Meu novo amanhecer escrita por Anne Carli


Capítulo 4
Os Cullen


Notas iniciais do capítulo

Olá gente linda!
Desculpem a demora para postar, explicarei lá em baixo.
O cap. de hoje está maior então... aproveitem!



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POV Vee/ Renesmee

Que a vida de ninguém é fácil todo mundo sabe. Mas a minha está disputando com dentes e garras o primeiro lugar como a pior de todas.

Exagero?

Então se imagine ser explorada fisicamente -além de seus poderes- por dois anos e não poder reclamar simplesmente por que os que te exploravam eram seus próprios “pais” Porém descobrir que eles não eram nada seus, além de sérios suspeitos de sequestradores, e logo seguir você fugir daquele lugar sob uma promessa de morte dolorosa da pessoa que um dia você chamou de mãe.

Desde então venho rodando o mundo a procura dos meus pais biológicos, o que não teve muito resultado graças a minha falta de memória constante.

...

Olhei para em busca de alguma ajuda para o próximo passo –já que estava jogada em geleira no Alasca- e me pergunto: como é ter pais que me amassem de verdade?, mas meu telefone tocou interrompendo meu momento melancólico.

–Alô?

–Oi ruivinha!

–Luke! Quanta saudade! Não me chame de ruivinha!

Ele riu. Luke era o mais perto de pai eu tinha.

–Vee preciso de sua ajuda.

–Tava demorando.

–É sério! Você pode vir ajudar uma família?

–Desde quando você se envolve com humanos?

–Não são humanos... São vampiros!

Aquilo havia me pego de surpresa. Vampiros andavam em bando não se preocupando com quem andava ao seu lado só se preocupando com sua sobrevivência patética... Mas nunca vi um bando se autodenominando família, ele só podia estar brincando.

–Fala sério, Luke! Uma família de vampiros? Conta outra.

–E verdade.

–Tá, tá! –disse contrariada. –Mesmo que fosse verdade você sabe que eu odeio vampiros.

–Obrigado pela parte que me toca, mas eles precisam de você e... Eu também. E eu não aceito um não como resposta!

–Quer apostar? Nãaaaaaooooo!

–Vee Carter! Você vai vir pra cá querendo ou não, nem que eu tenha que ir aí te buscar.

Bufei irritada.

–Tudo bem, eu vou. Onde você está?

–Em Forks.

–Em Washington.

–Mas eu estou no Alasca. - disse exasperada.

–Está fazendo o que no Alasca?

–Tive um lapso de uma conversa e vim investigar.

–Tá bem, então venha!

–Tudo bem, mas vou demorar um pouco pra chegar. Correr até aí, é chão!

–Não você vem de avião. Eles pagaram pra você e nem pense em recusar.

Antes mesmo de absorver a notícia ele desligou. Suspirei e fui ao aeroporto –até por que ele viria mesmo se eu não fosse-, tudo estava acertado e no momento em que entrei chamaram meu nome. Estranho! Exatamente as 20:00h estava embarcando para uma cidade desconhecida por mim para ajudar aqueles vampiros nojentos a fazer não sei o quê... Só Luke mesmo para fazer isso comigo!

Assim que desembarquei Luke me ligou novamente dizendo que já estava me esperando no carro. Mais estranho ainda! Mas eu dispensei a estranha gentiliza e lhe pedi par enviar-me as coordenadas de onde ficava a casa e vi que ficava longe do aeroporto, pior ainda, fora da cidade.

Quase chegando ao meu destino reparei que floresta da qual eu atravessava era muito familiar, mas não me atentei a isso e continuei meu caminha. Prossegui por mais alguns quilômetros, porém parei abruptamente ao ver uma casa perto da floresta e a examinei por alguns instantes.

A casa era grande e espaçosa, as cores eram vivas e a parte da frente era toda feita de vidro (a casa do filme) trazendo luz para dento da mesma. Conferi as coordenadas novamente e para o meu espanto era ali mesmo que eu tinha que encontrar Luke e vampiros estranhos. Caminhei até a porta e bati três vezes.

Um homem alto e loiro abriu a porta com um sorriso.

–Olá! Sou Carlisle, bem-vinda a minha casa.

Assenti e o segui até o andar de cima, onde fui recebida com um abraço de Luke. Dei dois passos a frente visualizei a família minha frente... E tenho certeza que a palavra estranho se defina bem a eles; eles estavam limpos, suas roupas estavam, literalmente, na moda seus cabelos penteados e o mais o mais inesperado de tudo... Seus olhos não eram vermelhos!

–Eu disse que eles eram diferentes- disse Luke ao meu ouvido, mas eu o empurrei.

O loiro deu um passo a frente disse:

–Deixe-me apresentar minha família... Estes são Esme, Rosalie, Jasper –eles sorriram-Alice- ela acenou e sorriu. –Emmett- antes mesmo de o loiro terminar de apresentar, o gigante veio até mim, ergueu-me do chão e começou a me rodar.

–Ahhhh- gritei. –Me solta seu monstro! Projeto de urso mal desenvolvido!

Ele continuou girando e gargalhando e eu o soquei nas costas, mas ele só diminuiu velocidade então eu juntei minhas mãos sobre a cabeça e o soquei com toda a minha força o fazendo curvar, para logo dar-lhe um chute e fazê-lo cair no chão.

Assim que ele me soltou, voltei ao meu lugar inicial arrumando minhas roupas, enquanto ele levantava sorrindo de um modo travesso assustador.

–Você uta?! Ah, isso vai ser divertido!- comentou.

–Controle-se Emmett!- ordenou a que parece top model.

Eu olhei para ele com um olhar assassino, mas isso só o fez expandir seu sorriso.

Louco!, Pensei.

O loiro pigarreou -Continuando... Estes são Bella e Edward

Ao olhar pra aqueles dois senti algo que nunca havia sentido antes, um reconhecimento com alguma coisa a mais. Porém, antes de descobrir qualquer coisa, os dois viram até a mim e abraçaram-me longamente. Depois que eles se afastaram senti minhas bochechas arderem.

Que ódio! Odeio corar!, Pensei e o Edwin... Edcord... Ah! Sei lá! O cabelo de sebo sorriu como se estivesse sabendo de tudo detalhadamente.

*******

Passaram-se algumas horas depois daquelas apresentações ridículas e agora estávamos falando sobre nós –quer dizer... Eles!- para nos conhecemos melhor, o que já estava me enchendo o saco.

Ideia de Luke.

Quando de repente ouço passos se aproximando cada vez mais, os Cullen se entreolharam varias vezes -o que me deixou bem mais alerta- enquanto o loro tentava a todo custo chamar a minha atenção. A porta da sala foi aberta e instantaneamente um cheiro estranho de cachorro molhado invadiu todo o cômodo que estávamos; os passos se tornaram mais próximos ainda –subindo as escadas- e quando finalmente a pessoa acabou de subir todos os degraus, minha respiração ficou presa na garganta, meu coração parou de bater e todos os pelos do meu corpo se arrepiaram no momento em que seus olhos pousaram em mim.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Gente me desculpem por não postar antes, mas minha família viajou nas férias e a regra da minha mãe foi: "nada de internet ou qualquer tipo de tecnologia!", por isso que demorei, bjkss s2
Ps: se houver alguém acompanhando, comentem, eu não me incomodo!



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