Pov Ally

– Foi nessa árvore.- disse pegando, nas folhas baixas.- Que meu pai, estava preso. Eu não consigo, nem olhar para ela que lembro tudo.

– Ally, eu sinto muito.- Falou Austin me abraçando.

– Minha culpa, Austin.- falei se soltando dele, andei para o outro lado.

– Eu estava, aqui deitada e Diego em cima de mim- falei me deitando na terra.- Eu vinha aqui, para me torturar, quando estava na quase depressão profunda, olhava para esse chão e pedia para morrer aqui, como ele morreu.

– Mas, você está errada Ally, não foi sua culpa.- Ele falou se deitando ao meu lado e pegando minha mão.- Você, tem que entender, uma coisa não foi sua culpa...

– Foi minha culpa Austin- Falei gritando, e o cortando a fala, eu me sentei e ele fez o mesmo, fiquei de cabeça baixa.

– Ally, olha para mim- ele falou e levantou meu rosto.- Você não teve culpa.- Eu abri a boca pra falar.- Não fale, apenas me escute. Você tinha 11 não tinha culpa de nada.- eu prendia as lágrimas.- Com o Diego, confirmou, isso ai acontecer, mesmo sem você ter corrido pra este lugar. Olha, não me julgue mal, mas sua mãe tem que dar graças a Deus, de só seu pai ter morrido, não me entenda mal por favor.- Eu assenti que sim com a cabeça.- Pensa comigo Ally, se o Diego fizesse mal a você, depois o pai dele iria te matar e sua mãe, ficaria sozinha, porque a princesinha dela ia morrer- falou passando, a mão no meu rosto e eu deixei algumas lágrimas caírem.- Ela não aguentou, a gravidez de tão triste por uma morte, imagina como seria se a Merinda dela morresse também.- Eu não me aguentei, e abracei nele e comecei a chorar.

– Mas meu pai não merecia morrer!- falei o olhando.

– Eu sei disso, mas não foi sua culpa e sim do Diego e do pai dele. O que aconteceu com eles Austin?

– Obrigado Austin, você me deixou melhor. E depois, eu lhe conto agora quero te mostrar uma coisa. Sebe no jardim de infância, quando você chega lá a primeira reação, você lembra a primeira?- falei e ele me olhou com uma cara de confuso.

– No meu caso, foi brincar.

– Não Austin, a primeira reação de sentimento, você vê aquelas crianças todas que você nem conhece, todas juntas e você quer o que?

– Você que ir lá e brincar, com elas.- ele falou sorrindo.

– Isso mesmo, você que confiar nelas e ir brincar.

– Mas, o que você quer dizer com isso.- eu me levantei e estendi a mão para ele, ele pegou e se levantou.

– Quando, eu olhei para você por a primeira vez, eu sentia que podia confiar em você, que dizer eu gostei dos seus olhos primeiro e depois confie.- falei rindo, ele ficou serio meio que envergonhado.

– Ah, eu senti isso também, mas o principal foi que também, mas o principal foi que também gostei dos seus olhos.- Ele falou com um sorriso envergonhado.

– Então, eu quero lhe mostra a minha casinha da árvore, a onde eu sofri a madrugada, toda depois da morte do meu pai, com dor de está toda cortada, e com o peço de ser culpada, pala morte do meu pai. Eu posso confiar em você? Como lhe disse ninguém sabe ela existe.

– Claro, mas porque ninguém pode saber?

– É segredo- eu falei rindo, peguei na mão dele e conduzi até a tal “casinha”.