Os Mutantes - Hiatus escrita por Karen CS


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Heeey, eu sei que voces devem estar furiosas comigo, e que ainda vão continuar pois o capitulo tá pequeno, mas eu só quis dar um sinal de vida... e tenham paciencia comigo, ok? haha Eu amo voces ♥



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— Beck? — chamei, olhei na direção de sua cama. Vazia. — Beck, se isso for uma brincadeira não está sendo engraçado. — não obtive resposta — BECK?

Não. Aquele sonho não pode ter sido verdade. A Tori disse! Eles querem me deixar louca! Mas então onde é que o Beck tá? Ok, eu preciso me acalmar. Respirei fundo e fechei os olhos. Quem sabe eu ainda estou sonhando? Contei até 10, 20, 50, 100, 500. Podiam ter se passado horas ou apenas poucos minutos.

Tentei procurar algo que me distraísse, mas não encontrei nada. Pelo contrario, tudo ali só estava me enlouquecendo mais ainda. Mas aquelas paredes brancas pareciam estar caçoando com a minha cara. O branco nunca foi uma das minhas cores favoritas, pelo contrario, eu sempre me irritei com o branco. Olhei fixamente para a parede e me arrependi profundamente.

Vi as imagens do meu sonho cada vez mais nítidas. Só que dessa vez com algumas coisas a mais. Enquanto Beck se levantava com dificuldade, duas pessoas se apareceram na cena. Eram duas mulheres. Cat! Sim, com certeza era ela. A outra mulher eu nunca tinha visto antes, ela estava vestida com um vestido preto comprido que combinava com seu cabelo igualmente escuro, a pele muito branca e os olhos de um azul tão forte que não tinha como passar despercebido.

As duas se aproximaram de Beck, e quando pensei que Cat o ajudaria, ela fez o contrário. Deu uma joelhada na barriga dele que o fez cair de novo e em seguida mais um chute, enquanto ele se contorcia de dor no chão.

O que foi isso? Aquela não podia ser a Cat. Não em sã consciência. Desviei o olhar da parede e fechei os olhos. Eu não estava mais aguentando aquilo. Minha cabeça estava explodindo com tantos pensamentos ao mesmo tempo. Tive a impressão de ouvir uma pessoa gritando, e só quando levei as mãos à cabeça que percebi que essa pessoa era eu. As luzes começaram a piscar e deduzi que aquilo era culpa minha. Tentei parar, mas minha garganta me traía, o som saia cada vez mais alto, até que ouvi um estouro e as luzes apagaram.

Não estava completamente escuro, estava o suficiente para conseguir enxergar. As lâmpadas pelo quarto estavam todas quebradas e saindo fumaça. Até a porta que sempre tinha uma luzinha acesa estava apagada. Espera. A porta.

Quando fiquei em pé senti minhas pernas tremendo. Respirei fundo e fui até porta. A ideia de conseguir abrir a porta parecia tão ridícula que demorei algum tempo até me ligar de que eu já estava no corredor.

“Ótimo. E agora?”

Eu não fazia ideia de onde ir. Esquerda ou direita? Esquerda pra dar sorte. Me surpreendi ao perceber que as luzes dos corredores estavam piscando. Eu consegui fazer isso sozinha? Eu até riria se eu não estivesse tão nervosa. Enquanto passava pelo corredor, não vi uma porta sequer. Como um corredor tão grande podia ter só um quarto (ou cela, como preferir)?

No “fim da linha” tinha uma única porta escura. Nenhum outro caminho, só aquela porta. O que eu teria a perder? Eu já estava praticamente morta. Cheguei mais perto da porta e senti um vento frio que fez minhas mãos tremerem. Desde quando eu fiquei tão medrosa? Me xinguei mentalmente e abri a porta.

De inicio parecia só uma sala qualquer. Somente quando adentrei um pouco mais pela sala que reconheci. Era esse o lugar do meu sonho! Mas não tinha ninguém ali. Claro que não, era só um sonho. Só um sonho!

Se é só um sonho então por que essas manchas no chão? Não, não pode ser. Esse sangue pode ser de qualquer pessoa.

Certo?

Eu sempre gostei de filmes de terror, mas essas luzes piscando e as marcas de sangue no chão me faziam sentir dentro de um desses filmes. E não importa o quanto se goste desses filmes, ninguém com um mínimo de sanidade iria querer estar neles no lugar da “vítima”.

— Jade? — deu um pulo quando ouvi meu nome sendo chamado por alguém. Acho que essa é minha hora. Meu subconsciente já está me enlouquecendo mais ainda.

— Jade. — não é meu subconsciente, realmente tinha alguém me chamando, uma voz muito fraca, mas que eu reconheceria em qualquer situação. Me virei e soltei um grito quase inaudível.

Beck!

Ele estava com alguns hematomas pelo corpo, mas nada igual ao sonho.

— Beck! — corri até ele e o abracei!

— J-Jade! — ele soltou um gemido de dor.

Apertei mais o abraço e depois o empurrei. Ele merecia sentir dor.

— O que aconteceu? — perguntei quase gritando — Você sabia que eu quase enlouqueci naquela cela?

— Imagino. Mas eu não pude fazer nada, quando eu acordei eu já estava aqui. Você tem noção do quanto eu fiquei preocupado com você sozinha lá? A dor física que eu senti não é nada perto da dor que eu sentiria se algo acontecesse com você. — ele disse me abraçando novamente.

— Desse jeito parece que eu sou uma sem coração. — falei

— Eu sei que não é. — ele disse sorrindo

Não tive tempo de corresponder, pois logo a porta foi escancarada e Draco, Telê e Juli entraram furiosos.

— Você tem noção do que você fez, garota? — a velha disse — Atrapalhou todos os meus projetos!

— E isso não é bom?

— Não! Vocês dois vão ser mandados de volta para as cabines agora! Só que dessa vez ficarão separados! — ela disse — Vão ser mais fáceis de controlar.

— Eu já tinha te dito isso antes, Juli. — Draco disse

— Quieto, Draco! — não pude evitar rir com isso.

— Algum problema, garota? — ele perguntou

— Não era pra você ficar quieto? — desafiei

— Calem-se os dois! — Juli disse — Jadelyn, eu realmente pensei que você fosse se juntar a nós por vontade própria, mas pelo visto não vai ser possível. Você é mesmo uma grande perda de tempo. Draco, Telê, acabem com isso. O garoto também. — ela disse saindo.

Os dois sorriram.

— O que vocês acham de uma morte bem lenta e dolorosa?


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Notas finais do capítulo

Comentem ;) ♥



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