Harry Potter & A Lenda dos Elementares escrita por Gatama Layus


Capítulo 5
O Príncipe da Sonserina.


Notas iniciais do capítulo

*Lumus*

Oi gente ;D

Demorei muito?

Quero dar boas vindas a:

La Oliveira

que comentou e favoritou a história.

E a:

Ginnabella

que favoritou a história.

Beijos Doces para vocês. *-*

Espero que gostem do capítulo.

Boa Leitura.

*Nox*



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Os três ainda tinham o braço erguido em um adeus quando o trem saiu de suas vistas.

A mulher loira com olhos castanhos estava chorosa, mas não era um choro triste, era um choro de saudade antecipada e orgulho.

O homem de cabelos negros lisos com alguns cachos e olhos azuis sorria orgulhoso.

Já o menino tinha uma carranca no rosto. Os cabelos loiros estavam impecavelmente arrumados e os olhos azuis acinzentados olhavam para tudo com desprezo como que para mostrar sua indignação.

Aquila tinha acabado de partir naquele trem.

_Vamos, querido? – Marlene perguntou.

Ele a olhou e assentiu ainda carrancudo. Isso fez Marlene rir.

_Por que eu não posso ir à escola como a Aquila e todo mundo, Sirius? – Ele perguntou olhando para o homem.

_Porque você é um príncipe, Draco. Príncipes estudam em casa. Sempre foi assim.

_Então mudem. Tenho 11 anos e o direito de frequentar a escola.

_É para sua própria segurança, querido. – Marlene disse. Eles andavam pelas pessoas e eram empurrados. Por um momento Marlene e Sirius se entreolharam e se arrependeram de não terem levado o segurança que sempre anda com Draco.

_Todo mundo diz isso. Segurança... Cautela... Riscos... Eu não aguento isso. Ser um príncipe é ótimo, mas às vezes é muito chato. Não posso fazer nada, nem estudar. Onde já se viu?

Sirius e Marlene se entreolharam rindo da indignação do sobrinho/primo.

_O pior de tudo é que ficarei sozinho, pois meus amigos vão estudar em Hogwarts e Aquila vai estudar na Bulgária que é mais longe ainda.

_Você sabe como a sua prima é. Se inscreveu em todas as escolas possíveis e quando foi aceita em todas ela escolheu a que julgou melhor. Coisas de Nerd. Ela teve a quem puxar. – Sirius diz apontando não discretamente para a mulher.

_Ela também se inscreveu porque adora experimentar coisas e culturas novas. Chegou a oportunidade e ela nem pensou duas vezes antes de aceitar a mais desafiadora. Coisas de Impulsivo. Ela teve a quem puxar. – Marlene retruca apontando para Sirius.

Draco sorri minimamente. Não podia rir como queria fazer agora. Tinha que controlar as emoções para continuar carrancudo. Talvez eles se cansassem de sua revolta e o botassem em alguma escola.

Não seria difícil controla-las. Ele é um Black Malfoy. Essa é a pior combinação.

Logo avistaram o carro preto de Sirius. Ele preferia a moto, mas Marlene queria ir se despedir da filha, Draco queria ir se despedir da prima e Aquila odeia andar de moto.

_Vamos, logo. – O homem moreno falou apressado. _ Quero chegar logo no Chá da Tarde Tradicional de Narcisa.

_Achei que você odiasse os chás promocionais da mamãe. – Draco fala confuso enquanto eles abrem a porta do carro.

_Eu odeio. Mas não resisto aos bolinhos de chocolate. Eles parecem derreter na boca. – Ele diz com os olhos brilhando como os de uma criança.

_Parecem mesmo. São deliciosos. – Draco concorda.

De repente os dois se olham desafiadores.

_Não vai conseguir sentir nem o cheiro desses bolinhos, Malfoy. – Sirius fala.

_Veremos, Black. – Draco retruca.

Eles ficam se encarando por um tempo até Marlene se irritar.

_Entrem logo no carro. – A loira diz ainda encostada em sua porta.

Os dois a obedecem e entram no carro.

Marlene abre a porta e rola os olhos antes de entrar suspirando:

_Em que família eu vim me meter?!

7 anos depois...

_Vamos lá, Blasio.Isso é o melhor que pode fazer? – O loiro grita para o amigo que se encontra do outro lado da “arena”.

O moreno o olha irritado e revira os olhos.

_Cala a boca, Draco. Você não se cansa não? Já estamos neste duelo à meia hora. – Ele diz emburrado e irritado.

_Fricote! Você só está irritado porque eu venci duas partidas e você venceu nenhuma. – Draco diz arrogantemente.

_Vocês dois podem parar de competir para ver quem é a mais bichinha, por favor? – O outro garoto que está sentado no chão pergunta parecendo entediado.

Os dois amigos que estão na arena reviram os olhos e caminham até o moreno.

Os dois guardam as espadas e se sentam com o amigo.

_Você só está revoltado porque a Monvick te deu um pé na bunda. – Blasio diz divertido fazendo Draco dar uma risada.

_Ela não me deu um pé na bunda. – Ele rebate irritado.

_Então o que ela fez?! Mirou na sua bunda e carinhosamente bateu nela com o pé tirando você da jogada? – Blasio pergunta ironicamente.

Draco, então, começa a gargalhar.

_Ah! Calem a boca. – Ele se levanta deixando o moreno e o loiro no chão.

Os dois não conseguiam parar de rir.

_Qual é, Theo? A gente só está brincando. Releva aí. – Blasio pede revirando os olhos.

Theo olha para ele e se senta novamente com os dois.

_ Pelo menos eu tive alguém para me dar o pé na bunda. – Ele diz olhando sugestivamente para Blasio.

_Então você admite que levou um pé na bunda? – Blasio pergunta cinicamente.

Theo bufa, mas resolve não continuar a discussão.

Draco da uma última risada e se levanta.

_Vamos comer. Dona Narcisa deve estar apavorada, pois o Blas ainda não apareceu para comer. – O loiro diz zombador.

_Hunf! Eu como mesmo. – Blasio diz se levantando.

Theo os acompanha.

Eles caminham até o salão do castelo conversando banalidades, mas ao chegar ao mesmo eles param.

Uma menina se encontrava parada no meio do salão.

Seu cabelo castanho claro e ondulado preso em um rabo de cavalo com a franja que não foi presa deixando um de seus olhos castanhos tapado. Seu nariz empinado e seus lábios um pouco cheios complementavam o rosto de pele clara.

Sua blusa branca casualmente aberta em três botões com as mangas dobradas, seu cinto marrom, sua calça bege e sua bota de couro preto dão a impressão de que ela iria cavalgar.

_Aquila. – O loiro de olhos acinzentados a chama.

Aquila volta seu olhar para ele e sorri.

_Draco. – Ela grita correndo ao encontro do mesmo que abre os braços para receber a morena.

Ela o abraça e ele a levanta no ar.

Estavam com tantas saudades.

Ele a solta no momento que uma mulher loira desce as escadas do castelo.

_Hermione Aquila Black. – Ela diz com as mãos na cintura. _ Você volta da Bulgária e não avisa a mim?

_Desculpa, tia Narcisa. – Ela pede sorrindo sem graça.

Narcisa bufa e sorri indo abraçar a sobrinha/prima.

Elas se soltam do abraço e Narcisa se volta para os garotos.

_Estava ficando preocupada. Vocês estavam há muito tempo sem comer. – Ela diz olhando para Blasio o que faz Draco e Theo soltarem risadinhas discretas.

_Mas eu estou com fome, tia. – Blasio explica.

_Então vamos comer. – A mulher diz sorrindo e se encaminhando para a sala de jantar.

A morena sorri e olha para os dois garotos morenos.

_Eu estava com muitas saudades de vocês também. – Ela diz enlaçando o pescoço dos dois ao mesmo tempo.

_Ah! Que bom. – Blasio diz como quem não liga.

_É. A gente nem sentiu saudades de você. – Theo completa fazendo pouco caso.

Hermione fez uma careta indignada entrando na brincadeira dos dois.

Draco revira os olhos sorrindo.

Os dois largam a morena ainda brincando e se encaminham para a sala de jantar jogando cabelos imaginários para o lado como se estivessem ignorando a amiga.

Ela olha para o loiro que a abraça de lado.

_Então... Já estava começando a pensar que tinha se mudado de vez para a Bulgária. Não vinha aqui há quatro anos seguidos. – Ele fala um pouco chateado enquanto os dois caminham calmamente na mesma direção dos amigos.

_Mamãe e papai sempre iam me visitar, eu passei muito tempo estudando e nos meus tempos livres saía com meus colegas e Vítor. Foi tudo muito cômodo.

_Argh! Vítor. Já disse o quanto odeio esse tal de Krum? – Ele pergunta com uma careta arrogante.

_Já. Nos últimos telefonemas, videoconferências, E-mails, cartas... – Ela diz contando nos dedos.

_Acho que não foi suficiente, pois você insiste em ficar com esse idiota que se acha o máximo por ficar montado em uma vassoura idiota apanhando pomos idiotas.

Hermione olha para o primo e suspira.

_Draco, ele não é idiota. É legal, divertido e bondoso. E você tem que aceitá-lo, pois estamos noivos. – A morena fala mostrando a mão onde em seu dedo anelar se encontrava um anel com um diamante extravagante no centro.

_O que? Noivos? Está brincando não é? – Ele pergunta indignado.

_Não. Estou falando muito sério.

_Eu não posso acreditar que vai fazer isso. – Ele diz parecendo um pouco perdido.

Encara Hermione e sai do salão em direção à sala de jantar.

Hermione o segue, chega à sala onde a mesa de 60 lugares era ocupada por, Narcisa, Blasio, Theodore e um Draco com uma expressão de desagrado mal disfarçada no rosto.

Ela se sentou e eles comeram em meio a conversas onde Draco evitava falar com a prima.

Mais tarde naquele dia...

O loiro estava sentado na grama verde e bem cuidada do jardim do castelo.

Depois de um tempo ele sente que alguém se senta ao seu lado.

Ele não precisava olhar para saber que era Hermione.

E eles ficaram ali, encarando o céu claro da tarde.

_Por que ficou chateado? – Hermione pergunta quebrando o silêncio.

Draco olha para a menina.

_Porque eu não quero que se case com ele. Não gosto dele.

_Mas eu gosto.

_Esse é o problema. Estive pensando que eu não posso fazer nada. Você quer se casar com ele não é?

Ela o encara surpresa com a pergunta.

Fica um tempo pensando e olhando dentro dos olhos azuis tempestuosos.

_Sim. – Ela responde finalmente com um suspiro.

_Então está bem. Se é o que você quer é o que eu quero. - Ele diz dando um sorriso sincero.

Um sorriso que ele só dava para ela.

Não para Hermione, mas para sua única Aquila.

Ela retribui o sorriso.

_ Obrigada. Sua aprovação significa muito para mim Drac.

_Drac? – Ele pergunta em meio a um riso com as sobrancelhas arqueadas. _ Você não me chama assim há séculos.

_Ah! Para. Nem estamos assim tão velhos. – Ela diz rindo também.

Eles encaram novamente o céu que está pronto para mais um fim de tarde ganhando um tom alaranjado.

_Ah! Acabei de me lembrar. Na última vez que estive aqui você me prometeu que iríamos cavalgar. – Hermione diz animada.

Agora a roupa dela estava explicada. Ela tinha ido para lá com o intuito de cavalgar com o loiro.

Ele sorri também animado.

_Vamos nessa.

Eles caminham até os estábulos onde o velho Gaston cuidava dos cavalos.

_Senhorita Hermione. Que bom vê-la novamente. – Ele diz sorridente.

_Olá senhor Gaston.

Draco a guia até o final do estábulo onde dois cavalos, um negro e um branco, eram guardados lado a lado.

_Ah! Relâmpago. Que saudades. – Hermione diz acariciando o cavalo branco.

_E aí, Trovão. Tudo em cima cara? – Draco cumprimenta o cavalo negro.

Eram nomes bobos, mas eles eram crianças quando ganharam ambos os cavalos.

Ele montam e saem cavalgando calmamente pelos enormes jardins.

_Eu senti falta disso. – Hermione comenta calmamente observando a paisagem.

_Ninguém mandou ficar tanto tempo fora. Afinal, o que tem de legal na Bulgária? – Ele pergunta desdenhosamente.

A morena revira os olhos, mas não responde.

_Que tal uma corrida, Black? – Ele pergunta competitivo.

_Tudo bem, Malfoy. Já vou avisando... Você irá perder. – Ela responde desafiadora.

E depois desta última frase eles saem cavalgando em disparada.

Naquele fim de tarde ele cavalgou ao pôr do sol com Aquila sem imaginar que em pouco tempo a vida de muitos iria mudar.

Principalmente a dele.

A do loiro de olhos azuis acinzentados que se diverte com a prima.

A vida do Príncipe da Sonserina.

A vida de Draco Malfoy.


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Notas finais do capítulo

*Lumus*

Espero que tenham gostado.

Comentem, por favor.

Até o próximo capítulo.

Beijos Doces.

*Nox*



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