em um devaneio. Mudei, meu olhar agora para seus lábios.

–Ally qual é o seu maior desejo?- Falei olhando ainda para seus lábios, eram perfeitos como se tivesse sido desenhado a mão pelo melhor artista.

–No momento, que você saia de cima de mim porquê estou sem ar- falou sorrindo me levantei de cima dela e a ajudei a ficar de pé, ficamos ainda dentro da fonte que era gigante o lugar que jorrava água era acima da minha cabeça.

– Como assim meu maior desejo?- percebi que tinha soado estranho. Falei mais claro

–O que você mais queria de presente de aniversário que é hoje?- Ela olhou em volta e apenas disse.

– O único, presente que eu queria, era que aqui nascesse rosas vermelhas.- agora que eu tinha percebido que não tinha rosas lá.

– Era, o maior desejo do meu pai, ele sempre dava um buque delas no meu aniversário, e faz 7 anos que eu não ganho nenhuma, dele também.- quando ela terminou enxuguei uma lágrima que escorreu em seu rosto.- Ela olhou pra mim- Austin é o melhor você sair de baixo dessa água vai pegar uma gripe em plena 2 horas.- Ela deu um meio sorriso.

–Tá bom, mamãe.- eu desci e a ajudei a descer.

– Temos, que trocar de roupa.- Ela deu um sorriso malicioso- Quem chegar por último é a mulher do padre.- Ela saiu correndo e eu fiquei pensei agora já sei o presente que dar a Ally.

–Vai ser a mulher do padre?- gritou ela lá longe.- A não sai- correndo coloquei com todas minhas forças e passei dela e cheguei na casa primeiro.

–Hum vejo que corre rápido Moon.- entramos rindo.

–Mãe cheguei.

–Merinda como foi o passeio?- disse Nana vindo da cozinha.- Porque estão todos molhados?

–Caímos na fonte brincado de pega-pega.- Rimos- cadê meus pais Nana?

– Foram passear, vocês não os viram, porquê estavam no jardim atrás da casa eles foram pra a floresta, então vão subam vão tomar banho e se trocar que eu vou, dar um passeio, por ai.

–Tá mãe beijo

–Tchau Nana.

– Tchau crianças beijos.- ela saiu. – Então, vamos mulher do padre, tomar banho.

– Vamos Monica.

–Ei eu lhe peguei você não pode me chamar de Monica e me deve uma coisa viu!

– A mas não valeu...

– Valeu sim, não mandei você cair.

– Aposto se eu não tivesse caído você não tinha me pegado.

– Caída eu não, você me deve um favor.

– E o que vai querer.

–No momento não sei, mas, vou pensar- Você sabe o que quer Austin é só pensar mais um pouquinho. Essa consciência.

Subimos a escada, e eu entrei no meu quarto e ela no dela.

Entrei, tirei minha roupa (K: Ai Jesus Austin sem roupa Morri!)

E tomei um banho rápido tinha que sair para comprar o presente da Allycia.

POV Ally

O Austin, não é um homem chato como eu pensei, ele é legal e quando abraço, ele dá vontade de quero mais. (K: Abraços olha a mente poluída.)

Agora, estou tomando banho, deixando a água cair no meu corpo e relaxar. Meu pai, poderia estar, comigo nesse dia mas tudo por culpa minha ele não está.

Sai do banho e resolvi, usar isto:

http://www.polyvore.com/ally_depois_do_banho/set?id=110112797#fans

Não, sou de usar roupa curta mais adoro essa blusa e esse short. Deixei meu cabelo solto e reparti de lado. Peguei meu diário e fui escrever.

Querido Diário,

Sou, Allycia Merinda Dawson, uma menina simples e que adora brincar, você é meu primeiro diário, ganhei de presente da minha mãe, hoje é meu aniversário e 17 anos. Ganhei também um Kit de maquiagem da senhora Moon mas não gosto muito de me maquiar, meu Pai morreu quando eu tinha 10 anos de ...

– Ally- fechei meu diário e coloquei em baixo do travesseiro.

– Quem é?

– É o Austin.

– Pode entrar Austin.- quando ele abriu à porta vi que estava com as mão para atrás.

– Oi vim te trazer um coisa.- ele disse e se sentou na minha cama eu estava quase deitada então ele se sentou ao meu lado.- Olha ver se agrada. -Ele tirou um buque de rosas de traz das costas e me deu quando vi a primeira coisa que fiz foi tomar da mão dele e as cheirar.

– Ai, que cheiro bom, Obrigado Austin eu nunca vou esquecer isso.- Eu disse o abraçando novamente.

Eu senti um choque.

– E não, é só isso.- ele tirou uma caixinha do bolso- Olha, tem um colar aqui, com seu nome nele, Allycia. E tem mais rosas, para plantar amanhã no jardim, estão no meu quarto, em um jarro.- E fiquei tão feliz quando ele disse peguei a caixinha da mão dele e comecei a dar beijos no rosto dele.- Assim vou me sentir muito amado.- ele disse com ironia.

– E é pra se sentir- disse e peguei a caixinha e abri era mesmo lindo o colar- me ajuda?

–Claro, e aproposito você fica mais bonita ainda de cabelo solto.- eu corei violentamente. Me virei e tirei meus cabelos.- Uau seu cabelo é gigante chega até aonde.- disse ele colocando o colar.

Me Levantei, soltei meu cabelo das minha mãos e deixei eles cair até meu quadril.

–Uau vai até a sua bun...- coloquei o dedo na boca dele.

– Quadril.

–Era o que ia dizer- ele disse com um sorriso malicioso.

– Vamos pegar um jarro com água para colocar essas flores.- ele se levantou e me seguiu até fora do quarto e depois do corredor.

–Não era melhor, ter pegado um chinela dona Ally, assim você pode escorregar.

–Não mesmo, já sou acostumada.

Ele já ia descendo a escada normalmente.

–O que você está fazendo?

–Descendo a escada não vê?

– Eu sei mas tão simples sem nem saltitar?- Ele me olho com cara de confuso.- Assim meu pai me ensinou- ele estava uns 4 degraus abaixo de mim.- Passo1: Segura no corrimão- segurei- Passo2: Um pé atrás do outro.- Coloquei um pé no ar e o outro atrás.- Passo3: agora é só saltitar.

Quando, fui pular um dos meu pés, passou 2 degraus e desta vez não sai escorregando e sim cai no ar.

– Ally cuidado.- Senti dois braços fortes me segurar no ar.

– Ally você está bem querida?- quando abri meus olhos vi meu pai, com a voz ele misturada com a de Austin.

– Quero fazer de novo!

–Isso não é brincadeira você poderia ter quebrado alguma coisa.- Eu via meu pai sumindo.

–Pai, pai, pai, pai. E tudo se apagou.