Dangerous Attraction escrita por Morrighan


Capítulo 8
Capitulo 8


Notas iniciais do capítulo

Esta aí mais um. Boa leitura. ;:D



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Olimpo.

Atenas estava olhando para a fonte central do Olimpo, observando com um leve sorriso no rosto enquanto Kathrine Lutava com Trish. Ela sabia que era perigoso observa-la demais, porém, não conseguia tirar os olhos dela. Apesar de se parecer mais com Ares ela era um meio termo diferente deles dois. Muito inconstante mas uma linda e poderosa Deusa. Ah como ela queria segurar de novo sua filha. Atenas balançou a cabeça espantando esses sentimentos que não podem atrapalhar. Por mais que tente omitir Kathrine continua sendo sua filha mais adorada. Não que os outros que tivera não fossem, mas ela era diferente em muitos sentidos além de ser uns Deusa na verdade e sem esquecer, também filha de Ares. Este pensamento fez o sorriso se dissipa e lembrar da cena que viu ontem, quando Afrodite levava Ares para seu quarto. Atena ficou agitada e um puco de raiva se apoderou, sendo expulsa quase que de imediato. Não. Não vou ficar pensando nisto. Ela refletiu. Então quando ia sair dali, esbarrou com ninguém menos do que Ares.

– Ela cresceu muito rápido. - Ele falou como se senti se orgulho da menina.

– Mas os poderes também. - Atena refletiu saindo da frente dele. - Está cada vez mais dificil de protege-la.

– Você sabe o que temos que fazer, para ela ter mais proteção. - Ares falou encarando Atena sentada em sua cadeira. Atena olhou para ele e depois de pensar falou.

– Não podemos.. Não agora. - Ares bufou.

– Porque tem que ser tudo tão complicado para você? - Ele foi na direção a Atena. - E só anunciarmos ela.

– Então você deixaria eu anunciar ela sem objeções? - Atena perguntou sem expressão alguma.

– Como assim, você? - Ares perguntou intrigado e irritado.

– Foi o que ouviu. Se for para fazer isto eu vou fazer. - Atena o encarou com convicção.

– Não. Eu farei isto. - Ares rebateu. - Ela se parece mais comigo e eu tenho mais meios de protege-la. -Atena apenas -o encarou e depois de alguns segundos respondeu.

– Ai está o motivo para ser complicado. - Ela falou e Afrodite chegou na hora.

– Bom dia. - Anunciou- se. Atena sentiu seu sangue ficar quente de raiva. Nunca odiou ninguém tanto quanto odeia Afrodite e mais ainda Ares por deixar, a filha dela se aproximar de Kathrine. - Então o que há de tão complicado? - Perguntou como quem não quer nada, mas no fundo sabendo que há algo bem errado ali. Nunca viu Ares e Atena simplesmente conversando.

– Essa menina.- Ares falou. - Temos que descobrir logo o que ela tem.

– Ela me parece um tanto diferente dos outros meio-sangues. - Afrodite chegou perto da fonte e vislumbrou Christina. Atena se mexeu um pouco desconfortável e Ares olhou curioso.- Mas não sei o que é diferente. - Afrodite falou para ver a reação deles que foi exatamente o que esperava. Desconforto. Então estava se encaixando algumas coisas em seu raciocínio.- Bem tenho que fazer algumas coisas.Com licença

#*#*#

Depois de lutar com Trish, treinei mais um pouco até a hora do café. Como ainda não tinha sido reconhecida, tive que sentar junto aos filhos de Hermes. Todos tinham suas mesas definidas de acordo com o nome dos pais e não podiam sentar em outra.

– E verdade que você lutou com um Onio? - Uma garota ruiva e de pele clara me perguntou na mesa de Hermes. Apenas assenti.

– Como sabe? - Perguntei intrigada.

– Aqui tudo que acontece se descobre. Mais cedo ou mais tarde. - Um garoto mau encarado, morenos falou como se não gosta se de fofocas, mas eu percebi que seu olhos dilatavam e seu corpo ficava flexível para ouvir as fofocas. O problema é quem falou.

– E Harold te salvou mesmo de uma Harpia? - Uma outra garota, loira de olhos azuis perguntou. A então provavelmente quem contou foi ele.

– Sim. - Falei e ela sorriu em admiração- Mas eu não precisava.Eu daria conta sozinha - Complementei e ela inclinou as sobrancelhas. Então tivemos que levantar e despejar metade de nossa refeição em uma fogueira em nome de nossos pais. Como eu não sabia quem era fiquei meio sem saber a quem nomear." Não sei quem é meu pai ou mãe, mas eu desejo muito que você me reconheça. Tenho muitas dúvidas e estou confusa com tudo que está acontecendo tão de repente." Pensei enquanto despejava a comida.

– Pensando em que? - Nicolas me perguntou enquanto despejava sua porção.

– Acho que tentando convencer meu pai ou mãe a me reconhecer. - Falei sorrindo, sem saber o porque de falar para ele. Mas ele me pareceu confiável.

– Bem espero que tenha funcionado.- Falou voltando para sua mesa e eu assenti esperando o mesmo.

Após o café caminhei em direção a praia, mas Judie apareceu do nada.

– Onde pensa que vai? - Perguntou seguindo comigo.

– Na praia. - Falei indicando o lugar.

– Bem precisamos conversar. - Ela falou séria.

Sentamos na beirada do mar e ficamos alguns segundos calada, até ela cortar o silêncio.

– Christina, você sabe que eu te adoro. - Começou e eu olhei para ela. - Mas está tudo muito errado.

– Sim eu sei. - Falei olhando para frente.

– Então você sabe que estou me referindo a essa perseguição e o motivo dela - Encarei ela, estudando seu rosto que parecia desconfiado de algo.

– Não precisa fazer dilema. Você está desconfiada que eu fiz alguma coisa.- Falei fria. Quem não ficaria se sua melhor amiga desconfia-se de você.

– Não.Não. E que.. - Elas respirou fundo. - Você tem noção do que você fez? - Me olhou esperando uma resposta que não teve. - Você simplesmente, chegou aqui e derrotou a filha de Zeus. A melhor lutadora como já falei. Além de sozinha derrotar um Onio. - Realmente era compreensivo. Confesso que eu também desconfiaria. Mas não é o caso.

– E qual é o problema?- Olhei para ela. - Eu não posso apenas ter algo a mais? Uma habilidade? - Perguntei tentando convence-la.

– Claro que pode. - Ela exclamou. - E eu adoraria ver aquela convencida perder,porém, essa não é a ocasião. - Eu estava entendendo onde ela queria chegar.

– Judie. Você me conhece melhor que ninguém - Pequei uma pedrinha e joguei para o mar. - E sabe que não fiz nada.

– Então me explique essa coincidência de você esta no Top dos objetivos dos monstros sem motivo algum sendo que só com aulas de esgrima não desmerecendo, conseguiu derrotar um Onio. Quase que um minotauro. - Bufei. Eu até considero ela ter suas intrigas, mas ela me conhece melhor que qualquer um e esta me acusando. Eu odeio que me acusem sem provas e injustamente.

– Olha Judie. Realmente você me surpreendeu. - Ela olhou para mim intrigada. - Pensei que você melhor que ninguém saberia que não é minha culpa. - Encarei ela sem expressão. - Mas acabei de saber que você nunca me conheceu. - Acabei de falar e sai dali. Fui a procura de algum lugar onde eu pudesse ficar em paz para por em ordem meus pensamentos. Foi então que passei em frente a casa de Atena, alguma coisa me fez ir até a janela e chegando lá vi uma estante cheia de livros. Olhei em volta e não resistindo a tentação, entrei lá e peguei um livro de História Grega. Sai andando calmamente e avistei um único lugar que poderia ficar em paz. A casa dos filhos de Poseidon. E como não havia ninguém além de Percy Jackson que eu saiba fui até lá. Entrei discretamente enquanto as pessoas estavam ocupadas demais para me perceberem e fui até a cama. Sentei lá e fiquei lendo por bastante tempo, até que acabei adormecendo.

#*#*#

– Senhor? - Um dos mercenários do aeroportos entrou de vagar na sala.

– Conseguiram, pega-la. - A voz grave e medonha do homem sentado na cadeira de costa. Anunciou impaciência.

– Lamento mas.. - O mercenário exitou em responder. - Eles conseguiram escapar e chegar no acampamento. - Nada veio a seguir para mais desespero do homem.

– Chame todos para uma reunião.- O homem virou a cadeira para frente, exibindo sua grande cicatriz extremamente horrenda e seu olhos azuis raivoso.

– Sim senhor Luck. - O mercenário assentiu e saiu o mais rápido da sala.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comente por favor. ;:D



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