R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 9
Capítulo 8: Confusos


Notas iniciais do capítulo

Oiie Galera :D Primeiramente gostaria de agradecer aos ótimos leitores q tenho e dizer q, gente vcs são os melhores! Sabem mesmo como me deixar feliz :)) Sempre comentando, favoritando, acompanhando, não sabem como isso faz bem: entrar na pag da Fic e ver q tem muita gente dizendo q amou, q ficou perfeito, q gostou, q quer ler mais... Galera, isso é muito, muito gratificante :) Obg e Fiquem com mais um capitulo! Bjs



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POV. Renesmee

Sai correndo da sala dos tronos, pois eu queria sair daquele castelo, ir para qualquer lugar que fosse, desde que ficasse longe dos Volturi e principalmente de Aro. O que aquele louco pensava?! E se eu não conseguisse ser tão rápida?! Ele sabe bem que não sou uma completa vampira, e que se me despedaçassem, eu não me remontaria.

Olhei para as escadas e elevadores. Eu não esperaria o elevador para sair do castelo e as escadas eram grandes de mais. Reparei na unica coisa daquele corredor que me faria sair rápido daquele lugar: a janela.

Saltei, de olhos fechados, mas sem me preocupar de verdade aonde cairia, desde que fosse fora do castelo, estava ótimo! Eu conseguiria dar conta de correr pra onde queria, o que, no momento, era o jardim.

Abri os olhos quando senti o impacto dos meus pés no chão. Eu havia caído em um lugar muito melhor que o jardim: a floresta.

Relaxei por pucos segundos, ouvindo o canto dos pássaros e olhando alguns dentes de leão se abrirem. Só voltei a pensar na minha fuga quando ouvi os passos velozes e nervosos de Alec vindo na minha direção. Olhei para todos os lados e para as arvores antes de correr sem rumo entre elas.

Corri, tão veloz como Edward. Não me importava por onde corria, mas pensava na cachoeira, eu queria ir pra lá agora. Achei que estava na direção dela, mas logo ouvi um barulho alto a minha frente, como um impacto de duas coisas grandes, acompanhado de gritos e cheiro de sangue humano.

Parei para ouvir melhor. Havia acontecido um acidente de carro na cidade, com pelo o menos três feridos e mais vinte pessoas em volta dos carros. Tentei me concentrar em não perder o controle, mas... Era sangue, sangue humano... Tudo que eu precisava pra me acalmar, e estava tão perto... Quando dei por mim, já estava correndo. Eu sabia que não poderia me alimentar sem que todos da cidade vissem, o que significava que Aro me mataria depois que eu acabasse. Mas o instinto não me deixou parar.

Eu estava quase na saída da floresta e entrada de Volterra, quando senti duas mãos geladas me agarrarem pela cintura e me puxar para trás. Parei por menos de dois segundos para tentar rever pra onde correria, e, antes que eu pudesse retomar a velocidade, Alec se materializou na minha frente, bloqueando a passagem.

Corri de um lado para o outro como uma vampira, tentando passar, mas o vampiro sempre aparecia na minha frente.

– Alec!

– Renesmee!

Tentei passar em velocidade sobrenatural, mas errei ao fazer isso (ou acertei), pois ele me segurou de frente. E quanto mais eu tentava lutar pra sair de seus braços mais ele me apertava. São incontáveis as vezes que eu me peguei fingindo tentar sair, só pra que ele me apertasse mais. Só então eu percebi quantas vezes eu tinha feito coisas parecidas, só para deixá-lo mais perto de mim... Porque eu gostava de tê-lo por perto... Porque era perto dele que eu me sentia segura, em paz... Completa...

Oh céus! Eu... Eu acho que eu... Não... Não pode ser! Eu estou apaixonada pelo Alec! Estou apaixonada por um Volturi... – o nome de seu clã foi o que mais pesou na minha mente, mas depois, eu não liguei. O que me deixou mais confusa do que eu já estava – E se.. Ele também sentir isso por mim? O que faremos com os nossos clãs? Mas... Ele também pode não gostar assim de mim... É bem mais provável que ele não goste... E... O que eu faria comigo mesma?

Antes de poder completar meu raciocínio, voltei a enxergar ao meu redor com clareza. Só então percebi que estava sem visão, e sem nenhum dos sentidos. Alec havia usado seu dom em mim.

Eu olhava por todos os lados, tentando me preocupar em achar um ponto fixo para olhar, mas eu estava perdida de mais em meus pensamentos para me concentrar nisso. Olhei para Alec, que me soltava devagar, enquanto me olhava com aquela expressão que perguntava “Tudo bem?”, tudo o que eu consegui fazer foi assentir. Me virei e comecei a caminhar, tentando voltar para o castelo.

Quando fui dar o quarto passo, tropecei em um galho fino que havia pelo caminho, mas não cai, Alec me segurou bem na hora. Quando recuperei o equilíbrio, ele se materializou na minha frente, colocando seu braço esquerdo em volta da minha cintura, me dando apoio, e, com o polegar e o indicador da mão direita, ele segurou meu queixo e levantou delicadamente meu rosto, me fazendo olhar para seu rosto.

– Tudo bem mesmo, Renesmee? – ele olhava nos meus olhos confusos – Você está pálida.

– Deve ser a sede, Alec... – menti, me soltando de pouquinho em pouquinho dele.

Quando me soltei completamente, me afastei um pouco, já recuperando o controle sobre meu corpo. Eu olhava para todos os lados, tentando assimilar aonde eu estava e pra que lado eu teria que correr pra voltar para o castelo.

– Tem certeza? – ele me perguntou quando eu tinha me virado de costas pra ele, e mesmo de costas, pude sentir a atenção e preocupação dele em sua voz – Posso te levar carregada se quiser.

Quero! – pensei, sem poder conter o sorriso de garota apaixonada, mas ele não o viu.

Desfiz o sorriso antes de me virar e olhá-lo docemente.

– Não precisa... Já estou bem – ele me analisava, pra ver se eu estava falando a verdade – Mas vá na frente, não me lembro bem do caminho.

Quando ele viu que eu realmente estava bem, ficou com uma expressão de brincalhão, e com um sorriso desafiador, que dizia “Duvido que consiga me acompanhar!”, devolvi o sorriso, mas com aquela expressão de “Quer apostar?”. Ele sorriu e logo correu em velocidade sobrenatural. O segui até escutar vozes que vinham do castelo, então fui para uma direção que eu ‘achava’ que era um atalho.

Quando cheguei no jardim, Alec estava apoiado em uma arvore, de braços cruzados e com uma bolsa de sangue na mão esquerda.

– Já chegou, Cullen?! – ele me olhou vitorioso – Achei que fosse demorar mais um pouco.

– Você sentiria minha falta. – ele riu e meu deu a bolsa, que, em menos de cinco minutos, ficou seca.

*----*

POV. Alec

Não era mais de 22:00 quando Renesmee dormiu.

Fiquei ao lado dela na cama por quase meia hora. Mas achei melhor sair de perto quando comecei a me importar de mais com seu cheiro... Com o som do sangue sendo bombeado e o coração batendo. Sabia que se continuasse ali por mais tempo, eu provavelmente não resistiria e iria morde-la.

Em segundos, eu já estava pra fora do meu quarto, mas antes de fechar a porta, dei uma ultima olhada na Ness. Ela dormia tranquilamente.

Eu andava devagar pelo corredor, pensando pra onde poderia ir, até que passei pela janela que dava uma ótima vista para o jardim. Sem me dar ao trabalho de pensar em sair do castelo pelo elevador ou pelas escadas, pulei, já que era mais rápido e mais fácil.

Quando senti o chão, a primeira coisa que fiz foi respirar o ar puro, tentando me esquecer do cheiro tentador de Renesmee.

*---*

Deveria fazer duas horas e meia que eu estava na área externa do castelo quando achei que já poderia voltar para o quarto. Mas antes que eu pudesse me levantar do banco, ouvi um dos Romenos correndo em minha direção, então resolvi ficar mais um pouco, afinal, eu precisava de diversão, e torturar os Romenos sempre me divertiu.

Logo senti um vento passar e parar atrás de mim. Pelo cheiro de velho que passou junto, soube que a ventania tinha sido provocada por um vampiro loiro.

– Olá Vlad... – disse, sem olhá-lo - Há quanto tempo, meu querido! – sorri ao perceber que ele respirava com ódio.

– Alexander... – ele se pôs do meu lado – Você continua imbecil, nunca muda não é?

– Ah Não.. Infelizmente não.. – ironizei, enquanto me levantava - Mas em compensação você continua fraco. Nunca muda, não é?

Ele riu e olhou para a floresta. Sem que eu percebesse, Vladimir agarrou meu pescoço com uma das mãos.

– Eu, fraco? Deve estar confuso, Volturi. – ele disse, antes de me jogar contra a parede do castelo – Deixe-me lembrar quem é fraca... Ah lembrei: a sua tão adorada Cullen! –dizia, segurando de novo no meu pescoço, mas agora ele me erguia, forçando-me contra a parede– Imagine o desastre que teria acontecido se a pobrezinha tivesse conseguido chegar na cidade... Ah seria trágico se o seu mestre arrancasse a linda cabecinha da sua namorada e jogasse em alguma fogueira...

– Como ele fez com a sua? – o Romeno me olhou com os olhos brilhando de raiva, sorri pra ele antes de arrancar o braço que me segurava, fazendo-o gritar.

Quando Vladimir se preocupou em me bater com o braço que restava, chutei seu peito com força e ele caiu na grama fina.

– Parece que o confuso por aqui não sou eu... Meu caro!

O loiro começou se levantar, e quando estava quase de pé, o agarrei um pouco pra baixo da garganta e o joguei no chão novamente.

– Que humilhação, Vlad, que humilhação... Achei que você fosse mais forte.

Segurei seu cabelo e o arremessei na direção da floresta. O Romeno sofreu um impacto forte com uma das arvores. Levaram quase dois minutos pra ele retomar a consciência e correr na minha direção, fiquei parado, esperando que viesse. Quando estava a uns dois metros de mim, ele parou e se curvou para trás, gemendo de dor. Olhei para minha irmã, ela estava há uns vinte metros atrás de mim.

– Ou mais esperto. – disse Jane, continuando minha frase anterior. – Irmão... – ela sorriu de leve pra mim, então entendi o que ela queria.

Sorri de volta, antes de andar até Vladimir.

Levei minhas mãos devagar até sua cabeça, sabia que isso o deixava agoniado.

– Não! Não, Alec, por fa... – arranquei sua cabeça, antes que pudesse terminar a frase.

Naquele instante, o corpo do Romeno caiu.

Suspirei, olhando seu braço se arrastando até os restos para tentar se remontar. Ascendi o isqueiro e o joguei em cima do corpo. As chamas o consumiram rápido.

Jane jogou o braço no fogo e se colocou ao meu lado.

– O que acha que ela vai pensar quando souber? – perguntei, sem tirar os olhos das chamas.

– Acho que ela não vai se importar. Renesmee não gostava dele mesmo.

– E quanto aos mestres?

– Aro e Caius vão ficar felizes... Eles não queriam mais nenhum deles aqui. Por isso deram permissão. – ela me olhava, sorrindo como uma criança inocente. – Não se preocupe, Alec.

– Claro que não, Jane... – devolvi o sorriso.

Ficamos observando as chamas, até o momento em que elas pararam...


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Notas finais do capítulo

Ps: já é a 3 vez q escrevo esse capitulo.
Mas eai, mereço comentarios? Gostaram? O q acharam da morte do Vlad? Acharam merecido? #EuEstouMuitoTensaAqui. Até o próximo capitulo, meus lindos!