R.C. And A.V. Classic Love escrita por The Doppelganger


Capítulo 31
Capítulo 30: Questões


Notas iniciais do capítulo

Oiie Vamps Perfeitos :3 Bom, gostaria de dar um outro 'Obg' as novas vamps leitoras que favoritaram a Fic hj: Renesmee Cullen e Bruna Rodrigues Volturi. Também queria da-los meus agradecimentos a tds q acompanham, favoritam, leem, enfim, a tds as pessoinhas maravilhosas q vem me incentivando cada dia mais a continuar essa Fanfic :)) Vcs, msm os que eu n digo os nomes, são mt importantes pra mim :)) Obg, Galera, e, agora, fiquem com o ultimo Cap de sábado :))
Estou realçando novamente: Leiam o Ps.



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– Ah, Alec! – suspirei, com raiva.

Como estávamos somente eu e ele no elevador ainda fechado, não haveria problema em demonstrar um pouco mais meus sentimentos.

– O que? – perguntou, falsamente inocente, e visivelmente achando minha raiva divertida

– Fez aquilo de propósito, não é? – perguntei, olhando pra o vampiro, que apertava os lábios em uma tentativa quase frustrada de não rir.

– Fiz o que? – perguntou-me, agora propositalmente cínico, desviando o olhar para os números que indicavam o andar do elevador. Ele parecia torcer mentalmente para que chegássemos a sala dos tronos rapidamente, para evitar minhas perguntas.

Revirei os olhos, em seguida olhei para os mesmos números que ele. A sorte estava ao meu favor, pois ainda não estávamos nem perto do andar em que a sala se localizava. Por outro lado, eu ainda teria que ouvir a musica italiana (que pessoalmente eu achava irritante) que tocava no elevador em volume (graças aos céus) baixo por mais um bom tempo.

– Respondeu a quase todas as perguntas que eu planejava fazer sobre a vinda de Carlisle no carro, me fazendo esquecer da mais crucial. – ele agora deixava seu sorriso meigo e brincalhão ficar livremente em seu rosto, olhando-me pelo canto dos olhos.

Do jeito que sorria, parecia que esperava por uma entrega que finalmente chegara. E agora eu desviava o olhar dele, sabendo que aquele sorriso seria contagiante uma hora ou outra, e eu não podia me dar ao luxo de sorrir pra ele quando estava com uma ponta de raiva do mesmo.

– Ness, se sua pergunta fosse tão importante como a julga, não a teria esquecido. – disse-me suavemente. Relaxei involuntariamente.

– Talvez ela não tenha mesmo uma resposta extraordinária como penso, mas... – comecei, agora olhando que os ponteiros do elevador estavam a favor do único vampiro ao meu lado – Não muda o fato de que você se aproveitou de sua habilidade com palavras comigo. – conclui, suavemente como ele, não em um tom acusador, mas sim em um de afirmação.

– Mas você tem que admitir que, se eu quisesse realmente me aproveitar dessa habilidade, estaria a usando até agora. – falou, ajeitando o uniforme que vestiu assim que chegou aqui.

Fiquei em silencio, admitindo que ele estava certo. Alec sorriu satisfeito, e segundos depois, o elevador se abriu no andar certo.

Retomamos nossa postura, ele ficou com sua expressão sombria e eu com minha neutra. Andamos lado a lado até a sala dos tronos, sem demonstrar nenhum sentimento enquanto andávamos entre alguns humanos e outros vampiros.

Não demorou para que chegássemos a sala dos mestres. Alec abriu as grandes portas de pedra lisa e escura cordialmente, entrando um pouco a minha frente. Demetri e Felix manterão a porta dupla aberta enquanto eu e Alec entravamos, fechando-a depois que nos encontramos lá dentro.

Assim que se aproximou do centro da sala, o moreno se materializou ao lado de sua irmã, que estava em seu lugar de costume: a esquerda de Caius. Eles sorriam docemente e levemente pra mim. Retribui com meu meio sorriso mais discreto

Virei meus olhos para Aro, que sorria de forma elegante, parecendo tão animado quanto Jane. Caius dava de ombros, mal olhara em minha direção, mas Marcus tinha um olhar surpreso que não combinava com sua expressão entediada. Tão surpreso que estendera a mão para Aro, que se virou surpreso enquanto descruzava lentamente suas pernas. O mestre tocou a mão do irmão sem exitar, depois fechou os olhos, vendo o que Marcus queria lhe dizer em pensamento.

Naquele momento, eu já estava parada ao lado de meu avô, que também se encontrava no meio da sala. Carlisle observava curiosamente Aro e Marcus, parecendo estudar cada reação que os mestres tinham. Olhei-os pacientemente.

Logo, Aro abriu os olhos novamente, sorrindo visivelmente satisfeito. Olhou rapidamente para Alec e depois para mim.

– Agradeço-lhe a informação, irmão. – disse Aro a Marcus, que assentiu uma vez, voltando a mesma expressão de sempre.

Aro olhou na direção em que nós, os Cullen, nos encontrávamos, e por um momento, perguntei-me onde Esme estava, pois notara que haviam somente dois pares de olhos que não eram vermelhos naquela sala.

– Como foi a viagem, pequena Cullen? – perguntou-me Caius, olhei-o surpresa por alguns milésimos de segundos, pensando no que dizer.

Encontrei uma resposta instantaneamente:

– Foi ótima, obrigada. – respondi, docemente.

– Renesmee. – chamou-me Aro, olhei-o assim que ouvi meu nome – Não parece... Surpresa com o fato de que há outro membro de sua família aqui conosco. – falou, se materializando há dois metros de mim e Carlisle. Meu avô olhou-me tão curioso quanto Aro.

– Vi o carro de Carlisle estacionado no aeroporto. Deduzi que viria também. – expliquei, olhando para a expressão um tanto desconfiada do mestre, mas ele ainda sorria simpaticamente.

Devagar, ele estendeu sua mão á mim. A peguei sem nenhuma insegurança. Dessa vez, ele manteu os olhos abertos enquanto via meus pensamentos. Observei seus olhos perderem o rumo, parecendo se lembrar de alguém enquanto via a cena da floresta, depois os rubis pareciam ficar cada vez mais satisfeitos enquanto ele via o tempo em que passei com Alec.

– Reconhece, Aro? – perguntou-lhe Carlisle, em seu tom educado de sempre, provavelmente se referindo aos dois vampiros que me atacaram na floresta.

– Sim. – respondeu Aro, no tom como o de meu avô – O vampiro chama-se Enzo. Ele tem uma habilidade rara, mas não muito útil. A outra imortal, Kiara, era sua companheira, dotada de uma força bruta que quase se igualava a de Felix. Nunca vi uma mulher de nossa espécie com uma força como a dela. – Aro suspirou, neutro – São um grupo de nômades, como pensei. Não vi os outros dois membros do clã.

– E Enzo tem a habilidade de neutralizar dons, certo? – perguntei a Aro, ele me olhou satisfeito, embora parecesse que não esperava meu interesse no assunto.

– Infelizmente sim, minha cara. Mas ele não tem controle, de forma que neutraliza os dons de todos que estejam em um raio de alguns metros dele. – explicou Aro, parecendo esclarecer a duvida de todos na sala.

– Então o rapaz tem um campo de força o rodeando... – refletia Carlisle – O que não é bom para seus adversários, e muito menos para seus aliados.

– Exato, meu amigo. – disse Aro, começando a ficar animado – Mandarei alguns caçadores atrás dele esta noite. Lamento, mas acho que não poderão sair para caçar. – continuou, claramente satisfeito – Mas Heidi chegara com o jantar em minutos, serão bem vindos se quiserem nos fazer companhia. – ofereceu, parecendo pouco esperançoso ao tentar fazer com que meu avô saísse da dieta, e Caius, por sua vez, tinha um sorriso irônico e malicioso em seu rosto.

Carlisle simplesmente sorriu educadamente, colocando a mão em meu ombro direito.

– Agradeço o convite, mas o recuso. Acho que eu e Nessie podemos esperar alguns dias. – falou, fazendo com que o sorriso na cara de Caius se desfizesse rapidamente – Acho que vou levar minha neta para o quarto. Deve estar cansada por causa da viagem. – Aro olhou-me, pedindo uma confirmação ou negação.

Assenti uma vez, isso foi o bastante para que o mestre nos dispensasse, com um sorriso ainda simpático no rosto.

Vovô acompanhou-me até a porta, um pouco atrás de mim. Novamente, Felix e Demetri mantinham as portas abertas para que saíssemos. Logo estávamos ao lado de fora, e Esme nos esperava, dando-me um sorriso e um abraço maternal quando me viu. Retribui.

Carlisle nos apressou quando viu que Santiago e Heidi guiavam um grupo e mais ou menos quinze pessoas até a sala dos tronos. Minha avó olhou bondosamente para as crianças que estavam no grupo, soluçando algumas vezes no caminho para o quarto. Ela chorava sem lagrimas, sendo consolada constantemente por mim e meu avô.

*---*

Fiquei no quarto com meus avós até que percebi que já estava anoitecendo. Me despedi deles demoradamente, depois corri em direção ao quarto de Alec. Encontrando Jane no mesmo corredor.

– Oi, Ness – falou animadamente, vindo até mim.

– Oi, Jane. O que..

– Estou apenas feliz pelo namoro. – explicou ela, antes que eu perguntasse – Sei que é um alivio.

Nós duas rimos, pois a loura sabia bem o quanto era temida. Ela me acompanhou animadamente pelo corredor, perguntando-me sobre minha cor favorita e quais roupas eu mais gostava, embora ela soubesse perfeitamente que eu tinha uma cor favorita por dia, e que era a mesma coisa se tratando de roupas. Perguntei o que lhe agradava também, mas sempre adivinhava suas respostas em pensamento, pois nos conhecíamos desde que eu tinha um ano. Éramos amigas desde aquela época, o que me fazia saber que sua cor favorita era vermelho-sangue e que suas roupas favoritas eram as clássicas ou, nos dias em que ia na boate, as roupas sexys eram as que mais lhe agradavam.

Alguns passos antes da porta do quarto de seu gêmeo, ela começou a me fazer perguntas sobre o mesmo. Senti que gostava de cada resposta que eu dava.

Eu estava abrindo as portas do quarto de Alec quando sua gêmea me chamou novamente:

– Ness. – sua voz inocente de sinos pareceu um pouco mais tensa agora.

– Sim? – respondi docemente ao chamado, mas certa da ameaça que viria.

– Tenho certeza de que sabe, mas não me importo de repetir: Se tiver amor á vida, não magoe o meu irmão. – senti uma leve queimação em minha cabeça – Não me importarei de esgotar meu dom com você se o pior acontecer. – disse ela. Assenti uma vez, entendendo que a loura sinistra não brincaria em serviço, como a mesma disse.

Depois se virou rapidamente, fazendo com que o manto de seu uniforme girasse graciosamente com ela enquanto se dirigia ao elevador. Entrei rapidamente no quarto de Alec. Ele ainda não chegara da conversa que estava tendo com Aro, o que era bom... Eu acho.

Tomei um banho rápido, encontrando Alec no quarto quando sai. O moreno jogava videogame, parecendo se divertir. Por curiosidade, pedi a ao vampiro para jogar também. Ele sorriu e me aceitou no jogo de ótima vontade.

Depois de duas horas, senti o sono bater-me como um tapa na cara. Tive que cair na cama imediatamente. O moreno deitou-se do meu lado, olhando-me carinhosamente enquanto a inconsciência me dominava.


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Notas finais do capítulo

PS: Bom, já avisei sobre a mudança na descrição do quarto de Alec no capitulo anterior, mas, só por precaução, estou avisando novamente. Quem tiver interesse... coloquei links novos no cap 4 tbm.
E... Espero q tenham gostado dessa nossa nova rotina :)) Bem, é isso, Bjinhoos Vamps ;D